Portugal & Política Internacional - O balanço político e histórico da situação em Timor, desde a trágica descolonização portuguesa, a sangrenta guerra civil que se seguiu e a fuga das autoridades militares lusas para a ilha de Ataúro e a invasão e ocupação Indonésia em 1975 até ao referendo em 1999
‘TIMOR - Sangue !… Cinzas !… Lágrimas !…’
De Nelson Cerveira
Prefácio do Bispo Dom Ximenes Belo
Comentário da Dr.a Gabriela Carrascalão Cid
Edição do Autor
Anadia 2020
Livro com 176 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da contracapa:
“O livro do meu agora conterrâneo e grande escritor Cerveira, relata a verdade sobre o meu país de origem, Timor, e aponta uma saída para o futuro sempre ligado a Portugal pela ancestralidade e pelo sangue.
Adorei o seu livro. Parabéns !“
Da (agora) conterrânea é amiga: Gabriela Carrascalão Cid
Da badana:
“Todas as lutas de emancipação são, à partida, combates pelo impossível. A luta timorense pela sua autodeterminação foi claramente uma dessas lutas.
As democracias ocidentais ao darem preferência a ignorarem, permitiram que seus governos contribuíssem decisivamente para que a Indonésia massacrasse de uma forma contínua o povo timorense na tentativa de o sujeitar à sua submissão.
A confrontação bipolar, gerada pela guerra fria, foi responsável pela aceitação da invasão e ocupação Indonésia do território e do genocídio do povo timorense.
A legitimidade do comportamento indonésio em Timor Leste foi aceite como um preço razoável a pagar pela protecção dos interesses ocidentais na região: a luta contra o comunismo no Sudoeste Asiático, o trânsito de submarinos nucleares entre o Pacífico e o Índico, as reservas petrolíferas do mar de Timor, a defesa da minoria católica no maior país muçulmano do mundo, etc.
O adormecimento da questão de Timor na agenda do Conselho de Segurança desde 1976 é uma expressão desta aceitação.
A percepção da importância geopolítica da Indonésia à expansão do comunismo na região conferiu-lhe o apoio claro dos Estados Unidos, Reino Unido e França.
A República Popular da China também não concebia qualquer iniciativa de afrontamento de um tão importante aliado asiático. A própria U.R.S.S. veio a pautar o seu comportamento pelo pragmatismo da realpolitik: ‘A Indonésia era (é) demasiadamente importante no mundo em desenvolvimento para poder eternizar-se como inimigo a abater’.
Todos estes contextos políticos levaram a pensar-se que a luta dos timorenses seria uma luta impossível.
O Referendo organizado pelas Nações Unidas em Agosto de 1999, pelo qual a esmagadora maioria dos timorenses votou pela independência, foi uma prova manifesta de que, por vezes, o impossível acontece.
A adesão de Portugal à Comunidade Europeia em 1986, o ‘efeito CNN’ do massacre de Santa Cruz (1991) e a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Ramos Horta e ao Bispo Belo (1996), bem como o efeito combinado da transição democrática na Indonésia com a profunda crise económica dos dragões asiáticos desde 1997 constituíram oportunidades históricas únicas que levaram a que o povo timorense visse realizado o seu sonho de autodeterminação.“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
PREFÁCIO
Por Dom Ximenes Belo (Prémio Nobel da Paz 1996)
INTRODUÇÃO
- Hino de Timor ‘Pátria’
- Bandeira Nacional Timorense
- Brasão de Armas Timorense
I - Capítulo
MASSACRE NO CEMITÉRIO DE SANTA CRUZ
- Crónica de Joana Ferreira da Costa para o semanário ‘SOL’ de 11 de Novembro de 2012
- Viagem do ‘Lusitânia Express’
Partiu de Lisboa a 23 de Janeiro de 1992
II - Capítulo
DÍLI
III - Capítulo
A CIDADE
IV - Capítulo
A GUERRA CIVIL EM TIMOR - 1975
V - Capítulo
OCUPAÇÃO INDONÉSIA
VI - Capítulo
MASSACRE KRARAS
VII - Capítulo
TIMOR - 1999
VIII - Capítulo
TOMÉ
IX - Capítulo
CRISE DE 2005 E 2006
X - Capítulo
REGRESSO A PORTUGAL
Lista dos mortos do Massacre do Cemitério de S. Cruz
Escrita pelo punho de Xanana Gusmão
Referências bibliográficas
Preço: 0,00€; (Indisponível)
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