terça-feira, 31 de maio de 2022

Portugal & Ultramar - ‘OS PORTOS NO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DE ANGOLA’, de Jorge Carlos Mestre - Lisboa 2008 - Muito Raro;






Portugal & Ultramar - As instalações portuárias no século passado em Angola, antiga província ultramarina portuguesa, e a sua importância para o desenvolvimento económico do território 


‘OS PORTOS NO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DE ANGOLA’ 
De Jorge Carlos Mestre 
Edição 
Lisboa 2008 


Livro com 326 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



O AUTOR: 
“JORGE CARLOS RODRIGUES JÚLIO MESTRE, natural da aldeia de Vale de Santiago, freguesia do concelho de Odemira onde nasceu a 30 de Julho de 1926. Aí frequentou a instrução primária, após o que ingressou no Liceu Diogo de Gouveia, em Beja de onde no 2.* ano transitou para o Liceu Camões em Lisboa onde concluiu o correspondente curso.

Findo este matriculou-se no Instituto Superior Técnico onde concluiu o curso de engenharia civil em Julho de 1951. Em Agosto seguinte foi frequentar na Escola Prática de Engenharia, em Tancos o curso de oficial miliciano tendo a seguir sido colocado no Regimento de Engenharia 1 em Lisboa, onde até Agosto de 1952 cumpriu o serviço militar. 

De Novembro de 1952 a Dezembro de 1954, primeiro como assalariado e depois, como contratado, exerceu funções nos Serviços Técnicos da Câmara Municipal de Almada. Tendo concorrido para o quadro de engenheiros das Juntas Autónomas dos Portos, por ter escolhido exercer a sua actividade nessa área, em 1955 ingressou na Junta Autónoma do Porto de Setúbal.

Em 1956, trabalha na Junta Autónoma dos Portos do Distrito de Ponta Delgada; em 1957, na Junta Autónoma dos Portos do Barlavento do Algarve; em 1958 na Junta Central dos Portos, então criada; de 1959 a Março de 1962, na Brigada de Estudo do Porto de Luanda, para onde fora nomeado como engenheiro adjunto e, da qual é nomeado chefe em 1960. Nomeado Presidente da Câmara Municipal de Luanda, até fins de 1966 e Presidente da Junta Provincial de Electrificação de Angola até 1970; Secretário Provincial de Obras Públicas de Angola até 1973 e, nomeado em Maio de 1972, Inspector Superior de Obras Públicas e Comunicações. De 1977 a 1987 exerceu funções de Administrador do Porto de Lisboa.“ 



Do ÍNDICE: 

Memória 
Nota Prévia 
PREFÁCIO 
Considerações gerais 


I - CABINDA 
- Necessidade de obras portuárias 
BAÍA DE LÂNDANA 
- Estudos da Brigada de Portos de Angola (1932) 
- Estudos do engenheiro Afonso de Melo Cid Perestelo (1939) 
- Projecto de Ponte-cais (1949) 
- Construção da Ponte-cais (1951) 
- Estudos de arranjo dos espaços fluviais e terrestres do porto (1951) 
- Missão de estudos das comunicações fluviais e marítimas do encrave de Cabinda (1957) 
- Apreciação pelo Conselho Superior de Fomento Ultramarino (1959) 
- Anteprojecto das obras exteriores do porto de Lândana e fixação da foz do Chiloango (1960) 
- Apreciação do anteprojecto pelo Conselho Superior de Fomento Ultramarino (1961) 
- Projecto e construção da ponte-cais (1967) 
BAÍA DO MALEMBO 
BAÍA DE CABINDA 
- Projecto da ponte-cais (1948) 
- Construção da ponte-cais (1955) 
- Planeamento portuário do distrito de Cabinda 
- Estudo do porto de longo curso 
- Estudo do porto de cabotagem complementar 
- Projecto das obras acostáveis do porto de longo curso (1971) 

II - RIO ZAIRE 
Estudo de um porto no rio Zaire (1950) 
NÓQUI 
Santo António do Zaire

III - AMBRIZETE 
- Projecto de instalações portuárias (1957) 
- Construção das instalações portuárias (1959) 

IV - AMBRIZ 

V - BAÍA DO BENGO 
- Estudos de porto petroleiro (1956) 
- Estudos do porto de pesca de Luanda (1966) 
- Plano do porto de pesca do Cacuaco (1972) 

VI - BAÍA DE LUANDA 

VII - BAÍA DE BENGUELA VELHA - PORTO AMBOÍM 
- Contrato com a Companhia de Caminhos-de-Ferro de Amboím 
- Movimento de mercadorias 

VIII - NOVO REDONDO 
- Movimento no porto 

IX - BAÍA DO LOBITO 

X - BAÍA DE BENGUELA 
- Anteprojecto da ponte-cais (1953) 
- Projecto de ponte-cais (1953) 
- Projecto da ponte-cais (1957) 
- Concurso público para a execução do projecto (1959) 

