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sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Portugal - Do 25 de Abril ao PREC - Revista ‘MUNDO’, n. 1820 - 22.03.1975 - (‘TOCATA Y FUGA’) - Madrid 1975 - MUITO RARO;











Portugal - Do 25 de Abril ao PREC - 


Revista ‘MUNDO’, n. 1820 - 22 de Março de 1975.
General Spínola - ‘TOCATA Y FUGA’ 
Madrid 1975 


Exemplar com 128 páginas, ilustrado e em bom estado de conservação. Capas com sinais de desgaste. Miolo em muito bom estado. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
- General Spínola - ‘TOCATA Y FUGA’ 


Preço: 

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Portugal - Estado Novo & Ultramar - ‘TARRAFAL - CAMPO DE CONCENTRAÇÃO - Presos Políticos e Sociais (1936-54 e 1961-74)’, de Alfredo Caldeira e João Esteves - Lisboa 2024;

















Portugal - Estado Novo & Ultramar - Uma obra de monumental esforço histórico sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, com informação fundamental sobre o próprio empreendimento, enquadramento político do regime prisional nas duas fases - dos presos políticos portugueses e dos nacionalistas africanos de Angola, Guiné e Cabo Verde -, tendo os autores ainda conseguido inserir a maioria das biografias de todos aqueles presos políticos e inclusive as respectivas fotografias 


‘TARRAFAL - CAMPO DE CONCENTRAÇÃO - Presos Políticos e Sociais (1936-54 e 1961-74)’ 
De Alfredo Caldeira e João Esteves (Coordenação) 
Edições Colibri 
Lisboa 2024 


Livro com 444 páginas e muito ilustrado.


Da contracapa: 
“Cinquenta anos depois do 25 de Abril e da libertação dos presos políticos em Portugal e nas ex-colónias, assinalamos o encerramento do Campo de Concentração do Tarrafal, no dia 1 de Maio de 1974.
Instalado em Cabo Verde em 1936, funcionou até 1954, essencialmente destinado a presos políticos antifascistas deportados de Portugal.
Reaberto em 1961, sob a designação de Campo de Trabalho de Chão Bom, acolheu até 1974 nacionalistas de Angola, Guiné e Cabo Verde.
Aí foram encarcerados, na sua maioria sem julgamento, um total de 588 homens, morrendo 36 deles, vítimas das condições prisionais impostas pelo regime fascista.
A todos eles, a nossa homenagem.”


O Autor:
“ALFREDO CALDEIRA 

Nascido em 1945, desenvolveu intensa ação política contra a ditadura, sendo preso pela PIDE em 1965. De formação jurídica, integrou em 1974/75 o Serviço de Coordenação da Extinção da PIDE/DGS e LP. Entre 1975 e 1979, exerceu funções no gabinete de diversos ministros da Administração Interna. Chefe de gabinete do Alto Comissário Contra a Corrupção, dirigiu também a digitalização do respetivo arquivo. Representou o ministro da Ciência e da Tecnologia no Comissariado da Expo’98. 

• Dirigiu o projeto de digitalização do Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares desde a sua criação, em 1996, até 2019, e o desenvolvimento do projeto casacomum.org, participando também, no âmbito da União Europeia, no projeto HOPE – Heritage of People's Europe. 
• Coordenou numerosas iniciativas de salvaguarda e recuperação de documentação histórica em Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor-Leste. 
• Foi investigador do Instituto de História Contemporânea da FCSH da UNL. Participou em trabalhos de investigação e documentários sobre temas históricos, políticos e culturais, realizando também numerosas exposições sobre esses temas em Portugal e no estrangeiro.” 


Da badana: 
I FASE 
“O Tarrafal é, quanto a clima, o pior ponto do arquipélago. Não tem água potável; não tem comunicações com o interior da ilha, exceptuando a estrada expressamente construída para uma ligação direta com a cidade da Praia; não tem linhas de navegação; e nada ali se produz a não ser milho - e quando chove!”
Cândido de Oliveira 

“O Tralheira esclarecer-nos-ia, a propósito das nossas reclamações, nomeadamente quanto ao facto de os nossos camaradas terem morrido sem assistência médica: ‘Não estou aqui para curar, mas para assinar certidões de óbito.’ “
Edmundo Pedro

“Os presos políticos organizavam cursos, estudavam línguas, aprofundavam os conhecimentos do seu próprio idioma para desenvolverem as suas capacidades de expressão. Quando saíam em liberdade eram melhores militantes, mais sabedores, mais experientes.” 
‘TARRAFAL’ - Testemunhos, pág 237 


