quarta-feira, 31 de maio de 2017
Angola - MPLA & Descolonização - Disco vinil single 'AS FAPLA SÃO O POVO', de Pedro Benge - Luanda 1975 - MUITO RARO
Angola - MPLA & Descolonização - Um dos discos mais representativos da propaganda deste movimento de libertação
Disco vinil single 'AS FAPLA SÃO O POVO', de Pedro Benge.
Edição MPLA/DIP
Luanda 1975
FACE A
- PEDRO BENGE;
LADO B
- AS FAPLA SÃO O POVO; *
* Palavras do camarada Presidente Agostinho Neto.
Em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
Preço: 90,00€;
terça-feira, 30 de maio de 2017
Angola & Cultura - 'DEZ ANOS DE LITERATURA ANGOLANA', de Helena Riaúzova - Luanda 1986 - RARO
Angola & Cultura - Ensaio sobre a moderna literatura angolana (1975 - 1985)
'DEZ ANOS DE LITERATURA ANGOLANA'
De Helena Riaúzova
Edição União dos Escritores Aangolanos
Luanda 1986
Livro com 128 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito raro.
Do ÍNDICE:
- INTRODUÇÃO;
- ROMANCE;
- Óscar Ribas;
- Pepetela (1);
- Manuel Pedro Pacavira;
- Pepetela (2);
- Jorge Macedo;
- Henrique Abranches;
- NOVELA;
- POESIA;
- GÉNEROS 'OPERATIVOS';
- CONCLUSÃO;
- ÍNDICE DE NOMES;
- ÍNDICE DE TÍTULOS;
- ÍNDICE DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
Preço: 27,50€;
Angola & Cultura - 'LITERATURA ANGOLANA E TEXTO LITERÁRIO', de Jorge Macedo - Luanda 1989 - Raro
Angola & Cultura - A literatura angolana moderna analisada por quem a conhece bem
'LITERATURA ANGOLANA E TEXTO LITERÁRIO'
De Jorge Macedo
Edição da União dos Escritores Angolanos
Luanda 1989
Livro 138 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro.
Do ÍNDICE:
- NOTA PRÉVIA - O Autor;
1. - PRESSUPOSTO TEÓRICO (Literatura como arte)
- Generalização do 'termo' literatura ou desvanecimento da ambiguidade ?;
- Porquê literatura artística ou literatura com arte ?;
- Tendências, correntes literárias ou requisitos da qualidade do 'texto';
2. - LITERATURA ANGOLANA, NACIONALISMO, REVOLUÇÃO
2.1 - Textologia de conceitos - poética conceptualista;
2.2 - Textologia angolanizada na forma e na expressão. - ANTÓNIO JACINTO;
2.3 - LUANDINO VIEIRA;
2.4 - JOFRE ROCHA;
2.5 - JOÃO MARIA VILA NOVA;
2.6 - BOAVENTURA CARDOSO;
3. - ANGOLANIDADE NO QUADRO DO USO VERNÁCULO DA LÍNGUA PORTUGUESA
3.1 - ARNALDO SANTOS;
3.2 - ANTÓNIO CARDOSO e outros escritores;
4. - PROSADORES DE VEREDIFICAÇÃO
4.1 - Dois prosadores do 25 de Abril: MENDES DE CARVALHO e RAUL DAVID;
4.2 - PEPETELA;
5. - REDUPLICAÇÃO CULTURAL DO TEXTO
5.1 - Texto de motivação histórica;
5.2 - Textologia de recurso etnográfico, etno-histórico, etnoliterário;
6. - RUY DUARTE DE CARVALHO, MANUEL RUI, PEPETELA E UMA PROSA ORNAMENTAL
7. - LITERATURA ANGOLANA E TEXTO ORAL
8. - TEXTO INFANTIL;
9. - TEXTO DRAMÁTICO
10. - METALINGUAGENS
11. - NOVA ARAGEM LITERÁRIA ENTRE OS ANOS 60, 70, 80
- Obras consultadas;
Preço: 27,50€;
sábado, 27 de maio de 2017
Angola & Guerra colonial - 'SANGUE NO CAPIM', Reis Ventura (ASSINADO) - Braga 1963 - MUITO RARO;
Angola & Guerra colonial - A guerra colonial e a resistência civil e militar ao ataque dos guerrilheiros
'SANGUE NO CAPIM' - ASSINADO e com dedicatória do autor
De Reis Ventura
Edição do autor
Braga 1963
Livro com 214 páginas e em muito bom estado de conservação.
