Moçambique & Guerra do Ultramar - Relatos do conflito colonial em torno dos seus aspectos caricatos, na escrita de quem viveu o drama
'CHECA É PIOR QUE TURR (Caricaturas da Guerra Colonial)'
De Manuel Maria
Edição do autor
Porto 1996
Livro com 288 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
O AUTOR:
MANUEL MARIA nasceu no Porto a 18 de Junho de 1951.
Foi incorporado no exército em Janeiro de 1972 e, após a recruta e a especialidade, foi mobilizado para Moçambique, onde chegou a 24 de Novembro de 1972, tendo cumprido a sua comissão militar nos distritos de Tete e da Zambézia, comissão que terminou a 14 de Setembro de 1974 com o seu regresso à metrópole.
O autor pertenceu à Companhia de Caçadores 3554, subunidade do Batalhão de Caçadores 3886, foi mobilizado pelo RI1-Amadora, e chegou à RMM (Região Militar de Moçambique) em Junho de 1972. Aquela companhia de infantaria, foi colocada a 19 de Julho de 1972 em Mucumbura (na fronteira sudoeste de Tete com a Rodésia), transferida em Janeiro de 1973 para a Cantina do Nura, onde se manteve até ser recuada em Janeiro de 1974 para Milange, no distrito da Zambézia.
Da APRESENTAÇÃO:
“ ‘CHECA É PIOR QUE TURRA - Caricaturas da Guerra Colonial’, é um romance de ficção. Nele procurou o autor, através de diversas caricaturas, para que aponta o subtítulo, a desmistificação do herói, colectivo ou individual, com a construção de um personagem tanto mais autêntico quanto mais humano e, como tal, sujeito a comportamentos nem sempre coerentes, tal como o vento que nem sempre sopra do mesmo quadrante. Nem por isso toda a carga dramática de uma vivência de guerra, deixa de ter a expressão que lhe é própria, quando mais não seja como catarse da própria guerra. "Talvez haja momentos em que a fronteira da ficção e a da realidade parecem confundir-se...", diz, numa das suas cartas, o personagem principal. A alusão a lugares e a factos históricos, apenas teve como finalidade conferir uma contextualização à ficção e contribuir para o princípio aristotélico da verosimilhança: é mais importante ser verosímil que verdadeiro. Se a obra não corresponder à sempre legítima expectativa do benévolo leitor, perdoe-se a condição de checa do escritor.”
Preço: 42,50€;
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