II FASE 
“Fechados como se fôssemos cobras, com um fosso à volta, arame farpado é um muro, com os nossos irmãos, armados, a guardar-nos.” 
Joel Pessoa 

“Eu estive 3 anos sem correspondência, o inspector da PIDE dizia que não tinha culpa nenhuma, que os correios funcionavam mal.” 
Luandino Vieira 

“Muitos sequer sabiam ler ou escrever e aproveitaram para prender (…) Com miolo de pão fazíamos uma ferva, dava uma espécie de cola; colávamos e fazíamos um quadro.” 
Jorge da Silva 

“Foram fechar-me num quarto com 70 cm de altura e 70 de largura. Fiquei 15 dias lá, com um litro de água por dia, uma ração por dia. Não via luz, não via sol.” 
Juvêncio da Veiga 

“No dia 1 de Maio de 1974, pela manhã, ouvimos muito barulho vindo da parte de fora do Campo. ‘Viva o PAIGC ! Viva o MPLA ! Viva a FRELIMO ! Libertem os presos ! Viva Amílcar Cabral !’ Ficámos conscientes de que éramos já os derradeiros presos do colonialismo…” 
Justino Pinto de Andrade 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
APRESENTAÇÃO 
Agradecimentos 

MORTE LENTA NO CHÃO BOM 
- Fernando Rosas 
O ESTADO NOVO E O NOVO ‘PERIGO ESPANHOL’ 
- Luís Farinha 
A GREVE GERAL REVOLUCIONÁRIA DE 18 DE JANEIRO DE 1934 
- João Esteves 
DA REVOLTA DOS MARINHEIROS DE 1936 AO TARRAFAL 
- Luísa Tiago Oliveira 
OS COMUNISTAS E O TARRAFAL 
- Domingos Abrantes 
RESISTÊNCIA ANARQUISTA 
- Antónia Gato Pinto 
CRIAÇÃO DO CAMPO DO TARRAFAL 
- 8 de Outubro de 1935 
LEGISLAÇÃO 
APRESENTAÇÃO DAS NOTAS BIOGRÁFICAS 
BIOGRAFIAS DA FASE I (1936-1954) 
- Introdução 
- NOTAS BIOGRÁFICAS 