XI - BAÍA DE MOÇÂMEDES 
Antecedentes históricos 
Construção do Caminho de Ferro para a Huíla 
Configuração da Baía 
Estudo de obras acostáveis do 1.* tenente Manuel Pires de Matos (1942) 
1. Estudo e anteprojecto de obras do porto de Moçâmedes do Eng. António José Garcia de Miranda Guedes (1948) 
2. Execução das obras 
3. Complementos ao projecto da empreitada 
4. Instalações portuárias para o tráfego de minérios 
5. Instalações portuárias para a movimentação de minérios 
6. Estudo para o projecto de construção das instalações de carregamentos de minérios na enseada do Saco 
7. Ampliação das instalações portuárias para o tráfego de minérios 
Dragagens 
8. Movimento das instalações de carregamento 
9. Atribuição de designação das instalações de carregamento de minérios 
10. Movimento do porto de Moçâmedes 

XII - BAÍA DE PORTO ALEXANDRE 
Situação geral da pesca em Angola 
Porto de entrada de pescado 
Porto de exportação de peixe industrializado 

XIII - BAÍA DOS TIGRES 
1. Condições naturais 
2. O porto de pesca de S. Martinho dos Tigres 
3. Aeródromo actual 
4. O futuro porto 
5. Problemas urbanísticos 
6. Problemas portuários 
7. Defesa do istmo 
8. Porto militar 
9. Implantação da cidade e do porto de comércio 
10. O Porto 

Bibliografia 


Preço: 77,50€; 

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘ELITES MILITARES - E a guerra de África’, de Manuel Godinho Rebocho - Lisboa 2009 - MUITO RARO;















Portugal & Guerra do Ultramar - Um estudo aprofundado sobre as elites militares das Forças Armadas portuguesas no período dos conflitos nas antigas províncias ultramarinas do continente africano entre 1961  e o fim do império em 1975 


‘ELITES MILITARES - E a guerra de África’ 
De Manuel Godinho Rebocho 
Prefácio de Manuel Joaquim Calhau Branco 
Imagem da capa de Zé Manel 
Edição Roma Editora 
Lisboa 2009 


Livro com 506 páginas (486 + XX), muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“O dado fulcral, que faz da obra de Manuel Rebocho um caso singular, escorado basicamente em procedimentos metodológicos da ‘nova’ sociologia, a observação-acção, ou melhor a observação empenhada, como dela disse Adriano Moreira durante a discussão académica, é o ponto de partida do investigador; foi a sua participação e envolvimento directo na guerra que, anos depois, viria a despoletar o seu interesse sociológico no tema, a ponto de a estudar e de apresentar a escrutínio doutoral os resultados a que chegou. 

Se è verdade que a guerra colonial demorou alguns anos a tornar-se tema ficcional, já hoje há obras bastantes, particularmente testemunhos pessoais mais ou menos friccionado, que permitem uma visão global sobre a vida no teatro de operações. O mesmo não pode dizer-se quanto a estudos académicos sobre o interior da instituição que fez a guerra, as Forças Armadas. Este trabalho de Manuel Rebocho vem iluminar zonas das nossas últimas campanhas em África que até agora se mantinham na sombra.“ 
Manuel Joaquim Calhau Branco (In PREFÁCIO) 


O AUTOR: 
“MANUEL GODINHO REBOCHO nasceu a 4 de Dezembro de 1949, numa aldeia próxima de Évora. É Eng. agrónomo, Mestre em economia agrícola e Doutorado em sociologia (ramo sociologia da paz e dos conflitos). 

Ingressou como voluntário nas Tropas Pára-quedistas aos 18 anos. Efectuou o antigo 5.* ano dos Liceus durante a sua comissão de serviço na Guiné, entre 1972 e 1974. Preparou-se para os exames do antigo 7.* ano dos liceus durante a sua prisão, resultante dos acontecimentos de 25 de Novembro de 1975, de cujos actos  foi judicialmente ilibado. Por ordem do então Chefe do Estado-Maior da Força Aérea permaneceu em residência fixa até 1982, o que o impediu de ingressar na Academia Militar, em 1976. Como alternativa à Academia, e com a devida autorização judicial, ingressou na Universidade de Évora, em 1976. 

É sargento-mor pára-quedista, na reserva, à qual passou por limite de tempo no posto (oito anos).“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 

NOTA DO AUTOR 
PREFÁCIO 


INTRODUÇÃO 

I - ENQUADRAMENTO DA INVESTIGAÇÃO 
1. Abordagem prévia 
2. Princípios seguidos na investigação 
3. Conceitos-base 
4. Conceitos operacionais 

II - A FORMAÇÃO BASE DAS ELITES MILITARES 
1. A situação africana: do fim do século XIX à Conferência de Bandung 
2. As reformas militares 
3. As Elites Militares e os avisos da NATO 
4. A origem social do corpo de oficiais 
5. A formação militar de base 
6. A formação em acção psicológica 
7. As tropas pára-quedistas 

III - A GUERRA DE ÁFRICA E O DESEMPENHO DAS ELITES MILITARES 
1. A guerra portuguesa e as outras guerras 
2. A ‘africanização’ portuguesa 
3. O sistema de forças: Forças em quadrícula e forças de elite; tropas de reforço e tropas nativas 

IV - O COMPORTAMENTO DAS ELITES MILITARES NO PÓS-MARCELISMO 
1. No 25 de Abril 
2. Nos dias seguintes 

V - CONCLUSÕES 
1. Elites hierárquicas 
2. Elites combatentes 
3. Estado-Maior 
4. Resumo conclusivo 

POSFÁCIO / TESTEMUNHOS 
Siglas 

FONTES E BIBLIOGRAFIA 
1. Monografias 
2. Outras monografias 
3. Teses de doutoramento 
4. Artigos 
5. Trabalhos e documentos militares 
6. Imprensa 
7. Legislação diversa 
8. Sítios consultados na internet 
9. Personalidades consultá-las por escrito 

