quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Guerra colonial - 'ELEFANTE DUNDUM - Missão, testemunho e reconhecimento', de José Luiz Mendes Paulo - Lisboa 2006 - MUITO RARO


 



Guerra colonial & Angola - Os blindados e tanques de guerra em uso nas colónias africanas


'ELEFANTE DUNDUM - Missão, testemunho e reconhecimento'
De José Luiz Mendes Paulo
Apoio da Comissão Portuguesa de História Militar
Edição do autor
Lisboa 2006


Livro com 342 páginas (270 + 72), muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO. Com edição reduzida.


O autor, major de Cavalaria e um dos pioneiros do uso dos blindados e tanques de guerra no cenários da guerra colonial em territórios africanos, efetuou um exaustivo levantamento dos meios usados pela cavalaria e com recurso também à fotografia deu à estampa este excepcional livro.

A obra constitui assim um trabalho inédito e importante para conhecer esta faceta da participação portuguesa nas colónias africanas durantes as décadas de sessenta e setenta.


SINOPSE:
"É a história de um sonhador, um militar visionário que acreditou que podia levar carros de combate para os trópicos. Os M5A1, velhos tanques da II Guerra Mundial, fizeram sucesso em Nambuangongo.

Mendes Paulo escreve uma narrativa aliciante, crónicas da sua vida de criança até à Guiné, onde arrumou as botas, e mudou de vida. Insistiu que podia levar os M5A1 para a Guiné, argumentou em vão, deram-lhe viaturas Chaimite, inadequadas.
Irá descrever, com imensa dor, a operação Mabecos, em fevereiro de 1971, foi o canto do cisne nos seus sonhos.

Elefante Dundum lê-se de um só sorvo, é prosa autêntica, não há para ali sinceridade remendada.
O senhor M5A1 fez muitíssimo bem em escrever este seu testemunho que fica para a história."



Da contracapa:
“ELEFANTE DUNDUM foi o nome dado pelos guerrilheiros nacionalistas da FNLA numa manhã de inverno em Nambuangongo, norte de Angola. E que feitiço, medo e sentir lhes provocou tão evocativo nome de baptismo ? Para os soldados portugueses, o ELEFANTE DUNDUN era um cavalo de ferro, com lagartas e torre, cheiro a óleo e nome de mulher...

Esta é a história dos carros e combate M5A1, velhos tanques da Segunda Guerra Mundial que a determinação e ousadia de um oficial do Exército fez resgatar à sucata, e dos homens que então se fizeram protagonistas, construindo a aventura dos únicos carros de combate que participarem em ações de guerra em toda a história do Exército português. Partindo de uma pequena aldeia no interior profundo de um país, acompanhamos as memórias de um oficial do exército e os modos e meandros da instituição castrense ao longo dos anos: o Colégio Militar; a Escola do Exército; os pequenos pelotões destacados em Goa; as primeiras unidades a nível de Batalhão enviadas para Moçambique; a acção dos carros de combate M5A1 em Angola; a preparação e envio - sob ordens do General Spínola - das primeiras viaturas Chaimite para Bissau; a a situação na Guiné, culminar de um sonho e 'canto de cisne' de um pequeno país que teimosamente insistia em permanecer em África.

Testemunho e memória sentida, 'ELEFANTE DUNDUM' oferece o seu contributo para uma ideia de História que se escreve a cada dia, recordando aqueles tempos tão próximos mas por vezes já distantes, tempos trágicos e decisivos numa Nação ainda à procura de si própria."



O AUTOR
"JOÃO LUIZ MENDES PAULO (nascido em Vila Velha de Ródão, 1932) estudou no Colégio Militar e na Escola do Exército. Pertenceu ao primeiro grupo de oficiais que recebeu instrução com os modernos carros de combate M-47 na Escola Prática e em Santa Margarida. Foi mobilizado para Goa, Índia portuguesa (56/61) e para Moçambique, com o batalhão de cavalaria 571 (63/66). Instrutor no curso de Táctica de Cavalaria pela segunda vez em 1966/67, seguiu depois para Nambuangongo, Angola, integrando o B. Cav. 1927, unidade onde actuaram pela primeira vez os carros de combate M5A1. Em Julho de 1970 recebeu ordens de marcha para uma nova comissão, desta vez com destino a Piche, no leste da Guiné, como oficial de operações do Batalhão de Cavalaria 2922. Passou à reserva em 1971 após divergências sentidas com o comando na sequência da 'Operação Mabecos'."



Do ÍNDICE:

Abertura
Dedicatória
DUAS PALAVRAS DO MESTRE, general Duarte Silva
DUAS PALAVRAS DO CHEFE, general Gonçalves Ribeiro
PREFÁCIO, de José de Matos Bento

- As primeiras imagens
- O tempo do Colégio
- A carreira d'Armas
- A jóia da coroa
- Instrutor de táctica de cavalaria
- Terra de Moçambique
- Cavalos de ferro
- Um Carro em África
- A caminho de Nambuangongo
- Elefante Dundum
- A guerra em Lisboa
- Outros batalhões, outras histórias
- Nome de guerra, Chaimite
- O Fim da Picada
- Regresso ao presente

- A palavra do artilheiro
- Palavra de Mouzinho
- Carta do Irmão da Guiné

TESTEMUNHOS
Guarnição dos M5A1 em Nambuangongo
Blindados do exército português (anos 40/70)
Sites com interesse sobre o M5A1
Anexos
Bibliografia



Preço: Livro - 100,00€
DVD - 20,00€

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