quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Mapa - CARTA DE PORTUGAL INSULAR E ULTRAMARINO - Vila Nova de Gaia 1970 - MUITO RARO;




 

 

 

 

 

 


Mapa - A Carta de Portugal insular e ultramarino com todos os territórios portugueses espalhados pelos diversos continentes


CARTA DE PORTUGAL INSULAR E ULTRAMARINO
Autor: Gaspar de Almeida (Desenhador do Ministério do Ultramar)
Editor: Manuel Pereira
Edições PROGREDIOR
Vila Nova de Gaia 1970


Em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


DESCRIÇÃO
Mas com as seguintes dimensões: 89x115 cm. Mapas em diversas escalas.
Insere os seguintes mapas:
- PLANISFÉRIO, com a localização das várias parcelas territoriais portuguesas e os fusos horários, longitude e latitude;
- Açores (1/2,000,000);
- Madeira (1/600,000);
- Cabo Verde (1/1,500,000);
- Guiné (1/2,000,000);
- S. Tomé e Príncipe (1/1,200,000);
- Angola (1/5,000,000);
- Moçambique (1/5,000,000);
- Estado da Índia (Goa, Damão e Dio) - (400,000);
- Macau (1/150,000);
- Timor (1/2,000,000);
- Ainda os seguintes quadros:
Comparação gráfica das áreas com a de Portugal continental;
Área e população de Portugal continental, insular e ultramarino;
Convenções adoptadas.


Preço: 500,00€; 

Portugal - MAPA de Portugal Continental - PORTO 1959 - MUITO RARO;



Portugal - Um dos Mapas mais característicos do ensino e da divulgação da realidade nacional ao longo de décadas


MAPA de Portugal Continental
Coordenado pelo inspector Escolar Augusto Ladeiro
Edição publicada pela PORTO EDITORA, L.da
Porto 1959

Artigo que se apresenta enxovalhado e alguns cortes laterais.
Sem falhas e tem toda a informação bem legível.
MUITO RARO.


A escala é de 1/500,000 tem por dimensões 86x123 cm.
Aprovado pela Direção Geral do INSTITUTO GEOGRÁFICO E CADASTRAL, por despacho de 15.08.1941


DESCRIÇÃO
Mapa a cores de PORTUGAL CONTINENTAL com as divisões dos distritos e províncias.
- Insere as províncias e os distritos, pormenorizando todas as cidades e vilas, as distâncias entre si, o número de freguesias, A quantidade populacional e as áreas respectivas;
- Os sinais convencionais;
- Distâncias quilométricas entre as capitais de distrito e algumas fronteiras;
- HIDROLOGIA - Indicação das maleitas e das termas propícias à cura;
- Gráfico e Mapa Orográfico com as altitudes e origem;
- Mapa Orográfico com o sistema das serras;
- Mapa dos Caminhos de Ferro;
- Mapa Hidrográfico e respectivas bacias;
- Campos de aviação e aeródromos;


Preço: 175,00€;

Mundo & MAPA - PLANISFÉRIO - Vila Nova de Gaia 1971 - MUITO RARO;



Mundo & MAPA - Um dos mapas mais usados no ensino oficial nas escolas portuguesas nas décadas de sessenta e setenta


PLANISFÉRIO
Edições PROGREDIOR
Editor Manuel Pereira
Impressão na Lito Maia, Porto
Vila Nova de Gaia 1971


Em bom estado geral e com alguns cortes laterais.
Completo e totalmente legível.
De muito, muito difícil localização.
MUITO RARO.



DESCRIÇÃO
Mapa usado no ensino oficial durante muitos anos.
- Tem como dimensões 89x123,5 cm;
- Insere ainda as regiões polares do Norte e Sul;
- Insere também os hemisférios Ocidental e Oriental;


Preço: 370,00€; 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Guiné & PAIGC - 'UNA RIVOLUZIONE AFRICANA', de Romano Ledda - Itália, Bari 1970 - MUITO RARO;


 


Guiné & PAIGC - Uma obra em que o autor, reúne uma série de informação sobre a guerra nesta antiga colónia portuguesa do continente africano e privilegia as informações obtidas directamente do líder da resistência armada, Amílcar Cabral


'UNA RIVOLUZIONE AFRICANA'
De Romano Ledda
De Donato Editore
Itália, Bari 1970


Livro com 136 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Da badana:

"Nelle foreste e nelle savane della Guinea detta 'portoghese' dai colonialisti e Bissau dagli africani un popolo seminudo, con il novantanove per cento di analfabeti, stroncato dalle malattie, abitante in villaggi sepolti nel passato, primitivo nella sua vita sociale, política, culturale, nel suo rapporto con la natura, la storia e la tecnica, ha intrapreso una guerra rivoluzionaria di tipo vietnamita. E da otto anni combatte contro il colonialismo portoghese, giugendo alle soglie della vittoria.

L'autore, che ha compiuto un lungo viaggio nelle zone della guerriglia e in quelle liberate, Ricostruisce, partendo da documenti del PAIGC, dalle testimonianze dei combattenti e degli abitanti dei villaggi e da una serie di conversazioni con Amílcar Cabral, il lungo, complesso, difficile ma magistrale processo di una rivoluzione che ha trosformato un gruppo di tribú in una nazione e in uno Stato."



