segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Agostinho Neto & MPLA - 'ANGOLA, À FLOR DA PELE', de Irene Alexandra Neto - Luanda 1998 - MUITO RARO;





 

 


 


Agostinho Neto & MPLA - O líder angolano e a sua vida familiar é muito pessoal, revelada pela filha com infirmaçao e fotografias inéditas


'ANGOLA, À FLOR DA PELE'
De Irene Alexandra Neto
Colecção Kilamba
Edição INALD
Luanda 1998


Livro tipo álbum, de capas duras e sobrecapa, com 130 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


Da badana:
"IRENE ALEXANDRA NETO
Nasceu em Lisboa, em 23 de Julho de 1961.
Acompanhou o percurso dos seus pais ao longo dos 14 anos de luta de Libertação Nacional de Angola.
Licenciou-se em Medicina e especializou-se em Oftamollogia.
Ao calor e à sombra do encanto das palavras, iniciou-se na arte da escrita com poemas e textos publicamos na imprensa angolana.
Foi membro da Brigada Jovem de Literatura de Luanda no início da década de 80."




Da contracapa:
"O lviro 'ANGOLA, À FLOR DA PELE' é uma obra de memórias contextualizadas e reflectidas por Irene Alexandra que viveu as outras facetas da longa luta de libertação de Angola e da vida de seu pai, Agostinho Neto. As rotas emocionais e racionais da sua obra maior - a libertação de Angola e a independência, são aqui reveladas sobre um mapa de vidas sonhadas e de sonhos vividos e de pesadelos.

É uma obra que mostra a simplicidade da vida e do homem que marcou e norteou Angola - Agostinho Neto, um líder fazedor. Sem endeusar ninguém nem mistificar nada, a autora traz-nos sempre a luz e a sombra, o dia e a noite, os activos e os passivos da vida que continua e da luta que é certa.

A obra é um testemunho de fôlego de quem vivenciou presencialmente e sentiu, tanta vez, o impacto imediato da luta que o seu pai liderou, e é uma reflexão do muito que ainda há por fazer da obra inacabada que é Angola.

São Vicente"




Do ÍNDICE:

Agradecimentos
INTRODUÇÃO
Lista de Abreviaturas

REGIÕES POLÍTICO-MILITARES OU ZINAS LIBERTADAS


I - A DESCIDA PARA OS CONGOS

II - NA UNIÃO SOVIÉTICA E NO GHANA

III - A DESCOBERTA DA COSTA LESTE

IV - A CASA GRANDE E O KIMBO

V - O REGRESSO AO CONGO

VI - A VIDA NA TANZÂNIA

VII - PATA PATA E REVOLTAS NO MPLA

VIII - OS ACORDOS DO ALVOR

IX - O CAMINHO PARA A INDEPENDÊNCIA

X - 'VIVA O CAMARADA PRESIDENTE !'




Preço: 92,50€; 

Angola & Guerra Colonial -'OS MORROS DE NÓQUI', de Cláudio Lima - Guimarães 2009 - Muito Raro;


 


Angola & Guerra Colonial - A experiência do autor e dos seus companheiros no conflito militar em terras do Norte desta antiga colónia africana de Portugal


'OS MORROS DE NÓQUI'
De Cláudio Lima
Edição OPERA OMNIA
Guimarães 2009


Livro com 124 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro.


Da contracapa:
"Vivi dois anos em Nóqui, numa guerra que não quis mas a que me sujeitei, assim como alguns milhares de jovens da minha geração. Dessa experiência já publiquei algo, mas faço-o agora, sob a forma narrativa, pela primeira vez, mais de trinta anos volvidos."


O AUTOR:
"CLÁUDIO LIMA residente na cidade de Braga, é um autor originário de Ponte de Lima, tendo nascido na freguesia de Calvelo em 1943. Iniciou-se muito cedo nas literárias, dividindo-se a sua produção pela Poesia, o Conto, a Crónica, a Crítica Literária, a Diarística e o Ensaio.

