terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Guerra do Ultramar & Guiné - ‘L’AGRESSION PORTUGAISE CONTRE LA RÉPUBLIQUE DE GUINÉE: LIVRE BLANC’, par Ahmed Sékou Touré - Conakry 1971 - MUITO RARO;




 















Guerra do Ultramar & Guiné - A versão do regime da Guiné-Conakry, tipo LIVRO BRANCO que não se limita a detalhar os acontecimentos sobre a invasão da capital por um comando de tropas portuguesas e de opositores guineenses, e apresenta também os implicados capturados do comando e de nacionais 


‘L’AGRESSION PORTUGAISE CONTRE LA RÉPUBLIQUE DE GUINÉE: LIVRE BLANC’ 
Par Ahmed Sékou Touré 
Imprimierie Nationale Patrice Lumumba 
Conakry 1971 


Livro com 664 (634 + 30 de fotografias) páginas, muito ilustrado em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.
   

Este documento histórico, versão do regime de Sékou Touré e do governo de Conakry, com quase 700 páginas, relata todos os acontecimentos que ocorreram em 22 de Novembro de 1970, quando um comando transportado em barcos da marinha portuguesa, desembarcaram tropas portuguesas e da oposição guineense para tentar derrubar o regime, destruir a sua aviação, capturar o líder do PAIGC, Amílcar Cabral e libertar os prisioneiros portugueses deste movimento guerrilheiro.

Sèkou Touré que estava ausente da capital iniciou logo uma campanha sangrenta de repressão da sua oposição interna com este pretexto ao mesmo tempo que diversos organismos internacionais condenavam a invasão e as suas consequências, enquanto Portugal isolado na acção, negava terminantemente a autoria.

Durante a acção militar, liderada pelo comandante Alpoim Calvão, um grupo de 20 homens dos comandos africanos, liderados pelo tenente cmd Januário Lopes desertou e entregou-se ao exército da Guiné. Januário Lopes, que tinha um irmão na hierarquia militar do PAIGC, prestou declarações à imprensa internacional e à Comissão de Averiguações da ONU, implicando Portugal e as suas Forças Armadas no golpe e invasão. Foi executado duas semanas depois, em conjunto com os seus vinte homens e os restantes presos nacionais, além dos homens da FLGC (Front de Liberation de Guinée Conakry), treinados, armados e fardados pelos portugueses.

A Guiné-Conakry informou ainda ter liquidado 38 mercenários e capturado outros 18, entre os quais os comandos africanos desertores e os opositores da FLGC. 

Por último, uma referência ao facto haver informações, de que o Processo oficial da Operação Mar Verde existente em Bissau, ter sido destruído por ordens do então Comandante Chefe da Guiné, General António de Spínola. 


Preço:   0,00€; (Indisponível)  

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FOTOGRAFIAS NÃO INCLUÍDAS NO LIVRO 







LEGENDA: 
De cima para baixo.
Foto 1 
Militares portugueses com os dirigentes políticos e guerrilheiros da FLGC (Front de Liberation de Guinée Conakry). 

Foto 2 
Um dos barcos da marinha portuguesa com os comandos africanos e os guerrilheiros da FLGC. 

Foto 3 
Os militares portugueses prisioneiros do PAIGC em Conakry. 

Foto 4 
Os militares portugueses libertados já de regresso bordo dos navios portugueses. 

Foto 5 
Alguns dos guerrilheiros da FLGC aprisionados pelo regime de Sékou Touré. 


Angola & Literatura - ‘FÁBULAS DE SANJI’, de António Jacinto - Luanda 1988 - Muito Raro;






Angola & Literatura - Uma das obras mais significativas deste autor angolano com vasta obra literária 


‘FÁBULAS DE SANJI’ 
De António Jacinto 
Edições ASA para a UEA (União dos Escritores Angolanos) 
Luanda 1988 


Livro com 64 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


O AUTOR: 
“António Jacinto do Amaral Martins nasceu em Luanda a 28 de Setembro de 1924 e morreu em Lisboa em 1991. 

