sexta-feira, 29 de maio de 2020

Guiné & Guerra Colonial - BD - ‘FILHOS DO RATO’, de Luís Zhang - Lisboa 2019 - Raro;










Guiné & Guerra Colonial - BD - O drama e a tragédia que se abateu sobre os ex-combatentes guineenses que combateram ao lado das tropas portuguesas entre 1964 e 1974, abandonados pela hierarquia militar das Forças Armadas de Portugal e o novo governo saído da revolução, acabaram massacramos pelo governo do PAIGC após a independência...


‘FILHOS DO RATO’ 
De Luís Zhang (argumento) e Fábio Veras (arte) 
Lisboa 2019


Livro de capas duras, com 90 páginas, totalmente ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo.
Excelente.
De muito difícil localização. 
Raro. 


SINOPSE: 
“GUINÉ, 1974.
Durante os últimos dias do Império Colonial Português, um soldado guineense que lutou ao lado das forças portuguesas inicia a sua descida a um inferno muito pessoal.“ 

CONTEXTO HISTÓRICO: 
“(...) 

Em 1968, quando o general António de Spínola se torna governador e comandante das Forças Armadas da Guiné, ocorre uma mudança estratégica radical, tanto a nível militar como civil. Spínola começou uma campanha de propaganda e integração colonial com as diferentes etnias do país, bem como a construção de infra-estruturas sociais, e recrutamento voluntário de civis nativos para as forças armadas regulares. Isto culminou na criação dos Comandos Africanos e Fuzileiros, forças de elite nativas, que eram extremamente eficientes em acções de contra-guerrilha contra o PAIGC. Em 1973, Amílcar Cabral é assassinado em circunstâncias suspeitas por membros internos do PAIGC, mas o conflito armado continuou e atingiu o seu ponto de saturação quando Portugal perdeu a sua superioridade aérea, com a introdução dos mísseis soviéticos terra-ar Strela nas forças do PAIGC. 

Sentia-se nesse momento uma crescente inquietação social e perda de moral, tanto a nível público, como entre as forças armadas, frente a uma guerra em falência e aparentemente sem fim. 

Em 1974 um golpe militar derrubou o regime autocrático em Portugal.

De imediato se observou um cessar-fogo. O novo país da Guiné-Bissau negociou com o então governo socialista em Portugal a entrega de armas de todas as 2700 tropas guineenses que lutavam ao lado das Forças Armadas Portuguesas, sob a condição de estas não sofrerem quaisquer retaliações.

Mas depois de o governo português ter saído do país em 1975, as perseguições aos ex-veteranos começaram, culpados pelos problemas sociais do país, e o governo de Bissau ordenou a execução por fuzilamento de todos os oficiais e forças especiais. Os números oficiais de exceções em praça pública rondam os 500, mas estima-se que pelo menos 11.000 homens foram executados em segredo, sem julgamento, e enterrados em valas comuns. 

O resto dos sobreviventes foi aprisionado e torturado na prisão durante a década seguinte, ou fugiu. Até ao dia de hoje, nenhuma figura política foi punida pelo massacre, e as famílias dos falecidos nunca foram realmente compensadas pela sua perda.“ 


Da contracapa: 
“Soldado português, deixa esta guerra fútil ! Não sofras mais a tirania dos teus líderes fascistas ! Não cometas mais crimes contra os teus irmãos da Guiné.“ 



Preço: 52,50€; 

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Portugal & Historia - 'PORTUGAL ROMANO', de Jorge Alarcão - Lisboa 1973 - Muito Raro;



 

 

 

 


Portugal - A presença e herança romana no país


'PORTUGAL ROMANO'
De Jorge Alarcão
Editorial Verbo
Lisboa 1973


Livro com 274 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
Muito, muito raro.


Da autoria de um dos mais reputados historiadores portugueses e especialista na história da presença romana em Portugal, esta obra é uma mais melhores e mais completas sobre a temática.



Do ÍNDICE:

Gravuras;
PREFÁCIO;

- A HISTÓRIA DA CONQUISTA, À OCUPAÇÃO VISIGÓTICA;

As populações pré-romanas; - As guerra lusitanas de 194 a 147 a.c.; - A resistência de Viriato; - Da morte de Viriato à guerra de Sertório; - A resistência de sertório; - Da morte de Sertório à época de Augusto; - O governo de Augusto; - A época imperial; - O fim do domínio romano e o Portugal sévico.
- AS VIAS E OS LUGARES;
Introdução; - De Olisipio a Emerita por Aritium Praetorium e Abelterium; - De Olisipio a Emerita por Scalabis; - De Salacia e Mirobriga; - De Lacobriga a Baesuris; - De Baesuris a Pax Julia; - Outras vias do Alentejo; De Olisipio a Bracara; - De Emerita a Bracara por Viseu; - Outras vias e lugares da Beira; - Outras vias transmontanas.
- A VIDA RURAL;
- A VIDA ECONÓMICA;

