sábado, 31 de maio de 2025

Moçambique - FRELIMO & História - ‘THE MORALITY OF REVOLUTION’, by Benedito Luís Machava - EUA, Ohio 2024 - Raro;




Moçambique - FRELIMO & História - O retrato de Moçambique marxista-leninista sob a ditadura do Movimento de Libertação - Partido único, a imposição do estado socialista misto stalinista e maoista, a repressão brutal sobre os dissidentes, a oposição política e na generalidade a população não aderente, com SNASP e os campos de concentração, ditos de reeducação, para a criação do ‘Homem Novo’….


‘THE MORALITY OF REVOLUTION’ 
Reeducation Camps And The Politics Of Punishment In Socialist Mozambique, 1968 - 1990 
‘A MORALIDADE DA REVOLUÇÃO’
Campos de Reeducação e a Política de Castigo em Moçambique Socialista, 1968 - 1990 
By Benedito Luís Machava 
Edition Ohio University Press 
EUA, Ohio 2024 


Livro com 352 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização. 
Raro. 


SINOPSE:
“A Moralidade da Revolução oferece o primeiro exame histórico de campanhas de limpeza urbana e campos de reeducação em Moçambique socialista. O livro apresenta os campos como modelo para a sociedade punitiva independente de Moçambique sob a Frelimo. Indivíduos que transgrediram a lei e os códigos de comportamento normativos socialistas foram alvo do partido revolucionário, que obsessivamente perseguiu malfeitores putativos num esforço para construir uma nova sociedade a partir das ruínas do colonialismo português. Benedito Luís Machava argumenta que a experiência socialista, embora inaugurando uma era de desenvolvimento económico e progresso social, procurou também refazer o tecido moral da sociedade moçambicana. Em jogo estava a combinação contraditória de aspirações modernistas, socialistas e ansiedades conservadoras enraizadas numa leitura moralista da sociedade.

Desde o seu início em 1974 até o seu fim no final dos anos 80, o programa de reeducação foi uma empresa faça você mesmo. O governo da Frelimo, incapaz de financiar e apoiar o regime carceral, esperava que os seus agentes e os detidos realizassem o ambicioso projeto sozinhos. Sem recursos materiais e humanos para dirigir o programa, as autoridades do estado obrigaram os detidos a construir suas próprias instalações de detenção; a cultivar seus próprios alimentos; a impor sua própria educação política; e, de muitas maneiras, a supervisionar seu próprio encarceramento. A incapacidade do estado para traduzir as ideias salvacionistas de reeducação em ações planejadas - uma característica geral da experiência socialista em Moçambique - produziu espaços de negligência e castigação social que afetaram negativamente tanto os reclusos como o pessoal encarregado de discipliná-los e reeducá-los.” 


“ ‘A MORALIDADE DA REVOLUÇÃO’ é uma exploração matizada, cuidadosa e apaixonada da história pouco conhecida dos campos de reeducação de Moçambique. É elegantemente escrito e argumentado de forma convincente. Possivelmente o livro mais importante sobre a história moçambicana escrito nas últimas duas décadas, este estudo será de interesse para estudiosos da violência revolucionária e dos campos de reeducação em todo o mundo.”
Paolo Israel, autor de ‘Em sintonia com os tempos: Mapiko Masquerades of Mozambique’

“Benedito Luís Machava nos oferece muito mais do que uma história dos campos de reeducação da Frelimo, um capítulo essencial e quase desconhecido da história de Moçambique na época da independência. A Moralidade da Revolução oferece uma análise incisiva da construção da nação em meio à revolução socialista, um exemplo claro de como o esforço para construir uma nova sociedade inevitavelmente envolveu uma disputa sobre a direção futura do sistema político.”
Eric Allina, autor de ‘Escravidão por Qualquer Outro Nome: A Vida Africana sob o Domínio das Companhias na Moçambique Colonial’

“Esta história dos campos de reeducação ‘faça você mesmo’ de Moçambique é um relato fascinante de desconfiança em massa, encarceramento em massa e, em seguida, abandono em massa em meio a uma das revoluções socialistas mais radicais da África. Como os ‘antissociais’ urbanos sobreviveram em lixões rurais remotos? Para contar a história, Benedito Luís Machava encontra fontes que a maioria dos acadêmicos jamais imaginaria encontrar.”
David Morton, autor de ‘A Era do Concreto: Habitação e a Forma da Aspiração na Capital de Moçambique’

“ ‘A MORALIDADE DA REVOLUÇÃO’ de Benedito Machava, é meticulosamente pesquisado e cuidadosamente argumentado. É uma história da descolonização que demonstra que a Frelimo buscou formar a espinha dorsal moral do corpo político nacional para manifestar a revolução. Machava encontra os primórdios das práticas e punições morais no período colonial e na luta de libertação, demonstrando que a independência não era um recomeço. A Frelimo inovou e reinventou, muitas vezes com fins bastante destrutivos.”
Marissa J. Moorman, autora de ‘Frequências Poderosas: Rádio, Poder do Estado e a Guerra Fria em Angola, 1931–2002’


O Autor: 
“BENEDITO LUÍS MACHAVA é professor assistente de história africana na Universidade de Yale, onde seus interesses de ensino e pesquisa incluem a África colonial e pós-colonial, a África lusófona, as lutas de libertação, a descolonização, a construção do Estado-nação e o socialismo na África.”



Do ÍNDICE: 

Lista de Ilustrações

Agradecimentos 
Abreviaturas 

INTRODUÇÃO 

Capítulo 1 
Moralidade Revolucionária e a Luta por Moçambique, 1968 - 1974 
Capítulo 2 
Transição Política e o Nascimento do Gasoduto de Reeducação, 1974 - 1976 
Capítulo 3 
“Estes Desertores Morais Devem Ser Reeducados”: Consolidação Política, Desenvolvimento e o Estado Punitivo, 1977 - 1983 
Capítulo 4 
Cidadania Vigilante e a Política de Denúncia, 1974 - 1984 
Capítulo 5 
Campos de Reeducação, Austeridade e o Regime Carcerário: Um Retrato do Niassa  
Capítulo 6 
Abandono e Vida Quotidiana nos Campos de Reeducação, 1974 - 1982 
Capítulo 7 
Miséria e Sobrevivência durante a Operação Produção e a Guerra Civil, 1983 - 1989 

EPÍLOGO 

Notas 
Bibliografia 


Preço: 92,50€; 

África & História - Revista ‘HISTÓRIA’, n. 51 - Dez. 2002 - (‘ANGOLA GUERA E PAZ’ e Agualusa - Entrevista) - Lisboa 2002 - MUITO RARO;