MAIS E MAIS PRISÕES 

CAMPO DE TRABALHO DE CHÃO BOM (1961-1974) 
ANGOLA 
Campo de Chão Bom, Tarrafal - uma prisão (também) angolana 
- Maria da Conceição Neto 
NOTAS BIOGRÁFICAS - ANGOLA 
Abraão Cachumbo (UNITA); Adão Domingos Martins (ELA); Afonso Figueira (UNITA); Afonso Gomes (UPA/FNLA); Agostinho Mendes de Carvalho (MPLA); Alberto Correia Neto (MPLA); Alcino de Carvalho Borges (MPLA); Aldemiro Justino Vaz da Conceição (MPLA); Amadeu Timóteo Malheiros de Amorim (MIA); Américo Adão (MPLA/UPA); André Franco de Sousa (MIA); André Mateus Neto (MPLA); André Rodrigues Mingas Júnior (ELA); António Capita (UPA); António Dias Cardoso (MPLA); António Francisco Caliota (?); António Jacinto do Amaral Martins (MPLA); António José Contreiras da Costa (MLN); António Lamba (?); António Marques Monteiro (MIA); António Pedro Benge (ELA); Armando Ferreira da Conceição Júnior (ELA); Armando José Chilala (UNITA); Armindo Augusto Fortes (MPLA); Artur Menezes Chingule (UNITA); Augusto Kiala Bengue (MPLA); Aurélio Garcia (UNITA); 
Belarmino de Sabugosa Vandúnem (ELA); Bento Quipaia (UPA); Bernardo Lopes Teixeira (MPLA); Bernardo Loureiro (UPA/FNLA); 
Caponde (UNITA); Carlos Alberto Pereira dos Santos (MIA); Carlos Aniceto Vieira Dias (MIA); Cassuopa Sousa (UNITA); César da Silva Teixeira (UNITA); César Pedro Caliengue (UNITA); Chiembele Rivinqui (UNITA); Chipoia Magita (UNITA); Colúvua Cassupa (UNITA); 
Daniel Samanda (UNITA); Daniel Sonhi (?); Dava Benuhá (Aunita); Diogo José (MPLA/UPA ?); Domingos Manuel Coquita (UPA/FNLA); 
Eduardo Artur Santana Valentim (MPLA); Eduardo Jonatão Chingunji (UNITA); Eduardo Sá Moura da Cruz (UNITA); Evaristo Armando (UNITA); Evaristo Miúdo (UNITA); 
Febre Lunguiça (UPA/FNLA); Felisberto Congo Bernardo (UNITA); Fernando Coelho Cugito ((UPA/FNLA); Fernando Moisés (UNITA); Fernando Pascoal Costa (ELA); Florêncio Gamaliel Gaspar ((ELA); Francisco Caetano (MPLA); Francisco Muto (UPA/FNLA); 
Gabriel Francisco Leitão Pereira ((MIA); Garcia Lourenço Vaz Contreiras (ELA); Gilberto António Saraiva de Carvalho (MPLA); 
Hélder Guilherme Ferreira Neto (MLN); Higino Aires Alves de Sousa (MIA); 
Ilídio Tomé Alves Machado (PCA/PLUAA/MIA/MOLA); 
Jaime Gaspar Cohen (MPLA); Jeremias Pedro (UNITA); João Fialho da Costa (ELA); João José Cauaua (UNITA); João Lopes Teixeira (ELA); João Lucas Cupombe (UPA/FNLA); João Vissoca (UNITA); Joel Pessoa (UNITA); José Cukuza (UNITA); José Diogo dos Santos (MPLA); José Diogo Ventura (ELA); José Fernando (UNITA); José Manuel Lisboa (ELA); José Vieira Mateus da Graça (MPLA); Justino da Costa Pinto de Andrade (MPLA); 
Lote Chivava Guilherme (UNITA); Lote Soares Sanguia (UNITA); 
Manuel Baptista de Sousa (ELA); Manuel Bernardo de Sousa (ELA); Manuel Chitombe (UNITA); Manuel dos Santos Júnior (PLUAA); Manuel Pedro Pacavira (MINA/MPLA); Marcelo Micelo (UPA); Mário António Soares de Campos (MIA); Mário Jamba (UNITA); Martins Sachela (UNITA); 
Natanel Alfredo Sanecavo (UNITA); Nobre Ferreira Pereira Dias (ELA); Noé da Silva Saúde (ELA/PLUAA); 
Paiva Domingos da Silva (UPA ?); Pascoal Gomes de Carvalho (ELA); Pedro Chimbinda Gonçalo (UNITA); 
Sebastião Gaspar Domingos (ELA); Silva e Sousa (UNITA); Silva Nunga (UPA/FNLA); Simão Chitungo (UNITA); Sousa Alfredo (UPA/FNLA); 
Teodoro Augusto Katikilo (UNITA); Teodoro Cassinque (?); Tiago Pedro (UNITA); Tito Armando dos Santos (MPLA); 
Ventura António (UNITA); Vicente da Costa Pinto de Andrade (MPLA); 

