quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Portugal - Estado Novo & PIDE - 'SERVI A PÁTRIA E ACREDITEI NO REGIME', de António Rosa Casaco - Lisboa 2003 - MUITO RARO;





Portugal & Estado Novo - As memórias e histórias do último director da PIDE/DGS


'SERVI A PÁTRIA E ACREDITEI NO REGIME'
De António Rosa Casaco
Edição do autor
Lisboa, 2003


Livro com 418 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


Da badana, sobre o livro:
"O autor, com esta sua obra, escrita em forma de relato, baseada na verdade e em factos autênticos, por deles ter tido conhecimento directo, deseja prestar, para a História contemporânea portuguesa, os esclarecimentos necessários, extraídos e baseados na sua vida político-profissional, na qual pretende desfazer a fábula sobre determinados mitos, nascidos com a revolução de 25 de Abril de 1974. 

Esses mitos, que são diversos, estão referidos, alguns subjectivamente, nesta obra e que têm sido aceites pela sociedade portuguesa, depois daquela revolução, como autênticos e verdadeiros. O autor revela que não é assim !

No início da sua obra, relata alguns factos relativos à sua vida profissional que merecem a atenção do leitor, por inéditos, interessantes e desconhecidos do grande público. Depois, relata a mistificação de episódios da vida de indivíduos e de grupos que se apoderaram do poder e que devastaram Portugal, reduzindo-o a esta nesga territorial da Europa. 

Demonstra a patriótica acção do antigo regime e dos seus honestos governantes, com relevo para o insigne Prof. Dr. António de Oliveira Salazar, e a sua extraordinária obra realizada durante cerca de quarenta anos. Revela outros episódios, de forma muito resumida, da acção política desenvolvida por aquele homem de Estado, especialmente no que concerne ao bem estar social e tranquilidade do povo português, evitando que Portugal viesse a ser envolvido e dominado pelo comunismo internacional, sistema politico-revolucionário, que, no futuro, se veio a verificar ser uma utopia e com consequências devastadoras para o país e para o mundo, que pretendia dominar. Impediu, também com a sua habilidade diplomática, que Portugal viesse a ser envolvido na terrível Segunda Guerra Mundial. 

O autor prova que Salazar não foi um ditador, como muitos pretendem, e unicamente um estadista autoritário, em consequência do nosso País ser a escória da Europa, quando foi solicitado para assumir a governação, e mais tarde, o poder. 

Quanto ao organismo a que pertenceu, afirma que não se tratou dum 'papão' repressivo, como determinada organização política pretende, pois nunca ninguém foi detido por ser comunista ou do “reviralho”, mas sim os que pretendiam, por forma violenta, alterar o bem-estar do povo português. 

Pela adjudicação a esta obra de documentação jurídico-judicial dos tribunais portugueses e espanhóis, prova-se que o autor, irrefutavelmente, foi vítima de uma campanha infamante e injustificada, promovida pela (in)justiça portuguesa, acolitada por determinados meios de comunicação social."



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO E FRAGMENTOS DA VIDA PROFISSIONAL DO AUTOR.

I - UM PREFÁCIO À LAIA DE DESABAFO.

II - PERCURSO DE VIDA:
2.1 - Na escola da vida; 
2.2 - Primeiro episódio policial; 
2.3 - Um teste original;
2.4 - Brumas do Açores;
2.5 - Correio diplomático entre Salazar e Franco;
Conflito com alguns falangistas e com a Polícia espanhola;
O início da II Guerra Mundial;
Os primeiros contactos com a Polícia espanhola (1939);
O meu primeiro contacto com o Prof. Dr. Oliveira Salazar;
2.6 - "Informadores" internacionais;
2.7 - Humberto delgado, revolucionário e terrorista;
2.8 - Missão em Gibraltar;
2.9 - Tráfico de armas;
2.10 - Sangue na estrada;
2.11 - MATESA - Um episódio negativo na minha vida profissional;
2.12 - Das polícias de investigação à PIDE/DGS;
2.13 - "Colaboração" com a CIA e com os Serviços Secretos Espanhóis;
2.14 - O "25 de Abril" e a minha saída de Portugal;
2.15 - O meu curto exílio na República Dominicana;
2.16 - Radicado no Brasil;
2.17 - Regresso a Madrid;
2.18 - Fotografia;
2.19 - Uma mala recuperada;
2.10 - Um acontecimento admirável;

III - PERSEGUIÇÕES:
3.1 - Operação Delgado;
3.2 - O julgamento à revelia;
3.3 - As causas da minha detenção;
3.4 - Resposta ao artigo do 'EXPRESSO';
3.5 - Confirmação da verdade;
3.6 - Perseguição política;
3.7 - Justiça portuguesa;

IV - REFLEXÕES:
4.1 - Uma ideia fixa;
4.2 - A multidão;
4.3 - Ditadores;
4.4 - Discursos, discursos...;
4.5 - Os dos subterrâneos;
4.6 - O "Ex.moº. Senhro" Dr. Mário Soares;
4.7 - Imprudências jornalísticas;
4.8 - Imprudências jornalísticas II;
4.9 - O processo das virgens;
4.10 - As negérias;
4.11 - Um estátua;
4.12 - A ponte Salazar;
4.13 - O Vintismo;
4.14 - Um exilado;
4.15 - Dois atentados - Dois procedimentos;
4.16 - O "inconformismo" dos portugueses;
4.17 - O milagres das liberdades espontâneas;
4.18 - A Democracia em Portugal;
4.19 - A moral comunista;
4.20 - Crises portuguesas;
4.21 - Esse "25 de Abril";
4.22 - Ainda o "25 de Abril";
4.23 - Acções das sociedades secretas;
4.24 - Revolução interrompida;
4.25 - Legitimidades;
4.26 - Revoluções dignas;
4.27 - Os pinguins estão nus;
4.28 - Vandalismos;
4.29 - Recordando;
4.30 - Nas retaguardas se perdem as batalhas;
4.31 - Nazismos;
4.32 - Informação - Desinformação;
4.33 - Segurança do Estado;
4.34 - A balança da direita-esquerda;
4.35 - Terrorismo em Espanha;
4.36 - A ironia de dois destinos;
4.37 - Assassínio virtual;
4.38 - Patranhas absurdas;
4.39 - Servia a Pátria e acreditei no regime;

V - EPÍLOGO:
- Resolução editorial inadmissível;

VI - DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA:
6.1 - Certificado do Registo Criminal 1993;
6.2 - Contagem da prescrição da pena 1996;
6.3 - Parecer da Procuradoria da República Portuguesa 1996;
6.4 - Sentença do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa 1998;
6.5 - Sentença do Tribunal de Madrid (Audiência Nacional) 1998;
6.6 - Recurso da República Portuguesa para o supremo de Madrid 1998;
6.7 - Alegações dos meus advogados espanhóis 1998;
6.8 - Acórdão do Supremo Tribunal de Lisboa 1998;
6.9 - Acórdão do Supremo Tribunal de Madrid 1999;
6.10 - Acórdão do Tribunal Constitucional de Madrid 2000;
6.11 - Acórdão do Tribunal Constitucional de Lisboa 2001;



Preço: €45,00.

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