quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Portugal - Estado Novo & PIDE - ‘MEMÓRIAS DO MEU TEMPO’, de António Rosa Casaco - Lisboa 2005 - MUITO RARO;






Portugal & Estado Novo - Nesta sua segunda obra, com edição do autor, Rosa Casaco edita inúmeras crónicas e artigos de opinião que foi escrevendo ao longo da sua via, datados de antes e posteriores ao derrube do regime em 25 de Abril de 1974 


‘MEMÓRIAS DO MEU TEMPO’ 
(Crónicas) 
De António Rosa Casaco 
Edição do autor 
Lisboa 2005 


Livro com 286 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito, muito  difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Sinopse:
“António Rosa Casaco, de 90 anos de idade, durante o seu prolongado exílio fora do nosso país, dedicou-se ao jornalismo e nesta actividade, exercida com paixão, embora de forma empírica, compilou algumas das suas crónicas, elaboraras através dos tempos, agora inscritas na presente obra ‘MEMÓRIAS DO MEU TEMPO’, nas quais revela o seu vasto conhecimento da História, da Literatura, da política (nacional e internacional), e, enfim, da vida passada, revelando uma cultura fora de comum, para um autodidacta. 

Este senhor, bastante idoso mas não decrépito, depois de ter ultrapassado o umbral da idade que tem, da experiência própria acumulada, das leituras e o que delas aprendeu, assim como dos contactos com outros mais válidos, construiu essa vasta cultura que o leva a enfrentar, sem medo, os adversários e até os inimigos, tenham eles a categoria que tiverem. Neste seu trabalho literário, e através dele, revela o seu antagonismo ao descalabro da política portuguesa, iniciada com o irresponsável ‘movimento dos capitães’, em 25 de Abril de 1974, e as desastrosas e ruinosas sequelas que ainda prevalecem entre nós e para as quais dificilmente haverá solução. Note-se que neste período de mais de trinta anos, poucos valores humanos, (que os haverá, admite-se) se manifestaram com desejo de governar Portugal, que já foi grandioso e que se encontra na cauda da União Europeia, sendo, até, os seus políticos de meia tigela, motivo de desprezo dos seus pares, pela demagogia, incompetência e corrupção revelaras por estes politiqueiros que, desde então, se apoderaram do poder. E continuam na sua nefasta demolição dos bens comuns, com inconfessáveis, deste lindo rectângulo europeu, por eles reduzido ao que era antes da epopeia dos Descobrimentos. 

Certamente que haverá historiadores que amarrarão ao pelourinho da ignomínia esses senhores do sistema apodrecido, mesmo daqueles que se escudam por detrás dos palavrões: Democracia, Liberdade, Povo. 

Estamos certos que os portugueses aceitarão, com tristeza, este axiomas e que lamentarão, (alguns), com indignação o apoio ao tal ‘movimento - dito revolucionário’.“ 


O AUTOR: 
“ANTÓNIO ROSA CASACO, nasceu em 1915, de uma família humilde, e teve uma infância e juventude muito pobres, exercendo diversas profissões 

A sua formação cívica e intelectual são simplesmente empírica, obtida durante toda a sua vida, em leituras seleccionadas e, posteriormente, em contactos estreitos com intelectuais e políticos, portugueses e estrangeiros, que sempre lhe dispensaram apreço e consideração, vindo a manter relações de amizade com com algumas daquelas augustas personalidades. 

