quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘8.a COMPANHIA DE CAÇADORES ESPECIAIS NO NORTE DE ANGOLA (1961-1962)’ - Palmela 1980 (?) - MUITO RARO;

















Portugal & Guerra do Ultramar - Relato de uma das primeiras Companhias de Caçadores Especiais que chegou a Angola, então uma província ultramarina portuguesa, para combater os insurrectos da UPA, que tinham desencadeado uma campanha de terror no norte, após 15 de Março e que aqui prestou missão militar entre 22 de Março de 1961 e 24 de Dezembro de 1962 


‘8.a COMPANHIA DE CAÇADORES ESPECIAIS NO NORTE DE ANGOLA (1961-1962)’ 
Apontamentos para a sua história 
De Firmino Camolas Contente 
Edição do Autor 
Apoios do: Governo Civil, Câmara Municipal de Palmela, 
Junta de Freguesia de Palmela, CCAM de Palmela e INATEL (Setúbal) 
Impressão Armazéns Papéis do Sado 
Palmela 1980 (?) 


Livro com 72 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
- Por Dr. Alberto Trovão do Rosário 
AOS BRAVOS RAPAZES DE SETÚBAL 
- Por Mário Jaime Calderom Cerqueira Rocha 


8.a COMPANHIA DE CAÇADORES ESPECIAIS 
- Luanda 
- Luanda - Maquela do Zombo 
- Maquela do Zombo 
- Cuimba 
- Madimba 
- Caluca 
- S. Salvador 
- Luanda 
- Ambrizete, Tomboco e Lufico 


Preço: 47,50€;

Angola & Literatura - ‘PANORAMA DAS LITERATURAS DAS AMÉRICAS’ - (2 Volumes) - Angola, Nova Lisboa 1958 - MUITO RARO;




Angola & Literatura - Numa iniciativa da Câmara Municipal de Nova Lisboa (actual Huambo), análise das literaturas das Américas em finais da década de cinquenta 


‘PANORAMA DAS LITERATURAS DAS AMÉRICAS’ (2 Volumes) 
Direcção: Joaquim de Montezuma de Carvalho 
Edição do Município de Nova Lisboa 
Angola, Nova Lisboa 1958 

Obra em 2 volumes, com 820 páginas no conjunto e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO. 


Preço: 92,50€; 

Portugal & Biografia - ‘JORGE DE MELLO - “UM HOMEM” ‘, de Jorge Fernandes Alves - Lisboa 2004 - Raro;













Portugal & Biografia - A história pormenorizada de um dos mais importantes empresários nacionais do período do Estado Novo e que o 25 de Abril de 1974 levou ao exílio e escassos cinco anos depois regressou e fez renascer os seus investimentos na democracia entretanto consolidada 


‘JORGE DE MELLO - “UM HOMEM” ‘ 
Percursos de um Empresário 
De Jorge Fernandes Alves 
Edições INAPA 
Lisboa 2004 


Livro com 240 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro.


Da badana: 
“De que forma o construtor de empresas interpreta a sua própria construção enquanto ser social e empresário? Eis a interrogação de base subjacente a este livro, tendo como interlocutor o empresário Jorge de Mello, que responde ao desafio de atribuir significações a um conjunto de tópicos que sinalizam a sua trajectória de vida. 
Nascido a 1 de Setembro de 1921, no seio de uma família de empresários, neto de um dos industriais mais carismáticos da nossa história (Alfredo da Silva, o ‘homem da CUF’), Jorge Augusto Caetano da Silva José de Mello, economista de formação, viveu a aventura da indústria portuguesa por dentro: conheceu a dinâmica do avô na sua intimidade e ‘espírito industrial’; coadjuvou activamente o pai (D. Manuel de Mello), durante mais de vinte anos (1946-1966), como vice-presidente do conselho de administração da CUF e administrador-executivo; assumiu depois a presidência do grupo e, neste cargo, viu chegar o ‘processo das nacionalizações’ que se seguiu à revolução de 25 de Abril de 1974.
Depois dos sobressaltos revolucionários que o levaram ao exílio, em 1975, regressou a Portugal, em 1980, já em plena normalidade política. Perante a necessidade de mobilizar os fundos de indemnização a que tinha direito, voltou a investir de novo em empresas que iam sendo privatizadas, procedendo à sua recuperação económica. O empresário renasceu e mobilizou-se para o investimento, tornando-se de novo uma referência na economia portuguesa das últimas décadas, criando um lugar próprio no âmbito do espaço económico então concedido à iniciativa privada.“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
- Por Jorge Maria deMello 
INTRODUÇÃO 