GUINÉ 
A repressão colonial na Guiné a partir de 1962 
- Julião Soares Sousa 
Residência fixa…numa prisão 
- Alfredo Caldeira 
NOTAS BIOGRÁFICAS - GUINÉ 
Abdulai Canté (PAI); Adolfo António da Costa (PAIGC); Agnelo Lourenço Fernandes (PAIGC); Ahnadjam Ié (?); Ansumane Seide (PAIGC); António Ilídio Lima Ferreira (PAIGC); António Lopes (?); Aristides Teodorico Barbosa (PAI); Armando Alage Sanhá (?); Armando António Oliveira Sanca (?); Ansumane Seldente (?); Augusto Amadú Baldé (?); Augusto Fonseca da Silva (PAIGC); Augusto Mango Fernandes (?); Augusto Pereira da Graça (PAIGC); Augusto Tavares (?); 
Benjamim José Pedro de Barros (?); Bernardo Mango (?); Betagueda Nhacé (?); Biaba Nabué (Apaigc); Bilatá Nampara (?); Boaventura Correia (?); Braima Jassi (?); Bruno Dantas Pereira (?); 
Cândido Joaquim da Costa (PAI/PAIGC); Cândido José da Costa (?); Caramó Sanhá (PAIGC); Carlos Alberto Moreira da Rocha (MLG); Carlos Sambú (PAIGC); Constantino Lopes da Costa (PAI); Cristiano Monteiro (PAI); Cutubo Cassamá (?); 
Djandjam Sambú (?); Domingos Fernandes Badinca (PAI); Domingos Gomes (PAI); Domingos Mango (PAI); Domingos Mendes Gonçalves (?); 
Eleutério José da Silva (PAI); Estevão Adriano Fernandes (PAI); Eustáquio da Silva Correia (?); 
Fernando Correia (PAIGC); Finhane Tambá (?); Fonte Nandjula (PAI); Francisco Gomes (?); Francisco Gregório Gomes Dias (PAI); Francisco Jerónimo Mendes Vieira (PAI); 
Iáiá Camara (PAIGC); Iáiá Djaló (?); Iáiá Naiunga (?); Ilfone Nhanghada (?); Imbali Naialá (?); Imbunhe Nahedé (?); Imbunhe Nassula (?); Impoque Nadum (?); Inácio João Martins (PAI); Inácio Soares de Carvalho (MLG/PAIGC); Indafá Nandjula (PAI); Intchami Nantam (?); 
Jacinto Francisco Cabral da Cunha (PAI); João Lombo de Pina (?); John Eckert (?); Jorge da Silva (PAI); José de Oliveira Sanca (?); José dos Santos Ribeiro (PAI); José Lopes (PAIGC); José Lopes Correia (PAIGC); José Pereira da Silva (?); 
Lassana Jaquité (PAI); Luís António da Silva (?); 
Macário Freire Monteiro (PAIGC); Malam Darame (?); Malam Sambú (PAI); Mamadu Cali (?); Mamadu Camará (?); Mamadu Djaló (PAIGC); Mandu Biai (?); Manuel Amadu Djaló (?); Manuel das Neves Trindade (?); Manuel Vaz Horta Santy (?); Marcos Gomes (?); Mário Mamadu Turé (PAI); Mário Soares (PAIGC); Mussá Camará (PAI); 
Nicolau Simão Cabral de Brito (PAI); 
Pan Namam (PAI); Pana Naiúde (PAI); Paulo Brito Guimarães (PAI); Paulo Lopes (PAI); Preto Mancanha (PAI); 
Quecói Fati (PAI); 
Rui Anastácio Florindo Medina (PAI); 
Sabino Cabral (?); Sana Turé (PAI); Sancum Sissé (?); Silva Delgado Barai (?); Suna Naisna (PAI); 
Umaru Djau (?); Unsé Naiógna (?); Ussumane Seidi (PAI); 
Vasco Luís Lopes da Costa (?); 

CABO VERDE 
Presos cabo-verdianos no Tarrafal - 1970-1974 
- Luís Fonseca 
NOTAS BIOGRÁFICAS - CABO VERDE 
Alberto Sanches Semedo (PAIGC); Ananias Gomes Cabral (PAIGC); António Pedro da Rosa (PAIGC); Arlindo dos Reis Borges (PAIGC); Carlos António Dantas Tavares (?); Carlos de Lineu Soares Miranda (PAIGC); Eugénio Borges Furtado (?); Fernando dos Reis Tavares (PAIGC); Gil Querido Varela (PAIGC); Ivo Pereira (PAIGC); Jaime Schofield (PAIGC); João Augusto Divo de Macedo (PAIGC); Joaquim Mendes Correia (PAIGC); José Maria Ferreira Querido (PAIGC); Juvêncio da Veiga (PAIGC); Luís de Matos Monteiro da Fonseca (PAIGC); Luís Furtado Mendonça (PAIGC); Martinho Gomes Tavares (PAIGC); Pedro Rolando dos Reis Martins (PAIGC); Sérgio dos Reis Furtado (PAIGC). 

CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL: OMISSÃO E ENCENAÇÃO 
ENCONTRO DE VONTADES 
1.* DE MAIO DE 1974: LIBERTAÇÃO 
PRESOS NO TARRAFAL 
DEVER DE MEMÓRIA 
- Diana Andringa 

Glossário 
Siglas 
Bibliografia 
Filmografia 
NOTA FINAL 


Preço: 97,50€; 

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Portugal - Do Estado Novo ao 25 de Abril de 1974 - ‘PRESOS POLÍTICOS - Documentos 1972-1974’ - Lisboa 1975 - Muito Raro;





Portugal - Do Estado Novo ao 25 de Abril de 1974 - Um relatório pormenorizado da repressão exercida pelo regime nos seus últimos anos, com inúmeras informações da identificações dos presos políticos, dos locais onde ficaram detidos e as libertações que se registaram nesse mesmo período e logo após o derrube do governo em Abril de 1974 


‘PRESOS POLÍTICOS - Documentos 1972-1974’ 
Comissão Nacional de Socorros aos Presos Políticos 
Edição Iniciativas Editoriais 
Lisboa 1975 


Livro com 200 (188 - XII) páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Do ÍNDICE: 