ÍNDICE DOS DIAGRAMAS, MAPAS, QUADROS E ANEXOS 
QUADROS 

ANEXO 
LISTAGEM DAS ELITES MILITARES 
1. - Generais 
2. - Comandantes de Agrupamento 
- Brigadeiros 
- Coronéis 
- Tenentes-coronéis 
3. - Comandantes de Batalhão 
- Tenentes-coronéis 
- Majores 
4. - Comandantes de Companhias Pára-quedistas 


Preço: 52,50€; 

Angola & Guerra do Ultramar - ‘DISCURSO DO EMBAIXADOR VASCO GARIN NA ONU’ - Lisboa 1961 - MUITO RARO;









Angola & Guerra do Ultramar - Discurso do embaixador de Portugal na ONU, logo após os acontecimentos de 4 de Fevereiro de 1961, quando angolanos conotados com a UPA assaltaram esquadras e prisões em Luanda e dias antes Henrique Galvão tinha desviado o transatlântico ‘Santa Maria’… 


‘DISCURSO DO EMBAIXADOR VASCO GARIN PERANTE O CONSELHO DE SEGURANÇA EM 10 DE MARÇO DE 1961’ 
Edição da Agência Geral do Ultramar 
Lisboa 1961 


Livro com 36 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO  RARO.


Da intervenção: 
“(…)  

Na noite de 3 para 4 de Fevereiro, às 2,30 da madrugada, na cidade de Luanda - onde como de resto em toda a província de Angola não havia surgido qualquer desacato ou distúrbio e onde a vida corria com tranquilidade normal -, pequenos grupos de bandidos armados com catanas, pistolas e metralhadoras ligeiras, em acção simultânea, atacaram a Casa de Reclusão Militar, a Prisão Civil, e uma esquadra da Polícia de Segurança Pública, que é a Polícia uniformizada ou mais simplesmente a polícia urbana. 

A coberto da noite e devido ao facto de não estarem em vigor quaisquer medidas especiais de segurança - e obviamente nenhumas medidas especiais de segurança vigoravam devido à completa calma e tranquilidade de Luanda, calma que persiste agora depois dos incidentes - os assaltantes conseguiram matar as sentinelas da esquadra da Polícia e da Prisão Civil de S. Paulo. Lançaram então o seu ataque aos três edifícios. Soou o alarme e a luta começou. Como resultado, e além das sentinelas assassinadas pelos assaltantes, alguns agentes da polícia urbana e da polícia militar foram gravemente feridos e ainda se encontram hospitalizados. Entre os feridos com maior gravidade encontram-se três agentes da polícia de raça africana.  

(…) Neste incidente perderam a vida 7 agentes da autoridade e 4 foram gravemente feridos; dos assaltantes 9 morreram e 14 sofreram ferimentos. 

(…) No día 5 de Fevereiro cerca de 50 mil pessoas - portugueses de origem europeia e africana - acompanharam o funeral das vítimas dos assaltos.

(…) 
Os organizadores sabiam que os actos de terrorismo não encontrariam qualquer clima favorável por parte da população de Luanda, qualquer que ela fosse. (…) As investigações que decorrem já conduziram à prisão de três europeus; a responsabilidade de um deles na organização do assunto está já definida. Trata-se de um europeu de baixo calibre moral e comunista convicto.

De facto, o armamento apreendido aos assaltantes em Luanda era de origem estrangeira - as marcas de fabrico estão perfeitamente identificadas - que não corresponde a qualquer tipo de armamento utilizado pelas Forças Armadas ou a polícia portuguesa. Estas armas foram clandestinamente introduzidas do exterior. 

Esta manhã o representante soviético revelou que um agitador comunista de nome Andrade solicitara o apoio da União Soviética; mas não nos revelou a resposta a tal solicitação.

(…)“ 



Preço: 25,00€; 

África & História - ‘ÉBANO - NA ROTA DOS ESCRAVOS’, de Alberto Vázquez-Figueroa - Lisboa 1976 - Raro;





África & História - Uma obra sobre a escravatura moderna no continente africano, praticada e tolerada perante todos e à luz do dia….


‘ÉBANO - NA ROTA DOS ESCRAVOS’ 
De Alberto Vázquez-Figueroa 
Edição LÍBER 
Lisboa 1976 


Livro com 240 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro.


Da contracapa: 
“ ‘ÉBANO - NA ROTA DOS ESCRAVOS’, de Alberto Vasquez-Figueroa 

Uma obra tremendamente realista de ritmo quase cinematográfico.
À acção dramática e envolvente acrescenta o autor uma constante e lúcida reflexão sobre as chocantes realidades do continente africano.
O tráfico de escravos, escandalosamente praticado e tolerado, em pleno século XX, é o fulcro desta Novela que, a par da qualidade narrativa, constitui uma denúncia veemente da demissão dos poderes instituídos perante um tal flagelo.“ 
O Editor 



Preço: 15,00€; 

Igreja & Política Internacional - ‘FRAUDE NOS TRIBUNAIS ECLESIÁSTICOS’, de António Aradillas - Lisboa 1975;





Igreja & Política Internacional - O problema do funcionamento dos Tribunais Eclesiásticos e da própria Igreja nos conflitos que a sociedade actual e moderna vai enfrentando quotidianamente 