NASCER E DESCENDER (1921) - As marcas do protagonista Alfredo da Silva 
- O protagonismo de Alfredo da Silva 
- Referências pessoais 
- Um feixe de interrogações 
DEPOIMENTO 
A genealogia do ser: nascer e crescer no seio de uma aliança familiar industrial e aristocrática 
- Mundos paralelos: a preservação da família face aos atentados e perseguições ao avô Alfredo da Silva 
- Escolas e memórias do tempo escolar 
- A produção de um referencial para a vida: ‘um homem’ 
- Formação universitária: as opções 
- Álbum de família: retrato do avô Alfredo da Silva 
- Lazeres de juventude 
- Sentir o mundo: as viagens 

O INGRESSO PROFISSIONAL NA CUF - A vice presidência do grupo (1945-1966) 
- O crescimento da CUF nos primeiros tempos do Estado Novo 
- Obra social da CUF 
- A CUF no pós-guerra 
- A vida pessoal 
- Um feixe de interrogações 
DEPOIMENTO 
A conjuntura da Segunda Guerra Mundial e os seus reflexos na CUF: dificuldades e oportunidades 
- Os inícios da responsabilidade executiva na CUF, no pós-guerra: problemas e aliciantes 
- A CUF, as colónias e o mercado colonial 
- O condicionamento industrial e os grupos económicos 
- Ferreira Dias e o fomento industrial (o contorno do condicionamento industrial através de novas formas de política) 
- Ferreira Dias, o político e a sua linha de rumo: sucesso/insucesso ?
- A reorganização industrial por via administrativa, a partir de 1947 
- Interesses, agentes económicos e conflitualidade no interior do regime político 
- O surto de crescimento da CUF no pós-guerra 
- As relações laborais na CUF e o Estatuto do Trabalho Nacional, enquanto diploma que postulava a cooperação entre patrões e trabalhadores 
- As obras sociais da CUF: amplitude e sentido estratégico 
- O recrutamento de técnicos dirigentes e organização de uma elite industrial 
- Existia um ‘espírito CUF’ (discurso de 1955)? 
- A CUF e a função social da empresa 
- O Grupo Desportivo da CUF 
- Álbum de família: retrato do pai D. Manuel de Mello 
- Negócios e relações humanas: alguns episódios 