Preço: 37,50€; 

Guerra do Ultramar - 'DIAS DE CORAGEM E DE AMIZADE (Angola, Guiné e Moçambique: 50 histórias da guerra colonial)', de Nuno Tiago Pinto - Lisboa 2011 - RARO;


 

 




Guerra do Ultramar - A recolha de 50 testemunhos de homens e mulheres que deram tudo na defesa da Pátria nas guerras nas colónias africanas de Angola, Guiné e Moçambique, soldados e oficiais, médicos e enfermeiras, e de todos os ramos das Forças Armadas portuguesas, numa obra que é um documento de grande valor histórico


'DIAS DE CORAGEM E DE AMIZADE
(Angola, Guiné e Moçambique: 50 histórias da guerra colonial)'

De Nuno Tiago Pinto
Prefácio de Carlos de Matos Gomes
Fotografias de Rafael G. Antunes
Edição A esfera dos livros
Lisboa 2011


Livro com 400 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


Da contracapa:
"O fundamental neste livro é que, através daquilo que os protagonistas descrevem, nós, os portugueses de hoje, temos acesso à história dos anos da guerra como ela ficou gravada naqueles que a fizeram. Não é pouca coisa." Carlos Matos Gomes, in PREFÁCIO

"O médico Abílio Alves esteve um ano e meio em Nambuangongo, Angola, a tentar salvar vidas, com poucos meios e sob ataques constantes. António Lobato foi o primeiro piloto a despenhar-se na Guiné e aquele que mais tempo esteve preso nas mãos do PAIGC. Maria Arminda Lopes Pereira dos Santos pertenceu ao primeiro grupo de enfermeiras pára-quedistas. António José Freire foi atingido, em Angola, por um estilhaço que lhe arrancou uma parte do crânio. Ao todo, foi operado 18 vezes à cabeça. José Penedo decidiu arriscar a vida ao volante de um 'Unimog' para a companhia não ficar uma noite inteira sem água. Sofreu um acidente e ficou paraplégico. António Calvinho não esquece o dia em que foi retirado pelos colegas de um veículo em chamas, em Moçambique.

O jornalista Nuno Tiago Pinto ouviu cada um dos 50 testemunhos que fazem parte deste livro e captou o momento mais dramático da sua experiência nos três cenários da guerra colonial - Angola, Guiné e Moçambique. São relatos impressionantes, feitos na primeira pessoa, de actos de coragem e de amizade, de medo, heroísmo, desespero, de soldados, médicos, enfermeiras que combateram, de diferentes formas, em nome da pátria.

Ao todo, foram mobilizados para os três teatros de guerra entre 800 mil e um milhão de portugueses. Destes, mais de nove mil morreram. Os outros regressaram a casa com marcas físicas ou psicológicas de uma guerra que os transformou e marcou para sempre. Esta é a sua história."



OS AUTORES:
"NUNO TIAGO PINTO
Nasceu em 1978, em Lisboa. Licenciou-se em Relações Internacionais e tirou o curso de especialização em jornalismo no CENJOR. Passou pela redacção da 'SIC Notícias' e foi jornalista e editor de internacional e de sociedade no semanário 'O INDEPENDENTE'. Está desde 2006 na revista 'SÁBADO', onde é sub-editor da secção Portugal."


"RAFAEL G. ANTUNES
Nasceu a 22 de Agosto de 1977. Estudou a fotografia no IADE e começou a trabalhar no 'Diário Digital'. Foi fotógrafo da revista 'Fortuna' e 'Negócios' antes de se tornar freelancer, em 2002. É, actualmente, colaborador regular das revistas 'SÁBADO', 'EXAME' e 'Notícias Magazine'."




Do ÍNDICE:

PREFÁCIO
COMO SE CONTA UMA GUERRA?
Por Carlos de Matos Gomes

Dedicatória

INTRODUÇÃO
Por Nuno Tiago Pinto


ANGOLA - O INÍCIO DO FIM DO IMPÉRIO

CARLOS FILIPE ALVES DOS SANTOS
6.a Companhia de Caçadores Eventual
Regimento de Infantaria de Nova Lisboa - Comissão: 1961-1963
- "Deram-me um frasco com 14 estilhaços e uma bala, para recordação."

MARIA ARMINDA LOPES PEREIRA DOS SANTOS
Enfermeira pára-quedista - Comissão: 1961-1962
- A primeira enfermeira pára-quedista

ADÉLIO CLARO SIMÕES
Batalhão de Caçadores 379
Companhia de Caçadores 426 - Comissão: 1963-1965
- "Agora estou cego, mas quando fui para África estava ceguinho."

ABÍLIO MARCELINO ALVES
Batalhão de Caçadores 460
Companhia de Comando e Serviços - Médico - Comissão: 1963-1965
- "Felizmente nunca dei um tiro."

CARLOS MANUEL PEREIRA
Batalhão de Cavalaria 627
Companhia de Comando e Serviços - Comissão: 1964-1966
- "A guerra é como uma queimadura que fica marcada e não desaparece."

JOSÉ MANUEL PARREIRA
Companhia de Fuzileiros Número Um - Comissão: 1966-1967
- "Sentia os ossos deles a quebrar com as catanadas."

