segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Portugal & História - ‘TODOS OS PORTOS A QUE CHEGUEI - VASCO ROCHA VIEIRA’, de Pedro Vieira - Lisboa 2010;














Portugal & História - A biografia do militar que exerceu funções políticas na democracia após o 25 de Abril de 1974 e teve o papel histórico de encerrar o capítulo do Império, ao ser o último governador geral português em Macau em 1999 


‘TODOS OS PORTOS A QUE CHEGUEI - VASCO ROCHA VIEIRA’ 
De Pedro Vieira 
Prefácio de António Ramalho Eanes 
Edição Gradiva 
Lisboa 2010 


Livro com 446 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


Da contracapa: 
“A memória colectiva guarda a imagem de Vasco Rocha Vieira com a bandeira nacional colada ao peito, em 19 de Dezembro de 1999, a poucas horas do retorno de Macau à soberania da República Popular da China, expressões de um processo de transição bem sucedido e último acto de uma governação que constitui um ponto alto na história de Portugal é motivo de orgulho para os portugueses. 

Outra seria a memória se, em 1996, Jorge Sampaio tivesse nomeado um novo governador para o território, como inicialmente pareceu ser sua intenção. Assim não aconteceu e o recém-eleito Presidente da República confirmou no cargo Vasco Rocha Vieira, que havia sido escolhido cinco anos antes por Mário Soares para governador, num período complexo da vida de Macau. No entanto, a partir de então, Rocha Vieira ver-se-ia confrontado com problemas inesperados e atitudes de difícil explicação no seu relacionamento com o Presidente Sampaio. Muitos aspectos desse relacionamento surgem agora à luz do dia, permitindo aos leitores ter uma visão mais completa do papel do último representante da soberania portuguesa em Macau no encerramento do ciclo do Império. 

O presente livro não se limita ao período de cerca de nove anos no Palácio da Praia Grande, mas percorre outras etapas da vida pública de um português que deixou uma marca de competência e de carácter no exercício das suas responsabilidades. Recuando no tempo, o testemunho de Vasco Rocha Vieira introduz-nos ainda nos bastidores da sua intervenção institucional ou de simples cidadão em fases marcantes da vida do país, do 25 de Abril de 1974 em Macau ao 25 de Novembro de 1975 ao lado de Eanes, e de chefe do Estado-Maior do Exército com apenas 36 anos a Ministro da República para os Açores nos anos de consolidação da autonomia regional. 

Sem deixar de ser um livro sobre um menino que nasceu em Lagoa, cresceu em Moçambique até aos dez anos, foi aluno do Colégio Militar e escolheu a carreira das armas, este é, antes de mais, um livro sobre a história recente de Portugal e sobre um dos seus protagonistas, Vasco Rocha Vieira.“ 


O AUTOR: 
“PEDRO VIEIRA, nome profissional de Pedro Jorge Reis Alves Vieira, nasceu em Torres Novas em 1945. Jornalista desde 1972, integrou às redações dos diários ‘A Capital’ e ‘A Luta’, do semanário ‘O Jornal’ e da revista ‘Visão’. È licenciado em línguas e Literaturas Modernas - Estudos Portugueses e Franceses e pós-graduado em Estudos Europeus.“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
I - LAGOA, MOÇAMBIQUE, LISBOA 
- ‘Menino da Luz’ 
- Dupla vocação 
- ‘Não’ ao antigo professor 

II - DO ALTO DOS CÉUS ÀS TERRAS DO FIM DO MUNDO 
- Pára-quedista e mergulhador 
- Minas e armadilhas 
- Levar a lancha ao Cuando 

III - TRIANGULAÇÃO COM EANES E FIRMINO MIGUEL 
- Engenheiro da Câmara 
- Contra o Congresso dos Combatentes 

IV - O 25 DE ABRIL NO FUSO HORÁRIO DE MACAU 
- As ondas do 25 de Abril 
- A caminho de Lisboa 

V - O PRIMEIRO ADEUA AO ORIENTE 
- Inauguração da Ponte da Taipa 
- Flash fatal 
- Director da Arma de Engenharia 