As exportações; - Cobre; - Outros metais; - A exploração de mármores; - A industria metalúrgica; - A industria vidreira; - As importações; - Período republicano; - De Augusto aos flávios; - De Trajano aos severos; - Século IV; - Os comerciantes.
- A RELIGIÃO;
O Culto imperial; - Os Deuses do Panteão latino; - Divindades da saúde; - Divindades aquáticas; - Abstrações divinizadas; - Os lares e os génios; - Divindades indígenas; - Os cultos orientais; - O Cristianismo; - Práticas funerárias.
- A ARTE;
Arquitectura; - Retratos; - Representações de divindades; - Arte funerária; -
- GOVERNADORES DA LUSITÂNIA - E Aras consagradas ao cultode Júpiter Óptimo Máximo;
- Biliografia seleccionada;
- Notas às fotografias;
- Índice ideográfico.



Preço: 37,50€;

Portugal & Revolução - 'PORTUGAL - UM GUIA PARA O PROCESSO' - AAVV - Lisboa 1976 - MUITO RARO;






Portugal & Revolução - Uma obra quase enciclopédica, com toda a informação sobre o 25 de Abril, o PREC e toda a revolução até às primeiras eleições, com inúmera informação sobre os acontecimentos, as forças intervenientes, os militares do MFA e o seu poder, todos os políticos desde a direita à extrema esquerda e as siglas e os partidos políticos então existentes em Portugal e na descolonização das colónias portuguesas


'PORTUGAL - UM GUIA PARA O PROCESSO'
- AAVV
Textos, cartografia e coordenação SIPC
(Serviço de Intercâmbio Político Cultural)
Ilustrações e fotografias 'Poder Popular'
Editorial SLEMES
Gráfica BOA NOVA
Lisboa 1976


Livro com 80 páginas, muito ilustrado (fotografias, cartoons e mapas), em muito bom estado de conservação. Excelente.
- 2 gráficos do processo revolucionário
- 17 mapas geográficos, muitos inéditos
- 15 documentos resumidos e analisados
- 150 biografias de personalidades
- 210 siglas decifradas do povo em luta
- 20 fotografias do povo em luta
- 60 desenhos e caricaturas
- 3 roteiros com 600 locais assinalados

De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.



Do ÍNDICE:

Abertura
O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO
A GEOGRAFIA DO PROCESSO
OS DOCUMENTOS DOS PROCESSO
AS PERSONALIDADES DO PROCESSO
O VOCABULÁRIO DO PROCESSO
ROTEIROS DE LISBOA, PORTO E CONTINENTE


O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO
1. ANTECEDENTES
- O fascismo
- As contradições internas
- O regime procura adaptar-se
2. O 25 DE ABRIL
- O Movimento dos capitães
- A 'liberalização'
- A caminho de Abril
- A outra face da luta
3. AS TRÊS FACES DO 25 DE ABRIL
- O MFA
- A burguesia
- Os explorados
4. DO 25 DE ABRIL AO 28 DE SETEMBRO
- O povo vai descobrindo o seu poder
- A direita reage...
- ...mas o avanço da luta é irreversível
- Lutas de gabinetes
- Os burgueses fascistas têm as mãos livres...
- ...e continuam a montar a 'crise'
- A descolonização acelera-se
- A burguesia tenta recuperar
- O papel das massas na derrota de Spínola
5. DO 28 DE SETEMBRO ÀS ELEIÇÕES
- Os partidos
- Avanços e recuos
- Primeiro confronto: a unicidade sindical
- O 7 e o 9 de Fevereiro
- Seguindo confronto: a institucionalização do MFA
- Prepara-se o golpe
- E o golpe é derrotado
- As raízes de crises futuras...
- ...e o que não se fez
6. DAS ELEIÇÕES AO 25 DE NOVEMBRO
- A estratégia da recuperação da burguesia
- A política sai dos gabinetes
- Avança a organização popular
- As tarefas urgentes dos revolucionários
- O ataque burguês ao aparelho do estado
- O ataque burguês à organização popular
- Porque não venceu o povo trabalhador
7. A VITÓRIA (PROVISÓRIA) DA CONTRA-REVOLUÇÃO
- O peso da derrota
- O reforço do poder da burguesia
- O fascismo levanta a cabeça
- A resposta do movimento popular
- Ajustamento da estrutura do aparelho de estado
8. DUAS ELEIÇÕES
- As eleições para a Assembleia da República
- As eleições para a Presidência da República
- A política das eleições

A GEOGRAFIA DO PROCESSO
1. Divisões do território
2. Relevo
3. Pluviosidade
4. Solo, sub-solo, mar
5. Distribuição da população
6. Sectores de actividade, emigração, retornados
7. Classes sociais
8. Divisão da propriedade, reforma agrária
9. Actividade industrial
10. Movimento cooperativo
11. Influência religiosa
12. Intervenção militar
13. Actividade da reacção
14. Assembleia Constituinte (eleições Abril 1975)
15. Assembleia da República (eleições Abril 1976)
16. Presidência da República (eleições Junho 1976)
17. Comunicações