África & História - Um importante Dossier sobre a paz novamente tentada dadas as guerras fratricidas entre os próprios angolanos é uma importante entrevista com o escritor José Agualusa 


Revista ‘HISTÓRIA’, n. 51 - Dezembro de 2002. 
‘ANGOLA GUERA E PAZ’ e Agualusa - Entrevista 
Director: Fernando Rosas - Director Adjunto: Luís Farinha 
Lisboa 2002 


Exemplar com 86 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
DOSSIER - ‘ANGOLA GUERA E PAZ’ 
‘Os sacrifícios começaram com a colonização e prolongaram-se com a guerra de libertação iniciada em 1961. Treze anos depois, nem por isso os angolanos puderam trilhar os caminhos da paz, porque nova guerra havia de abater-se sobre eles. Abertos agora os caminhos da paz, que condições de sucesso lhes foram criadas pelos seus líderes ?’ 
- ‘A CAMINHO DA PAZ’, por Christine Messiant 
- ‘UMA RIVALIDADE IRRECONHECÍVEL’, por Fernando Andersen Guimarães 
- ‘A RESISTÊNCIA INTERNA À GUERRA COLONIAL’, por Rui Bebiano 
- ‘UMA GUERRA DE BAIXA INTENSIDADE E LONGA DURAÇÃO’, por Álvaro Fernandes 

José Eduardo Agualusa - Entrevista 
- ‘HÁ UM CICLO QUE SE INICIA EM ANGOLA’, por Ana Paula Tavares 
‘O escritor angolano à conversa com a “HISTÓRIA” aborda temas tão diversos como a comparação entre o papel de historiador e romancista, a História do seu país e o novo ciclo que se abre com a paz e a internet… e, claro, a sua própria obra.’ 


Preço: 27,50€; 

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘ENTARDECER NOS RIOS DA GUINÉ’, de Manuel Fialho - Castro Verde 2018 - Raro;






Portugal & Guerra do Ultramar - Entre a guerra e a independência da Guiné, antiga província ultramarina portuguesa do golfo africano, onde o autor viveu a sua experiência militar na comissão que aí cumpriu 


‘ENTARDECER NOS RIOS DA GUINÉ’ 
De Manuel Fialho 
Edição Narrativa 
Castro Verde 2018 


Livro com 112 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Decorrido meio século, Miguel Lúcio, ex-franciscano e ex-capelão na guerra colonial, recém-viúvo e recém-aposentado pela Universidade de São Paulo, onde ensinou História da África Ocidental, regressa à Guiné, após várias escolhas onde tentaram iludir o vazio que subitamente o abatera. 
Escolheu viver aí os seus últimos anos, em Binta, junto ao rio Cacheu, na casa da sua mulher, perto das suas memórias e da convivência com os nativos, onde procura aprender melhor a condição humana. No entardecer da vida, ilude o lento passar do tempo absorto nas suas reflexões e na antiga paixão por São Francisco, ouvindo as suas preferências musicais e, repetitivamente, os solos de oboé que o deslumbram. 
O filho traz-lhe a visita do velho amigos Miguel, companheiro na guerra e nos anos da diáspora no Brasil. Nessa breve visita, quando recordam lugares e episódios da guerra e se deparam com a degradação do novo país, fica arrebatado pela abordagem a que o seu amigo recorre, numa diferente e curiosa aproximação às questões que o perturbam. 
Surpreende-o a redescoberta do seu primeiro amor: o reencontro com a jovem clarissa que conhecera em Assis, em Itália, ainda antes da sua experiência africana. Com ela vive a paixão proibida que só nos sonhos da juventude lhes era consentida. O incontido desenlace desta paixão conduz o leitor para um final imprevisto e impressionante.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

II 
III 
IV 
VI 
VII 


Preço: 25,00€; 

Angola & Literatura - ‘A CASA VELHA DAS MARGENS’, de Arnaldo Santos - Luanda 1999 - Muito Raro;




Angola & Literatura - Obra da nova literatura angolana de autor consagrado 


‘A CASA VELHA DAS MARGENS’ 
De Arnaldo Santos 
Edição Chá de CANXIDE 
Luanda 1999 


Livro com 378 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Preço:  0,00€; )Indisponível) 

Portugal - Ultramar & Colonialismo - ‘NOTAS SOBRE O ESTADO PORTUGUÊS DA ÍNDIA’ - Lisboa 1954 - Muito Raro;





Portugal - Ultramar & Colonialismo - Notas Sobre o Estado Português da Índia. Goa, Damão e Diu 


‘NOTAS SOBRE O ESTADO PORTUGUÊS DA ÍNDIA’ 
Edição do Ministério do Ultramar e Agência Geral do Ultramar 
Lisboa 1954 


Livro com 36 páginas e em muito bom estado de conservação. Miolo impecável, capa com sinais de uso. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Com razão escreveu ao tempoo este grande homem, humano e justo Governador e Capitão-Geral da Índia Afonso de Albuquerque: 
“E quanto às cousas da Índia não digo nada porque ela falará por si e por mim”.
Ao cabo de quatro séculos e meio ainda ecoam no Mandovi e no Zuari estas proféticas e inesquecíveis palavras do herói e do homem sábio e justo que soube honesta e humanamente administrar Goa como se nela não houvesse senão portugueses, sem distinção de cores, de credos religiosos e de castas.



Do ÍNDICE: 

- Algumas notas históricas. A libertação de Goa em 1510 
- O território actual 
Extensão. Clima 
População 
Religiões 
Usos e Costumes 
Sistema monetário 
Pesos e Medidas 
Principais produções e actividades 
A paisagem 
Os monumentos históricos
- Os príncipios tradicionais portugueses que regulam a vida das sociedades multiraciais 


Preço: 32,50€; 

Portugal & Política - ‘UNIÃO DA ESQUERDA PARA A DEMOCRACIA SOCIALISTA’ - Lisboa 1985 (?) - MUITO RARO;





Portugal & Política - Uma dissidência sauda do PS (Partido Socialista) fundado em 1973 na Alemanha, tendo como seu líder fundador e mais conhecido, Mário Soares, a UEDS (União da Esquerda para a Democracia Socialista) foi dirigido por Lopes Cardoso que chegou a desempenhar as funções de Ministro da Agricultura num dos governos socialistas pós 25 de Abril 


‘UNIÃO DA ESQUERDA PARA A DEMOCRACIA SOCIALISTA’ 
Declaração de Princípios - Moção de Orientação Política - Estatutos 
Lisboa 1985 (?) 