Exemplar assinado pelo autor (uma raridade) e com dedicatória dirigida ao General Venâncio Deslandes !!!
Foi nomeado, em Junho de 1961, 117.º Governador-Geral e Comandante-Chefe das Forças Armadas em Angola, no início da Guerra Colonial, por Adriano Moreira, Ministro do Ultramar àquela data.
Assim, além da assinatura e dedicatória so autor, este exemplar pertenceu ao famoso e histórico personagem na guerra colonial de Angola.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
Da INTRODUÇÃO:
"Ultrapassado o segundo aniversário dos acontecimentos de 15 de Março de 1961, ao abrir do segundo semestre de 1963, já se pode afirmar que está vencida a primeira fase da batalha de Angola.
Nestes dois anos decorridos, superaram-se duas arremetidas de grande perigo: a das catanas e a das calúnias.
A primeira manchou de sangue todo o nordeste angolano, com o desígnio de instalar o terror. Falhou.
Muitas vilas e povoações perderam temporariamente o riso das crianças e a graça das mulheres."
Da contra-capa:
"Numa chuvosa manhã de meados de Abril de 1963, uma secção de infantaria sob o comando do sargento José Paulo dos Santos, actuava em perseguição dum bando de terroristas, acoutado nos dos seus últimos refúgios, algures, nas matas dos Dembos.
Ao fundo duma bruta ravina, entre dois morros cobertos de floresta virgem, os homens viram-se repentinamente colhidos num vespeiro de balas.
Dois dos nossos, atingidos por balas de pistola-metralhadora, tombaram quase simultâneamente. E quando os camaradas convergiam em defesa dos feridos, uma granada de mão veio do emaranhado da selva e caiu no meio do grupo.
Sem um momento de hesitação, o sargento Paulo dos Santos atirou-se, de barriga, para cima daquele moscardo zumbidor - e afogou no próprio sangue todo o ímpeto da morte, salvando a vida dos seus camaradas.
Assim são os homens que vivem, sorriem, sofrem e combatem neste livro. Dão deste quilate os heróis que lutam - e às vezes morrem - para salvar a honra e a integridade da Pátria.
Rubro sangue dos portugueses no verde capim de Angola... Pois não repara o mundo que esta é uma maneira orgulhosa e altiva de eternizar em África as cores da Bandeira de Portugal?!..."
Do ÍNDICE:
Dedicatória
INTRODUÇÃO
- OS OITO DA CANANGA
- UM PAR DE VALENTES
Preço: 180,00€;
"Numa chuvosa manhã de meados de Abril de 1963, uma secção de infantaria sob o comando do sargento José Paulo dos Santos, actuava em perseguição dum bando de terroristas, acoutado nos dos seus últimos refúgios, algures, nas matas dos Dembos.
Ao fundo duma bruta ravina, entre dois morros cobertos de floresta virgem, os homens viram-se repentinamente colhidos num vespeiro de balas.
Dois dos nossos, atingidos por balas de pistola-metralhadora, tombaram quase simultâneamente. E quando os camaradas convergiam em defesa dos feridos, uma granada de mão veio do emaranhado da selva e caiu no meio do grupo.
Sem um momento de hesitação, o sargento Paulo dos Santos atirou-se, de barriga, para cima daquele moscardo zumbidor - e afogou no próprio sangue todo o ímpeto da morte, salvando a vida dos seus camaradas.
Assim são os homens que vivem, sorriem, sofrem e combatem neste livro. Dão deste quilate os heróis que lutam - e às vezes morrem - para salvar a honra e a integridade da Pátria.
