segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Portugal, Estado Novo & Guerra Colonial - ‘AS EXPLOSÕES QUE ABALARAM O FASCISMO’, de Jaime Serra - Lisboa 1999 - Muito Raro;










Portugal, Estado Novo & Guerra Colonial - Revelação das acções militares do braço armado do PCP contra alvos do regime então liderado por Marcelo Caetano 


‘AS EXPLOSÕES QUE ABALARAM O FASCISMO’ 
O que foi a ARA - Acção Revolucionária Armada 
De Jaime Serra 
Edições Avante  
Lisboa 1999 


Livro com 144 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“A presente edição é uma versão mais completa, ampliada e pormenorizada, do texto sobre a ARA inscrito no meu livro ‘ELES TÊM O DIREITO DE SABER’ (Edições Avante, Lisboa 1997). 

Esta iniciativa resultou do facto de numerosos leitores terem manifestado a opinião de que aquele texto sobre a ARA estava demasiado sintetizado, tratando-se de um acontecimento de importância histórica na longa luta contra o fascismo e que tanto impacte teve na vida política nacional nos últimos anos do regime fascista e colonialista derrubado com a revolução do 25 de Abril de 1974. 

Os comunicados da ARA, agora também publicados na íntegra e na totalidade, constituem, a nosso ver, documentos de grande interesse para a compreensão da justiça política das suas acções. 

No que se refere à descrição de alguns dos mais interessantes episódios destas ações, até agora de conhecimento muito restrito e que aqui se publicam, registamos com apreço a contribuição prestada por Carlos Coutinho, um dos principais intervenientes nestas acções.“ 


O AUTOR: 
“JAIME SERRA nasceu em 22 de Janeiro de 1921. É membro do PCP desde 1936 e funcionário desde 1947. 
Foi preso pela primeira vez em Janeiro de 1937. Nos anos de 1940 a 1947 foi responsável pela célula do PCP no Arsenal do Alfeite, onde trabalhou como traçador nabal durante esse período, passando à clandestinidade em Setembro de 1947 ao serviço do PCP.
Preso pela segunda vez em 27 de Abril de 1949, evade-se da Fortaleza de Peniche em 3 de Novembro de 1950. 
Em 1952 é eleito para o CC do PCP.
Preso pela terceira vez em 27 de Dezembro de 1954, tenta, sem êxito, em 3 de Abril de 1955, uma evasão da cadeia do Aljube. 
Evade-se da cadeia de Caxias em 3 de Março de 1956, passando a integrar o Secretariado do CC do PCP até 1958.
Preso pela quarta vez, no Porto, em 8 de Dezembro de 1958, participa na fuga colectiva da Fortaleza de Peniche, em 3 de Janeiro de 1960. 
De 1963 a 1970 fez parte da Comissão Executiva do CC do PCP durante vários anos na clandestinidade e, após o 25 de Abril, até ao XII Congresso do PCP em Dezembro de 1988. 
Foi deputado, primeiro, da Assembleia Constituinte em 1975-1976 (eleito pelo círculo de Lisboa) e, depois, da Assembleia da República de 1976-1979 (eleito pelos círculo eleitoral de Setúbal) e, durante vários meses, dos anos de 1980, 1983 e 1985 (eleito pelo círculo de Coimbra).“ 



Do ÍNDICE: 

Nota Introdutória 


I - A GUERRA COLONIAL SEM SAÍDA PELA VIA MILITAR 
- O estado de espírito das forças armadas 
- A busca desesperada de uma saída neocolonialista 

II - DA IDEIA DAS ‘ACÇÕES ESPECIAIS’ À ARA 

III - O QUE FOI A ARA 
1. Objectivos e princípios orientadores 
2. A autonomia da ARA 
3. O tipo de acções 
4. A organização e quadros 
5. O Comando Central 
6. O reconhecimento dos objectivos 

IV - AS ACÇÕES DA ARA E A SUA REPERCUSSÃO POLÍTICA 
- O primeiro alvo - o navio ‘Cunene’ 
- Alarme no Tejo após a acção ‘Cunene’ 
- Uma tripla acção da ARA 
- O impacte na opinião pública 
- A PIDE atribuiu as acções a elementos da facção ‘maoista’ 
- Uma revelação inédita 
- A acção na Base Aérea de Tancos 
- A comunicação social, mesmo amordaçada, reage às mentiras oficiais sobre Tancos 
- Mais mentiras tardias sobre Tancos 
- Saudação do Comité Central do PCP 
- Saudação de Álvaro Cunhal 
- A acção contra a reunião da NATO em Lisboa 
- A repercussão internacional 
- O corte de energia eléctrica a Lisboa 
- Um acontecimento que ficou histórico 
- Os paióis da ARA 
- A ‘operação paiol das pedreiras’ 
- A acção contra o quartel general do COMIBERLANT 
- A acção na doca de Alcântara 
- Contra a farsa eleitoral presidencial de 1972 
- A acção ‘curto circuito’ 
- A repercussão na imprensa da época 

V - A REPRESSÃO SOBRE A ARA 

VI - A FALSA ACUSAÇÃO DE TERRORISMO 

VII - A PIDE/DGS NA ERA MARCELISTA 

VIII - O ENQUADRAMENTO POLÍTICO DA ARA E A INTERRUPÇÃO DAS SUAS ACÇÕES 

APÊNDICE 
Os Comunicados da ARA: 
1. Sobre a acção no navio ‘Cunene’ 
2. Tripla acção: contra a escola da PIDE/DGS, o navio ‘Niassa’ e o Centro Cultural dos EUA 
3. Sobre a acção de Tancos 
4. Sobre a acção contra a reunião da NATO 
5. Sobre a acção contra a COMIBERLANT 
6. Sobre a acção na doca de Alcântara 
7. Sobre a acção contra a farsa eleitoral presidencial de 9.8.1972 
8. Sobre a interrupção das acções da ARA 


Preço: 32,50€; 

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