Fez os estudos primários e secundários no Golungo Alto e em Luanda, onde, no Liceu Salvador Correia, concluiu o Curso Complementar de Ciências. Trabalhou alguns anos em Angola como escriturário e técnico de contabilidade. Em regime de residência vigiada em Lisboa, trabalhou numa empresa transitária. Em Luanda, participou em actividades literárias na Sociedade Cultural de Angola, no Cine-Clube de Angola, no Movimento dos Novos Intelectuais de Angola e na criação da Revista Mensagem. Colaborou em diversos jornais e revistas: Mensagem (CEI), Cultura (II), Boletim Cultural do Huambo, Jornal de Angola, Itinerário, Brado Africano, Império, Notícias do Bloqueio, entre outros.

Militante político activo, foi um dos fundadores do Partido Comunista Angolano, que funcionou na clandestinidade, e o redactor dos estatutos do Partido da Luta Unida dos Africanos de Angola (PLUAA). Foi preso pela primeira vez em 1959, por ocasião do ‘Processo dos 50’. Detido de novo em 1961, é condenado a 2 anos e depois a 14 anos de cadeia, sendo deportado para o Tarrafal, em Cabo Verde. Em resultado de uma campanha internacional, em 1972 é-lhe fixada residência em Lisboa, de onde foge no ano seguinte para Argel, para se juntar posteriormente à guerrilha do MPLA.

Foi director de Centros de Instrução Revolucionária (CIR), do MPLA, em várias regiões de Angola. 

Depois da independência, ocupou cargos de responsabilidade no Governo como o de Ministro da Educação e Cultura, Secretário do Conselho Nacional de Cultura, e secretário de Estado da Cultura. Foi membro da direcção do MPLA. Foi membro fundador da União dos Escritores Angolanos. Como contista, utilizou o pseudónimo de Orlando Távora e ainda o de Kiaposse. Recebeu o Prémio Lótus, da Associação dos Escritores Afro-Asiáticos, em 1979; o Prémio Nacional da Literatura, da UEA; o Prémio NOMA, outorgado na feira do livro de Frankfurt pelo Júri Londrino de Melhor Produção Poética Africana e a Ordem Félix Varela de 1ª Classe, do Conselho de Estado da República de Cuba, todos em 1986. Em 1993, o Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD), afecto ao Ministério da Cultura, instituiu um Prémio Literário com o seu nome. 

António Jacinto tem as seguintes obras editadas: 
- ‘Poemas’ (1961/1985); 
- ‘Vovô Bartolomeu’ (1979); 
- ‘Em Kiluange do Golungo’ (1984); 
- ‘Sobreviver em Tarrafal de Santiago’ (1985); 
- ‘Prometeu’ (1987); 
- ‘Fábulas de Sanji’ (1988); 
- ‘Vovô Bartolomeu’ (1989). 

Os seus contos e poemas integram diversas antologias e publicações colectivas.” 


Preço: 42,50€; 

África do Sul & Moçambique - ‘BRANCO NO PRETO - Memórias de um cardiologista’, de Marcos Zavra - Leiria 2008 - RARO;






África do Sul & Moçambique - O autor, apoiante do regime da FRELIMO denuncia as arbitrariedades cometidas pelo regime de Samora Machel contra os cidadãos indefesos, em nome da criação do tão propalado ‘Homem Novo’ 


‘BRANCO NO PRETO - Memórias de um cardiologista’ 
De Marcos Zavra 
Edição Imagens & Letras 
Leiria 2008 


Livro com 230 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da contracapa: 
“O Presidente Samora Machel tratava toda a gente por ‘tu’ provavelmente com o objectivo de ‘despir’ as pessoas da importância e dignidade que o cargo ou a profissão lhes davam é assim tornar bem claro que a única pessoa que ali tinha poder era ele. 

(...) 

Nos primeiros meses de 1976, foi solenemente anunciada a nacionalização dos consultórios, escritórios de advogados, colégios, habitações e outras estruturas privadas, consideradas de ‘interesse público’. 