Entre outros títulos, Cláudio Lima é autor dos livros:
- 'A foz das palavras' (poesia);
- 'Por aqui não é passagem' (contos);
- 'Intinerarium I' (poesia);
- 'Intinerarium II' (poesia);
- 'Os Morros de Nóqui' (contos);
- 'Um rio de muitas luzes' (ensaios);
- 'Intinerarium III' (poesia);
- 'Contos baldios' (contos);"


Sobre o Autor e o livro:
"O livro surpreende-nos com peças breves, mas de grande rigor e beleza de escrita, da melhor tradição dos nossos prosadores clássicos, onde se advinha a lição camiliana, corajosamente realista na exposição do diálogo (...) com uma elegância de estilo e de observação rigorosa muito apreciável. Episódios de guerra entre o pícaro e o trágico, transmitido por uma caneta talentosa (...)">/b>
A. M. Couto Viana in 'Leitur@ Gulbenkian'/2006

"As histórias que Cláudio Lima conta em 'OS MORROS DE NÓQUI' respiram um ar que já não é o da culpa, ou sequer o da perplexidade, mas o de um distanciamento tão patente e lúdico que se torna docemente irónico."
Fernando Venâncio in semanário 'Expresso', 04/12/2004

"Deixem-me afiançar que as breves estórias com os títulos 'Desertor', 'Madrinha de Guerra' e 'O Pesadelo' se inscrevem no que de melhor literalmente se tem escrito sobre o assunto, enriquecido com uma criatividade ao nível dos recursos linguísticos que nos apraz registar."
Artur Coimbra in 'Correio do Minho', 14/11/2004

"Tema recente da literatura contemporânea, a guerra colonial conhece nesta narrativa de Cládio Lima uma visão realista e dolorosa, mas já distanciado e sem complexos, com fluência narrativa e estilo seguro."
José Cândido Martins in 'Diário do Minho', 16/02/2005



Do ÍNDICE:

O Autor
Agradecimentos

Madrinha de guerra
Condenado
I - O pesadelo
II - Um tiro ao fim da tarde
O Capelão
Desertor



Preço: 27,50€; 

Angola & Descolonização - Discurso de Holden Roberto da FNLA em 1975 - Disco vinil single - MUITO RARO



Angola - Disco vinil histórico do líder da FNLA, com discurso pronunciado em 15.02.1975


Discurso de Holden Roberto da FNLA em 1975
Em vinil em muito bom estado de conservação.

De muito, muito difícil localização.
MUITO RARO.


Um artigo de 1975, do período da descolonização.
Um documento histórico de grande raridade e valor.


Da capa do disco:
"...o poder popular não passa de uma ditadura que certos indivíduos pretendem implantar no nosso país..."

"...no contexto do nosso país não é possível a democracia directa..."


Preço: 175,00€

África - Angola & Moçambique - Poesia - 'AZIMUTE DE MARCHA', de Ricardo de Saavedra - Lisboa 1988 - Muito Raro;



África - Angola & Moçambique - Poesia - Colectânea de poemas do sofrimento e resistência da trágica descolonização e do exílio do escritor e jornalista, dos seus familiares e amigos


'AZIMUTE DE MARCHA - Acácias Rubras e Poemas de Exílio'
De Ricardo de Saavedra
Ilustrações de Luiz Duran,
José Pádua, Juan Soutullo e Araújo Soares
Edição do autor
Lisboa 1988


Livro com 122 páginas, ilustrado e em bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro.



Do ÍNDICE:

ITINERÁRIO POÉTICO DE GUERRA E EXÍLIO
Por António Manuel Couto Viana

ACÁCIAS RUBRAS
BREVE NOTA por Natércia Freire

VENTO NORTE
- Mito
- Dedicatória
- Picada
- Azimute
- Emboscada
- Alerta
- Pelotão
- Marcha forçada
- Golpe de mão
- Kraal
- Herói
- Cavalo Verde
- Aquartelamento
- Aquartelamento II
- O moral
- Correio
- Capitães do QG
- Exame de consciência
- Calendário
- Vitória

VENTO SUL
- Repouso
- Fruto selvagem
- Menina violeta
- 2x1
- Autópsia
- Bailarico
- Desejo
- Mistério
- Preço
- Quando
- Xilunguine
- Rumo
- Acácias rubras