VÍTOR MANUEL BRÁS
6.a Companhia de Comandos - Comissão: 1966-1968
- "Ao fim de um ano a minha cabeça começou a avariar."

ANTÓNIO JOSÉ FREIRE
Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n. 21
3.a Companhia de Caçadores Pára-quedistas - Comissão: 1967-1969
- "Não reconhecia a minha família."

ANTÓNIO PINHEIRO DA COSTA
Batalhão de Artilharia 2849
Companhia de Artilharia 2395 - Comissão: 1968-1970
- "Esta guerra estúpida roubou-me a juventude."

ANÍBAL VICENTE JÚLIO
Batalhão de Caçadores 2873
Companhia de Caçadores 2508 - Comissão: 1969-1970
- "Parecia que estava toda a gente a olhar para a minha deficiência."

JOSÉ ALBERTO BENTO RAIMUNDO
Batalhão de Caçadores 2859
Companhia de Caçadores 2459 - Comissão: 1969-1971
- "Sei o que é aquela história do túnel e da luz. Já lá estive e saí."

JOSÉ VICENTE PENEDO
Batalhão Independente de Infantaria n. 19
Companhia de Caçadores 2678 - Comissão: 1970-1971
- "Ainda tive ilusões de que poderia recuperar."

ALBERTO JOÃO PRAZERES DA SILVA URBANO
Batalhão de Caçadores 2910
Companhia de Caçadores 2740 - Comissão: 1970-1971
- "Olhei para baixo e não estava lá o pé direito."

AUGUSTO MANUEL DA SILVA RODRIGUES
Base Aérea Número Nove
Mecânico de Material Aéreo - Comissão: 1970-1974
- Abatido a 5 de Junho de 1972 em Cabinda e capturado pelo MPLA e libertado em Dezembro do mesmo ano.
- "O helicóptero ficou todo furado."

JOÃO PEDRO MARTINS REIS SANTOS
Companhia de Caçadores 3369 - Comissão: 1971-1973
- "Escapei aos tiros, mas não a uma aranha."

ANTÓNIO CAPELO
Batalhão de Caçadores 4911 - Comissão: 1974-1975
Capturado pela FLEC já depois do 25 de Abril de 1974 e levado para o Congo.
- "Fui preso com 86 Kg, saí com 38 Kg."

HENRIQUE JOSÉ AGOSTINHO MARTINS ANDRÉ
Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n. 21
3.a Companhia de Pára-quedistas - Comissão: 1973-1975
- "Em Luanda havia corpos por todo o lado."


GUINÉ - O 'VIETNAME' PORTUGUÊS

ANTÓNIO LOURENÇO SOUSA LOBATO
Piloto da Força Aérea - Comissão: 1961-1963
Foi capturado pelo PAIGC após se despenhar. Esteve preso na Guiné-Conakry sete anos. Foi libertado na Operação 'MAR VERDE'.
- "Disse à minha mulher: não te preocupes que qualquer dia eu volto."

ANTÓNIO REBELO HELIODORO
Destacamento de Fuzileiros Especiais n. 8 - Comissão: 1963-1965
- "Lutei debaixo das bombas de Napalm."

ARMANDO MARQUES RAMOS
Companhia de Caçadores 556 - Comissão: 1963-1965
- "Apanhávamos crocodilos a sair dos ovos."

JOSÉ ÁLVARO ALMEIDA DE CARVALHO
Batalhão de Caçadores 619
Bateria de Artilharia de Campanha - Comissão: 1963-1965
- "O comandante ameaçou-me que me metia em tribunal."

JOAQUIM MANUEL DA CONCEIÇÃO MARTINS
Companhia de Caçadores Pára-quedistas - Comissão: 1964-1966 e 1973
- "Vamos ser todos abatidos como coelhos."

BARTOLOMEU CASTRO
Destacamento de Fuzileiros Especiais n. 9 - Comissão: 1964-1966
Destacamento de Fuzileiros Especiais n. 13 - Comissão: 1970-1972
- "Vi e fiz coisas que só numa situação de guerra podiam ter sido feitas."

MANUEL COELHO AMARO
Companhia de Artilharia 1744 - Comissão: 1967-1968
- "Quando somos feridos pedimos a todos os santos que nos salvem. Só desejamos a morte antes."

ASDRÚBAL FORTES JORGE
Destacamento de Fuzileiros Especiais n. 10 - Comissão: 1967-1969
- "Não consigo ouvir o barulho de um helicóptero. Começo logo a chorar."

JOSÉ SOLES GIRÃO
Companhia de Caçadores 2440 - Comissão: 1968-1970
- "Vivíamos com o coração nas mãos."

JOSÉ DA CONCEIÇÃO GOMES TALHADAS
Destacamento de Fuzileiros Especiais n. 12 - Comissão: 1970-1972
- "Fui à catedral de Bissau rezar para que nada me acontecesse."

ANTÓNIO PRATA RODRIGUES INÊS
Companhia de Caçadores Pára-quedistas 121 - Comissão: 1970-1972
- "O capelão deu-me a extrema unção."

VÍTOR MANUEL DA COSTA
Companhia de Caçadores 3328 - Comissão: 1971-1973
- "Não havia um sítio seguro por onde sair."

