quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Portugal & Ultramar - ‘MACAU: UM HOMEM, DOIS OLHARES’, de Joaquim Chito Rodrigues - Lisboa 2022;




Portugal & Ultramar - A retirada da administração portuguesa de Macau em 1999, sob pressão da RPC (República Popular da China), guarda ainda hoje informações não reveladas ao público do decurso das negociações entre aquele país e a potência administrante… 


‘MACAU: UM HOMEM, DOIS OLHARES - Razões de uma “descolonização exemplar”.’
De Joaquim Chito Rodrigues 
Edição Âncora 
Lisboa 2022; 


Livro com 516 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


SINOPSE: 
“Ora, esta obra, intitulada ‘MACAU: Um Homem, Dois Olhares - Razões de Uma ‘Descolonização Exemplar’, da autoria do General Chito Rodrigues, revela-nos, na sua essencialidade político-circunstancial, mais um capítulo, um capítulo importante, da descolonização portuguesa. Capítulo, aliás, único, pela sua manifesta e reconhecida exemplaridade. Na verdade, a descolonização portuguesa, salvo Macau, nada teve de exemplar, como reconheceu o próprio Melo Antunes, em entrevista concedida à RTP. Terá, mesmo, sido trágica, pelas suas consequências para os povos descolonizados, sobretudo de Angola e Moçambique, entre os quais se encontravam inúmeros africanos pelo nascimento e portugueses pela ancestralidade.

E foi assim, é necessário esclarecê-lo e assumi-lo, pela manifesta incapacidade política do regime deposto em Abril de 1974 e pelo facto de já não ser possível, nessa altura, corrigi-la. Na verdade, já não era, então, possível conquistar o apoio de Washington para a descolonização portuguesa e, com esse apoio, suster o apetite geoestratégico e geoeconómico de Pequim e de Moscovo por Angola e, também, Moçambique. Mas, mesmo que esta circunstância, militar e politicamente, determinante não existisse, descolonizar bem era praticamente impossível para Portugal. Impossibilitavam-no múltiplas circunstâncias que Portugal já não podia salvar e, assim, salvar a própria descolonização. Não era, então, já, possível reverter a opinião pública mundial acerca da capacidade de Portugal bem descolonizar.

‘Descolonização exemplar’, como se referiu já, só ocorreria em Macau. Com frequência, ainda se ouve, ou lê, a afirmação, até de autores altamente responsáveis, que, se tal aconteceu, foi porque a República Popular da China não quis que fosse de outra maneira. A verdade histórico-política, como o autor desta obra, Chito Rodrigues, no-lo demonstra, foi bem diferente.”


O AUTOR: 
“JOAQUIM CHITO RODRIGUES nasceu em Castelo Branco a 13 de março de 1935. Licenciado em Ciências Militares, terminou o curso da Escola do Exército em 1956. Mais tarde, e após ter tirado o Curso Complementar de Estado-Maior no Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM), onde foi professor, doutorou-se em Planeamento e Altos Estudos Militares pelo Exército do Brasil. Frequentou o Curso Superior de Comando e Direção no IAEM com alta classificação. Promovido ao posto de Brigadeiro desempenhou as funções de Chefe da 2.ª Divisão do EMGFA. Terminou a sua carreira no posto de General, tendo exercido os cargos de Comandante da Instrução do Exército, Diretor do Instituto de Altos Estudos Militares e Presidente do Conselho Superior de Disciplina do Exército. 

Serviu o Exército em África (Angola), América (Brasil), Europa (OTAN) e Ásia (Macau). Em Portugal, no Continente e na Madeira. Durante a sua carreira militar desempenhou funções em diversas áreas, nomeadamente, de operações, informações e ensino, tendo quatro comissões de serviço no Ultramar. É Presidente da Liga dos Combatentes. No âmbito civil desempenhou várias vezes as funções de Governador de Macau em exercício, território onde foi também Chefe do Estado-Maior do Comando Chefe e Comandante das Forças de Segurança. Professor convidado da Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Estudos Políticos, é membro da Academia de Letras e Artes. 

No campo desportivo foi atleta olímpico em Roma, presidente da Federação Portuguesa de Esgrima e da Confederação Europeia de Esgrima, sendo membro fundador da Associação dos Atletas Olímpicos. Tem vasta obra publicada em artigos, conferências, e é autor de 9 livros. 

Foram-lhe atribuídas diversas condecorações nacionais e estrangeiras, militares e civis, entre elas, duas medalhas de ouro e três medalhas de prata de Serviços Distintos, sendo duas obtidas em Campanha. Foi igualmente agraciado, entre outras distinções, com a Grã-Cruz de Mérito Militar, Medalha de Defesa Nacional 1.ª Classe, Grã-Cruz da Ordem Militar de Aviz, Grã-Cruz do Mérito Militar e Civil de Espanha e de Marrocos e Grande Colar do Mérito Desportivo.”


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

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