‘FRAUDE NOS TRIBUNAIS ECLESIÁSTICOS’ 
De António Aradillas 
Edição Líber - Editorial Portugal Brasil , L.da 
Lisboa 1975


Livro com 272 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 


Da Abertura: 
“Para aqueles homens e aquelas mulheres que, tendo tido necessidade de apresentar processo de anulação ou de separação nos Tribunais Eclesiásticos, sofreram dilações inconsideradas, trato pouco pastoral ou tiveram necessidade de fazer gastos económicos injustos. Para aqueles que, apesar disso,  continuaram a ter fé na Igreja como mistério da salvação na liberdade e no direito à felicidade e para aqueles que perderam tal fé.“ 


O AUTOR: 
“ANTÓNIO ARADILLAS, sacerdote e jornalista, chefe de redacção do diário ‘PUEBLO’, de Madrid, e ex-Conselheiro nacional das Mulheres da Acção Católica, é autor de uma vintena de livros, entre os quais se distinguem os seguintes títulos: 
- ‘SIM, MULHER’; 
- ‘CONCÍLIO E VIDA CRISTÃ’; 
- ‘A FAMÍLIA EM DIRECTO’; 
- ‘COEDUCAÇÃO, CONTROLO DE NATALIDADE’; 
- ‘IMPACTE’; 
- ‘IGREJA, NOVA FRONTEIRA…’.“ 



Do ÍNDICE: 

Apresentação 

- MOTIVOS 
- CASOS 
- OS TRIBUNAIS ECLESIÁSTICOS COMO INSTITUIÇÃO 
SUA COMPOSIÇÃO. FUNCIONAMENTO, ESTRUTURAS E PESSOAS 
- NECESSIDADE DA SUA REFORMA À LUZ DO CONCÍLIO VATICANO II
- O CASO ESPECIAL DOS TRIBUNAIS ESPANHÓIS 
- MULHERES SEPARADAS 
- FALA UM ADVOGADO 
- UMA TENTATIVA DE SOLUÇÃO: A REFORMA DE TARANCÓN 
- A REFORMA E AS SUAS POSSIBILIDADES 
- A DENÚNCIA NA IMPRENSA 
- UMA SOLUÇÃO IDEAL CONSEGUIDA NA PRÁTICA 


Preço: 15,00€; 

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Cuba & América Latina - África & Angola - ‘MEMORIAS DE UN SOLDADO CUBANO’, de Dariel Alarcón Ramírez - Barcelona 1997 - MUITO RARO;


 





Cuba & América Latina - África & Angola - Testemunho importante é histórico de um cubano que lutou ao lado de Fidel Castro e Che Guevara desde a Sierra Maestra até à queda do regime de Fulgêncio Batista a 1 de Janeiro de 1959 e anos depois esteve com o segundo na Bolívia e participou em Angola no contingente cubano que auxiliou o MPLA a tomar o poder em 1975 


‘MEMORIAS DE UN SOLDADO CUBANO - Vida y muerte de la revolución’ 
De Dariel Alarcón Ramírez (‘Benigno’) 
Edición e introducción de Elisabeth Burgos 
TUSQUETS Editores 
Barcelona 1997 


Livro com 358 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


FOTOGRAFIA DA CAPA 
ILUSTRACIÓN DE LA CUBIERTA: 
“Detalle de una fotografía tomada por Raúl Castro el 10 de Octubre de 1966, del grupo de combatientes en el campo de entrenamiento cubano poco antes de su salida hacia Bolivia. De izquierda a derecha: 
- Eliseo Reyes, alias San Luis y Rolando, capitán, miembro del Comité Central; 
- Leonardo Tamayo Núñez, alias Urbano, primer teniente; 
- Gustavo Machín Hoed de Beche, alias Alejandro, comandante; 
- Antonio Sánchez Díaz, alias Pinares y Marcos, comandante, miembro del Comité Central, jefe de la vanguardia destituido más tarde por el Che; 
- Dariel Alarcón Ramírez, alias Benigno; 
- Antonio Pantoja Tamayo, alias Olo, capitán; 
- Che Guevara, irreconocible por habérsele cambiado ya totalmente la fisionomía para entrar inadvertido en Bolivia.“ 
Archivo del autor.


Da contracapa: 
“ ‘MEMORIAS DE UN SOLDADO CUBANO’ 
Henos aqui ante un libro absolutamente insólito, explosivo por su contenido, escrito por un simple campesino cubano que en 1957, por razones más personales que ideológicas, se convierte en soldado de la guerrilla encabezada por Fidel Castro y El Che Guevara en la Sierra Maestra.
Lucha al lado de éstos hasta la victoria de la revolución, comparte responsabilidades con los vencedores, es reclutado por el Che en Africa y, en 1966, parte con él a la ‘campaña’ de Bolivia, donde el Che encontrará la muerte al año siguiente y de donde él sale como un superviviente algo desengañado, lo cual no le impide volver a Bolivia por segunda vez. De regresso a Cuba, le destinan a la formación militar de los guerrilleros internacionales y a peligrosas missiones secretas. De campesino analfabeto a miembro de la Seguridad del Ejèrcito y oficial del Ministerio del Interior, Benigno recorre toda una intensa vida de combatiente de la revolución, surcada de toda suerte de aventuras y peripecias.“ 


O AUTOR: 
“DARIEL ALARCÓN RAMÍREZ, alias Benigno, nació em 1939 en Manzanillo, Cuba. Es sin duda uno de los testigos más directos de la reciente historia de su país desde 1958 hasta 1994, año en que se exilia en Paris, donde hace el recuento de todas sus más cruentas batallas, las de la lucha armada y las de la nomenklatura política. 