A PRESIDÊNCIA DO GRUPO CUF - (1966-1975) 
- Feixe de interrogações 
DEPOIMENTO 
A adesão à EFTA, em 1960: a CUF, entre o movimento pró-europeu e o movimento para a ‘integração do espaço económico português’ 
- O salto qualitativo e quantitativo da CUF nos anos 60/70: sentido de reconversões e da diversificação de investimentos 
- Iniciativas empresariais mais importantes da CUF na fase marcelista 
- A CUF na criação de redes de cooperação e de associação empresariais 
- A CUF, o Banco Totta e o cenário de organização de grupos empresariais em torno da associação de um banco e de uma seguradora 
- As limitações de acesso ao capital estrangeiro antes da década de 1960, e seus reflexos na dinâmica empresarial 
- Parcerias da CUF com empresas estrangeiras para novos investimentos (Lisnave, Celbi, Sitenor, Fisipe, Tinco, Penina, e outras) na década de 1960: partilha de investimentos e transferência de tecnologia perante desafios da EFTA 
- Nos anos 60, a CUF procede a emissão de acções com reserva de uma parte para trabalhadores (Tabaqueira, Compal, por exemplo): simbolismo ou capitalismo popular ?
- Nos anos 60, a CUF denota avanços estratégicos: na organização empresarial; na criação de empresas de serviços por transformação de anteriores gabinetes 
- A nacionalização do grupo CUF e a exigência de uma racionalidade própria por cada empresa, obrigada a ser viável e eficiente, contando para isso com um significativo grau de autonomia das administrações executivas 
- Nos anos 50/60, em dados estatísticos, foram os ‘anos de ouro’ do crescimento económico português. O que faltava para Portugal ser como outros países europeus? Que diagnóstico sobre o atraso português? 
- Os outros grupos empresariais e as suas realizações ao nível da realidade económica da época 
- Circularidade entre pessoal técnico e de administração da CUF e cargos governamentais e vice-versa? A CUF como bolsa de recrutamento de dirigentes políticos 
- A integração europeia (via EFTA) coincidiu com o alastrar da guerra colonial. Apesar da guerra, a CUF continuou investir nas províncias ultramarinas: em função de perspectivas económicas ou de solidariedade política?
- A transição marcelista: evolução na continuidade ou antecâmara de mudanças mais profundas? 
- O projecto de Sines, no contexto político do entusiasmo marcelista ao qual a CUF estava ligada através de uma refinaria (Petrosul) e de uma petroquímica (CPP): projecto megalómano de desenvolvimento industrial ou projecto com ‘pernas para andar’, apenas tolhido pelos acontecimentos políticos posteriores? 
- Acções empresariais mais significativas para o período 1966-1974 

SOB O SIGNO DA REVOLUÇÃO (1975-1980) 
- Aspectos pessoais 
- Feixe de interrogações 
DEPOIMENTO 
A liberalização do regime político e da sociedade portuguesa perante a agonia marcelista 
- Os protagonistas iniciais do 25 de Abril, as possibilidades de controlar a situação político-social, o posicionamento do meio empresarial 
- A participação do filho, Manuel Alfredo de Mello, em operações do movimento militar de 25 de Abril 
- O crescendo de manifestações operárias, a radicalização esquerdista da vida política e social e o quotidiano do empresário 
- Esforços para inverter a situação e para ganhar espaço político favorável à organização liberal da economia e da livre empresa 
- O cerco ao conselho de administração da CUF, em 12 de Março de 1975, e a ordem de prisão 
- A prisão em Caxias 
- A nacionalização das empresas associadas ao grupo (Banca, seguros, estaleiros, logo em Março, e as restantes em Setembro e Outubro de 1975). Vislumbra alguma estratégia económica no processo de nacionalizações ou foi apenas um processo político?
- O processo de nacionalizações e as suas especiais repercussões sobre a CUF 
- Privado, por força inesperada, das suas empresas, como sobrevive um empresário? Como se vive a revolução no quotidiano familiar? 
- Exílio: em Agosto de 1975, Jorge de Mello parte para a Suíça, onde se demora três anos, depois Brasil (mais três anos). Esperança? Resignação? 
- Acção empresarial ou exílio? As ligações internacionais de antes foram agora solidárias? 
- Episódios do período revolucionário de 1975 

O RENASCER DO EMPRESÁRIO (1980-2004) 
- Aspectos pessoais 
- Um feixe de interrogações 
DEPOIMENTO 
As atitudes dos sucessivos governos para com os representantes do ex-Grupo CUF: contactos para voltar a retomar a iniciativa? 
- Retorno em 1981, apesar da situação política evoluir favoravelmente desde 25 de Novembro de 1975 
- As indemnizações relativas às nacionalizações e às privatizações: o discurso político, o modo e a fórmula de cálculo 
- O retorno ao investimento: a mobilização das indemnizações e o apelo a outros recursos, nomeadamente a alienação de outros bens patrimoniais 
- A constituição da holding pessoal Mello representou o esforço para retomar a iniciativa empresarial numa posição individual: o ‘grupo Mello’ não voltaria a actuar em conjunto 
- Os esforços iniciais para reinício da actividade empresarial de Jorge de Mello em Portugal 
- Movimentações para negociar com o IPÊ a aquisição de antigas empresas 
- Vinte nos depois de uma partida abrupta, Jorge de Mello volta  ser um grande empresário em Portugal. Mas teve de adquirir de novo algumas das suas antigas empresas 
- A Nutrinveste como centro de racionalidade das empresas do ramo alimentar do ‘grupo de Mello’, agregando as empresas adquirida em 1987 ao IPE 
- O princípio da internacionalização está presente na gestão das empresas do ‘grupo Jorge de Mello’. Ainda faz sentido falar hoje em ‘economia nacional’ ? 
- Jorge de Mello retirou-se recentemente da gestão activa do seu grupo empresarial 
- Do alto de uma experiência longa e complexa, como se pode caracterizar o empresário médio em Portugal, nas suas diferentes gerações? 
- Com a sageza conferida pelo tempo e pela experiência, como se vê a capacidade associativa do empresário português na actualidade ? 
- O nível de resposta da indústria portuguesa (e da economia em geral) aos desafios da integração europeia e da globalização 
- Os grandes desafios de Portugal e dos portugueses nos próximos anos 

