quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Guiné & Guerra colonial - 'GUINEENSE, COMANDO, PORTUGUÊS (Comandos Africanos 1964 / 1974)', de Amadu Bailo Djaló - Lisboa 2010 - MUITO RARO;



 


Guiné & Guerra colonial - Um biografia dos Comandos Africanos, da sua bravura ao abandono e perseguição


'GUINEENSE, COMANDO, PORTUGUÊS (Comandos Africanos 1964-1974)'
De Amadu Bailo Djaló
Edição ACMDS
Lisboa 2010


Livro com 302 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO. 


Este é sem dúvidas um livro de grande importância histórica para a compreensão da guerra colonial em geral, do conflito registado na Guiné e em particular, muito particular, do drama que constituiu o sofrimento dos Comandos Africanos, negros originários desta antiga colónia portuguesa que optaram por lutar e defender a bandeira portuguesa, contra a guerrilha do PAIGC, que tomaria o poder em finais de 1974, quando o MFA e o governo de Lisboa ordenou a descolonização e o abandono destes milhares de homens e das suas famílias. A maioria seria detida pelo governo de Luís Cabral e depois de torturados, abatidos a sangue frio sem qualquer julgamento ou processo. Uns quantos sobreviveram e Amadu Bailo Djaló conta-nos a sua história e dos seus camaradas de armas.

Um grande documento histórico sobre esta temática.


Da badana:
"AMADU BAILO DJALÓ
Em 1964, ingressou nos Comandos do CTIG e fez parte de um dos primeiros grupos então formados em Brá, perto de Bissau.
Numas das primeiras acções com os 'Fantasmas', viveu no pontão do rio Cobige, na estrada entre Masina do Boé e Contabane, um dos episódios mais dramáticos desses anos.
No prícipio de uma tarde dos finais de Novembro de 1964, uma mina anti-carro reduziu o grupo quase a metade. Dias depois, foi um dos doze homens do mesmo grupo que se pro pôs atravessar o Oio, de Cutia a Bissorã. Caminhavam de noite, emboscavam-se durante o dia.
Na última operação do grupo, em Catunco, na zona de Cameconde foi um dos nove feridos pelos estilhaços de uma granada de rocket que apenas deixou incólume um elemento do grupo. Na altura, os recursos de evacuação eram ainda muito limitados e tiveram de se deslocar pelos próprios meios, cerca de quatro quilómetros, arrastando-se e trazendo o camarada morto numa padiola improvisada.
Com a extinção do grupo regressou à unidade origem, a CCS do QG e teve sorte: foi aumentado 150 escudos mensais por ter a especialidade de condutor.
Mas não usufruiu muitos meses desse aumento. Regressou aos Comandos, para outro grupo recém-formado e voltou a Catunco, para 'bater à porta' do acampamento de Pansau na Isna e, desta vez, foi melhor sucedido., depois, seguiram-se, entre outras, operações em Jabadá, Cuntima e Bigene.
Acabados os Comandos do CTIG, recolheu novamente à CCS do QG e dali seguiu para Bafatá, a sua cidade natal.
A Guiné mudou de Governador e de políticas. Criados os Comandos Africanos, ingressou na companhia comandada pelo amigo e capitão graduado João Bacar Jaló, então um nome mítico da guerra. Fardou-se e equipou-se de guerrilheiro do PAIGC e desembarcou em Conackry para ajudar a libertar os prisioneiros portugueses que lá se encontravam. Depois foi a formação do Batalhão de Comandos da Guiné, a ida ao Senegal, a Cumbamori, para uma acção destinada a aliviar a pressão a que os aquartelamentos e povoações fronteiriças de Guidage, Binta e Bigene estavam submetidas. São os anos todos da guerra de 1962 até ao fim.
Em 25 de Abril de 1974 andava atrás da guerrilha, na zona de Piche, quando teve conhecimento pelo rádio de um milícia que tinha havido um golpe militar em Lisboa.
Depois, aquela guerra acabou, e começou outra, a luta pela sobrevivência na Guiné-Bissau. Preso mais que uma vez, foi escapando sempre até que, em 1986, veio para Lisboa."



