quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Moçambique & I Grande Guerra - 'A COLUNA DO LAGO NIASSA (O Forte de Milange)', de Coronel Armando Jacinto - Espinho 2010 - MUITO RARO;


 



Moçambique & I Grande Guerra - A participação portuguesa na defesa dos territórios portugueses da África Oriental no norte desta antiga colónia cobiçados pelos alemães acantonados na Tanzânia, relatados pelo neto de um oficial que viveu e sofreu naqueles anos


'A COLUNA DO LAGO NIASSA (O Forte de Milange)'
De Coronel Armando Jacinto
Edição da Câmara Municipal de Espinho
Espinho 2010


Livro com 128 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Os acontecimentos andam em torno da defesa do território do norte de Moçambique e do Forte de Milange. O autor, Coronel Armando Jacinto, descreve os factos com base em relato de seu avô, Alferes José Teixeira Jacinto.


Da contracapa:
"Memórias do Comandante da 2ª Companhia Indígena da Beira e Provisor da Coluna do Lago Niassa nas Campanhas da África Oriental Portuguesa nos anos de 1917 e 1918, contra os Alemães."



JOSÉ TEIXEIRA JACINTO:
"Jacinto nasceu em Maio de 1881 em Alijó, Alto Douro, e ofereceu-se como voluntário para Moçambique aos 37 anos. A 15 de Maio de 1917, desembarcou em Macímboa da Praia, o quartel-general das Forças Expedicionárias (FEP). A partir daqui, o comando do FEP planeava criar três colunas para instalarem uma linha defensiva no Norte de Moçambique. Duas partiram a pé para o interior, ocupando posições na província de Cabo Delgado; a terceira, a Coluna do Niassa, na qual José Jacinto foi alistado na qualidade de provisor (responsável pelos mantimentos e remédios), fez uma viagem de barco até à foz do Zambeze, subindo depois o rio em lanchas a vapor até Chindio. Aí percorreria uma curta distância de comboio, no interior do actual Malawi, para depois entrar em Milange, já em Moçambique, fazendo depois uma viagem a pé de mais de 800 km até ao Niassa.

A estratégia procurava dar resposta às fragilidades defensivas da fronteira do Norte, que tinha sido facilmente violada pelas forças alemãs do capitão Von Strummer em Maio desse ano. Os alemães tinham arrasado as fortificações portuguesas e penetrado sem oposição até ao território dos maúas, já nas imediações da Zambézia. Tinha sido, no entanto, uma operação secundária: o que movia os alemães comandados pelo lendário general Von-Letow era a guerra contra os britânicos. Apesar da exiguidade das suas tropas (1800 europeus e 12 mil indígenas), Letow desenvolveu uma estratégia militar que combinava tácticas de guerrilha e a velocidade dos movimentos que lhe garantiram superioridade. Moçambique era neste cenário um mero ponto de fuga ou de reabastecimento.

Em Milange, a coluna teve de se preparar para percorrer entre 25 a 30 km diários pela floresta rumo ao Norte. Em 15 dias, os carregadores ficaram "em estado deplorável", as febres alastraram e a comida começou a faltar. No final do mês de Junho, começaram a deixar para trás munições. A carência só foi suprida com a chegada de uma coluna errante, que vivera meses da pilhagem, formada pelo alferes Almeida Negreiros, 250 soldados irregulares e carregadores com alimentos."

Do jornal 'PÚBLICO', trabalho assinado por Manuel Carvalho, edição de 18 de Setembro de 2011.


Preço: 67,50€; 

Angola & Música - DISCO VINIL - CARLOS LAMARTINE - Luanda 1976 - MUITO RARO;




Angola & Música - Uma das músicas mais ouvidas em Luanda e pela voz de um dos artistas mais populares entre a população


DISCO VINIL - CARLOS LAMARTINE
Edição NGOLA
Gravado e fabricado VALENTIM DE CARVALHO (Angola) L.da
Luanda 1976


Disco em vinil single, em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.



DISCO VINIL - CARLOS LAMARTINE:
Lado A
- 'JESUS DIÁLA UA KIDI'
De Carlos Lamartine
Lado B
- 'BASOOKA - Merengue'
Popular



Preço: 37,50€;

Angola & Educação - 'A VITÓRIA É CERTA' - Ministério da Educação - Luanda 1977 (?) - Muito raro;



Angola & Educação - Um exemplar de livro escolar privilegiando as cores do MPLA no poder desde a independência em 11 de Novembro de 1975 e as seus slogans


'A VITÓRIA É CERTA'
Edição do Ministério da Educação
República Popular de Angola
Luanda 1977 (?)


Livro com 80 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito raro.


Livro usado no ensino público em Angola escasso tempo após a independência do país em finais de 1975.



Preço: 0,00€; (Indisponível)

África & Literatura - 'ANTOLOGIA DA POESIA FEMININA DOS PALOP', de Xosé Lois García - Galiza 1998 - MUITO RARO;



África & Literatura - Uma Antologia inédita de recolha da poesia de expressão portuguesa e feminina nos novos países africanos


'ANTOLOGIA DA POESIA FEMININA DOS PALOP'
(Países africanos de língua oficial portuguesa)
De Xosé Lois García
Edicións LAIOVENTO
Galiza 1998


Livro com 300 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Da contracapa:
"A dolorosa situação que lhe tocou viver a todas as mulheres africanas, nas suas respectivas sociedades colonizadas, põe um tema com delicadeza para assumir certos roles que a mulher africana estabeleceu nos diversos processos anticoloniais e na luta de libertação nacional. É assim como encontraremos esse comportamento beligerante contra as injustiças que provinham deste sistema é que tinham diversos graus e protagonismos nas diferentes fases da evolução sócio-política de cada um destes cinco países que compõem os chamados PALOP e que estavam sob as pautas de um régimen despótico, como era o salazarista, que levou a uma luta e a um comportamento comum que definiu parte da ética e da estética poética feminina dos PALOP, protagonizando a denúncia e a sensibilidade das massas."