POEMAS DE EXÍLIO
- A louça orgia (Lourenço Marques, 14.09.74)
- Massacre de menininhos (Jo'burg, 22.02.75)
- Êxodus (Pretória, 19.09.74)
- Exílio (Pretória, 18.10.74)
- Main Reef (Jo'burg, 26.09.74)
- Pedinte (Lourenço Marques, 26.07.73)
- Terceiro Natal de refugiado (Durban, Dez, 77)
- Maria de Portugal (Jo'burg, Out 78)
- Recomeçar (Jo'burg, 10.03.79)
- Quadras da chave da porta (Jo'burg, 15.06.79)
- Ressurreição (Jo'burg, Páscoa de 79)
- Johannesburg city (Jo'burg, 23.10.84)
- Aeroporto Jan Smuts (Jo'burg, 04.08.82)
- Identidade (Funchal, Nov 79)
- Poema para um irmão Macua (Jo'burg, 07.08.75)
- Kwacha (Revisto na Jamba, Angola, 21.08.88)
- Busca no Brasil (S. Paulo, Julho 85)
- De Hong Kong a Macau (Hong Kong, 07.03.87)
- Solidão em Esmoriz (Esmoriz, Nov 86)
- Natal de 86 (Viana do Castelo, 25.12.86)
- Carta de chamada (Lisboa, 01.01.87)
- Nova empresa (Viana do Castelo, 23.01.87)

Glossário
Correcções



Preço: 27,50€;

Angola & Guerra do Ultramar - 'A LESTE NADA DE NOVO', de Antero Neto - Porto 2018 - Raro;




Angola & Guerra do Ultramar - O conflito militar no Leste na zona do Cazombo, contra a guerrilha do MPLA e da UNITÁRIO e do lado português o exército, a cavalaria e os GE's e FLECHAS


'A LESTE NADA DE NOVO
Memórias de Manuel Alves Azevedo na guerra de Angola (1971-1973)'

De Antero Neto
Edição Lema d'Origem
Porto 2018


Livro com 190 páginas, muito ilustrado e como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.


Da contracapa:
"Na realidade, uma das zonas que mais problemas deu ao comando militar português em Angola durante toda a guerra foi a zona leste, exactamente onde Manuel Azevedo cumpriu o seu dever. Nas suas memórias refere a actividade operacional constante a que eram sujeitos os militares aquartelados na região do Cazombo, bem como as constantes operações levadas a cabo pelos Grupos Especiais e pelos Flechas.

In PREFÁCIO"




Do ÍNDICE:

Dedicatória
Agradecimentos
Breve comentário às Memórias do Ex-Furriel de Transmissões Manuel Alves Azevedo, quando prestou o seu Serviço Militar em Angola, de Julho de 1971 a Setembro de 1973
- Alípio Tomé Pinto (Tenente-General)

PREFÁCIO
- Tenente-coronel Luís Machado Barroso

Capítulo I
INTRODUÇÃO
- Nota prévia
- Breve caracterização de Angola
- Os intermináveis conflitos em solo angolano
- Os primeiros bosquejos de vontade independentista em Angola
- A génese da guerra colonial
- A Frente Leste
- Lumbala Nova e o Saliente Cazombo - A 'terra das minas'
- A Companhia de Caçadores 3383
- Manuel Alves Azevedo
- A aldeia de Zebral
- Breve tentativa de leitura do topónimo Zebral

Capítulo II
AS MEMÓRIAS
- Recensão preambular
- 1971
- 1972
- 1973
- Post Srciptum
- Bibliografia consultada
- Páginas electrónicas consultadas

O Autor



Preço: 25,00€;

Portugal & PREC - 'COMUNISMO ? - O Povo é quem mais ordena', de Carlos Dugos e Neves Ramos - Lisboa 1975 - Raro;



Portugal & PREC - Uma resenha dos acontecimentos que no final do designado 'Verão Quente' e após o PREC as forças anti-comunistas desencadearam contra as formações de extrema esquerda por todo o país


'COMUNISMO ? - O Povo é quem mais ordena'
De Carlos Dugos e Neves Ramos (fotos e entrevistas)
Edição Acrópole
Lisboa 1975


Livro com 124 páginas, ilustrado P e em bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Raro.