Da contra-capa:
"Amadu Bailo Djaló
'GUINEENSE, COMANDO, PORTUGUÊS
Este é um relato de acontecimentos dos anos da guerra em vários locais da Guiné vistos pelos olhos e pela memória de Amadu Bailo Djaló. São descrições de caminhadas em trilhos e carreiros, de travessias de lalas, ribeiros e bolanhas, de galos e javalis a servirem de guias, de combates travados.
Amadu Bailo Djaló é um dos raros sobreviventes que pode falar de todos os anos que durou o conflito.
Incorporado em 1962, percorreu todo o território onde se combatia na então Província Portuguesa. Fula-fula, natural de Bafatá, sobrinho-neto de Alfá lá lá, Amadú combateu no Exército Português, ao lado de milhares de guineenses."



Do ÍNDICE:
- INTRODUÇÃO;
- Os primeiros anos da minha vida;
- Audiência do Governador-Geral da Guiné, em Bafatá;
- Canjura Drame, meu tio-avô;
- A minha incorporação em 1962;
- Recruta em Bolama;
- Preto é como tartaruga;
- Na 4.ª CCaç., em Bedanda;
- Mutma, prisioneiro em Cacine;
- Condutor nunca mais;
- Patrulhas em Bedanda;
- Férias em Bafatá;
- Sem saudades de Bedanda;
- Farim;
- Uma coluna, de Farim a Susana;
- A tabanca de Bricama;
- Ataques a Farim;
- Com o BCav. 490 em Farim;
- Emboscadas entre Farim e Cuntima;
- COMANDOS de Saraiva, que é isso?;
- Madina do Boé, para não esquecer;
- No Oio;
- Com uma noiva no barco;
- Oio, sempre o Oio;
- A luta por Canjambari;
- O alerta dos javalis;
- O mau adeus à guerra dos 'Fantasmas';
- De volta à CCS do QG;
- Em Catunco, com o galo a servir de guia;
- Na estreia dos helis, em Jabadá;
- Tiros e gargalhadas;
- Em Bigene, a última saída;
- Bafatá, finalmente;
- Nos COMANDOS Africanos;
- Em Fá Mandinga;
- As previsões de Mamadu Candé;
- Para Conackry;
- Fá Mandinga nas bocas do mundo;
- A morte de João Bacra Jaló;
- Atacados como se fôssemos o PAIGC;
- Instrução no Galo Corubal;
- A guerra pela população;
- Com a farda do PAIGC e um 'português suave' na boca;
- Uma noite nos cajueiros em Morés;
- Morés, Morés;
- Na Cobiana e no Boé;
- Um sonho em Gandembel;
- Tocou tambor para Bubacar;
- Na mata de Cobiana, em Outubro de 1972;
- Um Centro de Instrução de COMANDOS nas barbas do Morés;
- O Batalhão de COMANDOS, em Cumbamori, Senegal;
- Na CCaç. 21, em Bombadinca;
- Braima Djaló, meu irmão;
- Dois alferes à briga em Canquelifá;
- No rasto do PAIGC, a última saída;
- Depois do 25 de Abril, outros encontros;
- Antes procuravam-me, agoras evitam-me;
- ANEXOS.
I. - Algumas notas sobre o Amadu Bailo Djaló.
II. - COMANDOS AFRICANOS: Breve cronologia.
III. - 1.ª Companhia de COMANDOS AFRICANOS.
IV. - BATALHÃO DE COMANDOS DA GUINÉ: Comandantes.
V. - Honra aos COMANDOS AFRICANOS: Louvor do General António de Spínola em 6 de Janeiro de 1972.
VI.- Os meus companheiros do BATALHÃO DE COMANDOS, que morreram em combate, acidentes ou por doença.
VII. - Excerto do Relatório da operação 'SAFIRA SOLITÁRIA'.
VIII. - Operações do Grupo de COMANDOS 'Fantasmas'.
IX. - Operações do Grupo de COMANDOS 'Centuriões'.
X. - Actividades da 1.ª Companhia de COMANDOS AFRICANOS.