Do ÍNDICE:

ESCLARECEDORA APORTAÇÃO FEMININA NA POESIA DOS PALOP
- Angola
- Cabo Verde
- Guiné-Bissau
- Moçambique
- São Tomé e Príncipe
Por Xosé Lois García (Luanda, 2 de Dezembro de 1995)


ANGOLA

ALDA LARA
- Testamento; - As belas meninas pardas; - Maternidade; - Prelúdio; - Presença africana; - Rumo;
ERMELINDA PEREIRA XAVIER
- Mensagem; - Asas partidas;
AMÉLIA VEIGA
- Angola; - O novo homem;
EUGÉNIA NETO
- Ser, meu amor...; - Canto ao libertador; - Poema de amor; - Pombas;
MARIA EUGÉNIA LIMA
- Quitandeira de Luanda; - Baía de Luanda; - Madalena;
MANUELA ABREU
- Pôr-do-sol; - Pastorela;
DEOLINDA RODRIGUES
- A mamã; - Inquirindo;
MARIA CELESTINA FERNANDES
- Amor adiado; - Ave sem ninho; - Amar;
PAULA TAVARES
- Cerimónia de passagem; - A abóbora menina; - A anona; - O Mirangolo; - A nêspera; - O mamão; - Exacto limite;
LISA CASTEL
- Pátina; - Lacre; - Colar;
MARIA ALEXANDRE DÁSKALOS
- O fim nocturno das coisas; - O requinte do mal; - Espelhos; - Etrusca; - Lembra-te; - Levantai a lage;
DORINA
- Costuras; - Conjunturas;
ISABEL FERREIRA
- Mãe velha; - A vida; - Amar a vida;
ANA DE SANTANA
- Xicala; - Núpcias; - Ralhete; - Aguardando luz verde; - Canção para uma mulher;
MARIA AMÉLIA DALOMBA
- Dedicação; - Aquele sorriso; - Sem palavras;
ANA BRANCO
- (sem títulos)


CABO VERDE

DINA SALÚSTIO
- Por que havias de chegar; - Estranha-lhe que aragens e arrepios;
ARCÍLIA BARRETO
- Sentir a vida;
ANA JÚLIA
- Quem me dera ser vento; - A princesa da Tabanca; - Vou dizer-te;
VERA DUARTE
- O povo em poesia; - Não mais!; - Natureza humana; - Impotência; - Guerrilheiro; - Mensagem; - Ai se um dia...; - Sortilégio; - Oferenda; - Espera; - Insónia; - Companheiro;
ALZIRA CABRAL
- Psicose; - Recado;
LARA ARAÚJO
- Meu fado; - Folha caída;
PAULA MARTINS
- Saudação; - Vieste;


GUINÉ-BISSAU

EUNICE BORGES
- Mulher da minha terra; - O nosso soldado;
DOMINGAS SAMY
- Porque choras mamã?; - Arde o coração!; - "Filho de África"; - Recordação demolida;
MARIANA REBELO
- Poema para criança futura;
MARIA ODETE DA COSTA SEMEDO
- Queria ser poeta; - Um velho poilão; - Pesadelo; - Flor sem nome; - Heroína do teu conto; - Partida; - Olhos tristes; - Voz; - Na sombra;


MOÇAMBIQUE

GLÓRIA DE SANT'ANA
- Dia africano; - Xàcara; - Batuque; - Bairro negro; - Primeiro poema do negrinho morto; - Poema para um negro; - Poema da mãe negra; - Maternidade; - A canção do negro;
CLOTILDE SILVA
- Poema da criança/homem; - Ode ao cavador; - Canto de mágoa e esperança; - Coro das mães; - Canção a Josina Machel; - Njingiritane; - Quando uma criança nasce; - O silêncio; - Canção de amor;
NOÉMIA DE SOUSA
- Poema da infância distante; - Negra; - Sangue negro; - Se este poema fosse...; - Deixa passar o meu povo; - Magaíça; - Chimâmi;
MARIA MANUELA DE SOUSA LOBO
- Magaíça Kid; - Contrato manso;
JOSINA MACHEL
- É neste momento;
JOANA NACHAQUE
- Poesia;
MARIA EMÍLIA ROBY
- Hino a Moçambique;
ROSÁLIA TEMBE
- Josina Machel cidadã do mundo;


SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

MAIRA MANUELA MARGARIDO
- Sòcôpé; - Paisagem; - Na beira do mar; - Vós que ocupais a nossa terra;
ALDA DO ESPÍRITO SANTO
- Acordo de Argel; - Grito de Alegria; - As mulheres da minha terra;
ANA MARIA DEUS LIMA
- Irmãozinho africano; - Já não há lamento; - África; - Irmão negro;
CONCEIÇÃO LIMA
- Fragmentos poéticos;

GLOSSÁRIO

BIOGRAFIAS
- Angola
- Cabo Verde
- Guiné-Bissau
- Moçambique
- São Tomé e Príncipe



Preço: 67,50€;

Moçambique & Guerra do Ultramar - 'CHECA É PIOR QUE TURRA', de Manuel Maria - Porto 1996 - MUITO RARO;



Moçambique & Guerra do Ultramar - Relatos do conflito colonial em torno dos seus aspectos caricatos, na escrita de quem viveu o drama


'CHECA É PIOR QUE TURR (Caricaturas da Guerra Colonial)'
De Manuel Maria
Edição do autor
Porto 1996


Livro com 288 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


O AUTOR: 
MANUEL MARIA nasceu no Porto a 18 de Junho de 1951.
Foi incorporado no exército em Janeiro de 1972 e, após a recruta e a especialidade, foi mobilizado para Moçambique, onde chegou a 24 de Novembro de 1972, tendo cumprido a sua comissão militar nos distritos de Tete e da Zambézia, comissão que terminou a 14 de Setembro de 1974 com o seu regresso à metrópole.

O autor pertenceu à Companhia de Caçadores 3554, subunidade do Batalhão de Caçadores 3886, foi mobilizado pelo RI1-Amadora, e chegou à RMM (Região Militar de Moçambique) em Junho de 1972. Aquela companhia de infantaria, foi colocada a 19 de Julho de 1972 em Mucumbura (na fronteira sudoeste de Tete com a Rodésia), transferida em Janeiro de 1973 para a Cantina do Nura, onde se manteve até ser recuada em Janeiro de 1974 para Milange, no distrito da Zambézia. 


