Guiné & Guerra Colonial - A guerra nua e crua vivida e relatada pelo autor numa obra onde a ficção e a realidade são a história dos militares que andaram pelas antigas províncias ultramarinas portuguesas de Angola, Guiné e Moçambique 
‘O BRAÇO TATUADO’ 
De Cristóvão de Aguiar 
Edição da Editora SIGNO 
Ponta Delgada 1990 
Livro com 126 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.
Da contracapa: 
“(…) É a narrativa da guerra de uma sobriedade quase inquietante. Dela se destaca a história de Niza, ponta temática que a enreda nas outras histórias. Mas destaca-se, sobretudo, a apontada sobriedade.” 
Maria Eduarda Vassalo Pereira - (Colóquio / Letras) 
“(…) um texto de muito merecimento, onde o tema da guerra colonial é posto de uma maneira diferente, talvez como nunca tenha sido posta até aqui; uma realidade exterior à realidade e crueza da própria guerra. Um texto de memória e acção.“ 
Miguel Serrano (Jornal ‘O DIÁRIO’) 
“ (…) Uma das mais lúcidas visões que tenho líder nos últimos anos.” 
Victor Rui Dores (Jornal ‘SIGNO’, Açores);
“A certa altura, cheguei à segunda parte - ‘Os Ventos da Guerra’. 
E então compreendi (…) E o livro deixou de ser de cabeceira para ser de todos os possíveis momentos (…) A bibliografia da guerra de África, aos poucos e poucos, tem crescido o seu bocado, e com algumas obras de grande categoria. Confessamos, no entanto, que nenhumas escritores nos terá impressionado tanto como o Cristóvão de Aguiar, um depoimento forte, impressionante, cruel, onde nós é revelada muita coisa.”
Carlos Miranda (Jornal ‘A BOLA’) 
Da badana: 
‘QUATRO VOZES AÇORIANAS NA NOVELÍSTICA DAS GUERRAS COLONIAIS’
“Uma significativa problemática da nossa guerra colonial é debatida na parte central desta obra, arrancando-a aos caminhos mais convencionais da ficção narrativa e empurrando-a quase para níveis de uma dialética de perfil sociológico ou mesmo ético (…)
(…) Outra e muito pertinente faceta da obra é a denúncia de atrocidades cometidas por militares portugueses contra populações africanas. Tema ainda quase tabu a nível oficial, algo timidamente tratado nas primeiras obras de ficção de guerra, é agora ponto alto da narrativa. A habituação à implacabilidade das circunstâncias, a progressivamente adquirida insensibilidade perante o valor da vida humana, a transformação de um cidadão pacífico numa fria máquina de matar ressaltam das páginas de ‘Ciclone de Setembro’. 
A emoção tão-pouco está ausente destas páginas. Marca vigorosamente a sua presença sobretudo na cena em que o protagonista encontra a viatura, imobilizada pela explosão de uma mina, cheia de corpos despedaçados. Para além disto toda uma tragicomédia de guerra se desenrola na obra em fugazes apontamentos de vazias fanfarronices, da irracionalidade dos comandos, da obessionante preocupação com rituais burocráticos, do pomposo retoricismo das senhoras do Movimento Nacional Feminino e dos oficiais superiores.“ 
Eduardo Mayone Dias 
(Universidade da Califórnia - Los Angeles) 
O AUTOR 
"CRISTÓVÃO DE AGUIAR nasce na ilha de S. Miguel, em 1940. Frequenta Filologia Germânica, em Coimbra, curso que interrompe para tirar o de oficiais milicianos. Em 1965 parte para a Guiné. Regressa em 1967, conclui o curso, lecciona em Leiria e volta a Coimbra para apresentar a sua tese de licenciatura, 'O PURITANISMO E A LETRA ESCARLATE'. Foi redactor da revista 'VÉRTICE', colaborador, depois do 25 de Abril, da Emissora Nacional com a rubrica 'Revista da imprensa regional' e leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Ciências e tecnologias da Universidade de Coimbra. 
A experiência da guerra forneceu-lhe material para um livro, incluído inicialmente em 'CICLONE DE SETEMBRO' (1985), de que era uma das partes, e autonomizado mais tarde com o título 'O BRAÇO TATUADO' (1990) e que agora se reedita em nova versão.“ 
Principais Obras do Autor: 
POESIA 
- ‘Mãos Vazias’ - Coimbra (1965); 
- ‘O Pão da Palavra’ - Coimbra (1977); 
PROSA 
- ‘Alguns Dados sobre a Emigração Açoriana’ - Coimbra (1976); 
- 'Raiz Comovida I - A semente e a seiva’ - Coimbra (1978);
Prémio Ricardo Malheiros da Academia de Ciências de Lisboa 
- ‘Raiz Comovida II - Vindima de Fogo’ - Coimbra (1979); 
- 'Relação de Bordo I - Diário ou nem tanto ou talvez muito mais' (1964-1988);
Grande prémio de Literatura Biográfica da APE/CMP 
- ‘Raiz Comovida III - O Fruto e o Sonho’ - Angra do Heroísmo (1981); 
- ‘Ciclone de Setembro’ - Lisboa (1985); 
- ‘Com Paulo Quintela à Mesa da Tertúlia’ - Coimbra (1986); 
- 'Raiz Comovida - Triologia romanesca' - Lisboa (1987); 
- ‘Passageiro em Trânsito’ - Ponta Delgada (1988); 
- ‘O Braço Tatuado’ - Ponta Delgada (1990); 
- 'Trafega - Casos e Contos' (2003);
Prémio literário Miguel Torga / Cidade de Coimbra 
- 'Nova relação de bordo - Diário ou nem tanto ou talvez muito mais' (2004);
- 'Marilha' (2005); 
- ‘Braço Tatuado’ - Lisboa (2008). 
Do ÍNDICE: 
AO LEITOR 
Principais Obras do Autor 
ABERTURA EM DÓ 
Primeiro Capítulo 
Segundo Capítulo 
Terceiro Capítulo 
Quarto Capítulo 
Quinto Capítulo 
Sexto Capítulo 
Sétimo Capítulo 
Oitavo Capítulo 
Nono Capítulo 
Décimo Capítulo 
Décimo Primeiro Capítulo 
Décimo Segundo Capítulo 
Décimo Terceiro Capítulo 
Décimo Quarto Capítulo 
Décimo Quinto Capítulo 
Décimo Sexto Capítulo 
Décimo Sétimo Capítulo 
Décimo Oitavo Capítulo 
Décimo Nono Capítulo 
Vigésimo Capítulo 
Vigésimo Primeiro Capítulo 
Vigésimo Segundo Capítulo 
Vigésimo Terceiro Capítulo 
Vigésimo Quarto Capítulo 
Vigésimo Quinto Capítulo 
Vigésimo Sexto Capítulo 
Vigésimo Sétimo Capítulo 
EPÍLOGO EM SOL 
Preço: 67,50€; 



 
Sem comentários:
Enviar um comentário
APÓS A SUA MENSAGEM INDIQUE O SEU E-MAIL E CONTACTO TELEFÓNICO
After your message, please leave your e-mail address or other contact.