Rubro sangue dos portugueses no verde capim de Angola... Pois não repara o mundo que esta é uma maneira orgulhosa e altiva de eternizar em África as cores da Bandeira de Portugal?!..."
Do ÍNDICE:
Dedicatória
INTRODUÇÃO
- OS OITO DA CANANGA
- UM PAR DE VALENTES
- A DEFESA DA RUA
- SANTA CRUZ DE MACOCOLA
- MÃE PRETA
- MARINHEIROS
- O MÉDICO
- EMBOSCADAS
- POSTO DE FRONTEIRA
- SANTA CRUZ DE MACOCOLA
- MÃE PRETA
- MARINHEIROS
- O MÉDICO
- EMBOSCADAS
- POSTO DE FRONTEIRA
Angola - Colonialismo & Literatura - 'AS SEMENTES DA LIBERDADE', de Santos Lima - Brasil 1965 - Muito raro
Angola - colonialismo & Literatura - A luta de libertação dos angolanos descrita por um dos primeiros elementos da guerrilha do MPLA
'AS SEMENTES DA LIBERDADE'
De Santos Lima
Editora Civilização Brasileira
Brasil 1965
Livro com 120 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro.
Da dedicatória:
"A gente de Catu povoou os meus sonhos e pesadelos de criança, encheu a minha boca de riso, entre ela se inundaram os meus olhos.
Este livro é a recordação dum mundo que não poderia esquecer sem trair o menino negro que a minha mãe embalou."
Da badana:
"A LUTA DO POVO ANGOLANO
Santos Lima, um homem de trinta anos, pertence à nova geração da literatura angolana. Filho de modesto funcionário público, a sua infância decorreu no interior, lá onde as diferenças entre negros e brancos são mais acentuadas e o clima social mais agreste.
'AS SEMENTES DA LIBERDADE' - romance que aborda a problemática colonial - foi extraído da realidade quotidiana nas regiões mais adentradas do seu país. Passa-se em Catu, nome imaginário que deu a Teixeira Soares, pequena vila na fronteira com o Katanga, no extremo dos Caminhos de Ferro de Benguela. Aí transcreveu a sua meninice e aí conheceu alguns dos seus personagens. Estes, no entanto, intervêm no romance com características que os tornam irreconhecíveis aos seus próprios olhos. A ficção, assim, funciona no romance apenas como elemento coordenador dos factos ou da sua concentração no cenário.
Santos Lima, depois de feitos os seus estudos em Portugal, retornou a Angola em 1937, e falando com a gente da sua terra, auscultou-lhe as dores, mediu-lhe a raiva e pressentiu no seu povo a explosão nacionalista de 1961. É um escritor participante. Representou Angola no 'I Congresso Internacional de Escritores e Artistas Negros', reunido em Paris em 1957 e em 1962 compareceu ao 'Congresso de Escritores Afro-Asiáticos', realizado no Cairo. Até 1957 só escrevera poesias, mas já nessa altura havia recolhido muito material que iria aproveitar no seu romance, que é uma visão dos problemas que afligem o povo angolano.
Em 'AS SEMENTES DA LIBERDADE' o autor preocupou-se com pessoas e factos. Eis porque procurou fugir o mais possível ao regionalismo de tipo folclórico, no qual certa corrente de autores indígenas tem pretendido buscar ou provar a sua angolanidade, e ao exotismo, ingrediente característico e excitante da chamada literatura 'colonial'. E isso por que se a diversidade dos cantos e danças angolanas o encantam, a unanimidade das lágrimas do seu povo não o podia deixar passivo e acomodado a uma situação de 'assimilado' privilegiado. Esta concepção de vida, forçou-o a desertar em 1961 do Exército Português, onde tinha o posto de Alferes, ligando-se à insurreição angolana.
Com 'AS SEMENTES DA LIBERDADE', Santos Lima quis denunciar a opressão colonial portuguesa e focalizar a formação de uma classe mista de negros e brancos deserdados e postos conjuntamente à margem, pela sua situação económica deficitária. Visou ferir, ainda, alguns problemas que dividem, opõem ou - às vezes - aproximam negros e brancos, como seres humanos e, igualmente, apontar aspectos do problema do mestiço, na sua dupla qualidade de produto e instrumento coloniais.