OS DOCUMENTOS DO PROCESSO
1. PROGRAMA DO MFA
2. LEI CONSTITUCIONAL N. 7/74
- Reconhecimento da auto-determinação
3. PROGRAMA DE POLÍTICA ECONÓMICA E SOCIAL
- Plano 'MELO ANTUNES' (aprovado em 7/2/75 e publicado em 21/2/75)
4. LEI CONSTITUCIONAL N. 5/75
- Institucionalização do MFA - 14 de Março de 1975
5. PLATAFORMA DE ACORDO CONSTITUCIONAL
- I Pacto MFA-Partidos - 11 de Abril de 1975
6. PLANO DE ACÇÃO POLÍTICA
- 21 de Junho de 1975
7. DOCUMENTO GUIA DO PROJECTO ALIANÇA POVO-MFA
- 8 de Julho de 1975
8. DOCUMENTO DOS NOVE
- 7 de Agosto de 1975
9. DOCUMENTO DO COPCON
- Apresentado em 13/8/75, numa reunião de oficiais do MFA
10. MANIFESTO DA FUR
- 25 de Agosto de 1975
11. MANIFESTO DE OFICIAIS REVOLUCIONÁRIOS
- 20 de Novembro de 1975
12. LEI CONSTITUCIONAL DAS FA
- 11 de Dezembro de 1975
13. SEGUNDA PLATAFORMA DE ACORDO CONSTITUCIONAL
- II Pacto MFA-Partidos - 26 de Fevereiro de 1976
14. CONSTITUIÇÃO POLÍTICA
- Promulgada a 2 de Abril de 1976
15. BASES PARA O PROGRAMA DE CANDIDATURA DE OTELO

AS PERSONALIDADES DO PROCESSO
1. Afonso, José;
2. Alegre, Manuel;
3. Almeida, Diniz de (major);
4. Almeida, Vieira de;
5. Alves, Vítor (major);
6. Amaral, Freitas do;
7. Andrada, Campos (major);
8. Anjos, João;
9. Antunes, Carlos;
10. Antunes, Melo (major)
11. Arriaga, Kaúlza de (general);
12. Azeredo, Carlos (ten-coronel);
13. Azevedo, Pinheiro de (almirante)
14. Balsemão, Pinto;
15. Baptista, Oliveira;
16. Barreiros, Acácio;
17. Barros, Afonso de;
18. Barros, Henrique de;
19. Bica, António;
20. Borges, Sá;
21. Branco, José Mário;
22. Brás, Costa (ten-coronel);
23. Brito, Jorge de;
24. Bruno, Almeida (ten-coronel);
25. Calvão, Alpoim (ex-comandante de marinha);
26. Campinos, Jorge;
27. Cardia, Sottomayor;
28. Cardoso, Leonel (almirante);
28. Cardoso, Lopes;
30. Cardoso, Silva (general);
31. Carlos, Palma;
32. Carmo, Isabel do;
33. Carneiro, Sá;
34. Carvalhas, Carlos;
35. Carvalho, Otelo Saraiva de (major);
36. Casqueiro, Manuel;
37. Castro, Canto e (major);
38. Castro, Sousa e (capitão);
39. Champalimaud, António;
40. Charais, Franco (ten-coronel);
41. Clemente, Durand (ten-coronel);
42. Contreiras, Almada (comandante de marinha);
43. Correia, Pezarat (ten-coronel);
44. Correia, Ramiro (capitão-tenente médico);
45. Corvacho, Eurico (major);
46. Costa, Amaro da;
47. Coutinho, Borges;
48. Coutinho, Rosa (almirante);
49. Cravinho, João;
50. Crespo, Vítor (almirante);
51. Cruz, Souto (almirante);
52. Cunha, Ferreira da (ten-coronel);
53. Cunhal, Álvaro;
54. Dias, Afonso;
55. Duarte, Américo;
56. Eanes, Ramalho (general);
57. Egídio, Melo (brigadeiro);
58. Esmeriz, Passos (brigadeiro);
59. Fabião, Carlos (ten-coronel);
60. Faria, Filipe;
61. Farinha, Pinheiro;
62. Fernandes, Álvaro (capitão);
63. Fernandes, Cabral;
64. Fernandes, Vasco da Gama;
65. Ferreira, Medeiros;
66. Ferreira, Pinto (general);
67. Filho, Portela;
68. Freire, Pinho (general);
69. Galhordas, António;
70. Gomes, Adelino;
71. Gomes, Costa (general);
72. Gomes, António Ferreira;
73. Gomes, Rui Luís;
74. Gomes, Varela (coronel);
75. Gonçalves, Avelino;
76. Gonçalves, Vasco (general);
77. Graça, Eduardo;
78. Guerreiro, Emídio;
79. Guerreiro, Martins (comandante de marinha);
80. Inácio, Palma;
81. Inglês, Aboim;
82. Jesuíno, Correia (comandante de marinha);
83. Judas, Miguel (1. Tenente);
84. Júnior, Marques (capitão);
85. Júnior, Santos;
86. Lopes, Manuel;
87. Lourenço, Vasco (capitão);
88. Magalhães, Altino de (general);
89. Maia, Salgueiro (capitão);
90. Marques, Pereira;
91. Martins, Costa (capitão);
92. Martins, Padre José;
93. Mateus, Augusto;
94. Matos, Arnaldo;
95. Melo, Galvão de (general);
96. Melo, Vasco de;
97. Metelo, Arnão (major);
98. Miguel, Firmino (ten-coronel);
99. Moita, Luís;
100. Moreira, Vital;
101. Mota, Gomes;
102. Mota, Magalhães;
103. Moura, Pereira de;
104. Murteira, Mário;
105. Neves, Costa (major);
106. Neves, Jaime (coronel);
107. Oliveira, César;
108. Oliveira, Mário de;
109. Oliveira, Veiga de;
110. Oneto, Fernando;
111. Osório, Sanches (major);
112. Pais, Silva;
113. Pato, Octávio;
114. Paulino, Faria (capitão);
115. Pereira, Martins;
116. Pereira, Teotónio;
117. Portas, Nuno;
118. Rego, Raul;
119. Reis, António;
120. Ribeiro, Silvano (ten-coronel);
121. Ribeiro, Teixeira;
122. Rodrigues, Caldeira;
123. Rodrigues, Martins;
124. Rosa, Tomás (capitão);
125. Ruivo, Mário;
126. Sampaio, Jorge;
127. Sanches, Saldanha;
128. Santos, Almeida;
129. Santos, Hugo dos (major);
130. Santos, Piteira;
131. Serra, Jaime;
132. Serra, Manuel;
133. Silva, Andrade e (capitão);
134. Silva, António Maria da;
135. Silva, Cabral e (capitão);
136. Silva, Emílio da (major);
137. Silva, Morais e (general);
138. Soares, Mário;
139. Soares, Pinto (ten-coronel);
140. Sousa, Maximino de;
141. Spínola, António de (general);
142. Teixeira, Aventino (major);
143. Teles, Ribeiro;
144. Tengarrinha, José;
145. Tomé, Mário (major);
146. Veloso, Pires (brigadeiro);
147. Vieira, Rocha (general);
148. Vilar, Eduíno;
149. Wengorovius, Vítor;
150. Zenha, Salgado;