BIBLIOGRAFIA E FONTES 


Preço: 47,50€; 

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘A GUERRA E A LITERATURA’, de Rui de Azevedo Teixeira - Lisboa 2001 - Muito Raro;






Portugal & Guerra do Ultramar - O autor, profundo conhecedor da vasta e interminável produção mais ou menos literária sobre os conflitos nas antigas províncias ultramarinas portuguesas africanas (Angola, Guiné e Moçambique), analisa minuciosamente alguns dos títulos tidos por exemplares e importantes na denúncia do que o Estado Novo e a hierarquia militar fizeram da guerra que decorreu entre 1961 e 1974, além de revelar o currículo e a acção militar-heróica de alguns dos seus autores, de forma crua e mordaz, fundamentando as suas críticas com passagens das próprias obras…


‘A GUERRA E A LITERATURA’ 
De Rui de Azevedo Teixeira 
Edição Vega 
Lisboa 2001 


Livro com 164 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“O grande ensaio de referência sobre romances que tematizam a nossa última guerra - ‘A GUERRA COLONIAL E O ROMANCE PORTUGUÊS’, de Rui de Azevedo Teixeira - foi qualificado de ‘cruel, inteligente, subtil’ por Lídia Jorge. Por seu turno, referindo-se à mesma obra, Eugénio Lisboa disse ser a escrita de Rui de Azevedo Teixeira ‘enérgica e eminentemente sedutora’, ‘apertada, viva’ e de uma ‘erudição substancial e sempre agilmente manipulada’. 
Em ‘A GUERRA E A LITERATURA’, todas essas características - e ainda a tensão, a frontalidade e o humor áspero - estão presentes, confirmando assim uma poderosa nova voz ensaística nacional. Nos sete textos que compõe este livro, Rui de Azevedo Teixeira analisa a literária ‘pena de Marte’, visitando autores nacionais e estrangeiros. Escorado na sua experiência de antigo combatente; atento aos teóricos da violência e da guerra, incluindo os mais recentes como Martin van Creveld ou CoraStephan; sem pactuar com lugares-comuns intelectuais sobre ‘a mãe de todas as coisas’, Rui de Azevedo Teixeira percorre, entre outros espaços literários, o Velho Testamento, o território homérico, os romances de cavalaria, Cervantes, Shakespeare e Camões, Herculano, Tolstoi, Jünger, Drieu la Rochelle, Céline, Hemingway, Edith Wharton, Borges, Ford Madox, Lobo Antunes, Manuel Alegre, Lídia Jorge, João de Melo e Carlos Vale Ferraz.“ 



Do ÍNDICE: 

A GUERRA E A LITERATURA 
- A Violência 
- A Guerra 
- A Guerra na Literatura 
- A Agonia da Guerra Clássica e da Literatura de Guerra 

LITERATURA DA GUERRA COLONIAL: ORGULHO, CULPA E NOSTALGIA 

A GUERRA COLONIAL E A IRONIA FEMININA: ‘A COSTA DOS MURMÚRIOS’, DE LÍDIA JORGE 
- Um Romance de Memória 
- Um Narrador-Anotador é uma Protagonista que Narra e Teoriza a Narração. Tempo de Maturidade e Apaziguamento 
- ‘Sabidúria’ e linguagem Irónica 
- Mulheres de Guerreiros e Espaços Fechados 
- Uma Guerra de Segunda Categoria 

