África & Colonialismo - O autor relata as suas actividades políticas e cívicas em prol da democracia, desde a sua juventude em pleno período colonial quando Angola era uma antiga província ultramarina portuguesa até à descolonização, independência e guerra civil
‘FRANCO ATIRADORES’
Clandestinidade e informalidade nos combates democráticos em Angola
(Abril de 1958 - Abril de 2017)
De Jonuel Gonçalves
Edição Guerra e Paz
Lisboa 2017
Livro com 204 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
Da contracapa:
“A LUTA PELA DEMOCRACIA EM ANGOLA CONTADA PELA PRIMEIRA PESSOA
Em nome da independência e da democracia em Angola, Jonuel Gonçalves passou por várias estruturas e formas de luta: o movimento independentista, os bastidores da guerrilha, a assunção do poder pelo MPLA, as batalhas da guerra civil.
A partir da sua própria experiência e de testemunhos de outros resistentes empenhados nesse combates, revela arriscadas formas de oposição e de militância e o contributo que deram ao processo de abertura em Angola.
Todos os movimentos angolanos criados na segunda metade do século XX tiveram origem em pequenos grupos - às vezes uma célula - clandestinos ou exilados. Três cresceram e criaram grandes estruturas partidárias, tendo surgido dissidências no interior dos mesmos por reivindicações democráticas. Antes e depois da independência, também surgiram grupos informais anónimos, de duração variável e renovação constante. Após os anos 90, a crítica informal manteve-se, com vários riscos mas sem clandestinidade. Este contexto, revelador da dinâmica cívica angolana, é aqui analisado na perspectiva de um franco-atirador, ou seja, de alguém que preserva a liberdade e a independência críticas.“
Do Livro”
“O primeiro panfleto que redigi vem neste quadro. Tinha 16 anos. Tratava-se de um texto democrático e antiracista onde a queda do salazarismo era apresentada como condição para a liberdade de todos os povos sobre os quais reinava.
Uns três panfletos deste tipo foram redigidos é um punhado de cartazes foram escritos com marcadores em papel de embrulho. Reunimo-nos três ou quatro amigos - dependia das noites - para ir colar o material em paredes da cidade e lançámos a sigla de ‘movimento democrático estudantil’ que, entre outras coisas, chamou novamente a atenção da PIDE para o Liceu e Escola Comercial, considerados como locais onde havia ‘miúdos afectados pela subversão’ um fator cuja responsabilidade a PIDE atribuiu a António Cardoso.“
O AUTOR:
“JONUEL (José Manuel) GONÇALVES lutou pela independência de democratização de Angola, portanto, teve a maior parte da existência dividida entre o combate clandestino e os exílios. Aproveitou estes para, aos solavancos, chegar até ao mestrado. Quando o fim das guerras angolanas do século XX permitiu, fez o doutoramento.
A partir daí dedicou-se à docência (agora numa universidade brasileira), a escrever coisas diferentes das que escrevia nos anos de chumbo e a nomadizar entre África, Brasil e Portugal.
Publicou livros de ficção - ‘Café Gelado’, ‘Relato de guerra extrema’ (em Angola e no Brasil), ‘A Ilha de Martim Vaz’ (em Portugal e no Brasil) - e de não ficção - ‘A Economia ao longo da História de Angola’ (em Angola) e ‘Franco Atiradores’ (em Angola e, agora, em Portugal, numa versão aumentada).”
Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
Capítulo I
1. De como começa uma aventura democrática
2. Da ‘Monte Carlo’ às praias do Flamingo e dos Almadies
3. No caminho longo do regresso
Artigos sobre este período
Capítulo II
1. Sobreviver
2. O regresso da ‘clandeca’
3. Anos 80 - Intensificações (da guerra, da crise económica, das resistências civis)
Artigos sobre este período
Capítulo III
1. Anos 90 - Vai mudar
Artigos sobre este período
Capítulo IV
1. Depois do fogo, o quê?
Artigos sobre este período
Capítulo V
1. Observações adicionais à sombra do imbondeiro, porque a caminhada pela frente promete ser muito longa e o terreno continua acidentado
Artigos sobre este período
Nota final
Preço: 25,00€;
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