O VOCABULÁRIO DO PROCESSO
ADFA - Associação dos Deficientes das Forças Armadas;
ADU - Assembleia de Unidade;
AEPPA - Associação dos Ex-Presos Políticos Antifascistas;
AIL - Associação dos Inguilinos Lisbonenses;
ALA - Associação Livre de Agricultores;
AMI - Agrupamento Militar de Intervenção;
ANP - Acção Nacional Popular;
AOC - Aliança Operária-Camponesa;
AP - Assembleia Popular;
APODETI - Associação Popular e Democrática de Timor;
ASJ - Acção Socialista da Juventude;
ASP - Acção Socialista Portuguesa;

BASE-FUT - Frente Unitária de Trabalhadores;
BETP - Base Escola de Tropas Para-Quedistas;
BIP - Banco Intercontinental Português;
BNU - Banco Nacional Ultramarino;
BR - Brigadas Revolucionárias;

CA - Conselho ou Comissão de Aldeia;
CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal;
CARP-ML - Comitê de Apoio à Reconstrução do Partido Marxista Leninista;
CBS - Comissões de Base Socialistas;
CCP - Comissão Coordenadora do Programa (MFA);
CCR-ML - Comitês Comunistas Revolucionários Marxistas-Leninistas;
CDE - Comissão Democrática Eleitoral;
CDR - Comités de Defesa da Revolução;
CDS - Centro Democrático Social;
CEMA - Chefe do Estado-Maior da Armada;
CEME - Chefe do Estado-maior do Exército;
CEMFA - Chefe do Estado-maior da Força Aérea;
CEMGFA - Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas;
CENTROS POPULARES 25 DE ABRIL
CERESD - Centro de Estudo e Reflexão Social-Democrata;
CERP - Cristãos em Reflexão Permanente;
CIAAC - Centro de Instrução de Artilharia Anti-Aérea de Cascais;
CICAP - Centro de Instrução de Condução-Auto do Porto;
CIDAC - Centro de Informação e Documentação Anti-Colonial;
CIL - Cintura Industrial de Lisboa;
CLARC - Comité de Luta para o Abaixamento das Rendas de Casa;
CLARP - Comité para a Libertação dos Antifascistas e Revolucionários Presos;
CLOMP - Comité de Luta de Ocupantes e Moradires Pobres;
CM - Comissão de Moradores;
CMLP - Comité Marxista Leninista Português;
CNARPA - Comissão Nacional de Apoio aos Refugiados Políticos Antifascistas;
CODICE - Comissão de Dinamização Central;
COPCON - Comando Operacional do Continente;
CPPC - Conselho Português para a Paz e Cooperação;
CPS - Cristãos Pelo Socialismo;
CR - Conselho da Revolução;
CRA - Cooperativa Reforma Agrária;
CRAMO - Comissões Revolucionárias e Autónomas de Moradores e Ocupantes;
CRARA - Comissão Revolucionária de Apoio à Reforma Agrária;
CRM a Conselho Revolucionário de Moradores;
CRRA - Centro Regional da Reforma Agrária;
CRT-CRTSM - Conselhos Revolucionários de Trabalhadores, Soldados e Marinheiros;
CT - Comissão de Trabalhadores
CTT - Correios Telégrafos e Telefones;
CUF - Companhia União Fabril;