'Escrevi 'AS SEMENTES DA LIBERDADE' - afirmou Santos Lima - porque amo o meu Povo e a sua Causa é a minha, porque amo a Liberdade e ao serviço de ambos coloco a minha pena. A mensagem é de união, de combate e de esperança e de fraternidade com todos os povos oprimidos.'
No decorrer do romance, Santos Lima cita várias vezes o Brasil, mas não o faz por acaso, antes pelas inúmeras afinidades reais, que temos com Angola, com também pela profunda simpatia e admiração que nutre pelo povo brasileiro - 'um pedaço do meu' - diz o escritor - 'que Jorge Amado me revelou, desde o tempo em que os seus livros, em Portugal, só podiam ser lidos clandestinamente.'
O romance de Santos Lima não é feito somente de denúncias e violências. Irradia também forte e comunicativo lirismo e se fundamenta em profundo amor aos valores humanos - os valores humanos que as ditaduras e o imperialismo desprezam, aviltam e sufocam se não encontram oposição. Este romance - cheio das vivências do autor - dói e fere as sensibilidades, põe em relevo os sofrimentos e a revolta de uma população que anseia pela liberdade e pela justiça'
MÁrio da Silva Brito - Director Editorial"
Da contra-capa:
"UMA VISÃO DRAMÁTICA DE COMO O POVO ANGOLANO LUTA POR SUA LIBERTAÇÃO.
Com 'AS SEMENTES DA LIBERDADE' primeiro romance angolano que se publica no Brasil, Santos Lima denuncia a opressão colonial portuguesa e expõe, em termos de ficção, a um tempo violenta e lírica, a situação de preto, brancos e mestiços marginalizados pelo imperialismo salazarista."
MANUEL GUEDES DOS SANTOS LIMA:
"Nasceu a 28 de janeiro de 1935, em Cassamba, Silva Porto (atual Cuíto), na província do Bié, em Angola. Publicou até ao momento um livro de poemas ('KISSAMNGE', 1961), uma peça de teatro ('A PELE DO DIABO', 1977) e três romances ('AS SEMENTES DA LIBERDADE', 1965; 'AS LÁGRIMAS E O VENTO', 1975; 'OS ANÕES E OS MENDIGOS', 1984). Este volume assinala a passagem do 80º aniversário de um escritor importante da literatura angolana, mas que não tem sido valorizado como entendemos que merece: em parte pela sua vivência tricontinental, em parte pela sua divergência política, a partir de certa altura, com Agostinho Neto e o MPLA, em parte ainda pela contundência da sua crítica à geração da distopia contida no romance 'OS ANÕES E OS MENDIGOS'. "
Fonte:
https://sigarra.up.pt/flup/pt//pub_geral.pub_view?pi_pub_base_id=172879&pi_pub_r1_id=
Obras do Autor:
1. - ‘KISSAMGE’ - (Poemas) - 1961;
2. - ‘AS SEMENTES DA LIBERDADE’ - (Romance) - 1965;
3. - ‘A PELO DO DIABO’ - (Teatro) - 1977;
4. - ‘AS LÁGRIMAS E O VENTO’ - (Romance) - 1975 1.a edição e 1989 2.a edição;
5. - ‘OS ANÕES E OS MENDIGOS’ - (Romance) - 1984;
Portugal & PREC - 'BANDEIRA VERMELHA', órgão teórico central do MRPP, n.º 1 - Figueira da foz 1974 - MUITO RARO;
Portugal & PREC - Um documento histórico desta organização política e de grande raridade
'BANDEIRA VERMELHA' - n.º1
Órgão teórico central do MRPP
Figueira da foz 1974
Livro com 104 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
Do ÍNDICE:
- NOTA DE APRESENTAÇÃO
- EDITORIAL
- REORGANIZAR O PARTIDO REVOLUCIONÁRIO DO PROLETARIADO
I. O que é o MRPP?
II. Precisa a classe operária de ter uma vanguarda dirigente para triunfar?
III. Qual a razão do predomínio político da pequena-burguesia na direcção do movimento operário português desde o seu aparecimento?