Preço: 77,50€; 

Toureiros & Touradas - Lote de 3 livros: 'EL CORDOBÉS' - 'MANUEL DOS SANTOS - O Homem e o toureiro (1925-1973)' - e 'TOUROS DE MORTE' - Raros


 

 

 

 

 

 


Toureiros & Touradas - A arte, os protagonistas e os aficionados em obras memoráveis


Lote de 3 livros: 'EL CORDOBÉS' - 'MANUEL DOS SANTOS - O Homem e o toureiro (1925-1973)' - e 'TOUROS DE MORTE'.
Conjunto de livros dedicados a toureiros e touradas, renomes da arte na península Ibérica.
Obras procuradas pelos aficionados e interessados.
De muito difícil localização - Muito raros



1. - 'EL CORDOBÉS' - 45,00€
De Larry Collins e Dominique Lapierre
Tradução de Santos Fernando
Livraria Bertrand
Lisboa 1967

Livro com 500 páginas, ilustrado e em bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.

"El Cordobés não é apenas uma história de touros e de toureiros, de arenas e de sol, de multidões em delírio e do silêncio angustiante das colhidas. Manuel Benitez é um símbolo. E também é um sinal. «Impulsivo» é um animal tremendo, uma prefiguração da morte. O livro vai muito para além de uma gesta da coragem ou de uma reportagem de sucesso. É toda a história recente de Espanha, num paralelismo hábil com as pessoas, factos e oportunidades que construíram a face de El Cordobés; a época heroica da Guerra Civil e os tempos terríveis que se lhe seguiram (...)"



2. - 'MANUEL DOS SANTOS - O Homem e o toureiro (1925 - 1973)' - 40,00€
De Manuel Jorge D. dos Santos
Edições Castelão
Golegã 2015

Livro com 428 páginas, ilustrado e como novo.

Manuel dos Santos
"Nasceu num modesto pátio lisboeta em 11 de fevereiro de 1925. O mais consagrado toureiro a pé português, Manuel dos Santos recebeu o nome do avô, o bandarilheiro Manuel dos Santos “Passarito”, que o criou na Golegã. O ambiente da terra, a influência de familiares ligados à arte de tourear e a existência de várias ganadarias na região, fizeram com que se apresentasse em público com apenas 13 anos. Tratava-se apenas de uma vacada, mas chamou a atenção de mestre Patrício Cecílio, que o ensinou.

Esta obra relata a história deste HOMEM de origens humildes, que começou a ganhar a vida como aprendiz de barbeiro, mas que ousou sonhar, e, pela sua arte, valor e sangue derramado, atingiu, como toureiro, um lugar cimeiro a nível nacional e internacional.

Um visionário! Foi o principal empresário tauromáquico do seu tempo e também um ganadero de sucesso. Conservou sempre a simpatia, generosidade, humildade e respeito pelo público que contribuíram para fazer dele uma das figuras mais populares e admiradas em Portugal nos meados do século XX. Despertou ódios e paixões e marcou uma época."




3. - 'TOUROS DE MORTE' - 35,00€
De Vicente Blasco Ibáñez
Livraria Bertrand
Liaboa 1955 (?)

Livro com 384 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
RARO.


Preço: 110,00€ (lote dos 3 livros)

Nota:
Venda dos livros isolados ver os preços respectivos.

Ultramar & Índia - 'TEMPO DE FALAR - Diário da invasão de Goa', de Bastos Martins - Lisboa 1962 - Muito Raro;



Ultramar - Um testemunho dos últimos dias do império português no Oriente


'TEMPO DE FALAR - Diário da invasão de Goa'
De Bastos Martins
Edição de autor
Lisboa 1962


Livro com 94 páginas e em bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro. 



Do ÍNDICE: 

Ao Engenheiro Munoz de Oliveira 
Ao capitão Bruno Monti 

Aos meus companheiros do SEARAVEN 

- LEITOR 
- 07 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 10 E 11 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 12 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 13 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 14 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 15 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 16 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 18 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 19 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 25 DE DEZEMBRO DE 1961 
- 02 DE JANEIRO DE 1962 
- 05 DE JANEIRO DE 1962 
- 07 DE JANEIRO DE 1962 
- 08 DE JANEIRO DE 1962 



Preço: 27,50€; 

Poesia & PALOP's - 'VOZES POÉTICAS DA LUSOFONIA' (Instituto Camões - CMSintra 1999)



Poesia - A poesia contemporânea dos PALOP's


'VOZES POÉTICAS DA LUSOFONIA'
Coordenação de Alice Brás e Armandina Maia
Instituto Camões e Câmara Municipal de Sintra
Sintra 1999


Livro de capas duras, com 252 páginas e em excelente estado de conservação.