Elisabeth Burgos (Venezuela) es escritora y traductora. Tras una larga trayectoria política que la llevó a vivir tres años en Cuba, se casó en 1968, en Bolivia, com el filósofo francés Régis Debray en circunstancias muy dificiles. Dirigió la Casa de América Latina en Paris y el Instituto Francés de Sevilla, y fue agregada cultural en la embajada de Francia en Madrid. 

En el año en que se celebra el treinta aniversario de la muerte del Che, ‘MEMORIAS DE UN SOLDADO CUBANO’, que hasta hoy sigue fiel a quien considera su ‘maestro’ en la revolución, es un libro estremecedor y revelador.“ 



Do ÍNDICE: 

INTRODUCCIÓN 

Primera Parte: DE LA SIERRA MAESTRA A LA HABANA 
1. - Todo aquello terminó cuando llegaron los rebeldes a mi casita 
2. - Yo de revolución no entendía nada en absoluto, pero de venganza sí supe a los diecisiete años 
3. - Con la ametralladora de Yayo Palomares entre las manos, ya me sentía más seguro 
4. - La cosa linda era esa otra ametralladora; con aquella arma tan bonita y tan grande me sentía rey 
5. - Fue entonces cuando supe que se iba a producir la invasión hacia occidente 
6. - Nunca se podrá aquilatar el precio del fusilamiento de aquel hijo de los pobres campesinos 
7. - Con la columna de Camilo llegamos a la Habana el día 2 de enero de 1959 

Segunda Parte: EL PODER REVOLUCIONARIO 
8. - El 5 de enero, Camilo entra desarmado al Palacio de Gobierno 
9. - Nosotros teníamos un lema: fidelismo si, comunismo no 
10. - Fidel aprovechó la desaparición de Camilo para echarle la culpa a Hubert Matos y quitarle así toda posibilidad de apoyo en el pueblo 
11. - El sectarismo y la construcción de la Ciudad Escolar Camilo Cienfuegos: yo fui uno de los primeros en rebelarse 
12. - El sectarismo y el primer alzamiento contra la revolución 
13. - Infiltrado entre los alzados: en realidad aquella gente tenía una visión más que nosotros mismos 

Tercera Parte: EXPORTAR LA REVOLUCIÓN 
14. - Fui de pura casualidad a combatir al Congo 
15. - Algo penoso fue que nunca supimos lo que fuimos a hacer al Congo 
16. - Reencuentro con el Che 
17. - Entrenamiento com el Che 
18. - Se nos dijo que nuestro objetivo inmediato era llevar la revolución a Bolivia 

Cuarta Parte: COM EL CHE EN BOLIVIA 
19. - Mario Monje en ningún momento quiso la lucha armada para su país, y éste es un punto esencial 
20. - La situación creada por el abandono de Mario Monje nos obligaba a elaborar un nuevo plan de acción 
21. - Se suponía que habíamos ido liberar al pueblo boliviano, pero es un hecho que los campesinos huían y basta nos delataban 
22. - Tania fue una mujer llena de gloria 
23. - El Ejército pasa a la acción; soy el primero a llegar al campamento 
24. - Nos enteramos por la radio de la muerte del Che 
25. - Decidimos abandonar Bolivia y crear las condiciones para iniciar de nuevo la lucha 
26. - Llegamos a Chile, Salvador Allende nos recibe en Pudahuel 
27. - Parecía como si Cuba hubiera querido deshacerse de nosotros en Bolivia 

Quinta Parte: SOBREVIVIENTES COMPROMETIDOS 
28. - Fidel nos respondió que, en efecto, Renán estaba enfermo y que lo primero es la salud 
29. - Missión secreta en el Perú: Fidel envía información a Velasco Alvarado para el golpe de Estado 
30. - Recibimos ayuda de los movimientos latinoamericanos para continuar la lucha en Bolivia 
31. - El ELN de Inti Peredo: nuevo fracaso de la guerrilla en Bolivia 
32. - Ante la decadencia del ELN boliviano, Cuba decidió interrumpir au ayuda 
33. - Fue cuando me di cuenta de que mi revolución no era lo que habia soñado 
34. - Combatiente con Tropas Especiales en Angola 
35. - Mi trabajo en las prisiones me mostró hasta dónde llegaba la corrupción del sistema 
36. - El rigor de las cárceles cubanas más fuerte no puede ser 
37. - Director de escuelas especiales, entrenamiento de mexicanos 
38. - El Minsiterio del Interior es le verdadero gobierno, lo demás es puta formalidad 
39. - Juicio y fusilamiento de Arnaldo Ochoa y de Antonio de la Giardia 
40. - Los hermanos de la Guardia: los jimaguas fuera de serie 
41. - Derrumbe moral de la revolución. Tuve que jugar el papel de cobarde para cuidar el pescuezo 
42. - Prefiero que me fusilen antes de volver a meterme a una revolución 
43. - Hablar de la corrupción de los miembros del Comité Central sería una tarea interminable 
44. - Fidel ha sido una hiena en la forma de actuar y un imbécil en la forma de pensar 
45. - El bloqueo es lo único que le queda a Fidel para mantenerse em el poder: el día que deje de existir el bloqueo, dejará de existir Fidel 