NUNO JOSÉ AMARAL DE ALMEIDA
Mecânico de Helicóptero - Comissão: 1972-1973
- "A minha mãe não me reconheceu."

LUDGERO DOS SANTOS SEQUEIRA
28.a Companhia de Comandos - Comissão: 1972-1973
- "Sabíamos que íamos para o inferno."

JOSÉ MARTINS MAIA
Batalhão de Caçadores 4610
1.a Companhia de Caçadores - Comissão: 1972-1973
- "Hoje os jovens estão à rasca. Nós estávamos à rasca e lixados."

GISELDA SOUSA ROSA ANTUNES PESSOA
Base Aérea n. 12
Enfermeira Pára-quedista - Comissão: 1972-1974
- "Não faço a mínima ideia de quantas pessoas fui buscar."

MIGUEL FERNANDO CAÇOLA CARDOSO PESSOA
Base Aérea n. 12 (Primeiro piloto abatido por um míssil do PAIGC)
Tenente piloto Aviador, Esquadra 121 - Comissão: 1972-1974
- "Não tinha armas e só ansiava para que não aparecesse ninguém."


MOÇAMBIQUE - A ÚLTIMA PEÇA DO DOMINÓ

JOSÉ ALVES CARDETAS
Destacamento de Fuzileiros Especiais n. 8 - Comissão: 1966-1968
- "Aquilo foi uma coisa para esquecer."

ANTÓNIO GUERREIRO CALVINHO
Companhia de Caçadores 1553 - Comissão: 1966-1967
4.a Companhia de Comandos - Comissão Especial: 1968
- "Tiraram-me pele do corpo todo para meter nas pernas."

JOÃO NOVAIS MOLIOA
Batalhão de Caçadores n. 19 - Comissão: 1966-1968
- "Nunca pensei em fugir."

ANTÓNIO CANDEIAS DA CONCEIÇÃO
Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n. 32
1.a Companhia de Caçadores Pára-quedistas - Comissão: 1968-1970
- "O meu colchão estava no altar da igreja de Nangololo."

CARLOS GONÇALVES DA COSTA
Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n. 31
1.a Companhia de Caçadores Pára-quedistas - Comissão: 1968-1970
- "Os leões estão a aproximar-se, o que fazemos?"

JOSÉ MANUEL REIS MARTINS
Batalhão de Artilharia 2898
Companhia de Artilharia 2631 - Comissão: 1969-1971
- "O médico esteve a noite toda a dizer ao maqueiro o que fazer."

CARLOS MANUEL DA SILVA BALHAU
Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n. 32
2.a Companhia de Caçadores Pára-quedistas - Comissão: 1971-1972
- "Quando voltei de Moçambique tinha medo de andar na rua."

LUCIANO ANTÓNIO LAURÊNCIO
Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n. 32
1.a Companhia de Caçadores Pára-quedistas - Comissão: 1971-1973
- "Passei sempre entre as balas."

FRANCISCO MANUEL LHANO PRETO
Destacamento de Fuzileiros Especiais n. 9 - Comissão: 1971-1973
Comissão Especial: 1973-1974
- "Deixei de ser o Francisco Preto e passei a ser o Mr. Lhano."

JOSÉ JOAQUIM ALCINO ALBINO
Companhia CART 3557
Operador de morteiro - Comissão: 1971-1973
- "O pior és tu. Os outros estão mortos."

JOSÉ MARIA DA SILVA PACHECO
Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n. 31
2.a Companhia de Caçadores Pára-quedistas - Comissão: 1971-1973
- "Ouvia-se um tiro e um de nós caía."

MANUEL CORREIA DE BASTOS
Batalhão de Artilharia 3876
Companhia de Artilharia 3503 - Comissão: 1972
- "Estávamos ali para matar e para morrer."

ROSA GLÓRIA BARROSO DA COSTA SERRA
Enfermeira pára-quedista - Comissão: 1973
- "Entregaram-me uma capa de camuflado com os bocados de um homem lá dentro."

ANTÓNIO DA ROCHA CARDOSO
Batalhão de Caçadores 3868
Companhia de Caçadores 3474 - Comissão: 1972-1973
- "Quando abri os olhos não sabia se era branco ou negro."

ANTÓNIO COUCHINHO FAZENDAS
Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n. 31
1.a Companhia de Caçadores Pára-quedistas - Comissão: 1972-1974
- "A melhor medalha que tenho é ter vindo com pernas e braços."

VASCO MANUEL TEIXEIRA DA CUNHA BRAZÃO
Destacamento de Fuzileiros Especiais n. 11 - Comissão: 1972-1974
- Ficámos com uma noção clara do descalabro que ia acontecer."


Fontes
Agradecimentos



Preço: 45,00€;

Portugal & Ultramar - 'O CASO DE TIMOR NA II GUERRA MUNDIAL', de Carlos Teixeira da Mota - Lisboa 1997 - RARO;



Portugal & Ultramar - Levantamento dos interesses estratégicos e diplomáticos na região no período da II guerra mundial e a reação portuguesa


'O CASO DE TIMOR NA II GUERRA MUNDIAL'
De Carlos Teixeira da Mota
Edição do Instituto Diplomático
Lisboa 1997


Livro com 202 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


Da contracapa:
"Apesar da sua curta carreira, o Dr. CARLOS TEIXEIRA DA MOTTA desempenhou cargos de responsabilidade em que afirmou a sua personalidade e sentido diplomático, grangeando prestígio e a estima dos que com ele privaram.