Da APRESENTAÇÃO: 
“ ‘CHECA É PIOR QUE TURRA - Caricaturas da Guerra Colonial’, é um romance de ficção. Nele procurou o autor, através de diversas caricaturas, para que aponta o subtítulo, a desmistificação do herói, colectivo ou individual, com a construção de um personagem tanto mais autêntico quanto mais humano e, como tal, sujeito a comportamentos nem sempre coerentes, tal como o vento que nem sempre sopra do mesmo quadrante. Nem por isso toda a carga dramática de uma vivência de guerra, deixa de ter a expressão que lhe é própria, quando mais não seja como catarse da própria guerra. "Talvez haja momentos em que a fronteira da ficção e a da realidade parecem confundir-se...", diz, numa das suas cartas, o personagem principal. A alusão a lugares e a factos históricos, apenas teve como finalidade conferir uma contextualização à ficção e contribuir para o princípio aristotélico da verosimilhança: é mais importante ser verosímil que verdadeiro. Se a obra não corresponder à sempre legítima expectativa do benévolo leitor, perdoe-se a condição de checa do escritor.”



Preço: 42,50€;

Guiné-Bissau - 'COMANDANTE HUSSI', de Jorge Araújo e Pedro Sousa Pereira - Lisboa 2011 - Raro;



Guiné-Bissau - O drama da guerra no pós independência que não poupou os civis nem as crianças


'COMANDANTE HUSSI'
De Jorge Araújo e Pedro Sousa Pereira (ilustrações)
Posfácio de José Vegar
Edição Clube do Autor S.A.
Lisboa 2011


Livro com 112 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.


Da badana:
"HUSSI exige. Nasceu na Guiné-Bissau, na margem de um rio que a seca engoliu. Tinha doze anos quando a guerra estilhaçou o seu mundo. Casa, escola, família, amigos. Obrigado a deixar a vida para trás, partiu para a frente de combate.

Durante a guerra, fintou tiros e bombas, tropeçou em cadáveres abandonados, alimentou-se de vento e de medo. Caminhou pela desgraca humana com a mesma inocência com que antes pedalava pelas estradas de terra batida.

A guerra é como andar de bicicleta, quando se aprende nunca mais se esquece. Hussi teve os melhores professores, enfrentou o pior dos inimigos. Mas a imagem da sua bicicleta conservou a leveza da infância.

Esta é a história de um menino-soldado que nunca desistiu de sonhar. Que acreditou sempre que o sonho é mais forte do que a guerra. E que a vida é o lado bom da morte.

'COMANDANTE HUSSI' é uma lição de vida difícil de esquecer."



OPINIÕES SOBRE O LIVRO:
" 'COMANDANTE HUSSI' é um livro sobre o sonho deixado para trás e a luta que todos os homens travam para manterem a inocência."
Luís Naves, 'LIVROS'

"Este é um livro, baseado numa personagem viva, mas também repleto de uma fantasia pensada a partir da realidade dura e actual."
'DIÁRIO DE NOTÍCIAS'

" 'COMANDANTE HUSSI' deveria ser considerado um livro obrigatório para quem ainda tem dúvidas sobre os malefícios da guerra."
Ricardo Santos, 'O INDEPENDENTE'


OS AUTORES:
"JORGE ARAÚJO nasceu na cidade do Mindelo, ilha de S. Vicente, Cabo Verde. Começou por ser jornalista de televisão, em Cabo Verde, e teve depois uma curta passagem pela carreira diplomática. Em Portugal, conseguiu o seu objectivo principal - fazer reportagem. Passou pelas redacções de 'O INDEPENDENTE', 'JÁ', TVI, 'CORREIO DA MANHÃ', tendo também trabalhado em Londres, ao serviço da BBC. Actualmente, é editor do 'Actual', caderno do semanário 'EXPRESSO'. Enquanto jornalista, venceu o Grande Prémio Gazeta, em 1999, e o prémio AMI - Jornalismo contra a Indiferença, em 2002.
'COMANDANTE HUSSI', o seu primeiro romance, venceu em 2003 o prémio Gulbenkian para a qualidade Literária. Publicou 'NEM TUDO COMEÇA COM UM BEIJO', 'PARALELO 75 ou o segredo de um coração traído' e 'CINCO BALAS CONTRA A AMÉRICA', sendo igualmente autor de 'O DIA EM QUE A NOITE SE PERDEU' e 'BEIJA-MIM'."


"PEDRO DE SOUSA PEREIRA nasceu em Angola em 1966 mas é tripeiro. Viveu em Maçã, mora em Lisboa, mas divide o tempo entre Portugal e o Campo de Gibraltar, na Andaluzia.
É jornalista, trabalhou na rádio e na televisão e, actualmente, na Agência Lusa. Como ilustrador trabalhou com Jorge Araújo em vários livros, ilustrou a 'MENSAGEM' de Fernando Pessoa, 'O LIVRO DE CESÁRIO VERDE' e 'SÓ' de António Nobre. É autor da edição comemorativa dos cem anos da REPÚBLICA para a Vista Alegre. Está a desenhar 'OS LUSÍADAS'."



Preço: 25,00€;

Guerra do Ultramar & Moçambique - 'PANTALEÃO É NOME DE CAPITÃO', de José Manuel Pedroso - Lisboa 2010 - Muito Raro;


 


Guerra do Ultramar & Moçambique - Uma obra literária que apresenta a realidade sob forma de ficção, mas mantendo toda a realidade onde o crime se misturou com a guerra


'PANTALEÃO É NOME DE CAPITÃO'
De José Manuel Pedroso
Edição Chiado Books
Lisboa 2010


Livro com 72 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro.


SINOPSE:
"Moçambique, Distrito de Tete, ano de 1973, messe de oficiais e sargentos do esquadrão de Cavalaria sediado em Maturara. Um massacre inexplicável tem lugar. Seis militares portugueses são abatidos a tiro e um outro fica gravemente ferido. O relatório da ocorrência assinado pelo capitão Pantaleão, comandante do Esquadrão, é dúbio e pouco convincente. De Lisboa é enviado um jovem alferes do Serviço de Justiça para investigar os factos. Mas a sua missão não é fácil! À medida que percorre Moçambique à procura de testemunhas elas vão sendo eliminadas e ele próprio é alvo de várias tentativas de homicídio. Até que a verdade acaba por ser revelada de forma inesperada e inquietante."