DG - Documento-Guia do Projecto Aliança Povo-MFA;
DGMG - Depósito Geral de Material de Guerra;
DGS - Direcção Geral de Segurança;

ELP - Exército de Libertação Português;
EN - Emissora Nacional;
EPA - Escola Prática de Artilharia;
EPAM - Escola Prática de Administração Militar;
EPC - Escola Prática de Cavalaria;
EPE - Escola Prática de Engenharia;
EPI - Escola Prática de Infantaria;
EPSM - Escola Prática de Serviço de Material;

FA - Força Aérea;
FAOJ - Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis;
FAP - Frente de Acção Popular;
FEC - Frente Eleitoral de Comunistas;
FEML - Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas;
FFAA - Forças Armadas;
FFC - Força de Fuzileiros do Continente;
FLA - Frente de Libertação dos Açores;
FLAMA - Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira;
FLEC - Frente de Libertação do Enclave de Cabinda;
FMU - Frente Militar Unida;
FNLA - Frente Nacional de Libertação de Angola;
FPLN - Frente Patriótica de Libertação Nacional;
FRELIMO - Frente de Libertação de Moçambique;
FRETILIN - Frente de Libertação de Timor Leste Independente;
FSP - Frente Socialista Popular;
FUP - Frente Unitária Popular;
FUR - Frente de Unidade Revolucionária;

GAPS - Grupo Autónomo di PS;
GDACI - Grupo de Detecção, Alerts, Controle e Intercepção;
GDPPS - Grupo de Defesa do Programa do PS;
GDUP - Grupo Dinamizador de Unidade Popular;
GF - Guarda Fiscal;
GIS - Grupo de Intervenção Socialista;
GNR - Guarda Nacional Republicana;
GP - Governo Provisório;
G3 - Espingarda automática das FAP;
GVAF - Grupo de Vigilância Anti-Fascista;

IARN - Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais;
INATEL - Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores;
INTER dos Bairros de LATA;
INTERSINDICAL
IRA - Instituto de Reorganização Agrária;
IS - Intervenção Socialista;

JC - Juventude Centrista;
JS - Juventude Socialista;
JSD - Juventude Social Democrata;
JSN - Junta de Salvação Nacional;
LCI - Liga Comunista Internacionalista;
LCPR - Liga para a Construção do Partido Revolucionário;
LP - Legião Portuguesa;
LUAR - Liga de União e Acção Revolucionária;

MAI - Ministério da Administração Interna;
MAP - Ministério da Agricultura e Pescas;
MAPA - Movimento de Autonomia do Povo Açoreano;
MARN - Movimento de Agricultores e Rendeiros do Norte;
MCS - Ministério da Comunicação Social;
MDE/S - Movimento para o Desenvolvimento da Emoresa/Sociedade;
MES - Movimento de Esquerda Socialista;
MESA - Ministério do Equipamento Social e Ambiente;
MFA - Movimento das Forças Armadas;
MFP - Movimento Federalista Português;
MIRN - Movimento Independente de Reconstrução Nacional;
MLSTP - Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe;
MP - Mocidade Portuguesa;
MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola;
MRPP - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado;
MDS - Movimento Social Democrata;
MSP - Movimento Socialista Popular;
MSU - Movimento Socialista Unificado;
MT - Ministério do Trabalho;
MUC - Movimento Unificado Cooperativo;
MUP - Movimento de Unidade Popular;
MUTI - Movimento Unitário dos Trabalhadores Intelectuais;

OCMLP - Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa;
ORFA - Organização Revolucionária das Forças Armadas;
ORPC - ML - Organização para a Reconstrução do Partido Comunista Marxista-Leninista;

PAIGC - Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo Verde;
PAP - Plano de Acção Política;
PCP - Partido Comunista Português;
PCP (ML) - Partido Comunista de Portugal (Marxista-Leninista);
PCP (ML) - Partido Comunista Português Marxista-Leninista;
PCP (R) - Partido Comunista Português (Reconstruído)
PCSD - Partido Cristão Social-Democrático;
PDC - Partido da Democracia Cristã;
PIDE - Polícia Internacional e de Defesa do Estado;
PL - Partido Liberal;
PME - Pequenas e Médias Emoresas;
PP - Partido do Progresso;
PPD - Partido Popular Democrático;
PPM - Partido Popular Monárquico;
PR - Presidente da República;
1. DE MAIO - Organização Comunista Marxista-Leninista;
PRP - Partido Revolucionário do Proletariado;
PRT - Partido Revolucionário dos Trabalhadores;
PS - Partido Socialista;
PSDP - Partido Social-Democrata Português;
PSP - Polícia de Segurança Pública;
PTDP - Partido Trabalhista Democrático Português;
PUP - Partido de Unidade Popular;