Nascido a 30 de Outubro de 1941, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa. Admitido no MNE após concurso em 1964, foi secretário do Ministro dos Negócios Estrangeiros de 1967 a 1969, ano em que passou a desempenhar funções na Embaixada em Londres. Primeiro secretário em 1974, foi nomeado Director dos Serviços de Informação do Ministério da Comunicação Social, Adjunto Diplomático do Alto Comissário em Angola em 1975 e chefe dos Serviços de Instalação e Representação Portuguesa em Angola. Na Embaixada em Luanda em 1976 como Encarregado de Negócios. Seguiu depois para Roma para frequentar o Colégio de Defesa da NATO. Cônsul Geral em Joanesburgo em 1977. Promovido a Conselheiro de Embaixada de Portugal em Brasilia onde faleceu em 3 de Novembro de 1984."




Do ÍNDICE:

Nota prévia
- Por Luís Navega
PREFÁCIO
- Por António Leite de Faria

I - INTRODUÇÃO

II - Timor antes da entrada do Japão na guerra. O interesse japonês e a preocupação britânica.

III - O início da guerra (7 de Dezembro de 1941). As negociações anglo-portuguesas no contexto dos receios australianos e holandeses.

IV - A decisão de ocupação de Timor por forças australianas e holandesas.

V - A ocupação da ilha e a reacção portuguesa (17 de Dezembro).

VI - Consequências imediatas, reflexões levantadas pela acção tomada e desenvolvimentos da questão até à sua solução com satisfação para ambas as partes em 18 de Janeiro de 1942.

VII - A intervenção do Sr. Churchill e os desenvolvimentos posteriores.

VIII - O desembarque japonês em Timor (19 de Fevereiro de 1942). As reações portuguesa e britânica. O problema das relações luso-nipónicas. Evolução da situação na ilha até Junho.

IX - Desenvolvimento da questão desde Junho ao findar do ano de 1942.

X - Timor no ano de 1943. A reiteração do interesse do governo português, o Acordo dos Açores e as garantias australianas de respeito da nossa soberania.

XI - A decisão portuguesa de participar em operações contra o Japão em Timor (Outubro de 1943). A nossa possível entrada na guerra - opiniões inglesas a esse respeito.

XII - A ligação da questão da nossa participação na retomada de Timor com cada questão de adicionais facilidades para os americanos nos Açores. Dúvidas, atrasos e discordâncias - de Janeiro a Julho de 1944.

XIII - As negociações luso-anglo-americanas em Setembro-Outubro de 1944. O acordo final de 28 de Novembro.

XIV - Desenvolvimentos posteriores da questão. As dificuldades levantadas pela Austrália. Resolução da questão e a chegada de barcos portugueses a Timor em fins de Setembro de 1944.



Preço: 37,50€;

Angola & Literatura - 'QUEM ME DERA SER ONDA', de Manuel Rui - Lisboa 1991;



Angola & Literatura - O quotidiano dos angolanos e luandenses relatado por um dos escritores mais consagrados no país independente


'QUEM ME DERA SER ONDA'
De Manuel Rui
Edição Cotovia
Lisboa 1991


Livro com 80 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.


Da badana:
" 'CARNAVAL DA VITÓRIA' era um dos seres vivos que mais benefícios haviam tirado com M a revolução. Nascido de uma ninhada de sete, sobrevivera na subdesenvolvida chafurda da beira-mar da Corimba. Aí se habituara às dietas mais improvisadas, cuja base fundamental eram as espinhas de peixe.

Nas confusões da areia, cedo ele e seus irmãos se libertaram da tutela maternal. Metiam focinho em tudo. Roupa que estava a secar, biquínis de banhistas nocturnas. E mesmo panelas prontas de comida quente eles entornavam e, se vinham as proprietárias vergastá-los com ramos de palmeiras, eles corriam noutra confusão. Ninhada que ficou precoce porque a mãe, no lhes ensinar travessias de asfalto da Corimba, fez um acidente de trânsito com um batedor cê-pê-pê-à motorizado. Morreu ela e o polícia. O dono não se apresentou como responsável da porca, e cuidou-se em preservar semiclandestinamente a ninhada. Porém, na semana seguinte, dos outros cinco irmãos de 'carnaval da vitória', três foram varridos num comba e dois foram de oferta ao cabo-de-mar que facilitava na vida do pescador dono dos porcos. Para preservação da espécie, a irmã de 'carnaval da vitória' foi conservada numa pequena pocilga de improvisação.

'Carnaval da vitória' valeu uma transferência de cinco grades 'Cuca' vasilhame fora."




Preço: 17,50;

África & Europa - 'EMIGRANTES Y REFUGIADOS', de Ignasi Riera - Barcelona 2002;



África & Europa - Uma obra sobre o fenómeno da chegada de refugiados e emigrantes ao continente europeu e toda a problemática em torno do mesmo


'EMIGRANTES Y REFUGIADOS'
De Ignasi Riera
Edição PLAZA & JANÉS EDITORES, S.A.
Barcelona 2002


Livro com 160 páginas e em muito bom estado de conservação.
De difícil localização.
Raro.