O AUTOR
"MANUEL PEDROSO MARQUES nasceu em Lisboa, é coronel do Exército, participou, como capitão, numa ação militar e civil contra a ditadura em 1961.

Julgado, condenado, exilado em França e no Brasil, reintegrado após o 25 de Abril.

Foi redator, editor, gestor e escreveu sobre temas de Administração, sociais e políticos.

Redator da Enciclopédia Delta Larousse, dirigida por António Houaiss, foi editor de três chancelas editoriais no Brasil.

Em Portugal foi presidente da RTP, da empresa do Diário Notícias e da Capital, administrador da Bertrand e da Difel, de empresas de publicidade e da Agência Lusa de Notícias.

Em funções militares esteve por duas vezes colocado no gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército, foi assessor militar do Primeiro-Ministro, Mário Soares, e foi instrutor de capitães de Administração Militar nas aulas de Estratégia e Teoria de Administração.

Publicou: 'LIBERDADE É TAMBÉM VONTADE' (coautoria), 'RELACÕES DE PODER NA EMPRESA', 'O JOGO ESTRATÉGICO NA GESTÃO', 'TEMPOS DIFÍCEIS DECISÕES URGENTES', 'OS EXILADOS NÃO ESQUECEM NADA MAS FALAM POUCO'."




Do ÍNDICE:

Agradecimentos

LISBOA
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
- 3 de Novembro de 1973 (10H00)

LISBOA
AEROPORTO DA PORTELA
- 5 de Novembro de 1973 (20H00)

MOÇAMBIQUE
AEROPORTO DA BEIRA
- 6 de Novembro de 1973 (09H00)

AEROPORTO MILITAR DE MOATIZE
- 7 de Novembro de 1973 (14H00)

POSTO DE CONTROLE AO KM 19
ESTRADA TETE-BARRAGEM DE CABORA BASSA
- 9 de Novembro de 1973 (07H00)

MATURARA
- 9 de Novembro de 1973 (12H30)

POSTO ADMINISTRATIVO DE MARARA
- Domingo, 10 de Novembro de 1973 (11H00)

MISSÃO CATÓLICA DE DJAMBALI
- 12 de Novembro de 1973 (09H00)

MANANTALI
- 15 de Novembro de 1973 (09H00)

MANANTALI
- 16 de Novembro de 1973 (08H00)

TETE
- 16 de Novembro de 1973 (18H00)

TETE
GABINETE DO SR. COMANDANTE DA Z.O.T.
- 17 de Novembro de 1973 (08H00)

POSTO DE CONTROLE AO KM 19
ESTRADA TETE-BEIRA
- 19 de Novembro de 1973 (07H00)

ALDEIA DO TOFO
- 200 km , a sul - À mesma hora

ALDEIA DO TOFO
- 20 de Novembro de 1973 (10H00)

LOURENÇO MARQUES
- 21 de Novembro de 1973 (15H00)

CASA DE SAÚDE DE S. CRISPIM
- 22 de Novembro de 1973 (10H00)

LOURENÇO MARQUES
- 23 de Novembro de 1973 (14H00)

AEROPORTO DA BEIRA
- 25 de Novembro de 1973 (12H00)

BEIRA
- 26 de Novembro de 1973 (10H00)

FARM do Eng. Flores - UNTALI
- 26 de Novembro de 1973 (Meia noite)

BEIRA
- 5 de Dezembro de 1973 (15H30)

AEROPORTO DA BEIRA
- 8 de Dezembro de 1973 (22H00)

AEROPORTO DA PORTELA
- 9 de Dezembro de 1973 (08H00)

LISBOA
- 18 de Dezembro de 1973 (20H00)

RELATÓRIO E CONCLUSÕES



Preço: 25,00€;

Angola & Portugal - Semanário 'TAL & QUAL', n. 1.039, de 19 de Maio de 2000 (Paulo Chipilika - 'MINISTRO ANGOLANO É FUNCIONÁRIO PÚBLICO PORTUGUÊS') - Lisboa 2000 - MUITO RARO;




Angola & Portugal - De ex-quadro da UNITA em Lisboa, a Ministro da Justiça do governo do MPLA em Luanda e quadro técnico superior da Administração Pública portuguesa, a história de Paulo Chipilika


Semanário 'TAL & QUAL', n. 1.039, de 19 de Maio de 2000
(Paulo Chipilika - 'MINISTRO ANGOLANO É FUNCIONÁRIO PÚBLICO PORTUGUÊS')

Lisboa 2000


Semanário editado em Lisboa e tendo como director João Ferreira.
Exemplar com 32 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.



Tema de destaque:

Está no governo de Luanda há 8 anos
- 'MINISTRO ANGOLANO É FUNCIONÁRIO PÚBLICO PORTUGUÊS'
Paulo Chipilika (na foto) é ministro da justiça de Angola desde 1992. Antes, licenciado em Direito, fez carreira em Lisboa na administração central, a cujos quadros continua a pertencer. Hoje, pode voltar ao serviço quando quiser e até pedir a passagem à reforma como aposentado do Estado português.

- 'MINISTRO ANGOLANO FUNCIONÁRIO PORTUGUÊS'
Por António Nascimento
O ministro da justiça angolano, Paulo Chipilika, é funcionário público português. Meteu licença sem vencimento prolongada para ir para o governo de Luanda.
- Deserção
- Presos políticos



Preço: 0,00€; (Indisponível)

África & Ultramar (Poesia) - 'ANGOLA', de Natércia Reis Raimundo - Almeida 1995 - MUITO RARO;




África & Ultramar (Poesia) - Poemas dedicados à terra angolana e a obra a reconhecer a prestação exemplar do Grupo de Cavalaria 345 que cumpriu a defesa da Pátria sob o comando do general António de Spínola


'ANGOLA'
De Natércia Reis Raimundo
Edição da autora
Almeida 1995


Livro com 94 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Da dedicatória:
"Aos esquadrões do Grupo de Cavalaria 345, pela sua bravura e comportamento exemplar."


