Angola & Descolonização - Enquanto o país se preparava para a independência a 11 de Novembro de 1975 com a capital dominada pelo MPLA de cariz marxista, os outros dois movimentos de libertação, a FNLA e a UNITA, mantinham os seus domínios no norte e no sul respectivamente e os portugueses usavam os diversos meios para sair para lugar seguro...
Revista ‘MANCHETE’, n. 1.232, de 29 de Novembro de 1975.
‘ANGOLA - A NOVA REPÚBLICA MERGULHA NA GUERRA CIVIL’
Rio de Janeiro 1975
Revista com 178 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
Temas em destaque:
- ‘ANGOLA - A NOVA REPÚBLICA MERGULHA NA GUERRA CIVIL’
Desenvolvida reportagem com informações sobre a situação na capital dominada pelo MPLA e cercada a norte pela FNLA e a sul pela UNITA, com excepcionais fotografias dos beligerantes
- “Reconhecida pelo Brasil - que se antecipou a todos os demais países - e por várias outras nações do mundo, a República Popular de Angola começou a ter existência oficial há nove dias, antes mesmo de ter alcançado sua unidade. Terminaram assim os quase 500 anos de dominação colonial portuguesa. Mas não terminou a luta armada que divide em três facções a numerosa população negra do novo país. Pode-se dizer que a nova república teve um baptismo de fogo.
- No momento em que soou a hora da independência, os soldados do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA - chefiado por Agostinho Neto e apoiado pelos soviéticos, dominavam Luanda. No auge do entusiasmo, dispararam suas armas para o ar, sem tomar nenhuma precaução, assustando a multidão. Um DC-6 da Cruz Vermelha, que voltava de uma missão de socorro, foi atingido por duas balas, mas conseguiu completar a manobra e aterrissar sem problemas. O incidente foi imediatamente comunicado a um Boeing 747, da TAP, que se preparava para pousar. O piloto achou mais prudente mudar de curso e regressar a Lisboa. O que há de mais irónico é que esse jato Jumbo transportava altas personalidades esquerdistas da Europa que iam a Luanda exatamente para participar dos festejos da independência.”
Eles atravessaram o Atlântico, da África até Ilhéus e Salvador, em barcos pesqueiros.
Para estes 26 refugiados, a grande esperança é descobrir o Brasil
- ‘OS ANGOLANOS ESTÃO CHEGANDO’
Reportagem de Chico Ribeiro Neto e fotos de Lázaro Torres
- Na viagem, uma tormenta quase afundou os barcos
- Perdia a África, eles trabalharão no Brasil
Quando Angola fazia os preparativos finais para a festa da independência e a posse do seu primeiro presidente, o marxista e poeta Agostinho Neto, líder do MPLA, 16 refugiados angolanos chegavam ao porto de Malhado, no município baiano de Ilhéus.
Vinham a bordo da traineira ‘Nossa Senhora da Luz’. Dois dias depois, chegaram a Salvador outras duas embarcações, ‘Herói’ e ‘Nossa Senhora do Monte Serrat’, conduzindo mais 10 refugiados.
Portugal
- ‘DE NOVO Á BEIRA DO CAOS’
Apoio popular
Exército do povo
Itália
- ‘A MORTE DE PASOLINI, SEGUNDO ORIANA FALACCI’
Reportagem desta jornalista italiana com fotografias do corpo do malogrado
Preço: 75,00€;
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