segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Angola & Literatura - ‘INCONTÁVEIS VÉSPERAS’, de Wanda Ramos - Lisboa 1983 - Raro;

 


Angola & Literatura - Uma das obras literárias da angolana Wanda Ramos editada em Portugal 



‘INCONTÁVEIS VÉSPERAS’ 

De Wanda Ramos 

Edição Ulmeiro 

Lisboa 1983 



Livro com 168 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.

De muito difícil localização. 

Raro; 


A AUTORA: 

WANDA RAMOS - Nasceu no Dundo, Angola, em 1948. De volta a Portugal nove anos depois, aqui prosseguiu os seus estudos, tendo-se licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa.

Grande parte da sua vida profissional tem sido dedicada à tradução e revisão literária, mas desempenhou anteriormente funções de secretária e de professora do ensino secundário. 

Tem colaborado, entre 1972 e o presente, em diversos jornais e revistas literárias, com crónicas, poemas e textos em prosa, e foi colaboradora permanente da revista ‘ÁFRICA’. 

Das obras traduzidas, poder-se-ão citar autores  como Christopher Hill, André Martinet, John Lyons, Michel Galmiche, David Cooper, Bruno Munari, Jan Morris, Henri Laborit. 

Tem poemas e textos seus incluídos em algumas antologias, designadamente: ‘ANTOLOGIA DA POESA PORTUGUESA (1940-1977)’, 2. Volume, Moraes Editores, 1980, e ‘EXPERIÊNCIA DE LIBERDADE ‘, Diabril, Lisboa, 1975.

É membro da actual Direcção da Associação Portuguesa de Escritores.“ 


OBRAS DA AUTORA 

- ‘NAS COXAS DO TEMPO’, poesia, edição da autora (1970); 

- ‘E CONTUDO CANTAR SEMPRE, poesia, Editorial Inova - Porto 1970; 

- ‘QUE RIO VEM FORÇAR A ENTRADA DESTA CASA?’, poesia, in Ao Jovem Poesia Portuguesa ‘, Limiar - Porto 1979; 

- ‘PERCURSOS (Do Luachimo ao Lucena’, ficção, Editorial Presença - Lisboa 1981; 

- ‘INTIMIDADE DA FALA’, prosa poética, edição & Etc - Lisboa 1983;


Da contracapa: 

“Os estores do mundo descidos, pomadas em suas casas as parcas rebeldias, em simultâneo adolesciam duas vidas incompatíveis e, mesmo assim, andava a história arredada de Sara, bem como das amigas, criadas todas como que em viveiros, por hábito escondendo-se as privacidades-com-elas-próprias, decerto se envergonhariam julgando-se diferentes, como monstros segregando pela calada pensamentos aviltantes,inconfessáveis desejos, era o pecado aturdindo-as pela boca dos outros, o feio, o mal, o não-parece-bem - e até que ponto fariam batota, aprendendo com as mães a acobardar-se, o uso enraizando-se de simular. 

Assim com Sara: enquanto pudeste fazendo-te convencida de que te feriras, incauta a unha raspando ao lavares em manhã de frio, apressado esses sítios esconsos, oblíquos, e o sangue que não estancava, as roupas tingindo-se, comprometendo-te, ou seria doença mortal, daquelas entre-dentes comentadas pela mãe com as amigas e, portanto: o pânico recalcado, o segredo, diria, a diferença de tu assim nova assim condenada.“ 


Preço: 25,00€;

Sem comentários:

Enviar um comentário

APÓS A SUA MENSAGEM INDIQUE O SEU E-MAIL E CONTACTO TELEFÓNICO
After your message, please leave your e-mail address or other contact.