EPÍLOGO 

APÉNDICES 
Cronologia de Daniel Alarcón Ramirez, ‘Benigno’ 
Combatientes y participantes de la guerrilla en Bolivia 
Notas 
Indice onomástico 


Preço: 72,50€; 

Angola & Portugal - Revista ‘DOMINGO’, de 18.09.2011 - (‘NOVOS COLONOS - Angolanos conquistam Portugal’) - Lisboa 2011 - RARO;







 








 






Angola & Portugal - A revista editada em Lisboa, dedica grande parte desta sua edição à revelação da vida de luxos e gastos milionários da nova elite angolana afecta ao regime do MPLA, cuja origem é a enorme e incontrolável corrupção que grassa neste país, com exemplos nos gastos da família presidencial e nos militares do topo…


Revista ‘DOMINGO’, de 18 de Setembro de 2011.
‘NOVOS COLONOS - Angolanos conquistam Portugal em busca de negócios e de luxo’ 
Angolanos à conquista de Portugal. Chegam de Luanda com muito dinheiro para investir. Em negócios, mas também em vidas de luxo…
Suplemento dominical do jornal ‘CORREIO DA MANHÃ’, da edição n. 11,791.
Lisboa 2011 


Revista com 74 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.



Temas em destaque: 
- ‘NOVOS COLONOS - Angolanos conquistam Portugal em busca de negócios e de luxo’ 

- ‘ANGOLANOS À CONQUISTA DE PORTUGAL’
Texto de Isabel Faria e Marta Martins Silva 
Investem na banca, imobiliário, turismo, vinhos e azeite.
Gastam milhares de euros nas melhores lojas e restaurantes. 
- 35 milhões de euros 
- O clã dos Santos 
- Políticos e empresários 
- Luxos em Lisboa 
- Grandes gastadores 
- Negócio dos vinhos 

Algumas legendas: 
- ‘Yumbe e Bruna fazem compras nas melhores lojas de Lisboa’ 
- ‘Nas lojas de luxo, o atendimento é personalizado’ 
- ‘Luís Carlos gastou 3 mil euros numa só loja’ 
- ‘D. PEDRO é o hotel de eleição’ 
- ‘José Eduardo dos Santos é o 6.* mais poderoso da economia portuguesa’ 
- ‘Miriam, Ana e Eurico não perdem o verão de Lisboa’ 

Constatações: 
- ‘A jovem elite angolana chega a fretar jactos para passar fins-de-semana no hotel RITZ’ 
- ‘Nova geração endinheirada escolhe as universidades do Reino Unido e dos EUA’ 
- ‘Nos anos 90, angolanos ricos enviavam filhos para colégios internos de Coimbra e Tomar’ 
- ‘Angolanas endinheiradas recebem tratamento VIP. Loja das Meias criou cartão Prestige Luanda’ 
- ‘José Eduardo dos Santos comprou casa na Quinta do Lago, Algarve, por 14 milhões de euros’ 
- ‘A angolana Leila Lopes, 25 anos, estudante em Londres, foi eleita Miss Universo 2011’ 

PERSONAGENS: 
- ‘O general Helder Vieira Dias ‘Kopelipa’ comprou duas quintas no Douro para produzir vinho’ 
- ‘General Higino Carneiro tem investimentos na hotelaria e restauração em Lisboa’ 
- “Estudo em Londres, mas venho sempre a Lisboa, em passeio e fazer compras.”
Eurico Araújo, estudante de gestão aeronáutica 
- “Conheço os sítios, tenho cá amigos, o clima é melhor. As lojas têm mais variedade.” 
Miriam Henriques, estudante de gestão hoteleira 
- “Gosto da roupa Carolina Herrera. Aqui é mais barato do que em Londres.” 
Ana Vieira Dias, estudante de gestão bancária 
- “Com Angola há cooperação. Os nossos quadros participam no negócio, o que não acontece com franceses ou espanhóis,” 
Mira Amaral, presidente do BIC 

- ‘INVESTIMENTOS ANGOLANOS EM PORTUGAL’ 
Firmas: Galp Energia; BCP; ZON; BPI; BPN; 
Valores em milhões de euros: 2010 - 44,224€; 2009 - 116,030€; 2008 - 49,820€; 2007 - 14,134€; 2006 - 17.672€; 

Isabel dos Santos, a filha milionária do Presidente angolano
- ‘A EMPRESÁRIA DISCRETA A QUEM CHAMAM PRINCESA’ 

A minha Guerra 
- “NÃO ESQUEÇO A MORTE DE DOIS CAMARADAS’ 
Depoimento de Baltazar Silva (B CAÇ Pára-quedistas n. 12 - Guiné 1964) recolhido por Isabel Faria 
Apesar de ferido em combate, o que mais me marcou foi o assassínio ‘cobarde’ de dois soldados por um grupo de fuzileiros navais

A homenagem de Obama às vítimas dos atentados do 11 de Setembro 
- ‘DEZ ANOS DO DIA QUE MUDOU O MUNDO’ 


Preço: 27,50€; 

Guerra do Ultramar - ‘OS MAIS JOVENS COMBATENTES’, de José María Monteiro - Lisboa 2019 - Raro;






Guerra do Ultramar (Angola, Guiné e Moçambique) - 


‘OS MAIS JOVENS COMBATENTES - A geração de todas as gerações (1961-1974)’ 
De José María Monteiro 
Lisboa 2019 


Livro com 296 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Exc. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Desde a fundação da nacionalidade, e até ao 25 de Abril de 1974, Portugal esteve envolvido em muitas batalhas, muitas guerras militares e civis, mas nunca existiu uma geração de jovens combatentes como a geração da década de 1960-70.

