domingo, 25 de maio de 2025

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘VIÚVAS DA GUERRA DO ULTRAMAR’, de Maria Laurinda Silvestre - Lisboa 2025;



Portugal & Guerra do Ultramar - O drama da morte dos militares portugueses nas guerras de África (Angola, Guiné e Moçambique) entre 1961 e 1974 que deixou órfãos, viúvas e pais inconsoláveis 


‘VIÚVAS DA GUERRA DO ULTRAMAR’ 
De Maria Laurinda Silvestre 
Edição Oficina da Escrita 
Lisboa 2025 


Livro com  148 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 

 
A Autora e o Marido, piloto aviador: 
“Sou mulher de Abílio Marques Silvestre, piloto do AB4 em Henrique de Carvalho, Saurimo, em 1968/69, onde o acompanhei, já casados.
Em 1970, saiu da FAP e foi trabalhar para o Gabinete do Plano do Zambeze, em Tete, Moçambique
Aí, enquanto apoiava uma coluna militar, sobrevoando terrenos que iam ser alagados pela barragem, foi atingido mortalmente por um morteiro, "caindo" o helicóptero.
Há mais pormenores que não cabe aqui explicar, assim como algumas dúvidas
Isto passou-se em 1972/Nov/14. Acompanhavam-no mais 3 passageiros, entre os quais 2 militares.”


SINOPSE: 
“ ‘VIÚVAS DA GUERRA DO ULTRAMAR’, de de Maria Laurinda Silvestre, é uma homenagem às mulheres que perderam os seus companheiros na Guerra Colonial. Com sensibilidade e um olhar crítico, a autora reflete sobre o sacrifício, a coragem e as consequências devastadoras de um conflito marcado por honra, dor e complexidade histórica.

Neste livro profundamente comovente, a autora traz à tona a coragem, o sofrimento silencioso e a revolta das mulheres que perderam os seus companheiros na Guerra Colonial, uma luta tida como «justa» pelas elites ideológicas da época. A autora faz uma homenagem sincera aos pilotos da Força Aérea Portuguesa, que arriscaram as suas vidas nos céus de África, muitas vezes para salvar aqueles que, mais tarde, se voltariam contra eles.

Com sensibilidade e um olhar crítico, a autora reflete sobre os sacrifícios feitos em nome de um conflito que muitos não escolheram, mas do qual participaram com honra.

Cinquenta anos após o 25 de Abril, a autora lamenta o possível esquecimento desses heróis, que cumpriram um dever imposto.

A sua experiência pessoal como viúva e vivente nas zonas de conflito em África oferece uma perspetiva íntima e reveladora sobre os efeitos devastadores da guerra. No entanto, Maria Laurinda também expressa um carinho especial pelo povo africano, reconhecendo a legitimidade da luta pela libertação das suas terras, enquanto louva os que apoiaram os portugueses nessa difícil jornada.

Este livro é um tributo às memórias e cicatrizes de uma guerra que não deve ser esquecida.”



Preço: 0,00€; (Indisponível) 

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