IV. O que significam para o proletariado português, 50 anos de direcção por parte do P"C"P?
A - 1.ª fase: 1929 a 1942
B - 2.ª fase: 1943 a 1949
C - 3.ª fase: 1950 a 1955
D - 4.ª fase: 1956 a 1959
A linha política do 'desvio de direita'
O 'desvio de direita' e o estilo de trabalho
E - 5.ª fase: 1960 a 1962
F - 6.ª fade: 1963 até hoje
- PARA UMA LINHA POLÍTICA REVOLUCIONÁRIA
I. Lutemos pela emancipação definitiva do movimento revolucionário da tutela ideológica e política da burguesia
II. Portugal um dos elos fracos da cadeia mundial do Imperialismo
III. Levantemos bem alto a Bandeira da Revolução Democrática Popular
IV. O abandono da aliança Operário-Camponesa, crime ignominoso dos oportunistas
V. Viva a justa luta de libertação nacional dos povos oprimidos das colónias !
Preço: 62,50€;
Etiquetas:
25 de Abril,
Colonialismo,
Descolonização,
Guerra Colonial,
História,
Livros,
Política,
Portugal,
PREC,
Ultramar
Angola & 27 de Maio - 'MAIO, Mês de Maria', de Boaventura Cardoso (Campo das Letras - Lisboa 1997 - MUITO, MUITO RARO
Angola & 27 de Maio - Uma obra eloquente sobre o fraccionismo no MPLA e editado e circulado no regime que subtilmente crítica e denuncia
'MAIO, Mês de Maria' - 1.ª edição
De Boaventura Cardoso
Prefacio de Luandino Vieira
Campo das Letras
Lisboa 1997
Livro com 234 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muuito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
SINOPSE:
" 'Maio, Mês de Maria' é a encenação da crise vivida, no imediato pós-independência, pelos estratos sociais constituídos por angolanos que constituíam aquilo a que alguns sociólogos designariam por pequena burguesia autóctone. João Segunda é o protagonista. Ao sentir-se vítima de um sistema social, económico que se implanta e lhe vem quebrar as expectativas de prosperidade e ascenção para os filhos, João Segunda começa por abandonar Dala Kaxibo, a localidade onde vivia. Fixa-se em Luanda. Começa então a testemunhar a sua própria decadência. A morte da esposa e as peripécias da privação material generalizada e dos valores que lhe são associados, traduzem-se na sua personalidade em patologias de foro psiquiátrico. Na sua vida privada, tal patologia começa por exprimir-se através de uma relação de cariz sagrado que estabelece com Tulumba, uma cabra domesticada."
Preço: 37,50€;
Portugal & PREC - 'A CLASSE OPERÁRIA E AS NACIONALIZAÇÕES', de Arnaldo Matos - Lisboa 1975 - MUITO RARO
Portugal & PREC - Um documento histórico desta organização político partidária com grande influência no processo revolucionário português
'A CLASSE OPERÁRIA E AS NACIONALIZAÇÕES'
De Arnaldo Matos
Edição MRPP
Lisboa 1975
Livro com 26 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
Preço: 75,00€;
domingo, 21 de maio de 2017
África & Ultramar - 'ASPECTOS DOS MOVIMENTOS ASSOCIATIVOS NA ÁFRICA NEGRA', de Silva Cunha (2 Volumes) - Lisboa 1958 - MUITO RARO
África & Ultramar - As associações messiânicas, religiosas e políticas no continente africano e particularmente em Angola
'ASPECTOS DOS MOVIMENTOS ASSOCIATIVOS NA ÁFRICA NEGRA' - 2 Volumes
De Silva Cunha
Edição da Junta de Investigação do Ultramar
Lisboa 1958 e 1959
Obras ilustradas com desenhos, fotografias e mapas.