É desta geração que, doravante, vamos glorificar e exaltar, não só pelos atos de bravura ao longo dos 13 anos de guerra, mas também por terem conduzido a Nação portuguesa para a paz e para a democracia, pondo fim a cinco séculos de domínio imperial. 

Ora, este livro, representando uma pequena parcela da memória colectiva do período de 1961-1974, tem três grandes desideratos: 

O primeiro objetivo 
- é prestar homenagem a todos os jovens combatentes dos 3 ramos das Forças Armadas, que lutaram em África e na Índia, mormente àqueles que tombaram na defesa do solo pátrio; 

O segundo objetivo 
- pretende deixar um testemunho histórico às gerações vindouras, aos historiadores, ao povo Português e ao mundo, de que na década de 1960/70, existiu uma geração de jovens combatentes que fizeram voluntariamente a sua incorporação, com 18 anos, com 16 e com 15 anos de idade na Marinha de Guerra Portuguesa ou noutros ramos 

O terceiro e último objetivo 
- pretende promover e divulgar os factos e os feitos realizados pelos marinheiros desde os descobrimentos até ao fim da guerra colonial.“ 


O AUTOR: 
“ JOSÉ MARIA MONTEIRO nasceu a 17 de Março de 1951, em Miranda do Douro. (...) 
Em 1967, com dezasseis anos, alistou-se na Marinha de Guerra Portuguesa, tendo sido inspeccionado em Novembro desse ano na capitania do porto de Matosinhos, ficando apto para o serviço militar. Iniciou a sua actividade militar em Janeiro de 1968... (...) ofereceu-se como voluntário para a antiga colónia da Guiné, rendendo em Setembro de 1969 o marinheiro radiotelegrafista da lancha de fiscalização NRP Bellatrix, que entretanto acabará a sua comissão de serviço. 
(...) 
Desde que chegou à Guiné, com a 4.a classe, iniciou os seus estudos oficiais, tendo concluído o 7.* ano, no Liceu Honório Barreto. 
Terminadas as duas comissões na Guiné, passou à situação de reserva em Outubro de 1973. Primeiro concluiu o seu curso superior de Economia, por meio do qual exerceu funções de economista no Banco Nacional Ultramarino e, mais tarde, na Caixa Geral de Depósitos. Posteriormente concluiu o curso de Direito, exercendo actualmente advocacia na comarca judicial de Cascais.
Confessa ter um profundo orgulho por ter prestado serviço militar na Marinha de Guerra Portuguesa, em que aprendeu os ensinamentos essenciais da cidadania e a respeitar, não só os seus superiores hierárquicos, como também todas as pessoas que directa ou indirectamente convivem ou trabalham com ele, pelo querem uma elevada dívida de gratidão para com a Marinha.“  



Do ÍNDICE: 

O Autor 

Capítulo I 
O INÍCIO DA GUERRA COLONIAL 
- Recrutamento dos mais jovens combatentes 
- Partida para as frentes de batalha 

Capítulo II 
A GUERRA NA GUINÉ 
- A guerra de guerrilha na Guiné 
- O espírito guerreiro dos jovens combatentes na Guiné 
- A Marinha de Guerra no teatro de operações da Guiné 
Unidades especiáis de combate 
O dispositivo naval 
- Marinheiros mortos na Guiné 
- O último militar a sair da Guiné 

Capítulo III 
A GUERRA EM ANGOLA 
- A guerra de guerrilha em Angola 
- A manobra de contra-subversão 
A conquista da adesão das populações 
Gendarmes e Flechas 
- O espírito guerreiro dos jovens combatentes em Angola 
- A Marinha de Guerra no teatro de operações de Angola 
Unidades especiáis de combate 
Dispositivo naval 
- Marinheiros mortos em Angola 
- O último militar a sair de Angola 

Capítulo IV 
A GUERRA EM MOÇAMBIQUE 
- A guerra de guerrilha em Moçambique 
- O espírito guerreiro dos jovens combatentes em Moçambique 
- A Marinha de Guerra no teatro de operações em Moçambique 
Unidades especiáis de combate 
Dispositivo naval 
- Marinheiros mortos em Moçambique 
- O último militar a sair de Moçambique 

Capítulo V 
HONRA E GLÓRIA AOS JOVENS COMBATENTES DA ÍNDIA 

Capítulo VI 
A GERAÇÃO DE TODAS AS GERAÇÕES 
- A geração militar mais jovem 
- A geração mais combatente ou mais guerreira 
- A geração mais sacrificada 
- A geração mais revolucionária 

Capítulo VII 
MEIO SÉCULO DEPOIS DO ALISTAMENTO 

Agradecimentos 
Órgãos Sociais da Associação dos Mais Jovens Combatentes 
Nome dos marinheiros que constituem os órgãos sociais da AMJCEC 
GLOSSÁRIO E SIGLAS 
Bibliografia consultada 


