Portugal & Guerra do Ultramar - Um estudo aprofundado sobre as elites militares das Forças Armadas portuguesas no período dos conflitos nas antigas províncias ultramarinas do continente africano entre 1961 e o fim do império em 1975
‘ELITES MILITARES - E a guerra de África’
De Manuel Godinho Rebocho
Prefácio de Manuel Joaquim Calhau Branco
Imagem da capa de Zé Manel
Edição Roma Editora
Lisboa 2009
Livro com 506 páginas (486 + XX), muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da contracapa:
“O dado fulcral, que faz da obra de Manuel Rebocho um caso singular, escorado basicamente em procedimentos metodológicos da ‘nova’ sociologia, a observação-acção, ou melhor a observação empenhada, como dela disse Adriano Moreira durante a discussão académica, é o ponto de partida do investigador; foi a sua participação e envolvimento directo na guerra que, anos depois, viria a despoletar o seu interesse sociológico no tema, a ponto de a estudar e de apresentar a escrutínio doutoral os resultados a que chegou.
Se è verdade que a guerra colonial demorou alguns anos a tornar-se tema ficcional, já hoje há obras bastantes, particularmente testemunhos pessoais mais ou menos friccionado, que permitem uma visão global sobre a vida no teatro de operações. O mesmo não pode dizer-se quanto a estudos académicos sobre o interior da instituição que fez a guerra, as Forças Armadas. Este trabalho de Manuel Rebocho vem iluminar zonas das nossas últimas campanhas em África que até agora se mantinham na sombra.“
Manuel Joaquim Calhau Branco (In PREFÁCIO)
O AUTOR:
“MANUEL GODINHO REBOCHO nasceu a 4 de Dezembro de 1949, numa aldeia próxima de Évora. É Eng. agrónomo, Mestre em economia agrícola e Doutorado em sociologia (ramo sociologia da paz e dos conflitos).
Ingressou como voluntário nas Tropas Pára-quedistas aos 18 anos. Efectuou o antigo 5.* ano dos Liceus durante a sua comissão de serviço na Guiné, entre 1972 e 1974. Preparou-se para os exames do antigo 7.* ano dos liceus durante a sua prisão, resultante dos acontecimentos de 25 de Novembro de 1975, de cujos actos foi judicialmente ilibado. Por ordem do então Chefe do Estado-Maior da Força Aérea permaneceu em residência fixa até 1982, o que o impediu de ingressar na Academia Militar, em 1976. Como alternativa à Academia, e com a devida autorização judicial, ingressou na Universidade de Évora, em 1976.
É sargento-mor pára-quedista, na reserva, à qual passou por limite de tempo no posto (oito anos).“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
Agradecimentos
NOTA DO AUTOR
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
I - ENQUADRAMENTO DA INVESTIGAÇÃO
1. Abordagem prévia
2. Princípios seguidos na investigação
3. Conceitos-base
4. Conceitos operacionais
II - A FORMAÇÃO BASE DAS ELITES MILITARES
1. A situação africana: do fim do século XIX à Conferência de Bandung
2. As reformas militares
3. As Elites Militares e os avisos da NATO
4. A origem social do corpo de oficiais
5. A formação militar de base
6. A formação em acção psicológica
7. As tropas pára-quedistas
III - A GUERRA DE ÁFRICA E O DESEMPENHO DAS ELITES MILITARES
1. A guerra portuguesa e as outras guerras
2. A ‘africanização’ portuguesa
3. O sistema de forças: Forças em quadrícula e forças de elite; tropas de reforço e tropas nativas
IV - O COMPORTAMENTO DAS ELITES MILITARES NO PÓS-MARCELISMO
1. No 25 de Abril
2. Nos dias seguintes
V - CONCLUSÕES
1. Elites hierárquicas
2. Elites combatentes
3. Estado-Maior
4. Resumo conclusivo
POSFÁCIO / TESTEMUNHOS
Siglas
FONTES E BIBLIOGRAFIA
1. Monografias
2. Outras monografias
3. Teses de doutoramento
4. Artigos
5. Trabalhos e documentos militares
6. Imprensa
7. Legislação diversa
8. Sítios consultados na internet
9. Personalidades consultá-las por escrito
ÍNDICE DOS DIAGRAMAS, MAPAS, QUADROS E ANEXOS
QUADROS
ANEXO
LISTAGEM DAS ELITES MILITARES
1. - Generais
2. - Comandantes de Agrupamento
- Brigadeiros
- Coronéis
- Tenentes-coronéis
3. - Comandantes de Batalhão
- Tenentes-coronéis
- Majores
4. - Comandantes de Companhias Pára-quedistas
Preço: 52,50€;
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