O II Volume é dedicado por inteiro a Angola. Excepcional.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
I VOLUME - 1958
Livro com 104 páginas + XVIII, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
Do ÍNDICE:
- INTRODUÇÃO
I - ASSOCIAÇÕES RELIGIOSAS
1. - De forma e conteúdo primitivos
2. - De forma primitiva e conteúdo novo
3. - De forma e conteúdo novos
4. - Movimentos místico-religiosos não africanos readaptados
II - ASSOCIAÇÕES MUTUALISTAS OU COOPERATIVISTAS E ASSOCIAÇÕES COM FINS POLÍTICOS
5. - Congo Belga - As associações de base étnica e as associações profissionais
6. - África equatorial Francesa
III - ETIOLOGIA DAS ASSOCIAÇÕES DE REACÇÃO
7. - A estrutura e as características tradicionais das sociedades negras
8. - Características gerais das religiões da África Negra
9. - Alguns aspectos das religiões tradicionais que se reflectem mais directamente nos movimentos místicos-religiosos
10. - Efeitos da colonização europeia
11. - Enquadramento e interpretação das associações estudadas
IV - CONCLUSÕES
12. - Política a seguir quanto às associações de reacção
- Bibliografia
- Estampas
II VOLUME - 1959 (ANGOLA)
Livro com 90 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
Do ÍNDICE:
- Nota prévia
1. - Tipos de associações existentes em Angola
Capítulo 1.º
ASSOCIAÇÕES MÍSTICO-RELIGIOSAS DE FORMA E CONTEÚDO PRIMITIVOS
2. - Cambande ou Casango
3. - Chipambule (ou T'yipambule)
Capítulo 2.º
ASSOCIAÇÕES MÍSTICAS-RELIGIOSAS DE FORMA PRIMITIVA E CONTEÚDO NOVO
4. - Mayange ou Nlenvo
5. - Tonche ou Ntonche
6. - Os Santos e Santas (Nova Lisboa). Movimentos afins
7. - Grupo do Espírito Santo (Dibundo Mpeve ia Longo)
Capítulo 3.º
ASSOCIAÇÕES MÍSTICO-RELIGIOSAS DE FORMA E CONTEÚDO NOVOS (Movimentos proféticos-messiânicos)
8. - Tocoísmo
9. - Lassismo. Expansão em Angola
10. - O Dieudonné
11. - A Watch Tower. Expansão em Angola
Capítulo 4.º
ASSOCIAÇÕES MUTUALISTAS E COOPERATIVISTAS E ASSOCIAÇÕES POLÍTICAS
12. - Associações mutualistas e cooperativistas
13. - Associações com fins políticos
Capítulo 5.º
CONCLUSÕES
14. - Estrutura da situação social de Angola
15. - Perspectivas de futuro
- Bibliografia
Preço: 140,00€; (Venda do lote completo)
Angola & MPLA - 'MAYOMBE' (3.ª edição), de Pepetela - Lisboa 1988 - RARO;
Angola & MPLA - A luta de resistência ao colonialismo português levada a cabo pelos angolanos
'MAYOMBE' - 3ª edição
De Pepetela
dições 70
Lisboa 1988
Livro com 288 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
RARO.
De seu nome verdadeiro Artur Pestana, o autor cedo aderiu ao MPLA e esteve na frente de combate de Cabinda até à queda do regime português em 25 de Abril de 1974, tendo regressado a Luanda à escrita.
Da abertura:
"Enformada num substrato cultural de remotas origens, a que a tradição oral e a expressão linguística portuguesa deram voz por dilatado período, a literatura angolana parte hoje, por diversas e experimentais vias, ao encontro da identificação com a personalidade cultural do seu povo.
Mais que o esboço de uma diferenciação linguística é a real afirmação do potencial criador e da genuína especificidade de uma cultura nacional africana que a obra dos escritores angolanos dos nossos dias patenteia. Numa breve síntese do espírito desta colecção. pode-se dizer com propriedade que estamos perante uma literatura nova de um país novo.
AUTORES ANGOLANOS"
Sinopse
"O Mayombe começa com um comunicado de guerra. Eu escrevi o comunicado e...o comunicado pareceu-me muito frio, coisa para jornalista, e eu continuei o comunicado de guerra para mim, assim nasceu o livro." - Pepetela.