Da contracapa:
"IGNASI RIERA, escritor Y politico, vive en Cornelià, junto à Barcelona, donde ha conocido a los inmigrantes andaluces que poblaron el área metropolitana de Barcelona años atrás, y desde donde analiza lá legada de los nuevosinmigrantes, procedentes del Tercer Mundo."



Do ÍNDICE:

Sobre esta colección
Una colección para tener las ideas claras
Presentación

EL FENÓMENO MIGRATORIO
1. Alcance del fenómeno migratorio
2. Las razones de quien emigra
2.1 - Las razones políticas
2.2 - Las razones académicas
2.3 - Las razones socioeconómicas
3. Candel, el cronista
4. El inmigrante de nueva hornada
5. Inmigración y urbanismo
6. Municípios receptores de inmigración
7. Inmigración y pobreza
8. Inmigración y demografia

LOS MUCHOS NEGOCIOS DE LA INMIGRACIÓN
1. Cataluña, beneficiaria de la inmigración

EL CHOQUE CULTURAL
1. La religión como obstáculo
2. ¿Mestizaje?
3. La reforma cultural de los autóctonos
4. Usos lingústicos
5. La barrera de la lengua
6. El mito de Babel
7. Inmigración, integración y lengua

LA DIMENSIÓN EUROPEA
1. "No podemos acoger a todos los pobres del mundo"
2. La Inmigración femenina
3. El tráfico ilegal de mujeres con finalidades de prostitución

LA BUENA Y LA MALA PRENSA DE LA INMIGRACIÓN
1. Discurso parlamentario y representaciones socialismo.

RELATOS DE LA INMIGRACIÓN

A modo de colofón: El Museo de la Inmigración
Despedida
Bibliografia



Preço: 12,50€;

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

África & Corrupção - 'O DOMÍNIO DE ANGOLA', de Estelle Maussion - Lisboa 2020;




África & Corrupção - O livro que denuncia a teia de corrupção, compadrio e nepotismo em Angola, onde os valiosos e riquíssimos recursos naturais estão a ser pilhados pela nomenklatura do MPLA e da família e entourage do ex-presidente José Eduardo dos Santos


'O DOMÍNIO DE ANGOLA - Um retrato do poder de JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS'
De Estelle Maussion
Edição Oficina do Livro
Lisboa 2020


Livro com 160 páginas. Exemplar novo.


Da badana:
"A aura da princesa é em parte explicada pela proximidade ao pai. Entre eles a confiança é absoluta. Isabel é a única da família a poder entrar no palácio presidencial quando entende. É também a única entre os filhos a recordar José Eduardo dos Santos dos tempos em que ele ainda não era chefe de Estado mas apenas um dos lugares-tenentes do primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto. Por fim, é a única que se lhe assemelha, tanto na desconfiança em relação aos média como no apego ao poder. E quem sai aos seus não degenera: nem um nem outro suportam que alguém conteste a sua autoridade."

"Pela primeira vez na sua vida sente-se devastado. Começou a sua agonia política. Mas o mais duro ainda está para vir. É que a partir daí as coisas escapam-lhe. José Eduardo dos Santos previu uma transição suave e contava com a sua autoridade para manter um certo ascendente. Em breve a sua decepção será óbvia. A realidade impõe-se-lhe de forma brutal. Chegado poucas semanas antes à Cidade Alta, o seu sucessor decide pôr o pé de forma decidida sobre a entrada do formigueiro. João Lourenço declara guerra à corrupção e a família dos Santos é o seu primeiro alvo."


Da contracapa:
"Cada família tem a sua história.
No caso da família dos Santos é uma história extraordinária, em que entram um pai autoritário, uma filha milionária, um filho preso, um general ameaçador é um número enorme de intriguistas. O cenário é Angola, onde a grande maioria da população vive com menos de dois dólares por dia, e em particular a sua capital, Luanda, conhecida durante muito tempo como a 'Dubai de África'. Depois de ter chagado ao poder quase por acaso, o patriarca entrega o controlo dos recursos do país ao seu círculo mais próximo ao longo de trinta e oito anos. Com isto torna-se o chefe todo-poderoso de um clã que em pouco tempo se tornou muito rico. Os seus membros são intocáveis e o seu reino anuncia-se eterno. Até ao dia em que é forçado a passar o testemunho. O novo homem forte, que no entanto faz parte do mesmo grupo político, quer mudar as coisas. O seu alvo é o sistema dos Santos. Reviravoltas, golpes baixos e manipulação são os ingredientes de uma saga familiar de tirar a respiração."