A AUTORA:
"NATÉRCIA REIS RAIMUNDO
Nasceu na freguesia de Naves, concelho de Almeida, a 7 de Julho de 1930. Viveu toda a sua vida neste concelho.
(...)"




Do ÍNDICE:

abertura

INTRÓITO
Por António de Spínola

Motivo do lançamento
Dedicatória

- Heróis de Portugal
- Se a Pátria falasse
- Um adeus sem esperança!
- Sem horizontes!!!
- Terra! Terra!!!
- Rostos apavorados!!!
- Não chores, mãe!
- Corgem de mulher!
- Filho
- Escolher a morte!
- A luz da lamparina
- Medo?
- Orgulho-me das tuas mãos, filho!
- O puto
- Segredo de confissão
- Nós esposas, também lutámos
- Pétalas boiando!!!
- Coragem! Xanana!!!
- A dor de uma mãe
- Nem a morte apagará
- A última recordação
- Dura missão!!!
- Juramento cumprido
- Natal diferente!!!
- Angola!!! É nossa!!!
- 34 sóis passados!!!
- Eis o que me resta!
- Criança marcada
- Natal em fuga
- Será varão?
- A guerra é um monstro!
- Ceifam-se vidas como espigas
- Adeus, Angola!
- Angola distante
- Padrão imortal
- Laços de fraternidade
- Jamais te esquecerei!
- Finalmente a paz!



Preço: 32,50€;

Portugal & PREC - ‘EANES NUNCA MAIS!’, de Vera Lagoa - Braga 1980 - Raro;




Portugal & PREC - Uma obra de grande crítica ao papel do então Presidente da República general Ramalho Eanes que depois de ser ‘herói’ do 25 de Novembro e candidato das forças políticas democráticas rapidamente passou a ser preferido por alguma ‘esquerda’ .....


‘EANES NUNCA MAIS!’ 
De Vera Lagoa 
Prefácio de José Miguel Júdice 
Editorial Intervenção 
Braga 1980 


Livro com 276 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Uma obra histórica da autoria de Vera Lagoa (Maria Armanda Falcão) que se destacou durante o PREC (Processo Revolucionário em Curso) pelo combate contra a facção política que pretendia nova ditadura, depois de ser opositora ao regime do Estado Novo, tradição familiar que já vinha de seu pai, um oficial do exército também ele opositor ao regime.


SINOPSE: 
"...Bem sei. Bem sei. Manuela, que detestas que te escreva no jornal. Mas também tu fazes coisas que eu detesto e insistes em fazê-las. Para melhor dizer, não é assim. Não fazes as coisas que esperamos que faças. E é por isso que, um ano depois, aqui estou a escrever-te.
Também sei que detestas que te trate por tu. Mas não te sentaste já no coche de Isabel de Inglaterra?
Então aprendeste, certamente, que as rainhas se tratam por tu. E tu, por mais que faças, por mais golas de plástico que ponhas, por mais laca que uses, nunca serás mais do que a Rainha de Inglaterra. Até porque as rainhas ficam e as mulheres dos presidentes passam. E muito depressa. Basta que outro seja eleito para o lugar..."



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Depoimento de José Miguel Júdice 
INTRODUÇÃO 
Abertura 

- Chove Manuela 
- A vala comum do Jamor 
- Sr. Eanes: cuspiram-lhe na cara! 
- O ‘Bota-Abaixo’ 
- A pescada 
- Onde estão os ‘Varões Assinalados’ 
- Judas ou Pilatos? 
- A ratoeira 
- Pintasilgo (ML) 
- A golpada 
- Os ‘travestis’ do poder 
- Carta a Dom António 
- Volto a África 
- Vamos votar com alegria! 
- Contra os traidores, votámos e ganhámos
- Procura a criança 
- Fim de Ano ardente
- Desta vez eu digo sim!
- Foi preso um jornalista
- Eu tenho culpa: votei Eanes
- Patriotas somos nós
- Odiai-vos uns aos outros
- Os "desesperados do Presidente"
- Coitado do Camões
- Eanes nunca mais!
- Eu votei AD e você?
- Venha a bomba senhor Eanes
- Pela Pátria Votar
- O senhor que se segue
- Tire a máscara, sr. Presidente!
- Para casa e sem estrelas!
- O Napoleão de Alcains...


Preço: 15,00€; 

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

África & Ultramar - 'DISCURSO' e 'DISCURSOS', da tomada de posse de Governador de Angola - Álvaro de Freitas Morna - Luanda 1942 - MUITO RARO;




África & Ultramar - Um documento histórico dos discursos de tomada de posse do Governador Geral de Angola em 1942, exemplares estes oferecidos pelo empossado ao seu homólogo de Moçambique


LOTE DE 2 LIVROS COM DISCURSOS DE TOMADA DE POSSE DO GOVERNADOR DE ANGOLA
1. - 'DISCURSO'

Proferido no acto de posse pelo Governador Geral
Capitão de mar e guerra, Álvaro de Freitas Morna
Governo Geral de Angola
Imprensa Nacional
Luanda 1942

Livro com 16 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
Nota para a dedicatória do autor e assinatura, para o então Governador Geral de Moçambique, General Tristão Bettencourt.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.

2. - 'DISCURSOS'
Proferidos no acto de posse em Lisboa, de Governador de Angola
Pelo Governador Geral, capitão de mar e guerra Álvaro de Freitas Morna
E pelo Ministro das Colónias
Dr. Francisco José Vieira Machado
Governo Geral de Angola
Imprensa Nacional
Luanda 1942

Livro com 24 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
Nota para a dedicatória do autor e assinatura, para o então Governador Geral de Moçambique, general Tristão Bettencourt.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.