Do ÍNDICE:

INTRODUÇÃO
A terceira versão

1 - PORQUÊ O ANTI-COMUNISMO
- Comunismo e o Poder
- A exploração do medo
- Do sentimento à acção
- O catalisador

2 - CAMINHOS DIVERGENTES
- A origem do conflito
- Protelar dificuldades
- A entrada na revolução
- O país dividido em dois
- Um mapa de Portugal

3 - ACÇÕES ANTI-COMUNISTAS
- O exemplo de Leiria
- Primeiros distúrbios
- Ponto de vista do P.C.P.
- Aprendizagem revolucionária
- O exemplo de Braga
- O fim de uma manifestação
- A actuação militar
- Olho por olho
- Tentar atingir o governo
- Ataque ao 'gonçalvismo'
- 'Cavalo de Tróia' do P.C.P.
- Manipulação da informação
- Luta nos sindicatos
- Acção dos partidos
- Queda da 5.a divisão
- Primeiras contradições
- Defesa de Vasco Gonçalves
- Medidas concretas



Preço: 15,00€;

Ultramar - 'DESCOLONIZAÇÃO PORTUGUESA - O malogro de dois planos', de Carlos Dugos - Lisboa 1975 - Raro;



Descolonização & Ultramar - Para o autor, os planos para a saída portuguesa das colónias africanas eram do grupo spinolista e dos comunistas e conclui que ambos falharam


'DESCOLONIZAÇÃO PORTUGUESA - O malogro de dois planos'
De Carlos Dugos
Edições Acrópole
Lisboa 1975


Livro com 128 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
Livro de difícil localização.
Raro.


Do ÍNDICE:

INTRODUÇÃO
- De Alcácer Quibir á Descolonização

1 - ULTRAMAR
A TEORIA E A PRÁTICA
- À procura da solução ideal
- Correntes opostas
- Programa 'Autodeterminador'
- Negociando a descolonização
- Lealdade ao governo
- O fim de um mito
- 40 dias para decidir 400 anos
- A disputa do império colonial português
- A posição chinesa
- As quintas colunas
- Que independência?

2 - AS COLÓNIAS VISTAS POR DENTRO
- O separatismo insular e o 'American way of live'
- Açores
- Madeira
- Clima de tensão
- S. Tomé e Príncipe - uma descolonização muito discreta
- Guiné e Cabo Verde
- Um território - dois estados
- A intentona de Março
- Futuro económico sombrio
- Angola - um caso à parte
- À luz dos olhos colonialistas
- O quadro de uma situação
- As condicionantes
- Moçambique um certo britanismo
- As terceiras forças
- O futuro - A África branca, mais escura
- Timor - mais um caso típico
- Refugiados - Uma nódoa da descolonização
- O malogro de dois planos



Preço: €17,50.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

CAÇA - Portugal & África - 'A AVENTURA DA CAÇA', de Manuel de Lancastre - Lisboa 1993 - MUITO RARO;






CAÇA - Portugal & África - Um dos livros da temática cinegética mais procurados, com relatos extraordinários de grandes caçadores e escritores, numa excepcional edição


'A AVENTURA DA CAÇA'
De Manuel de Lancastre
Prefácio de Luís Penha e Costa
Aguarelas de D. Isabel de Goes
Fotografias de Luís Ferreira Alves, António Homem Cardoso,
Kevin Carlson, Maria Helena Crato e Paulo Figueiredo
Edição ASA
Lisboa 1993


Livro de capas duras e sobrecapa, tipo álbum, com 240 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
Exemplar assinado pelo autor, conforme se pode constatar pela fotografia junta.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


Colaboram neste livro com histórias de caça os seguintes Autores:
- Eng. Francisco Posser de Andrade;
- Bernardo Pinheiro de Melo 'Arnoso';
- Dr. João Maria Bravo;
- Eng. João Bugalho;
- Eng. João Capristano;
- José Archer de Carvalho;
- Dr. Ângelo de Castro César;
- Eng. João Bernardino de Almeida Faria;
- D. Manuel de Lancastre;
- Dr. João Carlos Ferreira Lima;
- Dr. Carlos Macedo;
- Jorge Roque de Pinho;
- Dr. Eduardo Santos Silva;
- João Teixeira de Vasconcelos;


Com cedência de fotos de João Bugalho, João Capristano, Ângelo César, João Bernardino de Almeida Faria, José Guerra, Estevão de Lancastre, Manuel de Lancastre, Pedro de Lancastre, João Carlos Ferreira Lima, Jorge Roque de Pinho, Fernando Seixas e Venâncio Silva.


Da contracapa:
"Faltava no panorama da literatura cinegética portuguesa este livro - 'A AVENTURA DA CAÇA'.
Ao contrário do que acontece em outros países nossos vizinhos, em Espanha, em França, em Inglaterra, há poucas obras publicadas, escritas por caçadores portugueses. Aliás, mesmo as poucas que saíram a público raras vezes foram reeditadas.