Livro com 48 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

A UNIÃO DA ESQUERDA PARA A DEMOCRACIA SOCIALISTA 
(UEDS) 

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS 

MOÇÃO DE ORIENTAÇÃO POLÍTICA 
Anexo à Moção de Orientação Política 

ESTATUTOS 
Capítulo I 
- Disposições Gerais 
Capítulo II 
- Os Filiados da UEDS 
Capítulo III 
- As Estruturas da UEDS 
Capítulo IV 
- As Instâncias Nacionais 
Capítulo V 
- Disciplina da UEDS 
Capítulo VI 
- Organização de Juventude 
Capítulo VII 
- Património 
Capítulo VIII 
- Revisão dos Estatutos 
Capítulo IX 
- Disposições Transitórias


Preço: 37,50€; 

Portugal & História - ‘CRÓNICAS TIMORENSES’, de Joana Ruas - Lisboa 2009 - Raro;




Portugal & História - A autora, nesta obra, relata histórias reais, baseadas em documentação oral e escrita, que descrevem um período da História de Timor que vai de 1910 a 1965.


‘CRÓNICAS TIMORENSES’ 
De Joana Ruas 
Edição Calendário de Letras 
Lisboa 2009 


Livro com 286 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


A obra da autora, iniciou-se com ‘A Pedra e a Folha’, que foi o 1º volume cuja acção decorre de 1870 a 1910. ‘A Batalha das Lágrimas’ terminará com um 3º volume.


Preço: 32,50€. 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Portugal & Ultramar - ‘ANGOLA & MOÇAMBIQUE - Rumo e Tesouro’, de Mota de Vasconcelos - Lisboa 1963 - MUITO RARO;





Portugal & Ultramar - Panorâmica da vida das populações nas antigas províncias ultramarinas de Angola e Moçambique 


‘ANGOLA & MOÇAMBIQUE - Rumo e Tesouro de Portugal’ 
De Mota de Vasconcelos 
Edição 
Lisboa 1963 


Livro com 520 páginas (336 + 184), ilustrado e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Nas últimas 200 páginas da obra é inserida a publicidade a Actividades e Imagens de Angola e Moçambique, incluindo também Actividades das Ilhas da Madeira, S. Miguel e Terceira. 


Preço:  0,00€; (Indisponível) 

Portugal - História & Política - ‘DIOGO FREITAS DO AMARAL - A Um Passo da Glória’, de Joaquim Vieira - Lisboa 2025;






Portugal - História & Política - A biografia do fundador e líder do CDS (Partido do Centro Democrático e Social), um dos fundadores do novo regime democrático português após o 25 de Abril de 1974, professor catedrático que veio do regime do Estado Novo para a democracia, foi ministro nos governos de Sá Carneiro, coligou-se com os socialistas de Mário Soares, presidiu à Assembleia Geral das Nações Unidas e foi até ministro dos Negócios Estrangeiros do governo socialista de José Sócrates…


‘DIOGO FREITAS DO AMARAL - A Um Passo da Glória’ 
De Joaquim Vieira 
Colecção RETRATOS POLÍTICOS II 
Breves Biografias de Políticos Portugueses 
Edição revista ‘SÁBADO’ 
Lisboa 2025


Livro com 144 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


Da contracapa: 
“A luta por chegar ao Palácio de Belém, em 1986, transformou-se no maior desígnio político de Diogo Freitas do Amaral. O criador do mais conservador dos partidos (CDS) em que se ergueu o sistema constitucional pós 25 de Abril perdia por uma unha negra de 138.692 boletins (em quase seis milhões de votantes) para o socialista Mário Soares, outro do pais fundadores do regime. No grande desafio da sua vida (política e não só), esteve a um passo de atingir a glória mas tudo terminou em profunda desilusão. Continuou a navegar, passou mesmo por uma alta instância internacional, embora dando a impressão de andar um pouco à deriva. Quis dar-se bem com todos e acabou respeitado mas ao mesmo tempo só, sem garantir nenhuma fidelidade. Deixou porém, na política portuguesa, um traço Maia profundo do que o seu mestre, Marcello Caetano, antevira.“ 
Joaquim Vieira 

“HOUVE UMA PRIMEIRA FASE EM QUE, COM O PAÍS 
DEMASIADO VIRADO À ESQUERDA, ACENTUEI 
SOBRETUDO VALORES DE DIREITA. E UMA SEGUNDA 
FASE EM QUE, JULGANDO EU QUE O PAÍS ESTAVA 
DEMASIADO À DIREITA, ACENTUEI SOBRETUDO 
VALORES DE ESQUERDA.“ 


O Autor: 
“JOAQUIM VIEIRA (n. 1951), jornalista, ensaísta e documentarista, este na direcção do ‘Expresso’, RTP e ‘Grande Reportagem’ e foi provedor do leitor do ‘Púbico’ 

“ 



Do ÍNDICE: 

Um Político para todos os gostos 
- O Salazarismo no sangue 
- Uma influência inglesa 
- O melhor aluno 
- O discípulo e o Mestre 
- Oficial e cavalheiro 
- A ‘Nova Direita’ 
- O prudente dissidente 
- O aroma da liberdade 
- “Um grande serviço ao país” 
- O cerco à democracia cristã 
- O sucesso nas urnas 
- Com um pé no governo 
- A aliança natural 
- O êxtase…
- …e a agonia 
- O triunfo da revisão 
- O ‘coveiro’ da aliança 
- Uma tangente a Belém 
- Do táxi para presidir ao mundo 
- “À minha maneira” 

Bibliografia 


Preço: 15,00€; 

Portugal & Ultramar - ‘TIMOR - Notas Histórico-Linguísticas’, de Luís Filipe Reis Thomaz - Lisboa 1974 - MUITO RARO;









Portugal & Ultramar - As influências históricas e linguísticas em Timor em análise muito aprofundada pelo autor, um dos maiores especialistas português sobre esta antiga colónia na Ásia 


‘TIMOR - Notas Histórico-Linguísticas’ 
De Luís Filipe Reis Thomaz 
Edição PORTUGALIAE HISTORICA 
Lisboa 1974 


Livro com 140 páginas, ilustrado com mapas e em bom estado de conservação. Capa com sinais de antiguidade e miolo impecável. Dedicatória do Autor a um amigo, conforme imagem acima. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