Do ÍNDICE:
- RELAÇÃO BREVE - Luís Carlos Patraquim;
ANGOLA
- Ana Paula Tavares; Arlindo Barreiros; João de Melo; Jorge Monteiro dos Santos; José Luís Mendonça; Manuel Rui; Maria Alexandre Dáskalos; Raul David; Ruy Duarte de Carvalho; Zerho Cunha Gonçalves;
BRASIL
Alberto da Costa e Silva; Alexei Bueno; Armando Freitas Filho; Arnaldo Antunes; João Almino; João Cabral de Melo Neto; João Lains do Amaral; José Alcides Pinto; Luís António Cajazeira Ramos; Paulo Bomfim; Ruy Espinheira Filho; Soares Feitosa; Weydson Barros Leal;
CABO VERDE
Arménio Vieira; Corsino Fortes; João Vário: José Luís Hopffer Almada;
GUINÉ-BISSAU
- Tony Tcheka;
MOÇAMBIQUE
Armando Artur; Eduardo white; Heliodoro Baptista; Jorge Viegas; José Craveirinha; Julius Kazembe; Lourenço de Carvalho; Manuela de Sousa Lobo; Sebastião Alba; Vírgilio de Lemos;
PORTUGAL
Ana Hatherly; António Ramos Rosa; Eugénio de Andrade; Joaquim Pessoa; José Manuel Mendes; Luís Filipe Castro Mendes; Manuel Alegre; Sofia de Mello Breyner Andersen; Teresa Rita Lopes; Vasco Graça Moura; Vergílio Alberto Vieira; Yvete Centeno;
S. TOMÉ E PRÍNCIPE
- Alda do Espírito Santo; Conceição Lima.



Preço: 47,50€

Portugal - 'História breve das CONSTITUIÇÕES PORTUGUESAS', de Marcelo Caetano - Lisboa 1968 - Raro



Portugal - Estudo aprofundado das constituições portuguesas da autoria de um reputado constitucionalista


'História breve das CONSTITUIÇÕES PORTUGUESAS'
De Marcelo Caetano
Edição Verbo
Lisboa 1968


Livro com 136 páginas e em muito bom estado de conservação.q
De muito difícil localização.
Muito Raro.


O autor, como se sabe foi o último Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro) do regime do Estado novo, foi um reputado investigador e constitucionalista, tendo dedicado a sua vida ao ensino, primeiro em Portugal antes daquelas funções e depois no exílio no Brasil para onde foi logo a seguir ao golpe de 25 de Abril de 1974.


Do ÍNDICE:
- INÍCIO DA ERA CONSTITUCIONAL;
- A CONSTITUIÇÃO DE 1822;
- A CARTA CONSTITUCIONAL (1.ª E 2.ª VIGÊNCIAS);
- A SEGUNDA VIGÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO DE 1822 E A CONSTITUIÇÃO DE 1838;
- A TERCEIRA VIGÊNCIA DA CARTA CONSTITUCIONAL;
- A CONSTITUIÇÃO DE 1911;
- A CONSTITUIÇÃO DE 1933.



Preço: 22,50€;

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Angola & Colonialismo - 'ETNOGRAFIA E TURISMO NA REGIÃO DO CUNENE INTERIOR', de Carlos Estermann - Lisboa 1970 - MUITO RARO




Angola - As tradições, usos, costumes e história das populações do sul do território


'ETNOGRAFIA E TURISMO NA REGIÃO DO CUNENE INTERIOR'
De Carlos Estermann
Edição da Agência-Geral do Ultramar
Lisboa 1973