Exerceu, dentro da sua profissão, durante cerca de dez anos, a perigosa função de ‘Emissário do Governo Português’, iniciada no final da Guerra Civil Espanhola e durante toda a Terceira Guerra Mundial, vindo daqui a contactar com altas figuras da diplomacia e política mundial. Os seus ‘Hobbes’ foram, predominantemente, o jornalismo e o exercício da fotografia artística, ganhando inúmeros prémios nacionais e internacionais, entre eles algumas medalhas de ouro, e foi considerado, nós Estados Unidos, em 1948, entre os primeiros cinquenta melhores artistas-fotógrafos do mundo, na posição de décimo segundo lugar. Em consequência, não é de estranhar que o Presidente Salazar lhe viesse a pedir para fazer uma série de fotografias para inserir no livro ‘VACANCES AVEC SALAZAR’, da autoria da escritora francesa Christine Garnier. Daí, Salazar preferia que fosse ele que fizesse sempre as fotografias necessárias e pertinentes à sua vida privada, nascendo entre ambos uma grande estima. 

Assim, bibliograficamente, além do jornalismo a que se dedicou no exílio, editou uma obra ilustrada  ‘SALAZAR NA INTIMIDADE’, que se esgotou em poucos dias. 

Em 2003, em Novembro, faz publicar, de sua autoria, a obra polémica ‘SERVI A PÁTRIA E ACREDITEI NO REGIME’, concedendo, então, uma entrevista à directora do semanário ‘O Independente’, que provocou grande celeuma por, naquela obra, desfazer a fábula criada sobre determinados mitos, nascidos com a revolução de 25 de Abril de 1974.” 



Do ÍNDICE: 

I - INTRODUÇÃO 

II - VIDAS IRMANADAS 
- Exílio forçado 
- Um aventureiro sagaz 

III - CRÓNICAS SOLTAS 
- Outros tempos 
- Pátria 
- Pedagogias 
- Brevíssimas considerações políticas 
- Primórdios da Democracia 
- Democracia 
- Das ingerências internacionais 
- Ciclos históricos 
- História dos povos 
- Ensinamentos históricos 
- As raças 
- Discriminação racial 
- Ultramar, ultramar 

IV - O DESCALABRO 
- Na ilha dos pinguins 
- A qualidade dos capitães de Abril 
- O envenenamento psicológico dos capitães de Abril 
- Genocídio deliberado 
- O medo 
- A prendemos a linguagem nascida da ‘Revolução’ 
- Uma rótula sobre a política portuguesa 
- O general monóculo 
- Ter vontade de trabalhar 
- Mentes tu ! 
- Descolonizações 
- Balcanizações 
- Porque não houve guerra civil em Portugal 
- O chamado governo dos cem dias 
- Os muitos que sofreram 
- A trapalhada da política portuguesa 
- Autos de fé 
- Governar 
- Desgovernação por alguns 
- Dialoguemos 
- Provocar 
- Portugal sem alternativa 
- Um português do Brasil visita o Condado Portucalense 
- Um português do Brasil regressa ao Brasil 
- Obscurantismo escolar 

V - CONSIDERAÇÕES POLÍTICAS 
- Devaneios 
- Estamos ouvindo música 
- Crise ? 
- Relembrando velhas crises 
- Uniões partidárias 
- Terrorismo I 
- Terrorismo II 
- Os partidos comunistas 
- Os partidos políticos 
- Há muitos anos atrás 
- Reformas agrárias 
- Monopólios capitalistas 
- Democracia islâmica 
- Lembrando o Infante Dom Henrique, o Navegador 
- Relembrando o grande Homem 
- A guerra terminou 
- Yalta 
- A Europa é vencida 
- Os prémios internacionais 
- Sindicalismo 
- A política dos sindicatos 
- Os sindicatos na Europa 
- Esse pobre Ocidente 
- Em 1910, como aconteceu 
- Pedristas e Miguelistas 
- Um intróito às memórias do Xá da Pérsia 
- Mohamed Reza Pahlavi 
- Multinacionais 
- Confesso: simpatizo com os americanos 
- Petróleo 
- Energias alternativas 
- Ecologistas 
- Os oportunistas 
- A justiça de Platão 
- Um juiz sem critério justo 
- As aparições da Virgem 
- Culto Mariano em Portugal 
- Sameiro de Braga 
- O Patriarca 

EPÍLOGO 


Preço: 52,50€; 

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