TIMOR: NOTAS HISTÓRICO-LINGUÍSTICAS 
Por Luís Filipe Reis Thomaz 

I. - O PRIMITIVO POVOAMENTO DO MUNDO OCEÂNICO E AS ORIGENS DA POPULAÇÃO TIMORENSE 
Bibliografia 
II. - A POSIÇÃO DAS LÍNGUAS DE TIMOR NO GRUPO MALAIO-POLINÉSICO 
Bibliografia 
III. - O USO DO TÉTUM COMO LÍNGUA VEICULAR NO TIMOR PORTUGUÊS 
Bibliografia 
IV. - A INDIANIZAÇÃO DO SUESTE ASIÁTICO E A INFLUÊNCIA INDO-JAVANESA EM TIMOR 
Nota 
Bibliografia 
V. - A HEGEMONIA DO REINO ISLÂMICO DE MALACS E A INFLUÊNCIA MALAIA EM TIMOR 
Bibliografia 
VI. - OS CHINESES EM TIMOR 
Bibliografia 
VII. - OS PORTUGUESES EM TIMOR E O PORTUGUÊS DE TIMOR 
Bibliografia 
VIII. - DIALECTO CRIOULOS EM TIMOR: O ‘Português de Bidau’ e o Crioulo Macaísta 
Bibliografia 
IX. - A INFLUÊNCIA DO PORTUGUÊS NAS LÍNGUAS DE TIMOR 
Bibliografia 
X. - A ACTUAL SITUAÇÃO LINGUÍSTICA DO TIMOR PORTUGUÊS 
1. Línguas locais 
2. Línguas de minoria 
3. Línguas veiculares 
4. Língua oficial e línguas de cultura 
5. Línguas de culto religioso 


Preço: 97,50€;

Portugal - História & PREC - Jornal ‘AVANTE’, n. 21 - 30.09.74 - (‘A REACÇÃO NÃO PASSOU !’) - Lisboa 1974 - MUITO RARO;





Portugal - História & PREC - Uma edição especial do jornal ‘AVANTE’, órgão oficial do PCP (Partido Comunista Português) sobre os acontecimentos que levaram ao caso conhecido como o ‘28 de Setembro’ e ‘Maioria Silenciosa’ em 1974 


Jornal ‘AVANTE’, n. 21 - De 30 de Setembro de 1974. - Edição Especial 
‘A REACÇÃO NÃO PASSOU !’ 
Director: António Dias Lourenço - Editorial Avante 
Lisboa 1974 


Exemplar com 8 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
- ‘A REACÇÃO NÃO PASSOU !’
‘A decidida intervenção do Movimento das Forças Armadas a acção enérgica das massas populares, a reforçada unidade das forças democráticas cortaram o passo às manobras reaccionárias e consolidaram o caminho da democracia em Portugal.’ 
- ‘NOTA DA COMISSÃO POLÍTICA’ 
- ‘UNIDADE DO POVO PORTUGUÊS’ 
- ‘O POVO UNIDO NÃO FOI VENCIDO !’ 
“Soldado amigo, o povo está contigo”, grito emocionado uníssono nas ruas da capital 


Preço:  0,00€; (Indisponível) 

Portugal & Revolução - ‘DA RECONQUISTA DA TERRA À REFORMA AGRÁRIA’, de Vitor Matias Ferreira - Lisboa 1977 - MUITO RARO;





Portugal & Revolução - Análise do processo revolucionário que levou à Reforma Agrária no Alentejo e às ocupações de terras na região no período do PREC 


‘DA RECONQUISTA DA TERRA À REFORMA AGRÁRIA’ 
De Vitor Matias Ferreira 
Edição A Regra do Jogo 
Lisboa 1977 


Livro com 180 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


O Autor: 
“VITOR MATIAS FERREIRA é Professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Catedrático de Sociologia (aposentado) do IUL. Docência de mais de trinta anos, desde a criação deste instituto. Um dos fundadores do Centro de Estudos Territoriais, entretanto integrado no Centro Dinâmia’Cet. Director, durante alguns anos, da revista daquele centro de estudos, Cidades. Comunidades e Territórios. 
Publicou diversos livros, bem como capítulos de livros e artigos em publicações nacionais e estrangeiras. 
Dos livros mais recentes destacam-se: 
- ‘Lisboa, de Capital do Império a Centro da Metrópole’ (1986); 
- ‘Lisboa, a Metrópole e o Rio’ (coord.) (1997); 
- ‘A Cidade da Expo ’98’ (em colaboração com Francesco Indovina) (1999); 
- ‘Fascínio da Cidade. Memória e Projecto da Urbanidade’ (2004).”


Preço: 37,50€; 

domingo, 25 de maio de 2025

Portugal - Ultramar & Descolonização - ‘O 25 DE ABRIL EM CABO VERDE’ - Lisboa 1975 - MUITO RARO;




Portugal - Ultramar & Descolonização - Um documento histórico com mensagens do Alto-Comissário de Portugal para Cabo Verde, Vice-Almirante Almeida d’Eça e do representante do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) 


‘O 25 DE ABRIL EM CABO VERDE’ 
Mensagem do Alto Comissário de Portugal 
Vice-Almirante Vicente Manuel de Moura Coutinho Almeida d’Eça 
E mensagem do PAIGC 
Edição do Ministério da Comunicação Social 
Lisboa 1975 


Livro com 12 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Um dós principais pontos do Programa do MFA (Movimento das Forças Armadas), após o derrube do regime do Estado Novo, era designado pelos três D’s: Democracia, Desenvolvimento e Descolonização.
No âmbito deste último ponto, o governo provisório aprovou a criação de um Alto-Comissário de Portugal para a descolonização de Cabo Verde, através do Decreto-Lei n. 10/74, de 15 de Novembro, cujo titular seria nomeado o vice-Almirante Almeida d’Eça e pela Lei n. 13/74, foi criado um Governo de Transição, a ser constituído por representantes de Portugal e do PAIGC, para conduzir o processo até à independência do arquipélago, prevista para 4 de Junho de 1975. 



Do ÍNDICE: 

ABERTURA 
- Ministério da Comunicação Social 

MENSAGEM DO ALTO-COMISSÁRIO DE CABO VERDE 

MENSAGEM DA DIRECÇÃO NACIONAL DO P.A.I.G.C. EM CABO VERDE 


Preço: 27,50€; 

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘VIÚVAS DA GUERRA DO ULTRAMAR’, de Maria Laurinda Silvestre - Lisboa 2025;



Portugal & Guerra do Ultramar - O drama da morte dos militares portugueses nas guerras de África (Angola, Guiné e Moçambique) entre 1961 e 1974 que deixou órfãos, viúvas e pais inconsoláveis 


‘VIÚVAS DA GUERRA DO ULTRAMAR’ 
De Maria Laurinda Silvestre 
Edição Oficina da Escrita 
Lisboa 2025 


Livro com  148 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 

 
A Autora e o Marido, piloto aviador: 
“Sou mulher de Abílio Marques Silvestre, piloto do AB4 em Henrique de Carvalho, Saurimo, em 1968/69, onde o acompanhei, já casados.
Em 1970, saiu da FAP e foi trabalhar para o Gabinete do Plano do Zambeze, em Tete, Moçambique
Aí, enquanto apoiava uma coluna militar, sobrevoando terrenos que iam ser alagados pela barragem, foi atingido mortalmente por um morteiro, "caindo" o helicóptero.
Há mais pormenores que não cabe aqui explicar, assim como algumas dúvidas
Isto passou-se em 1972/Nov/14. Acompanhavam-no mais 3 passageiros, entre os quais 2 militares.”