QG - Quartel General;
5.a DIVISÃO - Do Estado-maior General das Forças Armadas;

RAC - Regimento de Artilharia de Costa;
RALIS (ex-RAL1) - Regimento de Artilharia Ligeira de Lisboa;
RASP - Regimento de Artilharia da Serra do Pilar;
RCA - Regimento de Comandos da Amadora;
RCE - Regimento de Cavalaria de Estremoz;
RCP - Rádio Clube Português;
RDM - Regulamento de Disciplina Militar;
RDP - Rádio Difusão Portuguesa;
RE 1 - Regimento de Engenharia 1;
RIA - Regimento de Infantaria de Abrantes;
RIF - Regimento de Infantaria de Faro;
RIQ - Regimento de Infantaria de Queluz;
RIS - Regimento de Infantaria de Setúbal;
RIVR - DC - Regimento de Infantaria de Vila Real (Destacamento de Chaves);
RMC - Região Militar Centro;
RML - Região Militar Lisboa;
RMN - Região Militar Norte;
RMS - Região Militar Sul;
RR - Rádio Renascença;
RTP - Rádio Televisão Portuguesa;
RTP - Regimento de Transmissões do Porto;

SAAL - Serviço Ambulatório de Apoio Local;
SCTCIL - Secretariado das Comissões de Trabalhadores da Cintura Industrial de Lisboa;
SDCI - Serviço de Detecção e Coordenação de Informações;
SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social;
SUV - Soldados Unidos Vencerão;

TAP - Transportes Aéreos Portugueses;
TLP - Telefones de Lisboa e Porto;
TUV - Trabalhadores Unidos Vencerão;

UCRP - União Comunista para a Reconstrução do Partido;
UDP - União Democrática Popular;
UDT - União Democrática de Timor;
UEC - União dos Estudantes Comunistas;
UEDP - União dos Estudantes pela Democracia Popular;
UJC - União da Juventude Comunista;
UNEP - União Nacional dos Estudantes Portugueses;
UNITA - União Nacional para a Independência Total de Angola;
UPM - União do Povo da Madeira;
URAP - União dos Resistentes Antifascistas Portugueses;
UR - ML - União Revolucionária Marxista-Lenista;
USP - União dos Sindicatos do Porto;

ROTEIROS DE LISBOA, PORTO E CONTINENTE
- Lisboa;
- Porto;
- Continente;



Preço: 67,50€; 

Guiné - Biografia & PAIGC - 'AMÍLCAR CABRAL', de O. Ignatiev - Moscovo 1984 - MUITO RARO;






Guiné & PAIGC - Uma pormenorizada biografia do líder guineense da autoria do jornalista soviético que com ele conviveu inúmeras vezes ao longo dos anos da luta pela independência


'AMÍLCAR CABRAL'
De O. Ignatiev
Edições Progresso
Moscovo 1984


Livro de capas duras, sobrecapa, com 238 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Da contracapa:
"OLEG IGNATIEV, jornalista especializado em problemas internacionais, trabalha há mais de trinta anos na imprensa soviética.

Oleg Ignatiev nasceu em 1924. Durante a Segunda Guerra Mundial serviu na Frota do Mar Negro como marinheiro-sapador mineiro. Depois da guerra terminou o Instituto Estatal de Moscovo de Ralações Internacionais. 'AMÍLCAR CABRAL' é o seu vigésimo quinto livro.

Na fotografia - Amílcar Cabral e Oleg Ignatiev. Esta fotografia foi tirada em Março de 1968 na Frente Sul na Guiné-Bissau. Oleg Ignatiev visitou seis vezes a Guiné-Bissau durante a luta armada do seu povo pela independência nacional. O resultado destas viagens foram dezenas de artigos e notícias, seis livros e dois filmes documentários.

Oleg Ignatiev é laureado com os prémios da União dos Jornalistas da URSS e do Comité soviético de solidariedade com os países da África e da Ásia."




Do ÍNDICE:

Capítulo I
- "QUE O TEU FILHO VIVA AMANHÃ NO MUNDO DOS TEUS SONHOS"
Capítulo II
- A 'CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO'
Capítulo III
- FALA A EMISSORA 'Rádio clube de Cabo Verde'
Capítulo IV
- "TODOS OS AFRICANOS HONESTOS DEVEM RETIRAR-SE DESTA SALA"
Capítulo V
- CASSETETES NA AVENIDA DA LIBERDADE
Capítulo VI
- "VOU AO TEU ENCONTRO, TERRA PÁTRIA"
Capítulo VII
- ELE ESTEVE EM TODOS OS CANTOS DA SUA TERRA
Capítulo VIII
- DIA DA FUNDAÇÃO: 19 de Setembro de 1956
Capítulo IX
- O PARTIDO MUDA DE TÁTICA
Capítulo X
- ANO DA LIBERTAÇÃO DE ÁFRICA
Capítulo XI
- INÍCO DA MOBILIZAÇÃO
Capítulo XII
- ÚLTIMO ANO ANTES DO INÍCIO DA LUTA ARMADA
Capítulo XIII
- CONGRESSO EM CASSACA
Capítulo XIV
- OFENSIVA EM TODAS AS FRENTES
Capítulo XV
- O JURAMENTO DE CABRAL