Como era de esperar, a debandada atingiu o auge, procurando agora as pessoas, mais do que até aí, levar utensílios domésticos, aparelhos de ar condicionado, automóveis, objectos de arte e outros bens acumulados ao longo de vidas. 

O Governo reagiu dizendo que o país estava a ser espoliado de equipamentos essenciais, que já tinham sido importados com base na compra de divisas estrangeiras, à custa do povo. Se as pessoas os levavam, outros teriam de ser importados, em sua substituição, o que implicava uma dupla delapidação.“ 


O AUTOR: 
“MARCOS ZAVRA é o pseudónimo de um cardiologista português oriundo de uma aldeia do nordeste do maciço da Serra da Estrela. 

Fez os estudos secundários em Moçambique. Estudou Medicina em Coimbra onde foi detido e obrigatoriamente incorporado no exército para combater numa guerra colonial com que nunca concordou. 

Integrado na equipa de cardiologia do hospital de Groote Schuur, onde se realizou o primeiro transplante cardíaco, tornou-se especialista. 

É doutorado pela Universidade de Cape Town. 

Foi professor de cardiologia. Foi também médico de líderes africanos que fizeram história. Tratou ministros, embaixadores e milhares de doentes que nada possuíam além do sofrimento que carregavam. 

Da qualidade humana do seu percurso, aqui faz testemunho.“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
PRÓLOGO 

- Numa aldeia da Beira Alta 
- A criança e a aldeia 
- A criança e a escola 
- A primeira viagem de um laparoto 
- Uma capital colonial 
- Um Liceu colonial 
- Uma adaptação difícil 
- Umas férias na savana 
- Sinais de um fim 
- Coimbra - Anos sessenta 
- Militar à força 
- Aprender a ser médico 
- No primeiro hospital universitário de Moçambique 
- No hospital de Groote Schuur 
- As entranhas da ‘engrenagem’ 
- No laboratório de doenças isquémicas do coração 
- A reentrada para Moçambique em transição 
- Tarefas para um ‘Super Homem’ 
- Moçambique em período revolucionário 
- Na construção de um mundo melhor 
- Histórias de um cardiologista, um presidente e embaixadores 
- Pretos e brancos sonhadores 
- Os notáveis sessenta anos do ‘Homem Novo’ 
- Uma paixão que resfriou e morreu 
- O último abraço 

Bibliografia 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Portugal & PIDE/DGS - Revista ‘CONTINUIDADE’, n. 10 - Dez/Janeiro - Lisboa 1973 - MUITO RARA;












Portugal & PIDE/DGS - Um exemplar do órgão de informação da DGS com inúmeros artigos de carácter informativo, ideológico e até recreativo 


Revista ‘CONTINUIDADE’, n. 10 - Dez/Janeiro - Lisboa 1973 
Editada pela DGS (Direcção Geral de Segurança) 
Tendo como director Lopes Veloso e sub-director Cândido Pires 
Com distribuição em Portugal e nas províncias ultramarinas. 


Revista com 68 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARA.



Temas em destaque: 

Fronteiras de Portugal 
- VILA VERDE DE RAIA 

- MENSAGEM DO DIRECTOR-GERAL DE SEGURANÇA 

- MINISTRO DE ESTADO DA SUAZILÂNDIA VISITOU A DGS 

Lenine 
- ANATOMIA DE UM DITADOR 

- II ANIVERSÁRIO DA NOSSA REVISTA 

Museu da DGS 
- A PISTOLA PARABELLUM 

General António de Spínola 
- PRIMEIRO VICE-CHEFE DO ESTADO MAIOR DAS FORÇAS ARMADAS 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Angola & UNITA - ‘Jornal de Angola’, n. 5.333, de 24.04.1992 (‘CICV VAI À JAMBA’ e ‘VIÚVA DE SANGUMBA FAZ ACUSAÇÃO’) - Luanda 1992 - MUITO RARO;














Angola & UNITA - A grande notícia e muito comprometedora para Jonas Savimbi no ano do Acordo de Bicesse, é a acusação da viúva de Jorge Sangumba sobre o desaparecimento e morte daquele que foi um dos mais preponderantes dirigentes na guerrilha e responsável pelas relações externas do movimento 


‘Jornal de Angola’, n. 5.333, de 24 de Abril de 1992 
(‘CICV VAI À JAMBA LOCALIZAR CATEMBO’ e ‘VIÚVA DE SANGUMBA FAZ ACUSAÇÃO’) 
Editado em Luanda e tendo como director geral David Mestre e director executivo Victor Silva 
Luanda 1992 


Exemplar do diário angolano com 12 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO. 