SINOPSE: 
“ ‘VIÚVAS DA GUERRA DO ULTRAMAR’, de de Maria Laurinda Silvestre, é uma homenagem às mulheres que perderam os seus companheiros na Guerra Colonial. Com sensibilidade e um olhar crítico, a autora reflete sobre o sacrifício, a coragem e as consequências devastadoras de um conflito marcado por honra, dor e complexidade histórica.

Neste livro profundamente comovente, a autora traz à tona a coragem, o sofrimento silencioso e a revolta das mulheres que perderam os seus companheiros na Guerra Colonial, uma luta tida como «justa» pelas elites ideológicas da época. A autora faz uma homenagem sincera aos pilotos da Força Aérea Portuguesa, que arriscaram as suas vidas nos céus de África, muitas vezes para salvar aqueles que, mais tarde, se voltariam contra eles.

Com sensibilidade e um olhar crítico, a autora reflete sobre os sacrifícios feitos em nome de um conflito que muitos não escolheram, mas do qual participaram com honra.

Cinquenta anos após o 25 de Abril, a autora lamenta o possível esquecimento desses heróis, que cumpriram um dever imposto.

A sua experiência pessoal como viúva e vivente nas zonas de conflito em África oferece uma perspetiva íntima e reveladora sobre os efeitos devastadores da guerra. No entanto, Maria Laurinda também expressa um carinho especial pelo povo africano, reconhecendo a legitimidade da luta pela libertação das suas terras, enquanto louva os que apoiaram os portugueses nessa difícil jornada.

Este livro é um tributo às memórias e cicatrizes de uma guerra que não deve ser esquecida.”



Preço: 0,00€; (Indisponível) 

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Portugal & Ultramar - ‘TIMOR - Quinhentos anos de Arte’, de Viriato Barros da Silveira - Lisboa 2015 - Raro;




Portugal & Ultramar - O autor edita uma enorme informação sobre Arte, Cultura, Desporto e História de Timor e Portugal, numa obra profusamente ilustrada 


‘TIMOR - Quinhentos anos de Arte’ 
De Viriato Barros da Silveira 
Edição do Autor 
Lisboa 2015 


Livro com 104 páginas, de grandes dimensões (20,6 x 29,4 cm), profusamente ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro. 


Preço: 0,00€ (Indisponível) 

África & Ciências - ‘FLORA DA GUINÉ-BISSAU’, de Maria Cândida Liberato - Lisboa 1980 - Raro;




África & Ciências - Inventário da Flora da Guiné 


‘FLORA DA GUINÉ-BISSAU’ 
De Maria Cândida Liberato 
Edição da Junta de Investigação Científica do Ultramar 
Lisboa 1980 


Livro com 16 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.



Preço:  0,00€; (Indisponível) 

Portugal - Angola & Guerra do Ultramar - ‘NA PENUMBRA DA MEMÓRIA - Vivências na Guerra Colonial’, de José Luís Loureiro - Figueira da Foz 2024;






Portugal - Angola & Guerra do Ultramar - As vivências do autor no cumprimento do serviço militar nesta antiga província ultramarina portuguesa da África Ocidental transcrita em versos 


‘NA PENUMBRA DA MEMÓRIA’ 
Vivências na Guerra Colonial 
De José Luís Loureiro 
Edição do Autor 
Figueira da Foz 2024 


Livro com 76 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


O Autor: 
“JOSÉ LUÍS LOUREIRO, nasceu a 16 de Abril de 1943, no lugar de Santo Amaro de Boiça, freguesia de Maiorca, concelho da Figueira da Foz. Estudou na Escola Industrial e Comercial, Dr. Bernardino Machado.
Cumpriu o serviço militar de 1961 a 1965, em várias cidades do país, nomeadamente em Mafra, Chaves, Coimbra, Lamego e Évora de onde saiu com destino ao norte de Angola (Calambata, Lucossa, Canga e Magina) região de S. Salvador do Congo, Dimuca e Negage, voltando mais tarde à Calambata. Onde acabou a sua comissão no Ultramar.
Casou em Maiorca onde viveu até 1973. Foi Presidente da União Filarmónica Maiorquense, dinamizando a Filarmónica e o Folclore, no qual foi figurante e o teatro uma das suas artes preferidas. Participou em várias peças como ator e encenador. 
Foi locutor, na Estação de Rádio Club Foz do Mondego. (…) 
Fui convidado a pronunciar-me sobre a obra poética de José Loureiro, que tem sido exposta, ao longo do tempo, aos combatentes, pelo qual me sinto comovido e honrado. (…) 
Desejo grande sucesso à sua obra literária, à qual se tem dedicado com muito empenho.“ 
Vitor Manuel Carriço da Silva (Combatente em Moçambique, 72/74) 



Do ÍNDICE: 

PREÂMBULO, por Antero Santos 
Agradecimentos 

INTRODUÇÃO 
- A minha Maria 
- A minha voz 
- Abandonados de guerra 
- Alienados veteranos 
- Amizade 
- Antigo combatente 
- Arco-íris da esperança 
- Binómio de um sonhador 
- Carecido, combatente… 
- Cartas e aerogramas 
- Cicatrizes de guerra 
- Dor de um veterano de guerra 
- Em cada verso… 
- Esquecidos de guerra 
- Eu lembro-me de ti ! 
- Fantasmas de guerra 
- Fui combatente 
- Guerra em Angola 
- Há pedaços de mim 
- Há sempre uma história 
- Ignorados de guerra 
- Infeliz aventura 
- Inquietação 
- Jovens dos anos sessenta 
- Lágrimas de alegria 
- Madrinhas de guerra 
- Memórias de Guerra 
- Memórias dolorosas 
- Não me chamo louco 
- Negação de um combatente 
- Nostalgia da mocidade perdida 
- Nunca é tarde 
- O eco da tua voz 
- O fado do combatente 
- O que faço aqui ? 
- O Zé do boné militar 
- Para governante meditar 
- Porém a guerra começou 
- Quando a chuva cai 
- Que faço eu aqui amor ? 
- Quem fui e quem sou… 
- Recado 
- Restos de uma juventude 
- Reviver o Ultramar 
- Saudade esquecida 
- Ser português 
- Silêncio combatente 
- Sim ! Eu, sinto… 
- Sinto o rimar 
- Sofrida geração 
- Suspensão na juventude 
- Traumas dum combatente 
- Traumas e memórias dolorosas 
- Trilhos 
- Utopias do combatente 
- Veteranos olvidados 
- Veteranos de guerra humilhados 
- É dura a solidão 
- Profeta da saudade 
- Enteados da nação 
- Família de guerra 
EPÍLOGO 