DATAS PRINCIPAIS
Da vida e da actividade de Amílcar Cabral

ÍNDICE DE ALGUNS MATERIAIS E FONTES
Utilizados na preparação deste livro



Preço: 77,50€;

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Guerra Colonial - 'DEMBOS - A FLORESTA DO MEDO (Angola - 1969 a 1971)', de Carlos Ganhão - Lisboa 2007 - RARO;



Guerra Colonial - Um relato muito crítico da guerra do Ultramar em particular da ocorrida em Angola e da participação dos militares oficiais do Quadro permanente que, segundo o autor, fizeram da guerra um modo de vida e de amealhar fortuna ....


'DEMBOS - A FLORESTA DO MEDO (Angola - 1969 a 1971)'
De Carlos Ganhão
Edição Terramar
Lisboa 2007


Livro com 322 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


O AUTOR:
"CARLOS AUGUSTO RODRIGUES GANHÃO.
Nascido a 18 de Novembro de 1948 em Lisboa foi para Angola aos dois anos de idade, onde viveu até aos 27 anos. Em Janeiro de 1969 ingressou na Escola Militar em Nova Lisboa, onde efectuou o curso de sargentos milicianos.

Colocado em Julho do mesmo ano no Regimento de Infantaria 21 na mesma cidade, passa a administrar instrução a recrutas do contingente geral.

Em Novembro é incorporado como furriel miliciano numa companhia de caçadores vinda da Metrópole, onde passou a prestar serviço operacional, sempre na zona Militar Norte, até à sua passagem à disponibilidade em Dezembro de 1971."



Da contracapa:
"Carlos Ganhão reproduz o olhar de um jovem euro-africano, o seu pensamento e o da sua geração, à época, sobre a temática que foi a guerra encomendada pelas grandes potências e que nos foi imposta em Angola.

Relata episódios e acontecimentos por ele vividos na guerra de contra guerrilha do Norte de Angola, nos anos 69/70/71, da qual foi protagonista. São realçados temas como o racismo, o medo, a traição, assim como o choque de mentalidades entre os quadros militares da Metrópole e os quadros angolanos, quer fossem homens brancos, negros ou mestiços. Há uma abordagem profunda dos sonhos e das utopias da sua geração, principalmente na classe oriunda do curso de Sargentos Milicianos e do curso de Oficais Milicianos da Escola Militar de Angola, companheiros com quem conviveu na frente de combate.

Denuncia, a partir de vários exemplos, o roubo e a extorsão efectuada à próspera economia angolana daquela época, revelando alguns episódios classificados como secretos, tais como o nosso contributo na guerra do Biafra, algumas experiências efectuadas no âmbito da guerra química, etc. Denuncia também o comportamento dos oficiais e sargentos do quadro permanente, os primeiros, muitos deles oriundos da Academia Militar, que faziam da guerra um projecto de vida, e à sombra da qual amealharam fortunas. Expõe o conflito sempre latente entre os militares do 'ar condicionado' e os que, como ele, tinham a responsabilidade da condução de homens em combate."




Do ÍNDICE:

Dedicatória
INTRODUÇÃO

- Jesus Cristo Aireays
- Mobilização e traição
- Viagem para o inferno
- Baptismo de fogo
- Bico de pato
- A Pensão dos Coqueiros
- O medo
- Quiçonde
- Utopias
- Pássaros de ferro
- A revolta
- Português de merda
- A mina
- Cuilo-Futa
- Outras guerras, uma vitória?
- O meu regresso
- Luísa Maria
- Finalmente
- Dois anos depois...1973



Preço: 32,50€;

Angola & Cabinda - Guerra do Ultramar - 'CAVALEIROS DO MAIOMBE (B. CAV 3871)', de Inácio Nogueira - Coimbra 2004 - RARO;




Angola & Cabinda - Guerra do Ultramar - Um pormenorizado relato da comissão militar do Batalhão de Cavalaria 3871 em terras do Maiombe, provavelmente a zona mais quente do conflito militar com os guerrilheiros da UPA/FNLA, FLEC e MPLA


'CAVALEIROS DO MAIOMBE (B. CAV 3871)'
De Inácio Nogueira
Edição do autor
Coimbra 2004


Livr com 200 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


Da contracapa:
"A morte na guerra não é uma coisa abstracta, a morte está ali, apalpa-se. Durante muitos meses ela ocupou os nossos sonhos e os nossos medos, ocupou-nós todos os dias. Morrer na guerra, é bem diferente do que acontece hoje na morte social. A guerra, os sinos nunca dobram, e não é possível afastar a morte. Muitas vezes, os mortos eram transportados com muito sacrifício pela mata, com os ramos a rasgarem, ainda mais, a sua carne.