Preço: 32,50€; 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

África Austral & Descolonização - Revista ‘ÁFRICA EM LUTA’, n. 6, de Julho de 1975 - (‘ANGOLA: O POVO VENCERÁ’ e entrevista de NITO ALVES) - Lisboa 1975 - MUITO RARO;









 








África Austral & Descolonização - Informação recolhida pelo CIDAC para divulgação e defesa das linhas políticas dos movimentos de libertação de origem e prática marxista leninista nas ex-províncias ultramarinas portuguesas (MPLA, PAIGC, FRELIMO e MLSTP) 


Revista ‘ÁFRICA EM LUTA’, n. 6, de Julho de 1975. 
‘ANGOLA: O POVO VENCERÁ’ e entrevista de NITO ALVES 
Edição do CIDAC (Centro de Informação e Documentação Anti-Colonial) 
Tendo como directora interina, Luísa Teotónio Pereira 
Lisboa 1975 


Revista com 24 páginas, ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Da contracapa: 
“A metodologia aplicada pela FNLA é um método universalmente conhecido de repressão, um método imperialista. Todas as forças políticas do mundo sabem perfeitamente que enquanto as forças progressistas que conhecem o processo dialético da luta empregam métodos de persuasão, de diálogo, de organização de massas e seu respectivo enquadramento, tendo em conta uma mobilização de forças no sentido de fazer avançar a consciência de classe dos trabalhadores, regendo-se internamente pelos chamados princípios democráticos, o imperialismo nega as massas como força fautora da sua própria história e consequentemente impõe-lhes o seu ponto de vista, a sua dominação. 

(...) Ora, tendo em conta a sua metodologia, não nos espanta que a repressão em Angola seja para a FNLA uma atitude sistemática, porque fora da repressão não há possibilidades de a FNLA se impor em Angola nesta fase. O contrário seria o seu aniquilamento, e é por isso que ela não pode abandonar a reacção. (...) 

(...) Nós estamos perfeitamente persuadidos de que, fruto do comportamento dos dirigentes e do conjunto do Movimento, nós teremos um povo perfeitamente organizado que na altura própria saberá ajudar-nos no sentido de darmos ao inimigo o golpe de misericórdia. 

É assim que toda a violência da nossa parte está posta de lado (...). Oporemo, isso sim, uma violência das mais encarniçadas contra as forças que estão duma ou doutra maneira enfeudadas ao capitalismo internacional.”  
Extractos de uma entrevista de Nito Alves 
Comandante da 1.a Região Militar do MPLA, publicada em ‘ÁFRICA EM LUTA’, n. 4. 


Das NOTÍCIAS BREVES: 
“A FLEC e Cabinda 
As riquezas de Cabinda continuam a provocar a cobiça de muitos estados e das multinacionais que incentivam os projectos separatistas. Assim, a FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda) vai angariando apoios sucessivos: depois do Zaire e do Congo se terem mostrado favoráveis ao ‘referendo’, foi agora a vez do Presidente Amin do Uganda e o Presidente Bongo do Gabão se terem manifestado a favor da independência do enclave, no seguimento da visita feira a Libreville pelo Presidente da FLEC Luís Ranque Franque.
De resto, já em Maio de 1975 uma delegação da FLEC se tinha deslocado a Paris, composta pelo Comandante Costa, Chefe do Estado Maior, por Charles Sumbu Pena, Director Político e François Xavier Lubota, Secretário-Geral. 
Certamente que encontraram bastante compreensão na capital francesa.“ 



Do ÍNDICE: 

Editorial  

A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA POPULAR DE MOÇAMBIQUE 
- Uma democracia popular 
- As grandes linhas da política internacional 
- Direitos e deveres fundamentais 
- A função do Partido e os órgãos do Estado 
‘ANGOLA: DIAS DECISIVOS’, por Manuel Batoreo (21/7/75) 
- ‘Técnicos’ brasileiros da FNLA 
- Empalidece a estrela de Mobutu 
- Passar da neutralidade à actividade 
- Angola - Documentos
Moção lida na Manifestação de 16/7/75 (proposta pelo CIDAC) 
Documento do levantamento de 100,000 contos no Banco de Angola por Samuel Abrigada da FNLA 
NOTÍCIAS BREVES 
- ANC reúne em Dar-es-Salam 
- POLISARIO 
- A FLEC e Cabinda 
- N’GOMA novo jornal saído em Luanda de apoio ao MPLA 
5 DE JULHO: CABO VERDE INDEPENDENTE 
- Entrevista com o camarada Pedro Pires 
12 DE JULHO: INDEPENDÊNCIA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 
Entrevista com a camarada Alda Espírito Santo 
- Contexto social / contexto económico 
- Origem do M.L.S.T.P.
- Cisão e crise 
- Neocolónia 
FRELIMO - PAIGC 
E o conflito sino-soviético 
NAMÍBIA - NÃO À OCUPAÇÃO ESTRANGEIRA 
- O peso da história 
- A Namíbia e as Nações Unidas 
- A economia e as relações do trabalho 
- A luta de libertação 
A CHINA E ANGOLA - Táctica e estratégia 
Editorial na AFRIQUE-ASIE de Simon Malley 
Entrevista de Nito Alves 
(Extractos) 


Preço:  77,50€;