Moçambique & História - Um edição póstuma dos seus familiares, em que o escritor e político da FRELIMO descreve a sua vida e do país em memórias 
‘MEMÓRIAS - Raúl Bernardo Honwana’ 
Edição Marimbique 
Maputo 2010 
Livro com 192 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.
SINOPSE: 
“RAÚL HONWANA nasceu em 1905, no hospital do Chamanculo, arredores da então Lourenço Marques e faleceu aos 89 anos em 1994, tendo vivido e testemunhado uma época histórica largamente marcada pelo colonialismo e depois pela transição para a independência de Moçambique. 
‘MEMÓRIAS’ foi publicado, pela primeira vez, em 1985, quando o autor tinha 80 anos. 
Para além da sua prodigiosa memória, que este impressivo relato prova cabalmente, ressaltam o seu orgulho pela identidade Moçambicana e pela herança Africana. 
Com este livro, Raúl Honwana quis deixar um legado aos jovens. Indubitavelmente, Memórias um contributo inestimável para a História de Moçambique.”
O AUTOR: 
“RAÚL BERNARDO HONWANA 
‘Chamo-me Luis Augusto Bernardo Manuel. O apelido Honwana não vem nos meus documentos. Sou filho de Raul Bernardo Manuel (Honwana) e de Nally Jeremias Nhaca. Ele intérprete da administração da Moamba e ela doméstica. Tenho oito irmãos.’
Luis Bernardo Honwana nasceu na cidade de Lourenço Marques, actual Maputo, em 1942. Viveu na Moamba até aos 17 anos, altura em que rumou à capital para estudar jornalismo.
As primeiras histórias surgiram na página ‘Despertar’, do ‘Notícias’, mas viria a colaborar com diversos jornais: ‘Voz de Moçambique’, ‘Tribuna’, ‘Diário de Moçambique’, ‘A Voz Africana’.
O ano de 1964 foi certamente marcante para Luis Bernardo Honwana. Com 22 anos, publicou ‘Nós Matámos o Cão-Tinhoso’. Obra polémica, nos seus sete contos estão patentes o tom subversivo, a denúncia do colonialismo, as tensões sociais, o racismo. O livro seria prontamente apreendido pela PIDE, e tornar-se-ia uma das obras mais importantes da literatura africana. Mas 1964 foi também o ano em que Honwana foi preso, acusado de ‘actividades subversivas de apoio à FRELIMO e contra a soberania de Portugal em Moçambique’. 
Luis Bernardo Honwana ficaria preso quase quatro anos; em 1970, seguiu para Lisboa, onde estudou Direito na Universidade Clássica. Em 1975, após a independência de Moçambique, foi director de gabinete do presidente Samora Machel, e viria a ser Secretário de Estado da Cultura, em 1982, e Ministro da Cultura de Moçambique, em 1986.
Nas décadas seguintes, manteve o contributo para a vida política e cultural de Moçambique; envolveu-se na fundação da ‘Associação Moçambicana de Fotografia’ e na ‘Associação dos Escritores Moçambicanos’. Foi presidente da ‘Organização Nacional dos Jornalistas de Moçambique’ e do ‘Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa’. Em 1987, foi eleito membro do Conselho Executivo da UNESCO e mais recentemente, envolveu-se na ‘Fundação para a Conservação da Biodiversidade’.
‘Nós Matámos o Cão-Tinhoso’ foi publicado em língua inglesa em 1969, ainda no auge do colonialismo e em plena Guerra Colonial, e logo obteve reconhecimento internacional, vindo a ser traduzido para muitos outros idiomas.” 
Preço: 27,50€; 


 
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