Escrito em 1970/71, em Cabinda e publicado em 1980. Se outras obras têm o ir buscar à história a explicação para problemas diversos, Mayombe conta história. é um livro de construção da história.
Pepetela é, com esta obra, um dos primeiros sinais de critica interna no MPLA, ao racismo, corrupção, machismo, isto levou a que vários problemas se levantasse à publicação do livro. O escritor teve que fazer muitas explicações e palestras sobre a obra. Ela foi o primeiro testemunho público e assumido por um militante, de que o MPLA não era perfeito embora tenhamos sempre que ter em conta que é uma crítica feita dentro do limite possível de quem vê as coisas do ponto de vista do participante. Será um livro de história na medida em que é a realidade vivida pelo autor tornada ficção. O único documento escrito que legitima a presença do MPLA em Cabinda é esta obra de Pepetela - diz a história oficial que o MPLA teria mandado os seus melhores guerrilheiros para Cabinda.
A publicação da obra tem também a sua história. Pepetela havida dado a obra a Agostinho Neto para que este a lê-se, à semelhança do que havia feito com outros trabalhos seus. Durante muito tempo o próprio autor hesitou em publicar a obra, as razões eram políticas, "será que é útil, a revolução era ainda muito recente... Poderia o livro servir os inimigos?" - Pepetela. Quando se decidiu enfim a publicação da obra, a nível interno do MPLA foi importante o facto de testemunhas terem ouvido Neto dizer que concordava politicamente com o conteúdo de Mayombe.
Quanto ao conteúdo de Mayombe em Mayombe temos o traço filosófico do homem como indivíduo e o seu comportamento como guerrilheiro. É a história do guerrilheiro, da guerrilheira, mas sempre dos indivíduos nas suas ideias.
Pepetela joga, nesta obra com outro tipo de legados, os culturais. Veja-se a dedicatória do livro: a ogum o prometeu africano - Ogum é Yoruba e foi para o Brasil na rota dos escravos, em Angola não é conhecido. É com estes diversos legados culturais que o autor joga.
Mayombe é uma grande epopeia, a épica dos guerrilheiros. Relembra alguns escritores franceses que escreveram sobre a guerrilha da Indochina, especialmente " A condição Humana" de André Malraux.
Mayombe é a primeira obra angolana que dessacraliza os heróis.
"É uma obra também contra o dogmatismo, o Sem-Medo era um Anarquista, não podia ser mas de facto era. A obra tem já uma série de advertências sobre o partido único mas a grande contribuição do Sem-Medo foi a da religião na política." - Pepetela
Fonte: http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=3591#ixzz0cib7VBGb
PEPETELA:
Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido pelo pseudónimo de 'Pepetela' (Benguela, 29 de Outubro de 1941), é um escritor angolano.
A sua obra reflete sobre a história contemporânea de Angola, e os problemas que a sociedade angolana enfrenta. Durante a longa guerra, Pepetela, angolano de ascendência portuguesa, lutou juntamente com MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) para libertação da sua terra natal. O seu romance, Mayombe, retrata as vidas e os pensamentos de um grupo de guerrilheiros durante aquela guerra. Yaka segue a vida de uma família colonial na cidade de Benguela ao longo de um século, e A Geração da Utopia mostra a desilusão existente em Angola depois da independência. A história angolana antes do colonialismo também faz parte das obras de Pepetela, e pode ser lida em A Gloriosa Família e Lueji. A sua obra nos anos 2000 critica a situação angolana, textos que contam com um estilo satírico incluem a série de romances policiais denominada Jaime Bunda. As suas obras recentes também incluem: Predadores, uma crítica áspera das classes dominantes de Angola, O Quase Fim do Mundo, uma alegoria pós-apocalíptica, e O Planalto e a Estepe, que examina as ligações entre Angola e outros países ex-comunistas. Licenciado em Sociologia, Pepetela é docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Agostinho Neto em Luanda.
