domingo, 31 de dezembro de 2017

Guiné-Bissau - ‘O FAZEDOR DE UTOPIAS - Uma biografia de Amílcar Cabral’, de António Tomás - Lisboa 2007 - Raro;












Guiné-Bissau - Uma pormenorizada biografia de Amílcar Cabral, com recurso a inúmeros depoimentos e referências, daquele que foi considerado o mais completo e eficaz líder político e militar das lutas contra o colonialismo europeu no continente africano na década de sessenta e setenta 


‘O FAZEDOR DE UTOPIAS - Uma biografia de Amílcar Cabral’ 
De António Tomás 
Edição Tinta da China 
Lisboa 2007 


Livro com 344 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da badana: 
“Os factos da vida de Amílcar Cabral são mais ou menos conhecidos: nasceu na Guiné, Bafatá, em 1924, de pais cabo-verdianos; estudou agronomia em Portugal e fundou o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), movimento na vanguarda das independências dos países africanos de expressão portuguesa.

Morreu, em Janeiro de 1973, às mãos dos seus próprios homens, numa conspiração cujos contornos ainda não se conhecem na totalidade. Nesta biografia, a primeira de grande fôlego sobre um líder nacionalista africano, António Tomás não se limita a reconstituir a vida de Amílcar Cabral. Dá igualmente conta da época conturbada em que se desenrolou a gesta nacionalista africana. 

Numa linguagem simples e acessível, ‘O FAZEDOR DE UTOPIAS - Uma biografia de Amílcar Cabral’ é também uma reflexão lúcida e perspicaz sobre os movimentos de libertação quando já se tornaram obsoletos os ideais que lhes deram fundamento.“ 


Da contra capa: 
“A HISTÓRIA DO HOMEM QUE LIDEROU 
A INDEPENDÊNCIA DAS COLÓNIAS 
PORTUGUESAS EM ÁFRICA 

Amílcar Cabral nasceu guineense e cabo-verdiano, numa generosidade pan-africanista que, paradoxalmente, haveria de ser a sua desgraça. 

Tenho para mim que foi uma das figuras mais interessantes do século XX, uma espécie melhorada (muito melhorada mesmo) de Che Guevara africano. O facto de o seu  nome e de a sua obra dizerem hoje tão pouco às novas gerações de intelectuais africanos, e de ser praticamente desconhecido fora do continente, afigura-se-me uma enorme injustiça. 

Este livro tenta devolver ao grande público essa figura maior de África. Fá-lo numa linguagem jornalística, apoiada numa investigação rigorosa. O facto de o seu autor, António Tomás, ser angolano, não me parece irrelevante. Trata-se de dar a ver um pensador  e combatente africano numa perspectiva africana. Algo que teria certamente agradado a Amílcar Cabral.“ 


O AUTOR: 
“ANTÓNIO TOMÁS (Luanda, 1973) é jornalista e antropólogo e colabora frequentemente em vários órgãos da imprensa angolana, como o ‘Jornal de Angola’ e o ‘Angolense’. Começou a sua carreira de jornalista na Rádio Nacional de Angola (1991) ela Agência Angola Press (1992). Mais tarde, a residir em Lisboa, escreveu para vários periódicos, entre os quais o jornal ‘Público’, onde assinou recensões críticas sobre literatura africana. Membro fundador do Grupo de Teatro ‘Museu do Pau Preto’, foi autor e co-autor de peças representadas em Portugal e no estrangeiro. 

Actualmente, divide as suas tarefas profissionais entre Luanda, Lisboa e Nova Iorque, onde se encontra, desde 2004, a fazer um doutoramento em antropologia na Universidade de Columbia, sob o tema ‘Os efeitos da dolorização no nível de vida das populações em Angola’.“ 



Do ÍNDICE: 

Sglas e acrónimos 
Agradecimentos 

INTRODUÇÃO 

Capítulo primeiro 
ENTRE A GUINÉ E CABO VERDE 
Capítulo segundo 
OS ANOS DE LISBOA 
Capítulo terceiro 
ENGENHEIRO E MILITANTE CLANDESTINO 
Capítulo quarto 
QUEBRAR OS MUROS DE SILÊNCIO 
Capítulo quinto 
UMA FRENTE ÚNICA 
Capítulo sexto 
MODOS DE FAZER GUERRA 
Capítulo sétimo 
A QUESTÃO CABO-VERDIANA 
Capítulo oitavo 
UM ESTADO DENTRO DA COLÓNIA
Capítulo nono 
GANHAR NA POLÍTICA SEM PERDER NA GUERRA 
Capítulo décimo 
RUMO À INDEPENDÊNCIA 
Capítulo décimo primeiro 
O ASSASSÍNIO 

EPÍLOGO 
- (Des)continuar Amílcar Cabral 

Notas 
Fontes e Bibliografia 
Índice onomástico 


Preço: 42,50€; 

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