Preço:  0,00€ (Indisponível) 

Portugal - Angola & Ultramar - ‘ADUBAÇÃO DAS CULTURAS TROPICAIS’, de Joaquim Xabregas e A. Sousa Santos - Luanda 1967 - MUITO RARO;





Portugal - Angola & Ultramar - Técnicas para melhoria e eficiência da agricultura nesta antiga província ultramarina portuguesa da África Ocidental, da autoria de dois especialistas agrónomos 


‘ADUBAÇÃO DAS CULTURAS TROPICAIS’ 
De Joaquim Xabregas e A. Sousa Santos 
Edição da Comissão de Divulgação Agro-Pecuária 
Impressão da Junta Provincial de Povoamento de Angola 
Luanda 1967 


Exemplar com 92 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO. 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 

1. - INTRODUÇÃO 
1.1 - Generalidades 
1.2 - Níveis de fertilização 

2. - ALGODÃO 
3. - AMENDOIM 
4. - ANANASEIRO 

5. - ARROZ 
5.1 - Cultura de sequeiro 
5.1.1 - Solos turfosos 
5.1.2 - Solos argilosos pesados 
5.1.3 - Solos leves, arenosos ou lateríticos 
5.2 - Cultura de regadio 
5.2.1 - Solos turfosos 
5.2.2 - Solos argilosos pesados 
5.2.3 - Solos leves, arenosos ou lateríticos 

6. - BANANEIRA 
7. - BATATEIRA 
8. - CAFÉ ARÁBICA 
9. - CAFÉ ROBUSTA 
10. - CITRINOS 
11. - CULTURAS HORTÍCOLAS 
12. - GIRASSOL 
13. - MAMOEIRO 
14. - MANDIOCA 
15. - MILHO 
16. - PALMEIRA 
17. - SISAL 
18. - TABACO 
19. - TOMATEIRO 
20. - TRIGO 

Bibliografia 


Preço: 27,50€; 

Portugal - História & Literatura - ‘CAMÕES ESTEVE EM MACAU’, de Padre Manuel Teixeira - Macau 1981 - Muito Raro;




Portugal - História & Literatura - Os factos sobre a passagem por Macau de Luiz Vaz de Camões na investigação do maior especialista da presença portuguesa em terras do oriente 


‘CAMÕES ESTEVE EM MACAU’ 
De Padre Manuel Teixeira 
Capa de António Andrade 
Edição da Direcção dos Serviços de Educação e Cultura 
Impressão Tipografia Mandarim 
Macau 1981 


Livro com 48 páginas e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Do ÍNDICE: 

DUAS PALAVRAS 
O Autor 

- Os Portugueses na China 
- A China no tempos de Camões 
- Macau no tempo de Camões 
- Camões esteve em Macau 
- Como veio Camões para Macau 
- O cargo de Provedor 
- Camões não foi Provedor dos Defuntos e Ausentes 
- A misteriosa Dinamene 
- Fantasias 
- Mas fantasias 
- O primeiro contestador 
- Mas contestadores 
- Facêcias divertidas 
- Busto de Camões 
- Praça de Camões 


Preço: 27,50€; 

Timor & Literatura - 'CRÓNICA DE UMA TRAVESSIA (A Época do ai-Dik-Funam)', de Luís Cardoso - Lisboa 1997:





Timor & Literatura - Uma autobiografia premiada deste autor timorense 


'CRÓNICA DE UMA TRAVESSIA (A Época do ai-Dik-Funam)'
De Luís Cardoso 
Prefácio de José Eduardo Agualusa
Publicações Dom Quixote
Lisboa 1997 


Livro com 154 páginas e em bom estado de conservação.
De difícil localização.


Do Livro: 
"Este livro (...) participa da biografia, do romance e efectivamente da crónica. Narras as peripécias do autor, desde a infância timorense, no campo, à viagem com o pai, enfermeiro, para a ilha de Ataúro, à vinda para o exílio em Portugal, os estudos de Agronomia, a participação no Conselho Nacional da Resistência Maubere, o convívio com os timorenses do Vale do Jamor. Pelo meio da narrativa, em que se equilibram o relato e o comentário de acontecimentos e aparecem pessoas e nomes como o de Ramos Horta, o de Manuel Carrascalão e se fala em Zeca Afonso, em Adriano Correia de Oliveira, etc, equilibram o realismo e o fantástico (...). Passa neste livro um sopro de mistério, através do entrosamento de duas culturas, uma delas ainda carregada de elementos mágicos.
Urbano Tavares Rodrigues, in leituras@Gulbenkian, 1997."



Da contracapa: 
“É a minha travessia no tempo. Do encantamento aos dias da ira. Um conjunto de relatos, na primeira pessoa, desde a infância até ao momento em que o imaginário construído se confronta com a realidade. A descrição começa com a travessia por terras da ilha de Timor, acompanhando então o meu pai, velho enfermeiro, muitas vezes curandeiro, quando as penicilinas esgotavam o seu efeito, em longas peregrinações por localidades tão diferentes e separadas por barreiras linguísticas. 
Depois foi a travessia marítima entre a ilha de Timor e o ilhéu de Ataúro, local de desterro, quando vi pela primeira vez o nascer do sol no mar. Pelo que nunca me conformei com a masculinidade do mar. 
É essa travessia que dá nome à crónica. Como se o tempo tivesse aí parado.
Em Ataúro li o primeiro livro, a Bíblia, roubado a um militar nativo. Fiz então a minha iniciação,primeiro na construção do roteiro sagrado - o da terra Prometida -, depois, com os manuais escolares, o da mãe-pátria. Duas entidades distintas, distantes e coincidentes no infinito. Terminado o tempo do encantamento com a chegada dos dias da ira e a errância na outrora mãe-pátria, o imaginário não se sobrepõe à realidade, separa-se definitivamente dela. Resta então a rota da Terra Prometida. A da infância ou o início de todos os sonhos. A época do ai-Sik-fundam.“ 
Luís Cardoso 


LUÍS CARDOSO:
"Nasceu em Timor. licenciou-se em silvicultura pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa e realizou uma pós-graduação em Direito e Política do Ambiente pela Universidade Lusófona. Foi representante do Conselho Nacional de Resistência Maubere em Lisboa."


Obra do autor:
- 'CRÓNICA DE UMA TRAVESSIA' (1997),
- 'OLHOS DE CORUJA, OLHOS DE GATO BRAVO' (2002);
- 'A ÚLTIMA MORTE DO CORONEL SANTIAGO' (2003);
- 'REQUIEM PARA O NAVEGADOR SOLITÁRIO' (2007);




Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
- Por José Eduardo Agualusa 
COMO SE FOSSE UM PREFÁCIO 

1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
10. 
11. 