VI - DO 11 DE MARÇO AO 25 DE NOVEMBRO 
- “Peça fundamental do 25 de Novembro” 
- Moderado mas duro 

VII - A HORA DAS ESCOLHAS 
- À procura de um Presidente 
- Punição de Otelo 
- “Partir Pedra” 
- Freitas ‘alarma’ Conselho da Revolução 

VIII - BOMBAS AO RETARDADOR 
- As armas de Edmundo Pedro 
- A promoção de Lemos Pires 
- Diferendo com Vasco Lourenço 

IX - O EXÉRCITO SEGUNDO ROCHA VIEIRA 
- Virar a página africana 
- Aliados de braços abertos 
- Os amigos americanos 

X - POR DENTRO DA NATO 
- O regresso do filho pródigo 
- Esforço modernizador 
- Xá e pacifismo 

XI - PAUSA ANTES DO ANTICICLONE DOS AÇORES 
- Apoio a Soares 
- Primeiros choques com Mota Amaral 
- Sarah e André em lua-de-mel 

XII - GUERRA E PAZ 
- “Guerra das Bandeiras” 
- Encontro com José de Almeida 
- “São 9 horas no continente e na Madeira, 8 nos Açores” 
- A reconciliação 

XIII - UMA NOVA MISSÃO 
- Surpresas à chegada 
- Cofres vazios 
- As terras a quem as paga

XIV - DO AEROPORTO AO EDIFÍCIO DA JUSTIÇA 
- Pequim, o benefício da dúvida 
- A nova Macau 
- O destino de uma estátua 
- Não à pena de morte 

XV - A QUESTÃO DA FUNDAÇÃO ORIENTE 
- Cresce a polémica 
- A posição de Cavaco Silva 
- Protocolo com o governo de Macau 
- Parecer da Assembleia Legislativa 

XVI - CONVERGÊNCIAS COM PEQUIM 
- Em busca de um entendimento 
- “Saco Azul” 
- A visita de Mário Soares 

XVII - GOVERNADOR PÕE LUGAR À DISPOSIÇÃO 
- Sampaio queria mudar o governador 
- Secretários-adjuntos tirados a ferros 

XVIII - MUDAM-SE OS GOVERNOS E AS VONTADES
- Com Soares e Cavaco 
- Rocha Vieira menos ouvido 
- Fim da ligação da TAP a Macau 
- Uma escola portuguesa, com certeza 

XIX - OPÇÕES INADIÁVEIS 
- “Não estou convencido, nem concordo” 
- Revisão do contrato do jogo 
- Assessor e ‘perturbador’ 
- Telefone cifrado 

XX - NA ROTA DE ROMA E BRUXELAS 
- Convite a João Paulo II 
- Acordo com a CEE 

XXI - O CHOQUE DAS EXTRADIÇÕES 
- Revogado em Lisboa, em vigor em Macau 
- ‘Refúgio de criminosos’ 
- Do Tribunal para o avião 

XXII - O DESAFIO DA SEGURANÇA 
- Resposta imediata 
- Gurkas contratados 
- Juiz Estrela 

XXIII - TROPAS, UMA BATALHA DIPLOMÁTICA 
- Preparados para resistir 
- Macau e Hong Kong são diferentes 

XXIV - A BANDEIRA DO ADEUS 
- Memória de um gesto 
- Uma ementa para a história 
- 24 horas na vida de Leonor 

XXV - NO AVIÃO DE REGRESSO 
- A questão de Falun Gong 
- Perguntas à chegada 
- ‘Desempregado de luxo’ 
- “Um milhão de votos já tem” 

XXVI - UMA PONTE MACAU-PORTUGAL 
- Resposta a uma preocupação 
- Fundação Jorge Álvares em gestação 

XXVII - TEMPOS E MODOS 
- A história de um artigo 

XXVIII - CONDECORAÇÃO TARDIA E SIGILOSA 
- Desconhecimento inexplicável 
- Um governador sem nome 

XXIX - O CAPÍTULO QUE FALTAVA ESCREVER 
- Sabor português 
- “Estamos lá e não estamos”
- “Recebemo-lo como amigo” 

EPÍLOGO - Testemunho e memória 


Preço: 32,50€; 

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