Obras:
Livros de Romances
- 'As Aventuras de Ngunga' (1972);
- 'Muana Puó' (1978);
- 'Mayombe' (1980);
- 'O Cão e os Caluandas' (1985);
- 'Yaka' (1985);
- 'Lueji' (1990);
- 'Geração da Utopia' (1992);
- 'O Desejo de Kianda' (1995);
- 'Parábola do Cágado Velho' (1997);
- 'A Gloriosa Família' (1997);
- 'A Montanha da Água Lilás' (2000);
- 'Jaime Bunda, Agente Secreto' (2001);
- 'Jaime Bunda e a Morte do Americano' (2003);
- 'Predadores' (2005);
- 'O Terrorista de Berkeley, Califórnia' (2007);
- 'O Quase Fim do Mundo' (2008);
- 'Contos de Morte' (2008);
- 'O Planalto e a Estepe' (2009);
- 'A Sul. O Sombreiro' (2011);
- 'O Tímido e as Mulheres' (2013);
Peças
- 'A Corda' (1978); e
- A Revolta da Casa dos Ídolos (1980).
Preço: 30,00€
Angola - Do colonialismo à Descolonização - Lote de 2 livros de Eugénia Neto sobre Agostinho Neto - RAROS
Angola - Do colonialismo à descolonização - A vida de Agostinho Neto relatada pela sua viúva, Maria Eugénia Neto
Lote de 2 livros de Eugénia Neto sobre Agostinho Neto.
1. - 'FICA AÍ DENTRO DO QUARTO - O soldado sou eu'
De Eugénia Neto
Edição Instituto Nacional do Livro e do Disco
Luanda 1985
Livro com 32 páginas, ilustrado e como novo.
De difícil localização.
Raro.
Relato da viúva de Agostinho Neto sobre o papel deste na luta de libertação nacional do MPLA para a independência de Angola.
2. - EM CABO VERDE NASCEU UM MENINO E O MENINO CHAMOU-SE AGOSTINHO NETO'
De Eugénia Neto
Edição Instituto Nacional do Livro e do Disco
Luanda 1985
Livro com 30 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Raro.
A passagem de Agostinho Neto por Cabo Verde, para onde fora desterrado em consequência da sua actividade política em Portugal, relatada pela sua esposa, com alguns episódios surpeendentes, onde exerceu a sua profissão de médico na Ilha de Santo Antão, tendo sido o delegado de Saúde
Preço: 60,00€ (Lote completo)
Angola & Música - Vinil single do Duo 'OURO NEGRO' - 1.º disco - (1959) - MUITO RARO
Angola & Música - O primeiro disco do agrupamento angolano
DUO 'OURO NEGRO' - 1.º disco vinil (1959) - MUITO RARO
[Fabricado em Portugal - Columbia - EMI, SLEM 2053]
Em muito bom estado de conservação.
Capa e disco de vinil.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Duo 'Ouro Negro' - (1959), com participação de Sivuca e seu conjunto.
Este simpático agrupamento angolano que, pode dizer-se, conquistou agora o público metropolitano da mesma forma instantânea como já havia conquistado o de Angola, é composto por dois jovens de cerca de vinte anos.
Começaram a cantar de forma imprevista, durante uma festa. E pode dizer-se que o espanto dos ouvintes e amigos foi igual ao dos próprios cantores, de tal forma ficaram surpreendidos com a sua habilidade. Nasceu assim o mais conhecido dos conjuntos de Angola, cujas actuações são disputadas. Eis o seu primeiro disco, primeiro degrau de uma consagração, inteiramente merecida.
TEMAS:
1. - Muxima;
Terra de grande beleza entre Luanda e Malange à beira do rio Quanza altar de Santa Ana (a mais milagreira do norte de Angola, Muxima é justamente um cântico de louvor a Santa Ana.
2. - Mana Fatita;
Conta a história de uma vendedeira que por ser bonita e afável consegue ter sempre para vender as mais frescas hortaliças e frutas.
3. - Kuricutéla;
História e reacções de um negro do império que vê e anda de comboio pela primeira vez.
4. - Tala On N’Bundo.
História dum preto esperto que quer jantar e beber vinho só por 5$00 (Escudos).
Preço: 0,00€;
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