CARLOS VALE FERRAZ: A GUERRA, A LITERATURA E O HOMEM 
- O Soldado de Eleição e o Revolucionário Falhado 
- ‘NÓ CEGO’: Romance de Aventuras e ‘Selo’ do Marcelismo 
- ‘ASP’, ‘Soldadó’ e ‘Os Lobos não usam Coleira’: A Revolução, O Cómico e o Crime 
- O Universo Misógino do Guerreiro 

‘AUTÓPSIA DE UM MAR DE RUÍNAS’, DE JOÃO DE MELO: UM ROMANCE DE TESE 
1. - Uma precisa estrutura contrapontística 
2. - Narração dupla e pestilencial tempo de decomposição 
3. - Uma pletora de registos 
4. - Personagens convenientes e espaços adequados 
5. - O Tema da guerra: militares viciosos e guerrilheiros virtuosos 

A GUERRA COLONIAL: REALIDADE E FICÇÃO 
- Realidade 
- Ficção 

HEMINGWAY: DE OINBONES A MR. PAPA OU A GUERRA CONTÍNUA 
- Oinbones e Stein, a inocência inquieta e o sabor do terror 
- The importance of being Ernest 
- El Campeon ou o homem ‘cuja vida faz parecer morta a dos outros’ 
- Scrooby 
- Mr. PAPA: a glória e o fim 

ORIGEM DOS TEXTOS PUBLICADOS ANTERIORMENTE 


Preço: 32,50€; 

Portugal - Guerra Colonial & Política - ‘PRESIDIÁRIOS - Heróis ou vilões’, de António Manuel Morais - Lisboa 1999 - Raro;







Portugal & Política - O autor analisa o drama dos portugueses que, após o cumprimento do serviço militar na guerra do Ultramar nas antigas províncias ultramarinas portuguesas, não conseguiram inserir-se na sociedade perante a falta de apoios oficias da sociedade 


‘PRESIDIÁRIOS - Heróis ou vilões’ 
De António Manuel Morais 
Edição Hugin 
Lisboa 1999 

Livro com sobrecapa, de 174 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Após a crise académica de 1968, alguns universitários foram cumprir o serviço militar obrigatório, interrompendo os seus cursos, ao mesmo tempo que milhares de jovens de todas as origens e espécies os acompanhavam. Entre estes salientavam-se normalmente alguns com cadastro criminal, os quais muitas vezes, pela sua própria natureza se distinguiram em combate, sobretudo se eram aproveitados para as chamadas tropas especiais.
Chegados à Pátria, muitos deles não encontraram condições para seguir uma vida normal, muitas vezes por falta de apoio da própria sociedade que, de heróis, num ápice os transformava em vilões. Acabavam nos tribunais criminais, onde encontravam por vezes os oficiais companheiros na guerra colonial, agora investidos nas funções de Advogados, Delegados do Ministério Público ou Magistrados Judiciais. O ambiente nas cadeias era deplorável, tanto para homens como para mulheres e a promiscuidade grassava por falta de condições nas clausuras, o que gerava levantamentos e protestos, ou novos julgamentos, onde por vezes a Justiça não era representada da melhor maneira. 
De 1968 a 1980, período a que se refere a obra, a corrupção galgou terreno, atingindo tudo e todos, em especial a classe política. As figuras irreais que dão vida à obra representam tão-somente algumas espécies de criminosos comuns, o ladrão que chega a figura pública, o proxeneta do Cais do Sodré, o contrabandista, o falsário, o traficante de droga, o homicida, o advogado de cambão, o juiz degenerado, os corruptos e, todos juntos, num gesto magnânimo, acabam por homenagear Tony, o rato de automóveis, erigindo-lhe uma estátua na Praça de Espanha, em Lisboa, ao mesmo tempo que Tomix, o rei dos chulos, se ri da sociedade portuguesa.“ 