1. - Nota Prévia 
2. - Circular n. 16 (31.5.72) 
3. - Comunicado (25.8.72) 
4. - Colónia de Férias (Informação) 
5. - Exposição ao Presidente do Conselho (20.10.72) 
6. - Circular n. 17 (3.11.72) 
7. - 1972. Balanço da repressão e da solidariedade 
8. - Circular n. 18 (6.2.73) 
9. - Circular n. 19 (9.5.73) 
10. - Comunicado à imprensa (11.5.73) 
11. - Comunicado à imprensa (18.7.73) 
12. - Circular n. 20 (1.8.73) 
13. - Circular n. 21 (16.10.73) 
14. - Circular n. 22 (31.12.73) 
15. - Circular n. 23 (20.4.74) 
16. - Comunicado ao País (28.4.74) 
17. - Resumos do movimento de tesouraria (1972-74) 


Preço: 37,50€; 

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Portugal - Moçambique & Ultramar - ‘DOIS ANOS EM ÁFRICA’, de Maria Sofia Pomba Guerra - Lourenço Marques 1936 - MUITO RARO;






Portugal - Moçambique & Ultramar - Uma obra em que a autora, farmacêutica, revela as suas impressões das vivências em Lourenço Marques enquanto província ultramarina portuguesa, tendo posteriormente se transferido para a Guiné onde teve um papel de colaboração com membros da resistência do PAIGC 


‘DOIS ANOS EM ÁFRICA’ 
De Maria Sofia Pomba Guerra 
Prefácio de Vitorino Nemésio 
Ilustrações de Aurora Severo 
Edição da Autora 
Lourenço Marques 1936 


Livro com 220 (206 + XIV) páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


A Autora: 
“MARIA SOFIA CARRAJOLA POMBA DO AMARAL GUERRA nasceu em Elvas, a 18 de Julho de 1906. Frequentou a Universidade de Coimbra na década de 20, juntamente com o futuro marido, Platão Zorai do Amaral Guerra, fazendo cadeiras de várias disciplinas e acabando por decidir-se pela licenciatura em Farmácia. 

Tendo-se radicado em Moçambique, na então Lourenço Marques, foi analista no Hospital Miguel Bombarda, deu aulas e publicou em 1936, em edição de autor, o romance ‘DOIS ANOS EM ÁFRICA’, no qual, se não se lhe encontrava ainda um pensamento anti-colonial, eram evidentes quer a sua cultura científica, quer as suas preocupações sociais. 

Para lá da escrita de artigos de carácter científico, Sofia Pomba Guerra desenvolveu grande militância cívica como publicista, nos jornais antifascistas ‘O Emancipador’ e ‘Itinerário’, ligou-se ao Movimento dos Democratas Moçambicanos e teve um papel de grande relevo na campanha presidencial de Norton de Matos em Lourenço Marques. 

Em 1949, foi presa e deportada para a Metrópole: apresentada na PIDE em 23 de Novembro de 1949, ficou detida em Caxias até 4 de Julho de 1950, quando foi libertada por ordem do Tribunal Plenário de Lisboa, por ter sido absolvida. 

Partiu depois para a Guiné, onde se juntou ao marido, vindo a ser proprietária da Farmácia Lisboa – na qual trabalhou Osvaldo Vieira, um dos principais combatentes do PAIGC, morto em 1974. 

Relacionou-se com Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Fernando Fortes, Luís Cabral – a quem deu lições de Inglês do 7.º ano do liceu – e muitos outros nacionalistas guineenses. Aristides Pereira refere nas suas memórias (‘O Meu Testemunho’, 2003), que foi ela quem estabeleceu contacto entre ele e Amílcar Cabral quando este chegou à Guiné, no início da década de 50; e que Sofia Pomba Guerra ‘desenvolveu uma acção importantíssima na mobilização e consciencialização dos jovens que mais tarde vieram a aderir à luta de libertação nacional’. 

A importância da sua acção política na Guiné – apesar da sua actividade e prisão anteriores a tornarem alvo da atenção policial – está patente nas referências elogiosas que muitos dos dirigentes guineenses fazem ao seu papel anticolonialista, nomeadamente no auxílio à organização clandestina de reuniões, na prestação de informações relevantes sobre prisões iminentes, como a de Carlos Correia, e na preparação de fugas, como a de Luís Cabral. 