Preço: 90,00€;

Guerra do Ultramar - 'DIÁRIO E CARTAS DE UM OFICIAL MILICIANO EM ANGOLA (1970-1972)', de João Forjaz Vieira - Lisboa 2007 - MUITO RARO;




Guerra do Ultramar - Um testemunho sobre o conflito militar nas colónias portuguesas de África, que o autor relata dia-a-dia desde o seu desembarque em Luanda e o cumprimento da comissão até ao seu término e o regresso à Europa


'DIÁRIO E CARTAS DE UM OFICIAL MILICIANO EM ANGOLA (1970-1972)'
De João Forjaz Vieira
Prefácio de Marcello Duarte Mathias
Edição do Autor
Lisboa 2007


Livro com 150 páginas, muito ilustrado, em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Da contracapa:
"Quando há pouco mais de uma década a minha mãe morreu, o meu irmão telefonou-me dizendo-me que tinha estado a vasculhar a gaveta das cartas da nossa casa e que tinha descoberto o maço das que eu escrevera à nossa mãe, durante a comissão militar em Angola. Tinha-se entretido imenso, disse. Achava-as dignas dos meus netos, um dia, lerem-nas e, por isso, tivera a pachorra de as por por ordem, enlaça-lãs e dava-mas, com a recomendação de as tratar bem. Peguei nelas e, sem ler, atirei-as para a burra, herança da minha mãe, que, no meu andar, faz de sótão. Lembro-me que fiquei muito contente com a apreciação do meu irmão mas, naturalmente, não pensei mais no assunto e esqueci de todo a existência das ditas cartas, como aliás convém que aconteça às coisas que vão para os sótãos: - porque os sótãos servem para recordar coisas passadas quando se lá vai, passado tempo.

Muito recentemente estava em casa com muita neura em cima, numa tarde horrorosa de um domingo chuvoso, quando toca o telefone e a minha irmã me diz, amorosa como sempre foi, que me falava só para dizer que ela e o filho Diogo estavam encantados a remexer o sótão deles, sobretudo porque tinham descoberto as cartas que eu lhe escrevera quando estivera em África. Fiquei pasmado porque não me lembrava de lhe ter escrito regularmente e, sobretudo, por o Diogo, por quem tenho muito carinho e a quem admiro a cabeça, achar graça e gostar de ler coisas passadas há mais de vinte anos. Passou-me completamente a neura e fui gabar-me à minha mulher que sorriu compreensivamente.

Esqueci o assunto até às quatro da manhã desse mesmo dia em que acordei sobressaltado com a ideia: se três pessoas que sem dúvida são indulgentes, se dão à maçada de, propositadamente me falarem a dizer que gostavam do que liam, uma e duas décadas, respectivamente, sobre os acontecimentos relatados, será que não teria interesse para mais pessoas, nomeadamente por serem de África, da 'guerra'?."



O AUTOR
"JOÃO FORJAZ VIEIRA, nasceu em Lisboa em 29 de Dezembro de 1947, licenciou-se em ciências políticas pelo ISCSP. Foi quadro superior da secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros integrando diversos gabinetes, nomeadamente o do vice-primeiro-ministro do 6. e 8. governos constitucionais. Foi chefe de gabinete do secretário de estado dos desportos do 7. governo constitucional. Desde 1983 é quadro superior da Fundação Calouste Gulbenkian. Compilou, anotou e promoveu a publicação do livro 'DISPERSOS' do conde de Fucalho. Publicou 'Opinoso, cinquenta e dois anos, cinquenta e dois textos'. Tem em preparação 'Opinoso II'."



Do ÍNDICE:

EXPLICAÇÕES
PREFÁCIO
- João Forjaz Vieira: um percurso individual, uma história colectiva
Por Marcello Duarte Mathias

1969
- Mafra, 13 de Maio; - Mafra, 22 de Maio; - Mafra, 29 de Maio;
- Mafra, 17 de Junho;
- Santarém, 8 de Julho;
- Estremoz, 13 de Outubro; - Estremoz, 22 de Outubro;
- Restelo, 30 de Novembro;
- Estremoz, sem data; - Estremoz, sem data;

