Portugal, Estado Novo & Guerra Colonial - Revelação das acções militares do braço armado do PCP contra alvos do regime então liderado por Marcelo Caetano
‘AS EXPLOSÕES QUE ABALARAM O FASCISMO’
O que foi a ARA - Acção Revolucionária Armada
De Jaime Serra
Edições Avante
Lisboa 1999
Livro com 144 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro.
Da contracapa:
“A presente edição é uma versão mais completa, ampliada e pormenorizada, do texto sobre a ARA inscrito no meu livro ‘ELES TÊM O DIREITO DE SABER’ (Edições Avante, Lisboa 1997).
Esta iniciativa resultou do facto de numerosos leitores terem manifestado a opinião de que aquele texto sobre a ARA estava demasiado sintetizado, tratando-se de um acontecimento de importância histórica na longa luta contra o fascismo e que tanto impacte teve na vida política nacional nos últimos anos do regime fascista e colonialista derrubado com a revolução do 25 de Abril de 1974.
Os comunicados da ARA, agora também publicados na íntegra e na totalidade, constituem, a nosso ver, documentos de grande interesse para a compreensão da justiça política das suas acções.
No que se refere à descrição de alguns dos mais interessantes episódios destas ações, até agora de conhecimento muito restrito e que aqui se publicam, registamos com apreço a contribuição prestada por Carlos Coutinho, um dos principais intervenientes nestas acções.“
O AUTOR:
“JAIME SERRA nasceu em 22 de Janeiro de 1921. É membro do PCP desde 1936 e funcionário desde 1947.
Foi preso pela primeira vez em Janeiro de 1937. Nos anos de 1940 a 1947 foi responsável pela célula do PCP no Arsenal do Alfeite, onde trabalhou como traçador nabal durante esse período, passando à clandestinidade em Setembro de 1947 ao serviço do PCP.
Preso pela segunda vez em 27 de Abril de 1949, evade-se da Fortaleza de Peniche em 3 de Novembro de 1950.
Em 1952 é eleito para o CC do PCP.
Preso pela terceira vez em 27 de Dezembro de 1954, tenta, sem êxito, em 3 de Abril de 1955, uma evasão da cadeia do Aljube.
Evade-se da cadeia de Caxias em 3 de Março de 1956, passando a integrar o Secretariado do CC do PCP até 1958.
Preso pela quarta vez, no Porto, em 8 de Dezembro de 1958, participa na fuga colectiva da Fortaleza de Peniche, em 3 de Janeiro de 1960.
De 1963 a 1970 fez parte da Comissão Executiva do CC do PCP durante vários anos na clandestinidade e, após o 25 de Abril, até ao XII Congresso do PCP em Dezembro de 1988.
Foi deputado, primeiro, da Assembleia Constituinte em 1975-1976 (eleito pelo círculo de Lisboa) e, depois, da Assembleia da República de 1976-1979 (eleito pelos círculo eleitoral de Setúbal) e, durante vários meses, dos anos de 1980, 1983 e 1985 (eleito pelo círculo de Coimbra).“
Do ÍNDICE:
Nota Introdutória
I - A GUERRA COLONIAL SEM SAÍDA PELA VIA MILITAR
- O estado de espírito das forças armadas
- A busca desesperada de uma saída neocolonialista
II - DA IDEIA DAS ‘ACÇÕES ESPECIAIS’ À ARA
III - O QUE FOI A ARA
1. Objectivos e princípios orientadores
2. A autonomia da ARA
3. O tipo de acções
4. A organização e quadros
5. O Comando Central
6. O reconhecimento dos objectivos
IV - AS ACÇÕES DA ARA E A SUA REPERCUSSÃO POLÍTICA
- O primeiro alvo - o navio ‘Cunene’
- Alarme no Tejo após a acção ‘Cunene’
- Uma tripla acção da ARA
- O impacte na opinião pública
- A PIDE atribuiu as acções a elementos da facção ‘maoista’
- Uma revelação inédita
- A acção na Base Aérea de Tancos
- A comunicação social, mesmo amordaçada, reage às mentiras oficiais sobre Tancos
- Mais mentiras tardias sobre Tancos
- Saudação do Comité Central do PCP
- Saudação de Álvaro Cunhal
- A acção contra a reunião da NATO em Lisboa
- A repercussão internacional
- O corte de energia eléctrica a Lisboa
- Um acontecimento que ficou histórico
- Os paióis da ARA
- A ‘operação paiol das pedreiras’
- A acção contra o quartel general do COMIBERLANT
- A acção na doca de Alcântara
- Contra a farsa eleitoral presidencial de 1972
- A acção ‘curto circuito’
- A repercussão na imprensa da época
V - A REPRESSÃO SOBRE A ARA
VI - A FALSA ACUSAÇÃO DE TERRORISMO
VII - A PIDE/DGS NA ERA MARCELISTA
VIII - O ENQUADRAMENTO POLÍTICO DA ARA E A INTERRUPÇÃO DAS SUAS ACÇÕES
APÊNDICE
Os Comunicados da ARA:
1. Sobre a acção no navio ‘Cunene’
2. Tripla acção: contra a escola da PIDE/DGS, o navio ‘Niassa’ e o Centro Cultural dos EUA
3. Sobre a acção de Tancos
4. Sobre a acção contra a reunião da NATO
5. Sobre a acção contra a COMIBERLANT
6. Sobre a acção na doca de Alcântara
7. Sobre a acção contra a farsa eleitoral presidencial de 9.8.1972
8. Sobre a interrupção das acções da ARA
Preço: 32,50€;
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