segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Moçambique & Descolonização - 'TESTAMENTO DE UM MILICIANO - A guerra de África vivida por um oficial fascista', de Luís Fernandes - Lisboa 2018 - MUITO RARO;




 










Moçambique & Ultramar - A participação do autor na guerra colonial, relatado na primeira pessoa, os dramas da descolonização e as arbitrariedades da FRELIMO neste processo


'TESTAMENTO DE UM MILICIANO - A guerra de África vivida por um oficial fascista'
De Luís Fernandes
Edição Conta Corrente 
Lisboa 2018


Livro com 368 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.



SINOPSE:
“Luís Fernandes é um herói nacional sobre o qual, em condições normais e não fosse o regime político adverso, escrever-se-iam dezenas de livros, contar-se-iam milhares de histórias, e filmar-se-iam documentários e cinema de apologia. E seria (plenamente) merecido.

A história de vida de um combatente que fez da fidelidade o seu lema, e que sempre na sua vida conjugou, como poucos, pensamento e acção.

O relato e os detalhes de um período único na história de Portugal: leia como e a quem Luís Fernandes avisou na tarde e noite de 24 de Abril de 1974 o golpe que se preparava para o dia seguinte; leia como se passou a traição do MFA em Moçambique; leia como Luís Fernandes foi preso e enviado para um “campo de reeducação” da Frelimo; leia a traição feita no 7 de Setembro e as respectivas vinganças feito pelo MFA e pela Frelimo além dos massacres nos dias a seguir; — e tudo isto numa forma de escrever notável.

Para além de um caderno de fotografias do autor, disponibilizadas exclusivamente para este livro, temos ainda, no final do mesmo, uma entrevista que por si só constitui uma superior lição de doutrina política — imperdível —, também exclusiva para este livro, dada recentemente pelo autor.

Edição limitada a 200, e 80 exemplares numerados à mão.”



O AUTOR 
LUÍS FERNANDES, de seu nome completo, Luís Manuel Farinha Fernandes Caraço, nasceu em Lisboa a 13 de Janeiro de 1947 e faleceu em 14 de Janeiro de 2019. Capitão do exército português, foi comandante dos GEP (Grupos Especiais de Pára-quedistas) em Moçambique. 

Informação editada no Facebook, por Pedro Macedo: 
“ Surpreendido em Moçambique pelo golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 que em Lisboa levou à esfera do Poder o General Spínola e o partido comunista, recusou-se a aderir ao novo regime e foi sujeito a uma perseguição política que culminou com a sua detenção por ordem o Movimento das Forças Armadas controlado pelos marxistas. Transferido para o Quartel-General Avançado em Nampula, foi depois enviado para Lisboa, de onde conseguiu escapar-se, com o objectivo de se ir juntar aos Dragões da Morte que entretanto se haviam organizado em Moçambique para resistir à Frelimo. Após várias deslocações à Rodésia e à República da África do Sul, foi capturado em Lourenço Marques, por ter sido denunciado e ter caído numa armadilha da Polícia Militar portuguesa, que o encarcerou na prisão da Machava, de onde foi transferido ulteriormente para a Cadeia Penitenciária. Ao cabo de cinco meses de detenção sem culpa formada, à ordem das autoridades militares portuguesas, foi por estas entregue à Frelimo que, pela madrugada, o foi buscar para deporta-lo para as chamadas “zonas libertadas” de Cabo Delgado. Foram também nessa altura deportados com ele vários antigos combatentes portugueses e alguns presos africanos particularmente odiados pelos guerrilheiros, cuja entrega fora exigida pelos futuros dirigentes de Moçambique.
 A odisseia de Luís Fernandes prosseguiu num doloroso cativeiro em pleno mato nos “campos de reeducação” da Frelimo até que os insistentes pedidos da Cruz Vermelha Internacional e uma campanha de imprensa desencadeada em Portugal, com eco no estrangeiro, demovessem finalmente a vontade de vindicta dos novos dirigentes negros de um Moçambique transformado em satélite do imperialismo bolchevista.
 De regresso a Lisboa, onde ainda pendiam sobre ele mandados de captura, deslocou-se clandestinamente ao território espanhol, vindo a ingressar nas fileiras do Exército de Libertação de Portugal (E.L.P.) em Madrid. Perdidas as últimas esperanças de uma contra-revolução em Portugal, regressou a Lisboa para iniciar uma actividade profissional na administração de empresas. Posteriormente, após ter dado o seu contributo à criação de uma organização de cariz fascista, a Ordem Nova, veio a ser convidado a reger várias cadeiras na Universidade Autónoma de Lisboa, onde lhe foi atribuída a regência da cadeira de “Ciência Política”, que exerceu durante dez anos, tendo simultaneamente frequentado e concluído o curso de Mestrado em Ciência Política na então Universidade Técnica de Lisboa.”  















Do ÍNDICE: 

Dedicatória - À memória do General Kaúlza de Arriaga 
Notas biográficas 
Nota prévia
 
PREFÁCIO - Coragem, tenacidade e Fé 
PRELÚDIO 
 
I - Mafra, fábrica de oficiais 
II - Nas garras da Administração Militar
III - Missão em Nampula
IV - Formação pára-quedista 
V - Em plena zona de guerra 
VI - Uma nova estratégia para erradicar a guerrilha
VII - Crónica de Lisboa
VIII - A Operação Elefante Branco 
IX - De quarentena em Mafambisse 
X - Tempo de vésperas de desastre 
XI - Tempo de resistência nacionalista 
XII - Novos combates por Portugal em África 
XIII - Nem sempre a sorte sorri aos audazes 
XIV - Tempo de batuque 
XV - Na Metrópole, a resistência armada continua 
 
POSFÁCIO 
Notas 

ANEXOS 
Registo fotográfico 

Entrevistas a Luís Fernandes 
- "Fui entregue à Frelimo quando Moçambique ainda era Portugal"
- “Dois velhos camaradas, uma conversa” 


Preço: 0,00€; (Indisponível)

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