Do ÍNDICE:

Nota introdutória

Capítulo 1
ERA UMA VEZ EM LUANDA

Capítulo 2
O FABULOSO DESTINO DE JOSÉ EDUARDO

Capítulo 3
DESVIO À ANGOLANA

Capítulo 4
AMIGOS QUE LHE QUEREM BENS

Capítulo 5
OS BASTIDORES DO PODER

Capítulo 6
O ÚLTIMO FÔLEGO

EPÍLOGO

Notas



Preço: 32,50€;

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Angola & UNITA - 'MAL ME QUEREM - A História de Angola na voz de quem a fez', de Miguel N'Zau Puna - Lisboa 2019 - Raro;





Angola & UNITA - A história do clube conflito angolano, de 1961 a 1992, contado por quem a viveu intensamente do lado da guerrilha e terminou do lado do governo do MPLA


'MAL ME QUEREM - A História de Angola na voz de quem a fez
Um Testemunho sem meias-palavras'

De Miguel Maeia N'Zau Puna
Edição Guerra e Paz
Lisboa 2019


Livro com 256 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.


Da contracapa:
"Destacado dirigente da UNITA, N'Zau Puna é um nome incontornável da história angolana. Viveu os seus momentos essenciais e privou com as suas principais figuras, revelando-os em primeira mão.

Da Jamba a Luanda, passando pela Zambia, Tunísia ou China, N'Zau Puna recorda personagens, vivências e peripécias: as guerras, os Acordos do Alvor ou os de Bicesse, as eleições de 1992. Estes são os bastidores da guerrilha, da aliança com o Apartheid, da Paz, da ruptura com a UNITA. Sem esquecer a intimidade com Savimbi, aqui apresentado por um dos seus braços direitos. Em suma, os dramas, os massacres e os sonhos de um mundo melhor - as dores de parto de uma nação.

Tudo é recordado, nada é esquecido. Agora que as armas se calaram, o velho guerrilheiro poisa a espingarda e pega na pena. Lega aos vindouros um testemunho imprescindível numa prosa acutilante. Sem meias palavras, falando para o futuro, pondo a nu numa vida que se confunde com um país."



O AUTOR
"MIGUEL MARIA N'ZAU PUNA
Nasceu em 1932, em Cabinda. Perseguido pelo colonialismo, exilou-se no Congo-Léopoldville, em 1961, e aderiu à UPA. Passou os anos seguintes a estudar, como bolseiro, na Escola de Agricultura de Moghrane, Tunísia, e na Escola Superior de Cooperação, tendo recebido treino militar na China.

Combateu de armas na mão e desde o primeiro momento, pela independência de Angola, nas fileiras da UNITA. Foi seu secretário-geral, comissário político geral das FALA e comandante militar. Esteve presente nos acordos entre o MPLA e a UNITA de 1974, chefiou a delegação da UNITA na tomada de posse do Governo de Transição e participou nos Acirdis de Bicesse.

Em 1992 abandonou a UNITA e fundou a TRD. Mais tarde, tornou-se embaixador no Canadá e general de três estrelas. Recentemente, fez parte da comitiva que elegeu Angola para membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU."




Do ÍNDICE:

PREFÁCIO
Doutor Raul Tati

CHAMEM-LE INTRÓITO


Capítulo I
A PRENDENDO A LER E A ESCREVER
- O avô era mesmo um chefe
- O Seminário (ou os Seminários, se quiserem...)
- De aluno a professor

Capítulo II
A FORÇA DO DESTINO
- Quando o Congo se faz gente
- Agarra que é terrorista
- O meu lado... Qual era o meu lado?
- É ainda havia quem quisesse dialogar...

Capítulo III
O CAMINHO SINUOSO DA LIBERDADE
- O estudante guerrilheiro
- Canibais... pois claro!
- Estes negros danados!
- Nomes e números a recordar

Capítulo IV
A LONGA ODISSEIA DA UNITA
- Savimbi: o homem, o político, o guerrilheiro
- Com Savimbi no Cairo
- Na China, com amor...
- Aqueles 'comunistas'...
- Impressionado e alegre
- Preso no Cairo
- De Dar-es-Salam para o 'desconhecido'
- À sorte, mas não tanto

Capítulo V
EM ANGOLA, FINALMENTE
- A 3 de Agosto
- Hinos e alegria
- Os primeiros acordos
- Alegria à frente

Capitulo VI
O DESFOLHAR DO MALMEQUER
- Deserções? Claro!
- A desfeitear a polícia e o exército
- Erros, congresso e sabotagem dos comboios
- Regiões definidas e a terra-pão
- Excursos: a carta que nunca enviei
- Chegam cartas
- Apanhar Savimbi
- O vinho 'envenenado'
- Terra queimada
- Também as lavras
- A UNITA a abrir-se ao mundo

Capítulo VII
TEMPOS DUROS... TEMPOS HERÓICOS
- A nossa 'razão'
- Uma organização aprimorada
- Sem queixas nem azedumes
- Contornos difíceis
- Fabricação portuguesa?
- Hábitos alimentares 'à maneira'
- Vacinas para a bala não entrar no corpo
- Coisas difíceis de acreditar
- Desertores do exército tuga

Capítulo VIII
A REVOLUÇÃO DE ABRIL: UMA NOVA PÁGINA
- Um dia depois do dia D
- Lusaca, a porta giratória
- Todos me querem
- A OUA e a ONU demoraram, mas...
- Portugal 'derramou' sangue a mais
- O cessar-fogo e os portugueses
- Um caso de entre muitos
- Já agora, deixem-me continuar...
- Aprendendo a governar e a dialogar
- O meu 'abraço' a Cabinda
- Um abraço aos 'meus'
- Um quiproquó com o MPLA
- Feridas que eu tenho de sarar
- De 1961 a 1975
- Um homem mau