Amílcar Cabral (1924 – 1973), com quem Sofia conviveu na década de 50, no discurso pronunciado num Seminário de Quadros do PAIGC, efectuado entre 19 e 24 de Novembro de 1969, referiu-se à contribuição de dois brancos na fuga de Luís Cabral da capital guineense, afirmando explicitamente que «uma pessoa que teve influência no trabalho do nosso Partido em Bissau foi uma portuguesa. Só quem não está no Partido é que não sabe isso. Ao Osvaldo, a primeira pessoa que lhe ensinou coisas para a luta, foi ela, não fui eu. Eu não conhecia o Osvaldo.» 

Sofia Pomba Guerra faleceu em Lisboa, dois anos depois do 25 de Abril, a 12 de Agosto de 1976.”
In blogue MEMÓRIA COMUM 


Obras da Autora: 
Deixou obra literária, sendo de destacar as obras de natureza económica e científica.
- ‘Dois Anos em África’ (1936); 
- ‘Fruta de Moçambique’ (1936);
- ‘Alguns frutos silvestres de Moçambique’ (1938); 
- ‘Alguns produtos exportáveis de Moçambique e os seus mercados externos’ (1939); e 
- ‘Amendoim e palmeira do azeite: pilares económicos da Guiné Portuguesa’ (1952). 


Preço:  0,00€; (Indisponível) 

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Portugal - PREC & Descolonização - ‘OS PRESOS REGRESSAM DE MADRUGADA’, de Francisco dos Reis Sapim - Lisboa 1979 - MUITO RARO;





Portugal - PREC & Descolonização - O autor relata nesta obra as vivências que teve em diversas antigas províncias ultramarinas portuguesas, com destaque para Moçambique no processo de descolonização e o PREC em Portugal 


‘OS PRESOS REGRESSAM DE MADRUGADA’ 
De Francisco dos Reis Sapim 
Edição Estúdios de Cor S.A.R.L. 
Lisboa 1979 


Livro com 226 páginas e em bom estado de conservação. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


O Autor: 
“FRANCISCO DOS REIS SAPIM 

Nota Biográfica 
Nasceu em Buarcos (Figueira da Foz) em 11/06/1932. Viveu quase toda a meninice e juventude na sua terra natal, com excepção de um período em Lourenço Marques (Moçambique) e de seis meses num colégio inglês na África do Sul (Randfontein). 

Frequentou as faculdades de Letras de Coimbra e Lisboa e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina onde se diplomou em Administração e depois se licenciou em Ciências Sociais e Políticas. É também licenciado em Ciências Antropológicas e Etnológicas pelo J.S.C.S.P. - Universidade Técnica de Lisboa. 

Mobilizado como Alferes miliciano para Macau em fins de 1955 regressou a Lisboa dois anos depois.
Fez parte de uma Missão de Estudo a Angola em 1960. 

A sua actividade profissional proporcionou-lhe uma longa estadia no Congo (Léopoldville - Kinshasa) em Fevereiro de 1963 e no Catanga (Elisabethville - Lubumbashi) em Junho de 1963 a Julho de 1966 e sendo depois colocado sucessivamente em Roterdão - Holanda (1967-69) Belém - Pára - Brasil (1969-70) e Hong-Kong (de Fevereiro de 1975 a Março de 1979). Voltou ao Brasil em 1971 e a Angola em 1972. 

Autor dos livros: 
- ‘A Luta pela Independência do Catanga’; 
- ‘Páginas da Liberdade’; 
- ‘O Mito do Saneamento e a Contra-Revolução Silenciosa’ - 1977; 
- ‘Histórias de Fel e Vinagre’ - 1977; 
- ‘Os Mortos Nunca têm Razão’ - 1977; 
- ‘Os Presos Regressam de Madrugada’ - 1979; 
- ‘Kai Tak - Todas as Estrumeiras estão cheias de Heróis’ - 1979. 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

OS PRESOS REGRESSAM DE MADRUGADA 
- Matola - Lourenço Marques 
- O Legionário 
- A Desvirguladora 
- O Piano de Meia Cauda 
- Sombras Fugidias 
- Os Sapatos de Salto Alto 
- Os Cães do Senhor 
- O Santo Milagreiro do Senhor Ministro 
- O Cemitério Privado dos Urianos 
- A Solidão e a Esperança 
- O Fim do Futebolista 
- O Jogo de Mahjong-Ah Lin 
- O Velho do Rickshaw-Ah Wong 


Preço: 52,50€; 

domingo, 1 de setembro de 2024

Portugal - PCP & História - Revista ‘SÁBADO’, n. 604 - 26.11.2015 - (‘ÁLVARO CUNHAL DESCONHECIDO’ e ‘GUINÉ-BISSAU NA ROTA DO TERRORISMO’) - Lisboa 2015 - MUITO RARO;








