terça-feira, 22 de novembro de 2016

Guiné-Bissau & Poesia - 'NÃO POSSO ADIAR A PALAVRA', de Hélder Proença - Lisboa 1982 - Raro



África & Literatura - Um dos mais destacados intelectuais e poetas da Guiné-Bissau


'NÃO POSSO ADIAR A PALAVRA'
De Hélder Proença
Edição Sá Costa
Lisboa 1982


Livro com 92 páginas e como novo. Em excelente estado de conservação.
De muito difícil localização.
Raro.


Da contra-capa:
"´É jovem a literatura da Guiné-Bissau.
Hélder Proença abre um novo capítulo na poesia guineense.
A este jovem poeta, que participa tão empenhadamente na efectivação do nascimento de uma poesia nacional, está assegurado um papel de relevo.
Manuel Ferreira"


Do ÍNDICE:
- Introdução: 'DA CIRCUNSTÂNCIA HISTÓRICA À UTILIZAÇÃO DA PALAVRA' - Manuel Ferreira, Linda-a-Velha, 1980;

AS TRINCHEIRAS TAMBÉM CANTAM, AMOR
- 'Conheci dias sem tréguas'; - 'Im memoriam'; - 'Meditação'; - 'Nós somos'; - 'À memória de Kanh Nan Tungue'; - 'Quando as flores começam a nascer'; - 'Por me querer tanto'; - 'Assim honramos, assim cumprimos'; - 'Nas noites de N'djimpol'; - 'Confiança'; - 'Esperança'; - 'O meu poema deixará de ser um simples poema'; - 'Escreverei mais um poema'; - 'Promessas';

ENTRE MIM E O CANTO - A POESIA
- 'Uma carta para ti, amor'; - 'Pérola cintilante'; - 'Resposta ao pedido de uma amiga'; - 'Poema de luta'; - 'Ode a Abomey'; - 'Badjuda n'a'; - 'Flcache poético I'; - 'Flache poético II'; - 'Depois de ler "os dados estão lançados" '; - 'Epe partiu'; - 'Uma nova tchebete para Cabo Verde'; - ''Canto a Sundiata';

VEM, PÁTRIA, NESTA PROPOSTA DO AMANHECER
- 'Reconstrução, se !...'; - 'Suspiro poético'; - 'Ansiosamente esperamos'; - 'A nossa vontade'; - 'Homenagem ao Pindiguiti'; - 'Para o vosso dia matermonial'; - 'A História resolverá'; - 'Poesia Setembro I'; - 'Poesia Setembro II'; - 'Até amanhã, camarada'; - 'Juramento';



HÉLDER PROENÇA:

"Hélder Magno Proença Mendes Tavares (1956 - Bissau, 5 de Junho de 2009), foi escritor, professor e político da Guiné-Bissau, tendo lutado na guerra da independência do país, na década de 1970.

Desde a adolescência que Proença escrevia poemas, sob a temática anti-colonialista, que resultou na publicação em 1977, da primeira antologia poética guineense, sob sua coordenação, entre outros, e que também prefaciou, intitulada 'MANTENHAMOS PARA QUEM LUTA!'.

Não concluiu os estudos, por ter participado da luta pela independência nacional. Mais tarde, completou a formação no Rio de Janeiro, integrando os quadros do Ministério da Cultura de seu país, e principiando o magistério em História. Havia, antes, sido o responsável pela Educação de Bolama.

Na política, foi deputado na Assembleia Nacional Popular e membro do Comité Central do PAIGC (Partido único, de orientação marxista, que governou o país da independência em 1974 até a democratização nos anos 1990). Ocupou, ainda, o cargo de Ministro da Defesa.

Como escritor publicou em vários periódicos, como 'Raízes' (de Cabo-Verde), 'África' (Portugal), e os panfletários 'Libertação' e 'O Militante', ligados ao PAIGC. Em 1982 publicou o livro 'NÃO POSSO ADIAR A PALAVRA', que reuniu seus versos dos tempos da guerrilha.

A morte de Proença foi anunciada pelo Ministro da Defesa guineense, horas depois do anúncio do assassinato por tropas oficiais do candidato a presidente Baciro Dabó. Segundo a versão oficial, Proença seria o protagonista dum golpe de estado e morrera em seu carro, junto do motorista e um segurança, após troca de tiros com os soldados que iam prendê-lo. Já antes, a imprensa mundial anunciara rumores de que o poeta também havia sido morto."


Preço: 27,50€;

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