Capítulo IX
A GUERRA DÁ NOVA VOLTA
- Duas independências
- Malhas que o império tece
- Libertar depois de estarmos livres
- Umas notas que o meu lápis fixou
- E as tropas portuguesas?
- É em Luanda?
- As deserções
- Recuar, recuar...
- A longa marcha
- A captura dos checos na Celulose de Catumbela
- A captura de seis engenheiros britânicos e 13 Filipinas nas minas do Cafunfo
- Batalha de Xamavera no Cuando Cubango
- A batalha do Quembo, 1972
- As alianças

Capítulo X
A ALIANÇA COM OS SUL-AFRICANOS
- A guerra fria deu-nos o Apartheid
- Destino desconhecido
- Mais folga, mais fôlego
- Até os burros estavam connosco!
- A teoria dos grandes números
- A Jamba, experiência ímpar
- O rapto do Arcebispo de Lubango
- Batalhas de Mavinga e Cuito Cuanavale
- A captura dos pilotos cubanos
- A viagem surpresa a Cabinda
- A Cimeira de Ghadolite
- Bicesse e a paz envenenada
- Nzita Tiago na Jamba

Capítulo XI
A RUPTURA COM SAVIMBI
- A grande hecatombe
- A outra face do líder
- Uma oração... preciso de rezar
- O controlo que não era
- Ainda Wilson e Tito
- Desconsiderações & C.a L.da
- Um Natal e muita arrogância
- Filhos e enteados
- Cabinda como 'berço' de reflexão
- Comício difícil
- 'Não' à Jamba
- Aparece o Manuel João Adão
- O 'bichinho' da política
- Washington e Paris... diferentes
- Cabindas e 'descontentes'

EPÍLOGO

APÊNDICE
- ALGUNS ASPECTOS DA HISTÓRIA DE CABINDA

ANEXOS
The Ghadolite Declaration on Angola
Siglas

Síntese biográfica



Preço: 45,00€;

sábado, 15 de fevereiro de 2020

África & Guerra do Ultramar - 'ANGOLA 1961 - 1963', de Dante Vacchi e Anne Gauzes - Lisboa 1963 - MUITO RARO;





Angola - A guerra do Ultramar teve início em 1961 de forma brutal no norte desta antiga colónia, e este livro tem fotografias excepcionais


'ANGOLA 1961-1963'
De Dante Vacchi e Anne Gauzes
Edição Bertrand
Lisboa 1963


Livro com 64 páginas, papel de grande qualidade, formato tipo A4, muito raro e em muito bom estado de conservação.
Com texto e legendas em português e inglês.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


Com fotografias excepcionais dos dois autores de nacionalidade italiana, que percorreram Angola durante dois anos acompanhando as tropas portuguesas em combate contra os guerrilheiros da UPA de Holden Roberto.


Da ABERTURA:
"ANGOLA 1961 - 1963, de Dante Vacchi e Anne Gauzes
- A DESCONHECIDA GUERRA DE ANGOLA
- THE UNKNOWN WAR OF ANGOLA

Esta série fotográfica, simples e humana, serve para explicar o ambiente, a psicose de uma acção de guerra num dos nossos territórios.

Isento o nosso espírito de qualquer tendência propagandística, com aquela honestidade que sempre definiu todos os nossos passos na História e, ainda que, contra as mais elementares regras de segurança militar, ei-la, a nossa guerra: soldados nossos em acção, por mar, por terra, pelo ar, brancos e pretos, em perfeita comunhão na aceitação do sacrifício. Militares e civis numa honesta cooperação, num ambiente despido de discriminação racial e religiosa.

Gente nossa no Mundo, amigos e inimigos, eis aqui a guerra que os nossos soldados combatem.

Aos massacres indiscriminados dos primeiros tempos, respondemos com a firmeza das nossas armas. À calúnia dos nossos adversários respondemos com a honestidade e com o espírito generoso da nossa raça. Os mares longínquos e próximos, viram a nossa bandeira, no tempo das grandes descobertas. A Cruz de Cristo foi erguida pelos nossos padres sobre os montes mais distantes e sobre as terras mais selvagens. Demos ao mundo o valor total de toda a nossa civilização. Sós e em silêncio, continuamos o nosso caminho.

Vencer ou perder uma guerra? Que Deus grande e forte, decida da sorte dos povos, das gentes ou de uma batalha. Teremos sempre vencido porque teremos dado quanto do melhor tínhamos e sabíamos, porque estendemos uma mão amiga aos pobres e deserdados, ensinando-lhes a vida do progresso e do futuro. Ante os urros das hordas selvagens de muitas nações, ficámos fiéis aos nossos princípios e defendemos a nossa soberania com a coragem dos nossos soldados.

Pedimos a dois repórteres internacionais para apanharem algumas imagens desta nossa guerra: sem controle, sem censura, dando-lhes a mais absoluta liberdade de movimento.

Da centena de fotografias obtidas, escolhemos estas.
A vós, a interpretação que lhe quiserdes dar.
Para nós, as imagens dão-nos uma proporção real desta que foi definida como 'A DESCONHECIDA GUERRA DE ANGOLA'."




Preço: 240,00€;