Livro com 138 páginas, muito ilustrado (Fotografias a cores e p/b) e em muito bom estado de conservação.
Com o texto em três línguas: português, inglês e francês.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Do ÍNDICE:
- ETNIAS DO CUNENE INFERIOR
I - RESUMO ETNO-HISTÓRICO
II - TRAÇOS CULTURAIS MAIS IMPORTANTES
III - BREVES OBSERVAÇÕES SOBRE AS GRAVURAS
- BIBLIOGRAFIA;
- Texto em Francês;
- Texto em inglês;
- FOTOGRAFIAS:
- Uma canoa no rio Cunene (Calueque); - Mulher dimba com criança às costas; - Homem dimba; - Rapaz dimba(Traz pendente do colar secções de orelhas secas de vitelo); - Homem dimba com pequeno búzio ornamental; - Homem mútua; - Dois homens vátua; - Penteado de rapariga humbe; - Penteado de rapariga humbe, púbere; - Penteado de rapariga dimba pouco antes do rito de puberdade; - Rapaz humbe, recém-circuncidado; - Rapaz chimba, casadoiro, com duas tranças; - O mesmo de costas;
- Duas raparigas humbes na fase preparatória do rito da puberdade; - Duas raparigas humbe. Penteados e trajes próprios para os primeiros tempos após o rito; - O mesmo penteado de perto; - Rapariga chimba, após o rito. Traz a cara vendade;
- Rapariga chimba com característico véu-capacete dos primeiros meses depois do rito de puberdade; - O busto da mesma; - A mesma com a cara descoberta; - A mesma sentada e com o véu-capacete pendurado; - Penteado de mulher humbe, casada; - Penteado de mulher donguena, casada; - Mulher donguena. É uma 'mestiça' de pai Bochimane e de mãe donguena; - Mulher dimba com filho às costas. O 'berço portátil' é ornado com tiras de pele; - Grupo de homens e mulheres chimbas; - Mulher chimba casada, amamentando; - Mulher chimba casada, com touca simples; - A mesma de costas; - Busto de mulher chimba com touca de cerimónia 'triorelhada'; - Vista lateral da mesma touca; - Casal de Vátua; - Perfil de mulher vátua; - Mulher chimba moendo mo moinho de rebolo; - Criança chimba, depois de ter comido leite azedo de um tarro; - Ferreiro mútua, gravando motivos ornamentais numa pulseira; - Ferreiro mútua, polindo uma conta de ferro para adorno; - Caçador profissional chimba; - Cena de adivinhação aruspício. O animal imolado foi um cabrito; - Mulheres dimbas atravessando o Cunene, de regresso de uma cerimónia espírita de além-rio (Calueque);



Preço: 120,00€

Angola & Colonialismo - 'SANGUE CUANHAMA', de António Pires - Lisboa 1949 - MUITO RARO;



Angola & Ultramar- A bravura dos povos do sul desta antiga colónia portuguesa da África Ocidental, uma obra a que foi atribuído o 1.* Prémio do romance, em 1948, no Concurso da Agência Geral das Colónias 


'SANGUE CUANHAMA'
De António Pires
Edição da Agência-Geral das Colónias
Lisboa 1949


Livro com 180 páginas e em bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


A bravura dos povos do sul desta antiga colónia portuguesa da África ocidental, nas guerras inter-tribais, com a resistência ao avanço e fixação colonial europeia e no confronto contra o expansionismo alemão na I Grande Guerra. 



Do ÍNDICE: 

Abertura 

Capítulo I 
Capítulo II 
Capítulo III 
Capítulo IV 
Capítulo V 
Capítulo VI 
Capítulo VII 
Capítulo VIII 
Capítulo IX 
Capítulo X 
Capítulo XI 
Capítulo XII 


Preço: 62,50€; 

S. Tomé e Príncipe & Poesia - 'A POESIA E A VIDA - Homenagem a Alda Espírito Santo', de Inocência Mata e Laura Padilha - Lisboa 2006 - RARO




S. Tomé e Príncipe - Uma homenagem a uma das mais consagradas poetisas africanas


'A POESIA E A VIDA - Homenagem a Alda Espírito Santo'
De Inocência Mata e Laura Padilha
Edição Colibri
Lisboa 2006


Livro com 136 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
RARO.