Da Dedicatória: 
“Aos Rangers e Comandos que tudo deram à 
Pátria quando esta os chamou.
Sobretudo àqueles que até hoje nada 
receberam da nação portuguesa.“ 


O Autor: 
“ANTÓNIO MANUEL MORAIS nasceu em Torres Vedras a 9 de Janeiro de 1947. Tem a profissão de Advogado e dedicou-se desde muito novo às letras e às artes.
Historiador, poeta e conferencista, cumpriu o serviço militar no norte de Moçambique, como oficial miliciano, após ter tirado a especialidade de Ranger (Operações Especiais) no C.I.O.E. de Lamego.
É autor de livros dedicados à história do desporto, como ‘BENFICA - 90 anos de Glória’, tem escrito artigos de opinião em jornais como o ‘Expresso’ e o ‘Diário de Notícias’, sendo autor da enciclopédia tauromáquica ‘A Praça de Toiros de Lisboa - Campo Pequeno’, editada em 1992.
É colaborador da revista ‘Caça & Pesca’ e ‘Diana’, onde tem apresentado artigos sobre caça grossa em África. Colaborou em várias revistas tauromáquicas.
Está prestes a discutir a tese de Doutoramento em Direito Privado, Social e Económico, na U.A. de Madrid, sobre sociedades desportivas, em Direito Comparado. 
Prepara neste momento um romance intitulado ‘Regresso a Segóvia’, uma história de amor surgida entre uma portuguesa e um espanhol, por altura da Guerra Civil de Espanha, nos finais dos anos 30. Encontra-se para publicação ‘O Júri no Tribunal’, de sua memória.“ 


Preço: 32,50€; 

Portugal & História - ‘PRISIONEIROS PORTUGUESES NA ALEMANHA (Guerra de 1914-1918)’, de Manuel H. Lourinho - Lisboa 2006 - Raro;




Portugal & História - Na participação do Corpo Expedicionário Português no conflito mundial do início do século passado, registaram-se inúmeros prisioneiros du guerra por parte da Alemanha, e está obra trata desses militares detidos 


‘PRISIONEIROS PORTUGUESES NA ALEMANHA (Guerra de 1914-1918)’ 
De Manuel H. Lourinho 
Edição Prefácio 
Lisboa  2006 


Livro com 194 páginas 
De muito difícil localização.
Raro. 


SINOPSE: 
“ ‘PRISIONEIROS PORTUGUESES NA ALEMANHA (Guerra de 1914-1918)’, de Manuel H. Lourinho 

A participação dos portugueses na Grande Guerra tem sido muitas vezes estudada. Também a famosa Batalha de La Lys, ocorrida na madrugada de 9 de Abril de 1918, em que os portugueses sofreram quase sós e sem possibilidades de resistência ao ataque maciço dos alemães, é comemorada em celebrações aniversárias. Exaltam-se os heróis, choram-se os mortos, glorifica-se a Pátria. Um aspecto, porém, não tem sido estudado até agora: — a sorte dos portugueses que sobreviveram à derrota de La Lys e foram feitos prisioneiros dos alemães. É este o tema do livro do Dr. Manuel Hermenegildo Lourinho.”


Preço: 27,50€; 

Portugal - Arqueologia & História - ‘NISA - AO TEMPO DOS ROMANOS’, de José d’Encarnação - Nisa 1988 - MUITO RARO;






Portugal - Arqueologia & História - Levantamento dos vestígios da presença romana no território do concelho de Nisa 


‘NISA - AO TEMPO DOS ROMANOS - A População e as suas Crenças’ 
De José d’Encarnação (Professor da Universidade de Coimbra) 
Fotografias de: Guilherme Cardoso, F. Curado, J. M. Garcia e José Dinis Murta 
Edição da Câmara Municipal de Nisa 
Nisa 1988 


Livro com 31 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

Nota Prévia 

Abertura 

OS MONUMENTOS EPIGRÀFICOS ROMANOS DE NISA 

AS INFORMAÇÕES DA EPIGRAFIA 
1. - As informações da Onomástica 
2. - Os índices culturais 
3. - As crenças populares 