Somos um país de caçadores: cerca de 300,000 tiram todos os anos a licença de caça ou têm carta de caçador. Para a nova Europa da CE é um recorde.

Somos um país que não dá a devida atenção à história e às experiências dos nossos antepassados. Por outro lado, também os nossos caçadores se preocupam pouco em registar as suas aventuras. Esta dificuldade ou incapacidade têm-na sentido todos os editores que se abalançam à feitura de revistas de caça. Embora algumas sejam de grande qualidade, quer no seu conteúdo quer na apresentação, a sua publicação regular não é rentável por falta de tiragens e subsiste, apenas, pela 'carolice' de alguns.

Estas histórias lêem-se com paixão e encanto. São divertidas, trágicas, caricatas. Cada uma delas tem força própria e sente-se a vida a palpitar como se tudo aquilo se passasse ao nosso lado. Em nenhuma delas nos dão lições de moral, ecologia, balística ou ensinamentos teóricos. O leitor é que há-de ajuizar por si próprio e perceberá o que leva à tantas centenas de milhares de pessoas em Portugal a dedicarem o melhor do seu tempo a um desporto praticado há séculos por tantos nobres e plebeus, ricos e pobres, inteligentes e limitados, cultos e simples, sensíveis e apressados.

É uma leitura divertida para todos. Não é preciso ser caçador. Basta apontar à beleza das imagens, à pintura de Isabel de Goes, à essência de cada história onde tudo encontramos nos valores tão fortes da nossa sociedade de hoje: poder, dinheiro e sexo.

Manuel de Lancastre publica aqui algumas das suas melhores aventuras. E além disso dá-nos o gosto de ler também os escritos dos seus amigos, parentes e companheiros de caça."




Do ÍNDICE:

Dedicatória
PREFÁCIO
De Luís Penha e Costa
INTRODUÇÃO
Manuel de Lancastre

CAÇA MENOR
Galgos e Lebres
- Manuel de Lancastre

A Equipagem de Santo Huberto
- Manuel de Lancastre

Aos Pombos, em Espanha
- João Capristano

Uma caçada de Salto às Perdizes
- Francisco Posser de Andrade

Faisões de Salto
- Carlos Macedo

A Galinhola
- Bernardo Pinheiro de Melo 'Arnoso'

Espera às Rolas em Matosinhos
- José Archer de Carvalho

Carta de um Fox-Hound
- Eduardo Santos Silva

Por Bem Fazer, Mal Haver
- João Maria Bravo

Caça ao Hipopótamo... em Pavia
- João Capristano

A Barahona
- Francisco Posser de Andrade

Perdizes no Douro
- José Archer de Carvalho

A Narceja
- Bernardo Pinheiro de Melo 'Arnoso'


CAÇA MAIOR
Esperas ao Javali em Noites de Luar
- Manuel de Lancastre

Pequenina
- Ângelo de Castro César

Aquele Veado de Palillas
- Jorge Roque de Pinho

No Monte de Aque
- João Bugalho

Um 'Doble' Muito Saboroso
- João Bernardino de Almeida Faria

Uma Caçada na Bulgária
- Manuel de Lancastre

Noite de Luar
- João Bugalho


CAÇA GROSSA
Uma vez na vida
- Manuel de Lancastre

Porque Atacam o Homem os Animais Selvagens
- Jorge Roque de Pinho

Morte do Giatiça
- João Teixeira de Vasconcelos

Morte de um Búfalo
- João Carlos Ferreira Lima



Preço: 227,50€;

Guerra do Ultramar (Angola, Guiné e Moçambique) - 'OS PÁRAS EM ÁFRICA', de John P. Cann - Lisboa 2017;




Guerra do Ultramar (Angola, Guiné e Moçambique) - A história e o desempenho dos Paraquedistas portugueses nos conflitos militares em territórios africanos nas décadas de sessenta e setenta, num estudo de um oficial superior norte-americano


'OS PÁRAS EM ÁFRICA'
De John P. Cann
Edição Tribuna
Lisboa 2017


Livro de 160 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De difícil localização.
Raro.