ALDA ESPÍRITO SANTO
"Alda Espírito Santo nasceu em São Tomé no dia 30 de Abril de 1926. Fez os estudos primários nessa ilha, tendo posteriormente viajado para Lisboa1 onde tirou o curso de Magistério Primário. Em Portugal criou o espírito independentista no convívio com diversos políticos originários de África, designadamente Agostinho Neto, Vasco Cabral, Marcelino dos Santos, Francisco Tenreiro e Amílcar Cabral. Devido à actividade política que então desenvolveu, foi presa no dia 4 de Dezembro de 1965, na capital portuguesa, e levada para o estabelecimento prisional de Caxias, por ordem da PIDE3. A prisão, todavia, não a demoveu de continuar a lutar pela libertação do seu povo, revelando superior coragem, benevolência e solidariedade. Alda Espirito Santo integrou diversas federações político-africanas. Por exemplo, o Movimento Anti-Colonialista (MAC), fundado em 1957, e de que faziam parte dois patrícios seus, Hugo de Menezes e Guilherme Espirito Santo. Mais, a Frente Revolucionária Africana para a Independência Nacional das Colónias Portuguesas (FRAIN), criada no dia 28 de Janeiro de 1960, e à qual pertencia Hugo de Menezes. Alda Espirito Santo foi sócia n.º 395 da Casa dos Estudantes do Império e participou no Centro de Estudos Africanos, que funcionava em Lisboa."



Preço: 0,00€ (Indisponível)

S. Tomé e Príncipe & Poesia - 'É NOSSO O SOLO SAGRADO DA TERRA - Poesia de protesto e luta', de Alda Espírito Santo - Lisboa 1978 - MUITO RARO




S. Tomé e Príncipe - Da autoria de uma das mais consagradas poetisas africanas


'É NOSSO O SOLO SAGRADO DA TERRA - Poesia de protesto e luta'
De Alda Espírito Santo
Edição Ulmeiro
Lisboa 1978


Livro com 190 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.



Do ÍNDICE:

Hino nacional da República Democrática de S. Tomé e Príncipe;
PREFÁCIO;

POEMAS DA JUVENTUDE
- Vozes das ilhas; - Lá no Água Grande; - Ilha nua; - Em torno da minha baía; - O mundo da criança; - Para a Tânia; - Humanidade; - Para lá da praia; - Angolares; - Avó Mariana; - Cacau colono; - Página do Livro de Curso; - Luar africano; - Chiquito; - Descendo o meu bairro; - Estrela de África; - Natal na Ilha; - Se esta estrada falasse;

POEMA MENSAGEM
- No mesmo lado da canoa; - As mulheres da minha terra; - Cântico do novo dia; - Trinta e um de julho;

POR ENTRE OS MUROS DA REPRESSÃO
- Boato; - Senhor Barão; - Resposta; - Direito à vida; - Escola de mentiras;

AOS COMBATENTES DA LIBERDADE
- Herói Nacional; - Voz negra das América: Ângela Davis; - Deolinda Rodrigues; - Requiem por Amílcar Cabral; - S. Tomé e Príncipe (6 de Setembro de 1974);

A LEGÍTIMA DEFESA
- Onde estão os homens caçados neste vento de loucura; - Repressão; - "Téla çá dji non"; - Vulcão setenta e três; - Trindade; - Três de Fevereiro de 1976; - Pela primeira vez; - Fevereiro; - Odisseia do negro ruivo;

"CELA NON VOGU"
- Inconformismo; - O Jogral das Ilhas; - Mamã Catxima; - Grito de Alerta; - Libertação; - Camarada Militantes; - Acordo de Argel; - Primeiro de Maio; - Horizonte colonial; - Compromisso; - Giovani; Cela non vugu;

- Glossário.




Alda do Espírito Santo

"Poetisa. Professora primária. Iniciou os seus estudos em São Tomé, tendo-os prosseguido em Vila Nova de Gaia e completado em Lisboa (1951). Em 1965-1966, esteve três meses presa em Portugal por actividades políticas, após o que regressou a São Tomé, com residência fixa na Ilha do Príncipe, onde exerceu o magistério primário. Com a independência de São Tomé, foi ministra da Educação e Cultura, ministra da Informação e presidente da Assembleia Popular.

O seu primeiro poema publicado foi incluído por Francisco José Tenreiro e Mário de Andrade no caderno Poesia Negra de Expressão Portuguesa (Lisboa, 1953), a que se seguiria a Antologia da Poesia Negra de Expressão Portuguesa, do segundo daqueles autores (Paris, 1958), onde Alda do Espírito Santo também está representada.