CONCLUSÃO 

Bibliografia citada 
IMAGENS 


Preço: 32,50€; 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Portugal - Angola & Poesia - ‘MEU CHÃO SALGADO’, de Jaime Cruz Soares - Lisboa 1995 - RARO;





























Portugal - Angola & Poesia - Uma colectânea de poemas do autor que testemunham as suas vivências enquanto profissional nos Caminhos de Ferro de Benguela e no seu regresso ao país após a descolonização de 1975 


‘MEU CHÃO SALGADO’ 
De Jaime Cruz Soares 
Edição do Autor 
Lisboa 1995 


Livro com 215 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


OBRAS DO AUTOR: 
- ‘MEU CHÃO SALGADO (Portugal - Angola)’ - Poesia - Lisboa 1995; 
- ‘ANGOLA - RABISCOS DE UM RETORNADO’ - Castelo de Vide 2002; 
- ‘A VARIANTE DO CUBAL E A VIA LOBITO’ - Lisboa 2005; 


O AUTOR: 
“JAIME CRUZ SOARES nasceu em Póvoa e Meadas a 13 de Outubro de 1927, filho de Maria Ana Marques e de Teodorico José Soares. Cursou Engenharia no Porto e viveu diversos anos em Angola onde exerceu a sua atividade profissional no CFB (Caminho de Ferro de Benguela). 

Foi vereador na Câmara Municipal de Castelo de Vide e professor na Escola de São Lourenço e formador no Instituto do Emprego e Formação Profissional de Portalegre. Fundou a loja de ferramentas Rolmac, ao pé do Mercado de Portalegre. 

Ficou ainda conhecido por ter escrito livros de poesia e sobre Angola e o Caminho de Ferro de Benguela, de que se destacam ‘Angola - rabiscos de um retornado... : do caminho de Ferro de Benguela’. ‘A Fonte da Mourela’, ‘Meu Chão Salgado’ e ‘Folhas Caindo,,, na Serra de São Mamede’, além de diversos trabalhos publicados em Angola.”



Do ÍNDICE: 

Um comentário amigo, por Benito Neves 
A um professor 
Breves Notas Biográficas 

INTRÓITO 

- Lusitânia 
- Vida interior 
- Silêncios 
- O outro… 
- Quem sou… 
- “Barroca do Cego” 
- Ser-se livre 
- O verbo ter… 
- Ganância 
- Nada?…
- Vinte anos depois… 
- Pregão da Póvoa 
- Raízes 
- Alentejano 
- Castelo de Vide 
- Flor e fruto 
- Um santinho na vidraça 
- Camões 
- Que tristeza! 
- “Retornado!” “Retornado!…” 
- Saudade 
- Berço angolano 
- Cantiga de amigo 
- Pão comunitário 
- Portalegre 
- Fogo na Penha 
- A cidade e a serra 
- A lenda 
- Meu canto a Ximuco - Huambo 
- Ninho 
- Lar da ‘Senhora da Graça’ 
- Solidão 
- Canção de Lisboa 
- “Portos Alacer” - A Barca 
- Évora, cidade… 
- Omissão 
- S. João do Porto 
- Cabo das Tormentas 
- Poentes de Angola 
- Os idosos 
- Ninho de águias 
- Poesia 
- “O Muro” 
- Ano Novo 
- Páscoa 
- A ti, professor… 
- Gralhas 
- Promessas 
- A tranca 
- Crónica das aldeias 
- O candeeiro (A prenda) 
- Chuva na queimada 
- Vaidade 
- Humildade 
- Trabalho e inércia 
- Um ‘fado’ angolano 
- Ventanias 
- Caminho 
- Carta a Joaquim 
- Romeiros de Nazaré 
- Madrugadas 
- “Dia de Reis” 
- Ser professor 
- É Natal 
- “Dona Urraca” 
- Planalto do Huambo 
- Em Marvão 
- Barqueiros da Barquinha 
- O cheque 
- Em sábado Santo 
- Algumas quadras soltas 


Preço: 32,50€;