1970
Abril
- Diário, Restelo, 3; - Diário, 'Niassa', 11; - Diário, 'Niassa', 12; - Diário, 'Niassa', 14; - Diário, 'Niassa', 18; - Grafanil, 24; - Mucondo, 29;
Maio
- Mucondo, 2; - Mucondo, 3/5/70; - Diário, Mucondo, 3; - Mucondo, 6; - Mucondo, 8; - Mucondo, 8/5/70;- Diário, Mucondo, 9; - Mucondo, 10; - Diário, Mucondo, 10; - Diário, Mucondo, 14; - Mucondo, 17; - Diário, Mucondo, 18; - Mucondo, 20; - Mucondo, 22; - Mucondo, 24; - Mucondo, 24/5/70; - Mucondo, 29; - Diário, Mucondo, 30; - Diário, Mucondo, 31;
Junho
- Diário, Mucondo, 1; - Mucondo, 2; - Diário, Mucondo, 2; - Diário, Mucondo, 5; - Mucondo, 6; - Diário, Mucondo, 9; - Mucondo, 16; - Mucondo, 16; - Mucondo, 20;- Diário, Mucondo, 21; - Mucondo, 21/6/70; - Mucondo, 22; - Mucondo, 23; - Mucondo, 25; - Diário, Mucondo, 28; - Diário, Mucondo, 30;
Julho
- Mucondo, 1; - Diário, Mucondo, 2; - Diário, Mucondo, 7; - Mucondo, 7; - Mucondo, 7; - Diário, Mucondo, 8; - Mucondo, 9; - Mucondo, 10/7/70; - Diário, Mucondo, 11; - Mucondo, 13; - Mucondo, 14; - Diário, Mucondo, 15; - Mucondo, 16; - Mucondo, 16; - Mucondo, 20; - Diário, Mucondo, 21; - Mucondo, 22; - Diário, Mucondo, 23; - Mucondo, 23; - Mucondo, 24; - Mucondo, 24; - Mucondo, 26; - Mucondo, 30;
Agosto
- Diário, Mucondo, 1; - Diário, Mucondo, 2; - Mucondo, 4; - Mucondo, 7; - Mucondo, 9; - Diário, Mucondo, 14; - Mucondo, 14; - Mucondo, 14; - Diário, Mucondo, 15; - Mucondo, 17; - Mucondo, 21; - Mucondo, 24;
Outubro
- Mucondo, 15;- Mucondo, 15; - Diário, Mucondo, 20; - Diário, Mucondo, 21; - Diário, Mucondo, 23; - Mucondo, 26;
Novembro
- Mucondo, 2; - Mucondo, 2/11/70; - Diário, Mucondo, 3; - Diário, Mucondo, 5; - Mucondo, 5; - Diário, Mucondo, 9; - Mucondo, 9; - Diário, Mucondo, 10; - Diário, Mucondo, 17; - Diário, Mucondo, 18; - Mucondo, 20; - Diário, Mucondo, 21; - Mucondo, 23; - Diário, Mucondo, 26; - Diário, Mucondo, 30; - Diário, Mucondo, 26; - Mucondo, 30;
Dezembro
- Mucondo, 8; - Mucondo, 8; - Diário, Mucondo, 12; - Mucondo, 13; - Mucondo, 18; - Mucondo, 18; - Mucondo, 22; - Mucondo, 23; - Diário, Mucondo, Noite de Natal;- Mucondo, 27; - Diário, Mucondo, 28; - Diário, Mucondo, 31;
1971
Janeiro
- Mucondo, 4; - Diário, Mucondo, 7; - Diário, Mucondo, 8; - Mucondo, 8; - Mucondo, 8; - Mucondo, 9; - Mucondo, 12; - Mucondo, 12; - Diário, Mucondo, 15; - Mucondo, 19; - Mucondo, 20; - Diário, Mucondo, 21; - Mucondo, 21; - Diário, Mucondo, 22; - Mucondo, 29; - Mucondo, 29; - Mucondo, 30; - Mucondo, 30/1/71; - Diário, Mucondo, 31;
Fevereiro
- Diário, Mucondo, 1; - Diário, Mucondo, 3; - Mucondo, dia dos anos (6) do Pimpim; - Mucondo, 8; - Diário, Mucondo, 9; - Diário, Mucondo, 11; - Diário, Mucondo, 12; - Mucondo, 13; - Diário, Mucondo, 14; - Diário, Mucondo, 20; - Le Mucondá, 24/2/71;
Março
- Mucondo, 1; - Mucondo, 1; - Diário, Mucondo, 3; - Mucondo, 3; - Mucondo, 10; - Mucondo, 12; - Diário, Mucondo, 13; - Diário, Mucondo, 15; - Mucondo, 15; - Mucondo, 17; - Mucondo, 18/3/71; - Diário, Mucondo, 19; - Mucondo, 19; - Mucondo, 22; - Mucondo, 26; - Diário, Mucondo, 27;
Abril
- Mucondo, dia das mentiras; - Diário, Mucondo, 5; - Mucondo, 7; - Mucondo, 8/4/71; - Mucondo, 9; - Diário, Mucondo, 12;
- Mucondo, 12; - Diário, Mucondo, 13; - Mucondo, 14; - Mucondo, 16; - Mucondo, 17; - Mucondo, 23; - Mucondo, 26; - Diário, Mucondo, 27; - Mucondo, 28; - Mucondo, 28/4/71; - Mucondo, 30; - Mucondo, 30;
Maio
- Mucondo, 3; - Mucondo, 7; - Mucondo, 10; - Mucondo, 17; - Diário, Mucondo, 17; - Mucondo, 17; - Mucondo, 19; - Mucondo, 21; - Mucondo, 19; - Mucondo, 23; - Diário, Mucondo, 25; - Mucondo, 26; - Mucondo, 28; - Diário, Mucondo, 31;
Junho
- Mucondo, 1; - Mucondo, 2; - Diário, Mucondo, 2; - Mucondo, 3; - Diário, Mucondo, 6; - Mucondo, 6; - Luanda, 11; - Luanda, 15; - Luanda, 17; - Luanda, 22; - Luanda, 22; - Bom Jesus, 27; - Bom Jesus, 30;
Julho
- Bom Jesus, 3; - Bom Jesus, 5; - Bom Jesus, 7; - Bom Jesus, 9; - Bom Jesus, 12; - Bom Jesus, 13; - Bom Jesus, 16; - Bom Jesus, 20; - Bom Jesus, 23; - Mucondo, 27; - Diário, Grafanil, 29;
Agosto
- Grafanil, 1; - Luanda, 6; - Luanda, 11; - Diário, Grafanil, 11; - Grafanil, 14; - Luanda, 14; - Bom Jesus, 17; - Diário, Bom Jesus, 21; - Bom Jesus, 21; - Bom Jesus, 25; - Diário, Bom Jesus, 28;
Outubro
- Grafanil, 15; - Diário, Quijoão de Zalála, 22;
Novembro
- Grafanil, 5; - Grafanil, 8; - Luanda, 15; - Grafanil, 16;
Dezembro
- Diário, Luanda, 2; - Luanda, 3; - Luanda, 3; - Diário, Luanda, 16; - Luanda, Dia de Natal; - Luanda, 31;
1972
Janeiro
- Luanda, 4; - Luanda, 9; - Luanda, 17; - Luanda, 18; - Luanda, 18; - Luanda, 24; - Diário, Luanda, 30; - Grafanil, 30;
Fevereiro
- Luanda, 15; - Diário, Luanda, 16; - Luanda, 25;
Março
- Luanda, 2/3; - Luanda, 5; - Luanda, 9; - Luanda, 20; - Luanda, 27; - Diário, Luanda, 28; - Luanda, 28;
Abril
- Luanda, 5; - Luanda, 7; - Diário, Luanda, 10; - Luanda, 13; - Luanda, 25;
Maio
- Luanda, 2; - Luanda, 7; - Luanda, 11; - Diário, Luanda, 11; - Grafanil, 21;

PÓS ESCRITOS

Agradecimentos
Sobre o Autor



Preço: 0,00€; (Indisponível)

Portugal & Revolução - 'PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA PRÁTICA DE CAVALARIA', de Joaquim Manuel Correia Bernardo - Lisboa 2002 - Muito Raro;





Portugal & Revolução - Uma obra de recolha e divulgação da forma como as forças da EPC de Santarém se envolveram com homens e material nos acontecimentos do 25 de Abril de 1974, sob o comando do capitão Salgueiro Maia, relatado por quem os viveu empenhadamente


'PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA PRÁTICA DE CAVALARIA (No 25 de Abril de 1974)'
De Joaquim Manuel Correia Bernardo
Capa de José Quaresma
Edição do autor
Lisboa 2002


Livro com 144 páginas, ilustrado e com reprodução de documentos históricos e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro.