Portugal - PCP & História - Uma edição especial sobre a biografia de Álvaro Cunhal - o carismático e incontornável líder do Partido Comunista Português - da autoria de José Pacheco Pereira, já no seu quarto volume, com o historiador a recorrer-se a inúmera documentação e testemunhos, numa obra muito completa e minuciosa 


Revista ‘SÁBADO’, n. 604 - De 26 de Novembro de 2015.
‘ÁLVARO CUNHAL DESCONHECIDO’ - ‘GUINÉ-BISSAU NA ROTA DO TERRORISMO’ 
‘As revelações do quarto volume da biografia do líder do PCP, o novo livro de Pacheco Pereira.’ 
Lisboa 2015 


Exemplar com 130 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Temas em destaque: 
- ‘ÁLVARO CUNHAL DESCONHECIDO’ 
* ‘As frases proféticas sobre o futuro de Portugal’ 
* ‘Um texto inédito e o entusiasmo sem limites por Aquilino Ribeiro’ 
O ex-secretário-geral do PCP tinha grande admiração pelo autor de ‘Quando os Lobos uivam’ 
* ‘O Black Power: “Não percebo os negros americanos”.’ 
Entrevista a Pacheco Pereira: 
“Cunhal contrariou os planos estapafúrdios e irrealistas de Humberto Delgado.” 

- ‘AQUILINO, UM HERÓI DE CUNHAL’ 
‘Na verdade, quando escreveu o texto o secretário-geral do PCP acreditava que ele nunca seria conhecido em Portugal. A admiração pelo autor de ‘Quando os Lobos uivam’ é inesperada. As reuniões com os camaradas comunistas dos Estados Unidos também. Pré-Publicação e entrevista ao historiador José Pacheco Pereira.’ 
- Pessoalmente Cunhal devia a Aquilino o ter tomado posição contra a sua prisão 
- Apesar da admiração, Cunhal não poupou palavras: “É o seu único grande romance.” 
- Quando a polícia foi apreender ‘Quando os Lobos uivam’ quase não encontrou exemplares 
VIDAS PARALELAS: Álvaro Cunhal / Aquilino Ribeiro 
- Aquilino encontrou uma rima insultuosa entre Tribunal Plenário e Prostibulário 
- Cunhal cita Aquilino: “Meus queridos camaradas, olhem sempre em frente, olhem o sol.” 

- ‘CUNHAL DISCUTE O BLACK POWER’ 
Nação negra, luta armada, Panteras Negras, Martin Luther King. Apesar dos esclarecimentos dos camaradas, Cunhal desabafa: “Não percebo os líderes negros americanos.” 
- Cunhal quis saber: Há preconceitos dos trabalhadores brancos contra os negros? 

Entrevista a José Pacheco Pereira 
- “O PCP AINDA É MUITO FEITO POR CUNHAL”, por Rui Hortelão 
A vida do líder histórico entre 1960 e 1968. O novo volume daquilo que o seu autor define como “o trabalho de uma vida, com o que isso tem de bom e de mau.” 
- Nascido no Porto há 66 anos, o historiador dedica-se a investigar a vida do PCP desde a década de 70. 

EXCLUSIVO: Proximidade a Portugal preocupa autoridades 
- ‘GUINÉ-BISSAU NA ROTA DO TERRORISMO’, por Nuno Tiago Pinto 
Um relatório dos serviços secretos guineenses diz que o país pode tornar-se um refúgio de radicais islâmicos da Al-Qaeda e do Boko Haram 
- Em 2008, dois terroristas da Al-Qaeda do Magrebe islâmico foram presos em Bissau 
- Há cada vez mais burras em Bissau. Algumas mulheres recusaram mostrar a cara às autoridades 
- Há relatos de que crianças guineenses são levadas para escolas corânicas no Senegal 

António Costa. Os tiques e truques da liderança do primeiro-ministro indigitado 
- ‘COMO ELE VAI MANDAR NO GOVERNO’ 

PS. O elenco governativo 
- ‘SOCRÁTICOS, NOVATOS E VELHOS AMIGOS’ 

NEGÓCIO. Retrato de um sector que vale 700 milhões 
- ‘CRISE E FRAUDE NA SEGURANÇA PRIVADA’, por Joana Carvalho Fernandes 

LIVRO. A História de um entre quatro milhões 
- ‘QUANDO ACORDEI ERA UM ESCRAVO’, por Susana Lúcio 
A única autobiografia de um brasileiro que viveu sob escravidão vai ser traduzido para português. Escrita no século XIX, descreve os terríveis maus tratos de que foi alvo - e a sua fuga. 