Colaborou depois, com poesia, na revista Mensagem da Casa dos Estudantes do Império, de Lisboa (1959 e 1963), e no Jornal de Angola, Luanda (1960). Para além das já citadas, está incluída nas antologias Poetas de São Tomé e Príncipe, de Alfredo Margarido (Lisboa, 1963), Poetas e Contistas Africanos, de J. Alves das Neves (São Paulo, 1963), Nova Soma de Poesia do Mundo Negro (Présence Africaine, Paris, 1966), Literatura Africana de Expressão Portuguesa, vol. 1 (Argel, 1967), Afrikansk Lyric, de Per Wastberg (Estocolmo, 1970) e 50 Poetas Africanos, de Manuel Ferreira (Lisboa, 1989)."


Do Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa 1998


Preço: 62,50€;

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Moçambique & Ultramar - ‘MOUSINHO DE ALBUQUERQUE - O Militar, o Colonial, o Administrador’, de Eduardo Noronha - Lisboa 1934 - MUITO RARO;

 

















Moçambique & Ultramar - Mousinho, o herói de Chaimite, que com os seus homens, entre os quais portugueses metropolitanos e indígenas da colónia, numa obra com a sua acção em África e a sua biografia


‘MOUSINHO DE ALBUQUERQUE - O Militar, o Colonial, o Administrador’ 
De Eduardo Noronha 
Prefácios de Ayres de Ornelas e H. de Paiva Couceiro 
Editora Livraria Sá da Costa 
Lisboa 1934 


Livro com 278 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

Advertência 
Ao Leitor 
PREFÁCIO 
Henrique de Paiva Couceiro 
Aires de Ornelas 

Primeira Parte 
COOLELA 
I - A ‘Nq’uaia’ 
II - Uma odisseia negra 
III - Isandhluana 
IV - Mousinho de Albuquerque 
V - O incêndio 
VI - Um mártir 
VII - Coolela 

Segunda Parte 
CHAIMITE 
I - Governador de Gaza 
II - Preparativos 
III - Em marcha 
IV - Chaimite 
V - Recompensa 

Terceira Parte 
COMISSÁRIO RÉGIO 
I - Os Namarrais 
II - A traição 
III - O esforço 
IV - Maguiguana 
V - Mapulanguene 
VI - A chegada 
VII - Apoteóse 
VIII - Nuvens 
IX - A tragédia 


Preço: 77,50€; 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Moçambique & FRELIMO - 'OPERAÇÃO 6.º ANIVERSÁRIO - Como uma rede da CIA foi desmantelada em Moçambique', de Abel Mutemba - Maputo 1981 - MUITO RARO



Moçambique & FRELIMO - Em plena guerra fria o regime presidido por Samora Machel encontrou inimigos imperialistas, nacionais e americanos


'OPERAÇÃO 6.º ANIVERSÁRIO - Como uma rede da CIA foi desmantelada em Moçambique'
De Abel Mutemba
Publicações NOTÍCIAS
Maputo 1981


Livro com 144 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


Da Introdução:
"Em princípios de 1976, um jovem oficial piloto da Força Aérea Popular moçambicana foi contactado por agentes da CIA em Maputo com vista ao seu recrutamento por aquela central americana de espionagem e subversão. O jovem oficial, de nome João Carneiro Gonçalves, fingiu-se receptivo - a tal ponto que um agente recrutador especializado, Walter Caetano de Andrade, voou de Washington até à capital moçambicana propositadamente para efectuar o recrutamento. No fim de um jantar que se prolongou por um serão até às cinco horas da madrugada, numa residência não oficial da Embaixada Americana, Caetano de Andrade propôs a Carneiro Gonçalves, formalmente, ser agente da CIA. O jovem oficial moçambicano disse que aceitava. Iniciou-se assim um processo que culminaria, cinco anos depois, com o desmantelamento da rede da CIA em Maputo e a expulsão dos seus agentes."