Preço: 22,50€; 

Política Internacional - LOTE DE 3 LIVROS SOBRE TEORIA MARXISTA - Porto 1974 - RAROS;




Política Internacional - Obras políticas políticas de carácter marxista e filosóficas em edições portuguesas históricas de 1974 e 75


LOTE DE 3 LIVROS SOBRE TEORIA MARXISTA 
1. - ‘A ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DO CAPITAL’ 
De Karl Marx 
Tradução de Alberto Saraiva 
Edição Publicações Escorpião 
Porto 1974 

Livro com 96 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro. 

2. - ‘INTRODUÇÃO À ECONOMIA POLÍTICA’ 
De Rosa Luxemburg 
Tradução de Carlos Leite 
Edição Publicações Escorpião 
Porto 1975 

Livro com 88 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro. 

3. - ‘NIETZSCHE, FREUD E MARX - THEATRUM PHILOSOFICUM’ 
De Michel Foucault 
Edição Rés limitada 
Porto 1975 

Livro com 72 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro. 


Preço: 25,00€ (LOTE COMPLETO) 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Portugal - Angola & Colonialismo - ‘A CRIANÇA BRANCA DE FANON’, de Alberto Oliveira Pinto - Lisboa 2018 - Raro;






Portugal - Angola & Colonialismo - Um ensaio inédito do escritor e historiador angolano Ego-Histórico sobre o Facto Colonial Angolano 


‘A CRIANÇA BRANCA DE FANON’ 
De Alberto Oliveira Pinto 
Prefácio de Jean-Michel Mabeko Tali 
Edição Mercado de Letras Editores L.da 
Lisboa 2018 


Livro com sobrecapa, de 198 páginas, em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa:
“(…) Alberto Oliveira Pinto palmilhou (…), um campo delicado, como historiador, na elaboração deste texto de ego-história, onde as linhas de uma e de outras das duas facetas (memória e história), quando se cruzam (coisa inevitável), podem confundir-se, e misturar-se, não tivesse a vigilância metodológica, a todos os instantes, sabido separar as águas.
(…) Tal uso, no momento da escrita, exige profissionalismo, e o mínimo que se pode dizer é que ele se saiu brilhantemente. (…) 

(…) oferece-nos um relato analítico, histórico, assim como um olhar sociológico e metodologicamente estruturado, sobre toda uma época da história, tanto de Angola como, por inerência conjuntural e estrutural, de Portugal colonial. Trata-se, pois, não de um relato memorial, mas sim de um trabalho de historiador sobre uma época histórica profundamente marcante da sua terra de nascimento e na qual se insere a sua própria trajectória. (…) Desta forma, temos aqui um processo narrativo em que se fecha o círculo da parceria entre a matriz memorial e a escrita histórica. Ou seja, o uso dos dados acumulados pela vivência para um trabalho narrativo de cariz científico. E aqui surge todo o profissionalismo do autor. (…)

(…) Uma das primeiras vitórias do nacionalismo africano terá sido conseguir levar parte dos colonizados a duvidar, tanto do sistema em si, quanto do seu próprio lugar no seu seio. Ou seja, levar com a sua luta, parte do mundo do opressor ao caminho da desalienação analisada por Fanon. E, com este magnífico texto, Alberto Oliveira Pinto retraça o seu próprio encaminhamento rumo a esta desalienação. (…)

(…) O texto de Alberto Oliveira Pinto é, de certo modo, um retrato complexo do seu próprio processo de desalienação: um trabalho de introspecção, de procura de si mesmo, no contexto colonial e pós-colonial português e angolano. Pelo que se pode considerar como legítima a sua reclamação como sendo ‘a criança branca de Fanon’. E, acrescento eu, et pour cause, o sobrinho judeu-tunisino de Memmi. (…) 
Jean-Michel Mabeko Tali 
In PREFÁCIO 


Da badana: 
“O que é a ego-história ? Não se trata de uma autobiografia pretensamente literária, nem de uma profissão fé abstracta, nem de uma tentativa de psicanálise. O que está em causa é explicar a sua própria história como se fosse a de outrem, tentar explicar a si próprio, segundo o estilo e os métodos que cada um escolheu, o olhar frio, englobaste e explicativo que tantas vezes se lançou sobre os outros. Em resumo, tornar clara, como historiador, a ligação existente entre a história que cada um fez e a hoste que cada um é produto.
Pierre Nora 

“(…) Tenho plena consciência de que o conceito ego-história fornecido por Pierre Nora é facilmente manipulável e de que o historiador que se abalança a elaborar um ensaio ego-histórico se arrisca - confirme advertiu Eoger Chartier, outro nome respeitável da história cultural da escola francesa - a ser armadilhado pela confusão entre a ego p-história e o testemunho. Daí decorre, aliás, um outro risco: o de a temperatura do ‘olhar frio’ do ego p-historiador, preconizado por Pierre Nora, facilmente poder aumentar. Assumo ambos os riscos. Mas atrevo-me a alvitrar que o ‘testemunho ego-histórico’ - se me é permitida esta monstruosidade conceptual - pode ter relevância, caso sirva de complemento às fontes, sejam elas escritas, orais ou informativas. Tal se traduz, de resto, numa prática historiográfica que não é nova, muito cara aos clássicos, entre os quais se destaca o em tempos tão polemizado Suetónio (Roma, 69, d.C. - c. 141 d.C.). E quero, por isso, acreditar que este meu ensaio seja muito mais do que um testemunho autobiográfico. 

(…) Numa sociedade de racismo encapotado, como era a de Angola colonial, muitas crianças brancas desnudaram inocentemente - tal como a de Fanon e tal como a do conto de Hans Christian Anderson, que proclamou na rua a verdade inquestionável de que ‘O Rei vai nú’ - a falácia do mito do ‘anti-racismo português’. A leitura de Franz Fanon permitiu-me perceber ter eu próprio sido, em tempos, uma dessas crianças. Este ensaio ego-histórico constitui, na esteira do meu já longo trabalho de historiador, mais um convite à reflexão sobre essa falácia do ‘anti-racismo português’, ainda hoje bem viva, é mesmo estranha e perversamente fomentada, nas sociedades angolana e portuguesa. (…)
Alberto Oliveira Pinto 
In INTRODUÇÃO 


