Angola - Descolonização & guerra civil - Em 1975, cerca de 200 mil portugueses em desespero abandonaram a vida em África numa das maiores operações de resgate de civis, jamais realizadas. Memórias de uma epopeia feita de perda, incerteza e coragem aqui contada
'S.O.S. ANGOLA - Os Dias da Ponte Aérea'
De Rita Garcia
Edição Oficina do livro
Lisboa 2011
Livro novo com 254 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
Preço: €27,50;
'S.O.S. ANGOLA - Os Dias da Ponte Aérea'
De Rita Garcia
Edição Oficina do livro
Lisboa 2011
Livro novo com 254 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
RESUMO:
“Entre Julho e Novembro de 1975, quase 200 mil portugueses interromperam abruptamente uma vida inteira passada em Angola e vieram para portugal através de uma das maiores pontes aéreas de resgate de civis jamais implementadas. Aviões da TAP e de várias companhias estrangeiras voaram sem pausas entre Lisboa e África para trazer todos os que quisessem sair das cidades e dos confins de Angola antes da independência. O desespero dos últimos meses e o medo de morrer às mãos dos chamados movimentos de libertação levaram milhares de colonos a correr para os aeroportos à procura de um lugar nos aviões que partiam de Luanda e Nova Lisboa a toda a hora e sobrelotados, com pessoas a viajar em porões e casas de banho para aproveitar o espaço ao máximo. Comissários e assistentes de bordo trabalharam sem folgas nesses meses loucos, acompanhando homens, mulheres, crianças, famílias inteiras desamparadas e soldados à beira da morte. As tripulações, exaustas, nunca conseguiram esquecer esses dias, nem as mães que lhes pediam para ficarem com os filhos. Recuperando esse tempo de angústia e agitação, S.O.S. Angola é um livro dramático e profundamente enternecedor, que revela cada pormenor desta epopeia e evoca as tragédias pessoais de quem teve de sair de África sem nada em direcção a um país desconhecido que, ainda por cima, acabara de viver uma revolução. Para os passageiros da Ponte Aérea, o futuro não podia ser mais aterrador.”
Da contracapa:
RESUMO:
“Entre Julho e Novembro de 1975, quase 200 mil portugueses interromperam abruptamente uma vida inteira passada em Angola e vieram para portugal através de uma das maiores pontes aéreas de resgate de civis jamais implementadas. Aviões da TAP e de várias companhias estrangeiras voaram sem pausas entre Lisboa e África para trazer todos os que quisessem sair das cidades e dos confins de Angola antes da independência. O desespero dos últimos meses e o medo de morrer às mãos dos chamados movimentos de libertação levaram milhares de colonos a correr para os aeroportos à procura de um lugar nos aviões que partiam de Luanda e Nova Lisboa a toda a hora e sobrelotados, com pessoas a viajar em porões e casas de banho para aproveitar o espaço ao máximo. Comissários e assistentes de bordo trabalharam sem folgas nesses meses loucos, acompanhando homens, mulheres, crianças, famílias inteiras desamparadas e soldados à beira da morte. As tripulações, exaustas, nunca conseguiram esquecer esses dias, nem as mães que lhes pediam para ficarem com os filhos. Recuperando esse tempo de angústia e agitação, S.O.S. Angola é um livro dramático e profundamente enternecedor, que revela cada pormenor desta epopeia e evoca as tragédias pessoais de quem teve de sair de África sem nada em direcção a um país desconhecido que, ainda por cima, acabara de viver uma revolução. Para os passageiros da Ponte Aérea, o futuro não podia ser mais aterrador.”
Da contracapa:
“O DESESPERO E A FUGA DOS PORTUGUESES NAS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA
UMA PONTE AÉREA constituída por 905 voos de companhias nacionais e estrangeiras fez desembarcar em Lisboa, na segunda metade de 1975, milhares de famílias de refugiados de Angola, incapazes de suportar a perseguição, a instabilidade e o conflito entre as facções que disputavam o poder nas vésperas da independência. Perante a ocupação das suas casas, a apropriação dos seus bens, as ameaças físicas e os confrontos diários em todo o território, só lhes restava uma saída: esquecer toda uma vida e fugir. Eram portugueses, mas muitos nunca haviam estado em Portugal, onde o povo pouco ou nada sabia sobre as tragédias e os perigos que tinham vivido em África. E para o governo, a braços com as réplicas do 25 de Abril, os ‘retornados’ não eram uma prioridade. Mas, graças a um homem, com uma determinação imparável, quase 200 mil portugueses acabariam por chegar a Lisboa através da Ponte Aérea. Sem ele, muitos não teriam escapado com vida.“
A Autora:
“RITA GARCIA nasceu em Lisboa em Julho de 1979.
Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, começou a trabalhar em 2000, no site ‘Desporto Digital’. Integrou a equipa da revista ‘FOCUS’ e, como freelancer, colaborou com o ‘DNa, a ‘Notícias Magazine’ e a ‘País & Filhos’.
É repórter da revista ‘Sábado’ desde 2005 e autora do livro de reportagens ‘INEM 25 anos’ em parceria com o fotógrafo Augusto Brázio.
Recebeu o 2.* Prémio Henrique de Barros, atribuído pelo Parlamento Europeu em 2003, e o Prémio de Jornalismo Novartis Oncology em 2008.“
Do ÍNDICE:
NOTA INTRODUTÓRIA
I. - Até Lisboa
II. - A força do Tenente-coronel
III. - A fuga da Gabela
IV. - Sair de Nova Lisboa
V. - Desespero a bordo
VI. - O caos de Luanda
VII. - Fugir à morte
VIII. - A ponte marítima para Luanda
IX. - O plano funicular
X. - Os últimos dias
Agradecimentos
NOTAS
Bibliografia e fontes
Preço: €27,50;
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