"PERFIL DE UM TRAIDOR
"Quando se anunciou a entrada de Alcido Marcos Chivite, ex-responsável pelo Departamento de Material de Guerra, na sala da Conferência de Imprensa, criou-se uma enorme expectativa. Havia todo o interesse em saber mais pormenores da sua traição, pois Chivete era talvez uma das fontes de informação mais preciosas que a CIA tinha em Moçambique.
Os fotógrafos concentraram-se em volta daquele homem com ar receoso e cujos olhos se tentavam esconder na sua face larga, evitando enfrentar os 'ouvidos' do mundo. Começou a falar. E apresentou-se como homem que foi levado inconscientemente e não daquele Chivete que em 1978 se prontificou voluntariamente a colaborar com a CIA.
Enquanto falava para os jornalistas, houve um fotógrafo que se sentou à sua frente e que não tirava os seus olhos de cima dele. Era um homem que conheceu Chivete nos tempos da luta armada. Um ex-guerrilheiro que viu Chivete cair e desfalecer em muitas das longas marchas a pé durante a guerra, viu Chivete chorar durante combates. O seu olhar, a expressão da sua cara, era de mágoa misturada com um ódio visível.
(...)
Hoje, Chivete tinha dinheiro em troca de pôr em causa a luta dos povos do Zimbabwe e da África do Sul, em troca de amanhã todo o povo perder o seu direito à medicina, às escolas, às casas. Amanhã Chivete estaria disposto a mais, porque talvez fosse necessário colocar 'alcatifa da ponta da porta de entrada até à casa de banho', na casa que construía.
Traiu até a sua própria família: 'nem a minha mulher sabe que tenho amigos americanos'. E estava disposto a continuar a sua traição: 'o ladrão que rouba e não é apanhado, continua a roubar'."




Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO;
DOCUMENTOS:
- Comunicado do Ministério da Segurança;
- Comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros;
- Os objectivos da CIA na RPM;
- "Agentes" da CIA ao serviço da revolução moçambicana;
- José Massinga, um agente de longa data;
- O que José Massinga respondeu aos jornalistas;
- "Sou um traidor", depoimentos de Alcídio Chivete;
- O que Alcido Chivete respondeu aos jornalistas;
- Perfil de um traidor;
- A CIA intrometeu-se nos assuntos internos da RPM;
- Procuram desestabilizar-nos porque recusamos a dominação;
- Editorial;
ALGUNS DOCUMENTOS FOTOGRÁFICOS
APÊNDICE:
- A rede da CIA num país estrangeiro;
- CIA: da intervenção ao golpe de estado ("A doutrina Bissel");
- As empresas da CIA;
- História da CIA: golpes, invasões, assassinatos;
- Organização e objectivos da CIA;
- Organograma da CIA;
- Organograma da direcção de operações da CIA:"



Preço: 75,00€;

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Ultramar - 'POSTAIS ANTIGOS & OUTRAS MEMÓRIAS DE TIMOR', de João Loureiro - Lisboa 1999 - Muito raro




Ultramar - A es-colónia portuguesa da Ásia em imagens muito raras


'POSTAIS ANTIGOS & OUTRAS MEMÓRIAS DE TIMOR'
De João Loureiro
Edição do autor
Lisboa 1999


Livro com 152 páginas, muito ilustrado e como novo.
De muito difícil localização.
Muito raro.


Um álbum de capas duras, da autoria do maior especialista em postais das ex-colónias portuguesas, de grande qualidade e variedade, apesar de como diz o autor, os exmplares de postais e imagens de Timor Português não abundarem.

Esta obra é assim o melhor livro do género e um documento histórico de grande relevância daquela ex-colónia portuguesa da Ásia e que só alcançou a independência (após a sua ocupação pela Indónésia desde 1975), no amo de 2000.


Do ÍNDICE:
- Abertura;
- Quatro capítulos para uma inonografia não muito abundante;
- O antigo Timor Português;
- Um retrato do quotidiano em Dili nos anos trinta;
- A ocupação Japonesa e a libertação de Timor;
Capítulo I
- NOS PRIMÓRDIOS DO SÉCULO;
Capítulo II
- OS ANOS 20 NOS POSTAIS DE 'EDIÇÃO DA MISSÃO';
Capítulo III
- OS ANOS 30 NO 'ÁLBUM DO GOVERNADOR ÁLVARO DA FONTOURA';
Capítulo VI
- O TIMOR PORTUGUÊS DO APÓS-GUERRA;



Preço: 75,00€