A morte estava presente nos mortos.

O Batalhão teve oito mortos em combate e 68 feridos. Teve sete mortos em acidentes de viação e 22 feridos. Durante a comissão, foram evacuados por períodos maiores ou menores, por doença ou por ferimento, 152 militares.

Foi com o sangue e o sacrifício destes rapazes, que viviam num país onde as oportunidades eram quase nenhumas, que as páginas da guerra colonial foram escritas.

Hoje, são desconhecidos, nem heróis nem traidores. Que sejam heróis da Liberdade e não heróis de um império que moribundo, e hoje enterrado, nunca se coibiu de comprometer o seu futuro e a sua vida, sem lhes ter dado nada em troca.

Afinal, as mortes e os sacrifícios não serviram para nada e a guerra colonial também não. O seu arrastamento, só serviu em Angola para criar novos antagonistas que perpetuaram a guerra e elites que se afastaram do povo que juraram defender.

Afinal, os miúdos de Sanga não encontraram utopas.

Foi pena!

E a mim, a espécie de clausura a céu aberto em que vivi, 1546 dias e duas horas, transformou-me noutro homem: escuto muito, falo pouco, rio-me poucas vezes.

Não sei porquê!..."




Do ÍNDICE:

Abertura
Dedicatória
PRÓLOGO
Ao abrir...
Nascer em Estremoz

- Crescer com o Lema: "À chegada vimos todos"
- Partir rápido. Deixar tudo. Será que voltarei?
- Chegar a Luanda: o belo inebriante do primeiro cheiro africano
- Agarrar na trouxa e partir à descoberta do Maiombe
- No Maiombe: aprender a viver com a guerra
- A brincar também se aprende
- Aprender a fazer colunas entre Belize e Miconje
- Sofrer no Maiombe: o clima, o terreno, a mata
- Cabinda: terra de lendas, Tratados, guerras, riquezas e muita pobreza
- MPLA: o inimigo dos Cavaleiros
- "Esquadrinhar" o território para desencorajar o MPLA
- O início da comissão: um falso sossego
- Em cima sentimo-nos pássaros. Em baixo tudo nos limita, tudo nos sufoca
- O despertar do nosso desassossego: 30 de Junho de 1972
- Nascer de novo. Só a guerra dá esta possibilidade
- Os incidentes da guerra: um desafio à estabilidade psicológica
- Em busca de um território libertado: 'Operação Oxalá'
- O Natal de 1972: na guerra, as horas desta noite têm mais segundos
- As TE: com pequenos nadas podem-se conquistar vontades
- 31 de Dezembro de 1972; tocam já as badaladas nos corações dos Cavaleiros
- Jurei à memória dos mortos das Bitinas que comigo tudo iria ser diferente
- A construção do novo Quartel de Sanga: era enorme esta empresa
- A guerra continua: o poder da mata e o poder que ela gera
- Aí se vive e não vive, vegeta-se
- A ingenuidade de um 'Capitão de Aviário' ou uma outra forma de fazer a guerra
- Já não somos todos à chegada. Acabou o mito
- O jornal 'CAVALEIROS DO MAIOMBE' e a Divisa 'Ad Ombia Apti'
- No Miconje, deitar lixo borda fora, é perigoso!
- Entre a burocracia da guerra e o teatro
- Miconje: o Tarrafal de Angola
- A Gulf Oil está preocupada e nós também
- Cavaleiro perde um pé no labirinto do Lombe
- O Miconje a ferro e fogo
- Muitos tiros e granadas: uns cantam, outros costuram, algumas assobiam
- A verdade à maneira do inimigo
- A guerra no Miconje continua e as polícias são cada vez mais confusas e mais difusas
- Coisas da guerra: histórias, notícias, preocupações, constatações
- As armas do inimigo
- O itinerário Cabinda - Miconje tem muitas histórias para contar
- A 'Cilinha', a carta de Alforria e os 'cacimbados'
- Cozinhando a guerra
- A amargura salgada da noite de Natal
- As Forças Armadas em crise
- Passagem do ano: entre a utopia e o arame farpado
- A notícia feliz
- Uma loucura na guerra
- A rendição: os 'maçaricos' chegaram
- A alegria de Um Adeus sofrido
- Em Lândana para esquecer a guerra
- 24 meses é muito tempo de guerra
- E agora Cabinda? Eis que te deixo
- Estar perto de Luanda já é uma benção
- A Fazenda Tabi: parece ter magia e cheiros inebriantes
- TABI: uma pintura de sonho
- No 25 de Abril: tempo(s) de dúvida(s) e de sobressalto(s)
- Afinal era a revolução da liberdade!...
- A sofreguidão da liberdade
- Luanda já não cheira tanto a frutas e a maresia
- Acompanhei-os até à subida para as nuvens
- Deixar Angola. Chegar a Lisboa

AO FECHAR
Posfácio

Relação de siglas



Preço: 32,50€;