Da contracapa:
"Entre 1961 e 1974, Portugal envolveu-se numa luta para manter as suas possessões africanas, que se estendiam desde o Atlântico até ao Índico, ao longo de milhares de quilómetros quadrados de territórios frequentemente inóspitos. Essas campanhas foram travadas numa das maiores frentes de combate da história moderna, e corresponderam a um esforço colossal para um pequeno país europeu com recursos económicos muito limitados e uma relativamente pequena população. A logística que envolveu levantar e treinar um importante exército, mobilizar armamento apropriado, transportar forças ao longo de grandes distâncias e criar táticas sociomilitares adequadas para uma guerra de contra insurreição num campo de batalha tão extenso foi surpreendente. Após 13 anos de luta, o impasse militar conseguido na Guiné e em Moçambique e a total recuperação da segurança em Angola foram feitos dignos de crédito que potencializaram a negociação para uma vitória política, mas a inflexibilidade dos dirigentes portugueses não viabilizou uma solução negociada com os movimentos independentistas, e acabou por gerar a desmobilização dos militares e uma revolução em Portugal em 1974.

As unidades de tropas Paraquedistas, operando conjuntamente com unidades de helicópteros da Força Aérea Portuguesa, actuaram nas montanhas, savanas, selvas e florestas da África Portuguesa suportando as dificuldades da progressão no mato e a distância dos campos de batalha, mas combateram sempre nobremente. O heroísmo patriótico dessas tropas de elite, que pagaram um alto preço pela sua abnegação, foi notável. Para África foram destacados quatro batalhões de caçadores Paraquedistas, uma força efectiva de cerca de 2000 homens que combateu nos teatros de operação da Guiné, de Angola e de Moçambique. Durante os 13 anos que duraram as guerras de contra insurreição, foram 160 os homens que deixaram a sua vida na África Portuguesa, no total de 9000 Paraquedistas que por lá passaram.

Os soldados Paraquedistas foram individualmente agraciados com um total de duas condecorações com a Ordem da Torre e Espada, 13 medalhas de Valor Militar com Palma, e 279 Cruzes de Guerra. Para eles, as guerras coloniais não foram perdidas no campo de batalha, mas sim no desânimo de uma liderança política imperfeita.

Os Páras foram criados e integrados inicialmente na Força Aérea Portuguesa, mas em 1994 o Corpo de Tropas Paraquedistas passou a fazer parte do Exército Português. E em 2006 foi integrado na sua Brigada de Reacção Rápida. A despeito destas reorganizações, os Pára-quedistas Portugueses continuam a ser orgulhosamente conhecidos como os 'Boinas Verdes'."




Do ÍNDICE:

Abreviaturas
INTRODUÇÃO

Capítulo I
O COMEÇO
- As primeiras largadas
- A experiência de Timor na segunda Grande Guerra
- Os anos de organização dos Páras entre as guerras
- O exercício Himba
- Desenvolvimentos no Ultramar
- Anarquia e independência do Congo
- Os movimentos nacionalistas angolanos
- O assalto ao norte de Angola
- O regimento de Paraquedistas

Capítulo II
AS OPERAÇÕES NO NORTE DE ANGOLA
- Uma UPA/FNLA mais perigosa
- As enfermeiras Paraquedistas
- Nambuangongo
- Quipedro
- Serra de Canda
- Sacandica
- Banza-Quina
- Fuessi
- Quipedro
- Inga e Banza-Quina
- Magina (Caluca)
- Cabinda
- A chegada do helicóptero
- Novas frentes de combate

Capítulo III
A GUINÉ
- Um teatro de guerra complexo
- Os Páras
- Operaçào Barracuda
- A missão do BCP 12
- Gandembel
- Spínola e Amílcar Cabral
- Cantanhez
- Gadamael

Capítulo IV
MOÇAMBIQUE
- Um teatro de operações difícil
- A FRELIMO
- Os comandantes das operações anti-subversivas portuguesas
- Ameaça de invasão britânica
- A experiência com os Páras
- Operaçào Zeta
- Uma velha teoria estratégica
- Operação Nó Górdio
- Uma campanha inacabada

Capítulo V
VITÓRIA À VISTA
- A estratégia dos guerrilheiros
- A estratégia portuguesa
- Operação Exarco
- Ninda
- Olhando para trás

Capítulo VI
CONSOLIDAÇÃO DO NORTE DE ANGOLA
- Criação da UTCI
- Operações de intercetção
- O facto-chave: a informação
- Sucesso da pressão constante

Capítulo VII
A TRAGÉDIA

Agradecimentos



Preço; 37,50€;