sexta-feira, 11 de março de 2016

Descolonização & Ultramar - 'TIMOR-TIMUR - 27.ª PROVÍNCIA DA INDONÉSIA', de Nuno Rocha - Lisboa 1987 - RARO



Descolonização & Ultramar - A tragédia de Timor, a guerra civil e o abandono português e a invasão indonésia


'TIMOR-TIMUR - 27.ª PROVÍNCIA DA INDONÉSIA'
De Nuno Rocha
Edição Nova Nórdica
Lisboa 1987


Livro com 222 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De difícil localização.
Raro.


Da contra-capa:
"Morreram até hoje em Timor mais de cem mil pessoas.
- Portugal só tem de pedir desculpas à Indonésia, pela forma como concluiu a sua presença de quatrocentos e cinquenta anos em Timor, e ao povo timorense, por o ter abandonado durante os últimos doze anos.
- A história não pode iludir-se e não há que fechar os olhos para se não ver o que há que ser visto. Cada facto de hoje é um exemplo da história de amanhã.
Nuno Rocha"



Do ÍNDICE:
- Prólogo;
- TIMOR E A HONRA DA NAÇÃO;

Capítulo I
- O COMPORTAMENTO DE PORTUGAL
Investigação sem restrições;
Debandada vergonhosa;
- A IMPOTÊNCIA E O DESESPERO DO GOVERNO PORTUGUÊS EM 1975
Próximo da guerra civil;
A situação agravou-se ainda mais;
Dizer a verdade;

Capítulo II
- CUSTOS DE UM ERRO: 100 MIL MORTES
Teatro de grandes tragédias;
A Indonésia e o 25 de Abril;
A paciência indonésia;
A guerra civil;
Esforços hercúleos;
A FRETILIN proclama a independência unilateral;
A integração de Timor na Indonésia;
Nova vida em Timor;
A situação internacional;

Capítulo III
- A VERDADE CONHECIDA SERÁ TODA A VERDADE?
proclamação radiofónica;
Espancamentos e fuzilamento;

Capítulo IV
- OS GRANDES RESPONSÁVEIS PELA TRAGÉDIA
As autoridades da Indonésia ficam aterradas;
Portugal incapaz de encontrar uma solução;
Eanes reconheceu a integração?
Figuras de um processo;

Capítulo V
- HISTÓRIA DE UMA REPORTAGEM (Entrevistas)

Capítulo VI
- ENTREVISTA COM O MINISTRO MOCHTAR
- ENTREVISTA COM O GOVERNADOR MÁRIO CARRASCALÃO
Encontro com os guerrilheiros;

Capítulo VII
- A DESINFORMAÇÃO DA NOSSA VERGONHA

Capítulo VIII
- A QUESTÃO DE TIMOR NAS NAÇÕES UNIDAS

Capítulo IX
- UMA DÉCADA DE DESENVOLVIMENTO
Geografia - Localização, limites e área;
Topografia e clima;
Flora e fauna;
Recursos naturais;
POPULAÇÃO - Um resumo histórico;
Disseminação religiosa;
Língua;
Número e distribuição da população;
Passos iniciais;
A economia - Comércio e cooperativas;
Industria;
Agricultura;
Produção de géneros alimentícios 1978 / 1985;
Produção nas fazendas 1978 / 1985;
Bem estar social - Educação;
Saúde;
Mão de obra;
Vida religiosa;
Fontes de funcionamento;
Liberdade religiosa;
Serviços sociais;
Povoamento e urbanização;
Transportes;
Comunicações por terra;
Comunicações aéreas;
Comunicações marítimas;
Informação;

Capítulo X
- O FUTURO DE TIMOR-TIMUR

- DOCUMENTOS
- Na sessão da Comissão dos Direitos Humanos em Geneve, em Setembro, o embaixador português Costa Lobo proferiu a seguinte intervenção;
- A resposta do embaixador da Indonésia à intervenção de Costa Lobo;
- RELATÓRIO DE PEREZ DE CUELLAR de 8 de Setembro de 1987;
- O discurso do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Deu Pinheiro, na Assembleia Geral da ONU em 23 de Setembro de 1987;
- A resposta do embaixador da Indonésia junto das Nações Unidas, em 24 de Setembro de 1987;
- A réplica do embaixador português;
- A resposta final da Indonésia;
- Responsáveis pela situação de Timor-Leste;
- A intervenção de Cavaco Silva na Assembleia da República;
- O Artigo 297.º da Constituição Portuguesa;



NUNO ROCHA
Nasceu no Porto, em 13 de Fevereiro de 1933. Pouco depois dos vinte anos iniciava-se no jornalismo. Obteve um curso técnico-profissional e, mais tarde ingressou na Faculdade de Letras de Lisboa.
Depois de ter praticado o jornalismo desportivo, onde aprendeu a escola da reportagem, ingressou na redacção de 'O PRIMEIRO DE JANEIRO'. Ao fundar-se em Lisboa, em 1956, o 'DIÁRIO ILUSTRADO' foi convidado para fazer parte da redacção.
Abandonou o Porto para tentar a grande aventura do jornalismo na capital. Distinguiu-se imediatamente como repórter. Trabalho ao lado de jornalistas de grande prestígio e formou com eles uma época notável da imprensa portuguesa, nomeadamente no campo da grande reportagem.
Em 1961, o 'DIÁRIO ILUSTRADO' deixou de publicar-se e Nuno Rocha ingressou imediatamente na redacção do 'DIÁRIO POPULAR', onde se manteve dez anos.
'Frequentei então a Universidade de Jornalismo' - afirmou ele. Escreveu grandes reportagens, entrevistou inúmeras personalidades portuguesas e estrangeiras. Publicou um livro que recebeu a classificação de uma das dez melhores obras do ano - 'FRANÇA- EMIGRAÇÃO DOLOROSA'. Fundou jornais de várias especialidades, como o 'MOTOR' e 'PUBLITURIS'. Publicou o livro 'GUERRA EM MOÇAMBIQUE'. Em 1967 fez a sua primeira acção política - inscreveu-se na SEDES da qual se tornou, por isso, um dos seus primeiros membros. Em 1972 foi convidado para dirigir a edição dos domingos do 'DIÁRIO DE LISBOA', até que em Julho de 1974 se demite. Conhece o desemprego. Mas não deixa de se manter fiel ao jornalismo, a sua profissão de toda a vida. Sonha então, a fundação de um jornal independente e liberal. Adquire o título 'TEMPO', que pensa publicar como jornal diário. Mas as circunstâncias não lhe permitem realizar esse projecto.
É preso em 13 de Abril de 1975 e dá entrada em Caxias às 7 horas da manhã.
É libertado ao princípio da noite.
Em 29 de Maio seguinte editava o 'TEMPO', como semanário. Escrevia e publicava o livro 'MEMÓRIAS DE UM ANO DE REVOLUÇÃO', onde refletia a angústia da sua geração.
(...)
Em Lisboa, colaborou na fundação do título 'A TARDE' e fundou, com Vítor Direito e Carlos Barbosa o 'CORREIO DA MANHÃ', de cuja administração fez parte.
(...)
Em 1981, a sua longa carreira de jornalismo foi consagrada quando a Universidade Católica o convidou para o cargo de Professor do Curso Superior de Jornalismo.
(...)
Em 1983 publicou um novo livro 'O JORNALISMO COMO ROMANCE', onde reuniu os principais trabalhos de 30 anos de profissão.



Preço: 35,00€

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