quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Guerra do Ultramar - ‘A GUERRA DE LIBERTAÇÃO DE ANGOLA’, de Al J. Venter - Lisboa 2019 - RARO;







Guerra do Ultramar - O testemunho revelador de um jornalista estrangeiro que acompanhou as operações militares durante o conflito 


‘A GUERRA DE LIBERTAÇÃO DE ANGOLA’ 
O conflito entre colonialismo e comunismo (1961-1974) 
De Al J. Venter 
Edição Clube do Autor 
Lisboa 2019 


Livro com 216 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da contracapa: 
“UMA OBRA ESSENCIAL PARA COMPREENDER A GUERRA DE LIBERTAÇÃO DE ANGOLA E A LUTA DE PORTUGAL PARA MANTER A SOBERANIA DO TERRITÓRIO ULTRAMARINO AO LONGO DE TREZE ANOS 

Em 1961, Portugal entrou em guerra para defender Angola, tentando desesperadamente conservar o seu império. A guerra foi travada sob circunstâncias infernais. Os jovens soldados estavam confinados ao mato, por vezes anos a fio, em condições de vida difíceis. No final do conflito, registaram-se milhares de vítimas.

Portugal enfrentou uma guerra que não podia ganhar durante treze anos. Foi a revolução de Abril que, ao derrubar o Governo, marcou o fim rápido do Império Português. Lisboa governará os seus territórios africanos por quase cinco séculos, nem sempre sem contestação, mas com suficiente eficácia para criar uma tradição lusitana duradoura. A marca é indelével e permanece gravada na língua, nos costumes e nas tradições.

* OS REBELDES E O APOIO ESTRANGEIRO 
* O CONFLITO DE IDEOLOGIAS 
* AS GUERRAS TERRESTRE E AÉREA 
* O PAPEL DOS COMANDOS 
* AS LUTAS ENTRE AS FACÇÕES REBELDES 
* OS PROBLEMAS LOGÍSTICOS 
* O IMPACTO NOS CIVIS” 


Da badana: 
“Quando um grande grupo de rebeldes invadiu Angola, a partir do Congo recentemente independente, anunciou o dealbar de uma nova guerra de independência africana.

Entre 1961 e 1974, Portugal combateu três guerras separadas em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. O conjunto das suas áreas era mais de 20 vezes o tamanho da metrópole. Nessa época, Portugal era um país empobrecido - o segundo mais pobre da Europa, presumivelmente a seguir à Albânia - com uma população de apenas nove milhões de pessoas e forças armadas de pequenas dimensões e com fraco orçamento, apesar de ser membro da NATO. E, todavia, Lisboa conseguiu gerir várias campanhas militares em África durante mais tempo do que oficialmente o exército americano no Vietname. Também o fez com espantosa obstinação e alto grau de eficácia durante grande parte desse tempo, independentemente de algumas dificuldades logísticas quase devastadoras. 

Em 1974, as campanhas militares consumiam quase metade do PIB de Portugal e para os observadores externos - e também para alguns em Portugal - afiguravam-se um esforço claramente insustentável. Seria a revolução de Abril e a consequente mudança de governo a assinalar o fim do Império Português. As Forças Armadas Portuguesas não podiam contar com a vitória, mas também nunca foram derrotadas no sentido convencional. Com o 25 de Abril perderam-se os ganhos das vitórias militares e sociais duramente conquistadas e seguiram-se décadas de guerras civis e muita destruição nas antigas colónias portuguesas.“ 


O AUTOR: 
“AL J. VENTER é jornalista de guerra oriundo da África do Sul é um veterano na cobertura de conflitos na África e Médio Oriente. Escreveu vários livros sobre a história militar recente, entre os quais se destaca ‘WAR DOG: FIGHTING OTHER PEOPLE’S WRAS’ sobre o papel dos mercenários. É ainda autor da obra ‘PORTUGAL E AS GUERRILHAS DE ÁFRICA’, sobre as guerras portuguesas em Angola, Moçambique e Guiné Portuguesa entre 1961 e 1974, nomeado para o autor ‘Goodzeit Book Award’ de 2013, que distingue a melhor obra de história militar publicada nesse ano. 

Ao longo da carreira fez reportagens sobre vários conflitos para o ‘Jane’s Information Group’ e outras agências noticiosas e fotográficas. Foi correspondente freelance para a BBC, NBC News, London’s ‘Daily Express’ e ‘Sunday Times’. Cobriu uma série de conflitos africanos, entre os quais as guerras nas antigas colónias portuguesas, e foi operacional na luta de guerrilha em El Salvador e, mais tarde, nos Balcãs. A pedido da CIA, fez um documentário televisivo sobre a ofensiva soviética no Afeganistão, em 1985.“ 



Do ÍNDICE: 

Glossário 
INTRODUÇÃO: 1961, a invasão de Angola 

1. - Breve cronologia dos acontecimentos 
2. - As guerras africanas portuguesas: motivações e problemas 
3. - A guerra terrestre e o armamento das peças em combate 
4. - O inimigo: facções divergentes 
5. - A cidade de Luanda e as impressões dos jornalistas 
6. - A guerra aérea 
7. - Forças especiais: os Comandos 
8. - A guerra no leste de Angola 
9. - O desafio do enclave de Cabinda 
10. - Fatores determinantes para o desfecho final 

Bibliografia 


Preço: 37,50€; 

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