Preço: 37,50€; 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Portugal - Moçambique & Guerra do Ultramar - ‘A REVISTA’ do semanário ‘Expresso’ - 05.12.1992 (WIRIYAMU - ‘UMA NÓDOA NA HISTÓRIA’) - Lisboa 1992 - MUITO RARO;























Portugal - Moçambique & Guerra do Ultramar - O massacre de Wiriyamu analisado duas décadas após as ocorrências, com a jornalista Felícia Cabrita a deslocar-se aos locais e a contactar com alguns dos sobreviventes, além do recurso à memória de alguns dos elemento da Companhia de Comandos a quem é atribuído o ataque e as mortes


‘A REVISTA’ do semanário ‘Expresso’ - 05 de Dezembro de 1992.
WIRIYAMU - ‘UMA NÓDOA NA HISTÓRIA’ 
‘Obedecendo a ordens superiores, a 6.a Companhia de Comandos e alguns elementos da polícia política chacinaram 400 moçambicanos. Foi há 20 anos, em Wiriyamu. Os sobreviventes falam sem raiva - o destino selou as suas vidas. Quanto aos “heróis”, hoje homens com uma vida normal, houve quem aceitasse recordar uma das grandes nódoas praticadas pelo exército em terras de África.’ 
Reportagem de Felícia Cabrita e Clara Azevedo (fotos), enviadas a Wiriyamu, Moçambique 
Lisboa 1992 


Exemplar com 142 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
- WIRIYAMU - ‘UMA NÓDOA NA HISTÓRIA’ 
Reportagem de Felícia Cabrita e Clara Azevedo (fotos), enviadas a Wiriyamu, Moçambique 

MASSACRE 
- ‘OS MORTOS NÃO SOFREM’ 
‘Sábado, 16 de Dezembro, vésperas de Natal. O mundo segue fascinado a viagem da nave “Apollo 17”, os astronautas vasculham a lua. Em Tete, província de Moçambique, três aldeias desaparecem do mapa. Empunhando a bandeira portuguesa, a 6.a Companhia de Comandos e alguns elementos da DGS - a polícia política - matam em tempo recorde 400 pessoas. 
Chegam com o sol a pino, cheios de pó, suor e raiva. São quase uma centena. Procuram a base do inimigo, mas encontram aldeias indefesas, apenas com mulheres, crianças e velhos, desarmados. Fazem-se experiências. Um soldado abre o ventre de uma mulher grávida e mostra-lhe o sexo do feto. Colocam os canos das armas na boca de recém-nascidos, à laia de biberão. E as donzelas, depois de satisfazerem o ímpeto dos heróis, são abatidas. Quem não é capaz de matar não serve para soldado. Nesse dia a tropa improvisou. Foi há 20 anos, em Wiriyamu.
Não foi o único massacre praticado pelo exército colonial, apenas foi o mais conhecido, porque missionários o denunciaram à opinião pública internacional. E também não foi o último por terras moçambicanas.
Desde então, a vida por tais paragens não tem sido propriamente um mar de rosas. Talvez por isso os sobreviventes falem sem raiva, como se o destino tivesse selado as suas vidas.
Para a reconstituição dos acontecimentos desse longínquo 12 de Dezembro de 1972 foi indispensável o testemunho dos soldados portugueses, hoje espalhados um pouco por todo o país. São homens normais com memórias que não esquecem , nalguns casos nem se exprimem. Noutros, escondem-se - “estava de férias”. Mas muitos falaram. Uns com indiferença. Outros expulsando uma dor de anos.’
- ‘OS SOBREVIVENTES’ 
- ‘A MENTIRA OFICIAL’ 
‘Caetano começou por dizer: “Wiriyamu nunca existiu”. Depois escreveu a Kaúlza: “As fotografias são um horror para a nossa causa. Serão tiradas de facto em Moçambique ? Se foram, quem é o responsável ?”
‘Kaúlza, 20 anos depois: “Morreram 60 pessoas, civis e terroristas, mas considero isso um acidente normal.” Eanes: assinou em 1976 uma queixa por abuso de liberdade de imprensa contra um livro sobre o massacre.’ 
‘HAMA Thai, à época guerrilheiro da FRELIMO no sul do rio Zambeze, sobre as dificuldades do exército português: “Eles estão a substituir os cadáveres brancos por negros porque já não têm efectivos”.’


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