Da contracapa:
"(...) O reencontro passados tantos anos provocou, como não podia deixar de ser, a oportunidade para longas conversas que serviram, não só para recordar tão precioso e belo momento vivido numa idade em que 'o sonho comanda a vida' mas, também, para actualizar registos de memória, preenchendo lacunas que o tempo trouxera e corrigindo alguns factos que a traiçoeira fantasia do esquecimento fizera modelar.

Por outro lado, sentimos em todos aqueles que nos acompanharam naquela celebração, nomeadamente nos jovens militares da Escola Prática de Cavalaria a quem o 25 de Abril apanhara ainda em idade escolar ou porventura nascidos já depois daquela data, um enorme querer saber como tinha sido o envolvimento e a participação da Escola Prática naquele feito.

De facto na EPC não existe nenhum documento que dê testemunho dessa época, para além do Relatório da Operação 'FIM DE REGIME' que o capitão Salgueiro Maia elaborou logo após o 25 de Abril e que abrange, no que diz respeito apenas à parte operacional, aquele dia e os dois seguintes. (...)"



O AUTOR:
"JOAQUIM MANUEL CORREIA BERNARDO fez os seus estudos secundários no Liceu de Santarém findos os quais ingressou na Academia onde concluiu o curso de Cavalaria.

Terminado este, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria em Outubro de 1963, para a frequência do Tirocínio para Oficial do Quadro Permanente ficando, após a sua conclusão e já promovido ao posto de Alferes, colocado na Escola Prática onde passa a exercer funções de instrução ligadas à formação dos Cursos de Oficais e Sargentos Milicianos bem como dos futuros Oficiais do Quadro da Arma de Cavalaria.

Já no posto de capitão é ferido gravemente em combate em Julho de 1969, no teatro de operações da Guiné, sendo evacuado para o Hospital Militar de Lisboa e posteriormente para a Alemanha onde inicia a sua recuperação física.

Após o regresso a Portugal no final desse ano e ainda durante o seu período de convalescença volta à sua Escola Prática onde se irá manter até Setembro de 1983 já com a patente de tenente-coronel.

A publicação do Decreto-lei n. 355/73, de 13 de Julho, vem encontrá-lo a desempenhar as funções de de Adjunto do Director da Instrução da EPC cumulativamente com a chefia do Gabinete de Estudos e é nessas funções que acompanha todo o desenrolar dos acontecimentos que irão culminar no '25 de Abril de 1974'.

Após a saída da EPC foi colocado no Distrito de Recrutamento e Mobilização de Santarém onde exerceu as funções de subchefe e, mais tarde quando foi promovido a Coronel, as de chefe do DRM. Com a extinção desse órgão de recrutamento em 1993 aceita o convite para o lugar de subdirector da recém criada Direcção de Recrutamento, onde se manterá até ao mês de Agosto de 1996, data em que deixa o serviço activo."



ESCOLA PRATICA DE CAVALARIA:
"Na segunda metade do século XIX, quando por toda a Europa se começa a pensar no continente africano, surge a ideia da criação de uma unidade de instrução das principais armas do Exército, nascendo assim, em 1887 e na vila de Mafra, a Escola Prática de Infantaria e Cavalaria. Não teve esta Escola uma longa existência; o aumento dos efectivos provocado pela corrida à colonização de África e a decorrente necessidade de especialização levou a que, a 17 de Abril de 1890, fosse extinta a Escola comum e criadas Escolas Práticas independentes. Nascia a Escola Prática de Cavalaria (EPC).

Sediada provisoriamente em Vila Viçosa, onde se manteve por um período de doze anos, a EPC é transferida em 30 de Janeiro de 1902 para Torres Novas, onde a influência dos ensinamentos extraídos das duas guerras mundiais dá origem à introdução dos meios motorizados e blindados.

Nova transferência da EPC, em 1957, de Torres Novas para Santarém, onde ainda hoje se mantém, vem marcar um ponto alto na evolução da Cavalaria Portuguesa com a entrada em serviço de novas viaturas destinadas a equipar as Unidades da Arma.

Durante a guerra de África, entre 1961 e 1974, o esforço desenvolvido pela Escola centrou-se na formação de grandes contingentes de Quadros para os Regimentos de Cavalaria, tendo sido directamente mobilizada uma única Subunidade, o Esquadrão de Cavalaria 122.

Teve a EPC papel de relevo na preparação e execução das operações do '25 de Abril de 1974' e disso é a presente obra testemunho. A evolução ocorrida até finais de 1975 levou a que, em 25 de Novembro desse ano, de novo sob o comando do então capitão Salgueiro Maia, forças da EPC marchassem sobre Lisboa.

Normalizada a situação política tem a Escola Prática de Cavalaria, desde então conduzido a renovação da instrução face a novos equipamentos, doutrinas, organizações e modelos de serviço militar, continuando o desempenho da sua missão primária, a formação dos Quadros e Especialistas da Arma de Cavalaria.

A excelência dos serviços prestados pela Escola Prática de Cavalaria foi reconhecida com a Ordem Militar de Cristo, a Medalha de Ouro dos Serviços Distintos, a Ordem da Liberdade, a a mais alta condecoração nacional, a Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito."




Do ÍNDICE:

NOTA JUSTIFICATIVA

ANTECEDENTES
1. O exército português e a guerra nas colónias
2. A Nação. A sociedade civil e a guerra colonial

O MOVIMENTO DOS CAPITÃES
1. Reacção ao Decreto 353/73
2. Interiorização de uma intervenção militar

O MOVIMENTO DOS OFICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS
1. A preparação da revolução
2. Do livro do General Spínola ao 16 de Março
3. Do 16 de Março ao 25 de Abril
4. Acção da Escola Prática de Cavalaria



Preço: 42,50€;