segunda-feira, 1 de maio de 2023

Ultramar & Colonialismo - 'ANGOLA - DA ESCRAVATURA AO TRABALHO LIVRE (subsídios para a história demográfica do século XVI até à independência)', de António Carreira - Lisboa 1977 - MUITO RARO;








Ultramar & história - Estudo aprofundado das relações comerciais em torno da escravatura nesta angola colónia portuguesa da África ocidental


'ANGOLA - DA ESCRAVATURA AO TRABALHO LIVRE (subsídios para a história demográfica do século XVI até à independência)'
De António Carreira 
Editora Arcádia 
Lisboa 1977 


Livro com 176 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“ ‘ANGOLA: DA ESCRAVATURA AO TRABALHO LIVRE’, de António Carreira 

Ao propormo-nos perscrutar o que somos, o que temos sido e o queremos ser, não podemos ficar confinados ao rectângulo inscrito na Península Ibérica, mesmo com os seus prolongamentos nas ilhas adjacentes.
Porque, ao desfiar dos séculos, em pedaço pelo mundo repartidos, só compreendemos os portugueses no contexto das múltiplas sociedades e civilizações que descobriram, com que contactaram, em que se integraram; e também a história delas não se pode desligar tantas vezes da presença ou da acção dos nossos, embora não bastem, nem mesmo sejam frequentemente decisivas para a explicar. Daí a inclusão de livros como o que vai ler-se nesta colecção.“ 
Vitorino Magalhães Godinho 


O AUTOR: 
“ANTÓNIO CARREIRA 

Natural da Ilha do Fogo, de Cabo Verde. 
Funcionário administrativo na ex-colónia da Guiné, onde viveu 43 anos.

Conhece parte dos territórios africanos, como o Senegal, Costa do Marfim, Daomé, Togo, Gana, Nigéria e ex-Congo Belga, quer de passagem, quer por presença como comparticipante em reuniões internacionais sobre temas de antropologia cultural ou sociologia (1952, 1953 e 1954); assim como parte do Brasil (em 1964) e como bolseiro do governo brasileiro (1967) em S. Salvador (Baía), ocupando-se em pesquisas nos arquivos públicos e privados.

De 1964 a 1973 efectuou, em quase todos os anos demoradas viagens de estudo (com a duração de 3 a 8 meses em cada ano) a Angola, Moçambique e Cabo Verde, com vista à obtenção de peças destinadas ao Museu de Etnologia e à efectivação de pesquisas de campo em matérias antropológica, em serviço do Centro de Estudos de Antropologia Cultural, da Junta de Investigações Científicas do Ultramar. Possui um razoável conhecimento de grande parte do território (e dos povos) angolano, através de longos e demorados percursos na área rural; e em pormenor, de todas as ilhas do arquipélago cabo-verdiano.“ 



Do ÍNDICE: 

Alguns elementos sobre a população de Angola através dos tempos
Causas da estagnação ou lento crescimento da população autóctone

Causas remotas
1. - Escravidão doméstica
2. - Ordálios
3. - Males e doenças endémicas e epidérmicas
4. - Eliminação de gémeos, albinos e portadores de anomalias diversas 
5. - Escravatura interna
6. - Tráfico intercontinental de escravos

Causas recentes
7. - Fornecimento de serviçais às roças de S. Tomé e Príncipe; de carregadores e machileiros aos negociantes e de trabalhadores às organizações agrícolas e industriais de Angola
a) - Fazendas de Café
b) - Fazendas de cana-de-açucar
c) - Fazendas de sisal
d) - Criação de gado
e) - Extracção de minério de ferro
f) - Extracção de diamantes
g) - Pescarias
8. - Cultura obrigatória de algodão

- Bibliografia e notas 
- Mapa de Angola



Preço: 35,00€;

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