Temas em destaque: 
- ‘VIÚVA DE JORGE SANGUMBA PEDE JULGAMENTO A SAVIMBI’ 
Reconduzido à cadeia pela UNITA 
- ‘CICV VAI À JAMBA LOCALIZAR CATUMBO’ 
Seminário termina amanhã 
- ‘REGISTO ELEITORAL NA FORJA’ 
Na cidade do Lubango 
- ‘UNITA LIBERTA AGENTES E VITURA DA POLÍCIA’ 
- ‘GRANADA FERE 24 PESSOAS EM CABINDA’ 
Fauna marítima ameaçada 
- ‘POLUIÇÃO NO MAR PREOCUPA MOÇAMBICANOS’ 


Preço: 25,00€; 

Angola - Guerra Colonial & Descolonização - ‘RÓMULO - NOME DE CÓDIGO’, de Luís Vieira da Mota - Leiria 2008 - Raro;






Angola - Guerra Colonial & Descolonização - Tendo como cenário a guerra do Ultramar no seu período final, a descolonização iniciada após o derrube do regime de Marcelo Caetano, a 25 de Abril de 1974, a independência e a subsequente guerra civil entre angolanos e a oposição interna da OCA ao MPLA em Luanda, culminando nos acontecimentos de 27 de Maio de 1977


‘RÓMULO - NOME DE CÓDIGO’ 
De Luís Vieira da Mota 
Prefácio do Prof. Dr. Eduardo Fonseca 
FOLHETO Edições & Design 
Leiria 2008 


Livro com 206 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.
 

Sobre o livro: 
“Neste seu terceiro romance, Luís Vieira da Mota apresenta a guerra colonial com os seus episódios, dramáticos ou burlescos, perspectivada a óptica de um soldado que, ao longo da sua comissão de serviço, vê o seu comandante de pelotão, Rómulo, mercê de desilusões sucessivas, perder o entusiasmo e patriotismo iniciais, até ao desalento final, onde questiona a nobreza da causa, o valor militar e, por arrastamento, a própria razão da guerra. Entretanto vive um romance atribulado e atravessado por intrigas insólitas, criadas por ciúmes de rivais e ódio de adversários ideológicos. Romance que de tal modo se entrelaça, por via dessas intrigas, com a vida militar de Rómulo, que leva ao seu desaparecimento indefinido.“ 


O AUTOR: 
“LUÍS VIEIRA DA MOTA nasceu na freguesia de Toutosa (Livração), concelho de Marco de Canaveses, em 1941. Em 1962 terminou o curso de Construções civis e Minas do então I.I.P., hoje I.S.E.P.. Entre 1965 e 1968 cumpriu o serviço militar obrigatório, incluindo 26 meses de comissão em Angola. 

Fixou-se em Leiria em 1973, onde, actualmente, reside na freguesia das Cortes. 

Ainda que tenha começado a escrever muito jovem, só em 1998 publicou o seu primeiro livro. Foi agraciado com várias medalhas de mérito cultural e recebeu o prémio Literário Afonso Lopes Vieira (C. M. de Leiria) com o livro de poesia ‘O Legado de Mireia’ é o Prémio Literário Vasco Branco (C. M. de Aveiro) com o romance ‘RENASCER EM CÓRDOVA’.“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Apresentação 

Na grande fazenda 
Nganga Katumbele 
Luzia 
John Smile 
Real 
Sofia 
Júlia 
Quitetas 
Javali 
Sombra 
Santa Eulália 
Matias 
Segunda dança 
Regresso a Luanda 
Martins 
Matos 
Eduardo 

EPÍLOGO 


Preço: 27,50€;