O Autor: 
“ALBERTO [Manuel Duarte de] OLIVEIRA PINTOO nasceu em Luanda, em 8 de janeiro de 1962.
Doutor (2010) e mestre (2004) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), colaborou como docente no Departamento de História. Lecionou igualmente noutras universidades portuguesas e também em universidades estrangeiras na qualidade do professor convidado. Presentemente, é investigador da Universidade de Lisboa.
É autor de diversos romances e livros ensaísticos sobre a História de Angola, tendo ganho por duas vezes o Prémio Sagrada Esperança: em 1998, com o romance ‘Mazanga’, e, em 2017, com o livro de ensaios ‘Imaginários da História Cultural de Angola’. O seu maior êxito foi ‘História de Angola: Da Pré-História ao Início do Século XXI’, primeira experiência no género em 40 anos de Independência de Angola, publicado em primeira edição em 2016 e, agora, em 4.ª edição.
Desde 2018, coordena o Curso Livre História de Angola da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, de que decorre a série do Youtube Fragmentos da História de Angola, com Anabela Carvalho. Em 2021, criou com o filho, João Alberto Freire de Oliveira Pinto, igualmente no Youtube, o programa de sucesso Lembra-te, Angola.”



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

PREFÁCIO 
- Por Jean-Michel Mabeko Tali 

INTRODUÇÃO 
- O facto colonial angolano e a ego-história 

I. - A COLÓNIA 
- Sob o signo do 4 de Fevereiro e do 15 de Março de 1961 
- Cidade Alta: os poderes político administrativos, militar e eclesiástico 
- Os colonos pobres: os moradores dos sobrados e os pedintes 
- As ‘cidades brancas’, os soldados rasos, os casamentos por anúncio e a europeização do Kuando Kubanco 
- Não se diz ‘mulato’ nem se fala ‘à preto’ 
- O Preto-Papusse-Papão, a retórica da antropofagia e do alcoolismo, os destribalizados e os Cabindenses 
- Os múltiplos semblantes do Kinaxixi 
- Regresso ao Beco do Balão e exorcização do Parque de Heróis de Chaves 
- Os paraísos aparentes do colonialismo: o Morro dos Veados, o Futungo de Belas e o Consulado Britânico; a Xikala 
- Do Palácio de Ana Joaquina ao Cacuaco e ao Baleizão 
- Clima de Guerra: o homem da ponte de Diogo Cão, a Voz de Angola, os ‘terroristas’ e o material bélico 

II. - A METRÓPOLE 
- A travessia do Atlântico e a metrópole; do Neptuno e do Carrasco do Equador à tarzanização social e televisiva 
- Se queres ser português, esquece o teu passado, e se te lembrares dele, cala-te, porque eras criança;  a guerra colonial vista do cais de Lisboa enquanto o Papa recebe os ‘terroristas’ 
- ‘O Livro de Leitura da 3.a Classe’: os monumentos e os heróis das cadernetas de cromos, as primeiras inquietações sobre a história e a origem remota de ‘A Família dos Paladinos’ 
- Como da primeira tentativa de escrita da história de Portugal e das Colónias (breve análise de dois curtos textos escritos em 1971 por uma criança de 9 anos de idade) se chegas às primeiras atrações pelo exotismo, à vocação para a vida de flibusteiro e ao ‘pirata’ Henrique Galvão 
- Como da história 

Bibliografia 
Sítios da Internet consultados 


Preço: 47,50€; 

África & MPLA - ‘MORTE DA DIGNIDADE - A GUERRA CIVIL EM ANGOLA’, de Victoria Brittain - Lisboa 1999 - MUITO RARO;






África & MPLA - Análise aprofundada da jornalista americana da imprensa britânica ao período da descolonização e guerra civil, após inúmeras viagens, estadias e reportagens na imprensa londrina, relatando do lado do governo de Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos o desenrolar dos acontecimentos do trágico conflito entre os angolanos, apoiados o governo pelo contingente cubano enviado por Fidel Castro e a URSS e a guerrilha da UNITA pelos EUA e a África do Sul 


‘MORTE DA DIGNIDADE - A GUERRA CIVIL EM ANGOLA’ 
De Victoria Brittain 
Prefácio de Pepetela 
Edição Publicações Dom Quixote 
Lisboa 1999 


Livro com 190 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“Victoria Brittan, durante as numerosas vezes que esteve em trabalho de reportagem, visitou a maior parte de Angola, falando com pessoas de todos os extractos da população, não se contentando com entrevistar meia dúzia de responsáveis dos vários lados em acção, como muitos fazem. 
Foi procurar o povo humilde e trabalhador, o que nunca é achado para nada, foi ouvir os relatos confrangedores dos deslocados de guerra, gravou os murmúrios dos mutilados por minas ou bombas, procurou os órfãos, foi saber dos doentes e feridos nos hospitais.
Teve assim a percepção da maneira como as pessoas iam sofrendo e perdendo a esperança, frustradas constantemente todas as ilusões, sabotados inexoravelmente todos os planos. E aponta corajosamente o dedo aos culpados.“ 
Pepetela in PREFÁCIO 


Da badana: 
“Envolvida quase continuamente em guerra civil, desde a sua independência em 1975, Angola tem sido sujeita a um conflito devastador. No entanto, apesar das mortes sem fim e de quase dois milhões de deslocados, a comunicação social ocidental tem dado escassa atenção a esta contenda. 

Victoria Brittan testemunhou de perto o horror e a destruição em Angola, senso um dos jornalistas que melhor conhecem esta realidade. Neste relato impressionante, vital para a compreensão da África pós-colonial, ela combina de forma única uma narrativa de guerra baseada na análise histórico-política, com depoimentos em primeira mão de acontecimentos e retratos de personalidades-chave, examinando a origem e o desenvolvimento do conflito e apontando o dedo a múltiplos culpados. 

As Publicações Dom Quixote quiseram enriquecer a edição portuguesa deste livro acrescentando-lhe o depoimento daquele que é, sem dúvida, um dos mais importantes escritores angolanos: Pepetela, Prémio Camões de 1997.“


A Autora: 
“VICTORIA BRITTAN é jornalista do ‘Guardian’ especializado nas africanas e do terceiro mundo.” 



Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 
De Pepetela 

Agradecimentos 

PREFÁCIO: 
- Homens que fizeram uma revolução e que a viram ser-lhes tirada 

1. - O Nascimento da Maior Esperança de África (1975-1976) 
2. - A Reconstrução da UNITA (1976-1985) 
3. - Uma Guerra de Ideologias (1985-1987) 
4. - O Último Bastião de Havana (1987-1989) 
5. - Perder a Paz (1991-1992) 
6. - Outra Somália… a guerra das cidades (1992-1994) 
7. - O Estado Destruído (1995-1996) 

EPÍLOGO: O Factor Kabila (1997) 

Personagens 
Bibliografia 
Índice Remissivo  


Preço: 37,50€;