‘L’AGRESSION PORTUGAISE CONTRE LA RÉPUBLIQUE DE GUINÉE: LIVRE BLANC’
Par Ahmed Sékou Touré
Imprimierie Nationale Patrice Lumumba
Conakry 1971
Livro com 664 (634 + 30 de fotografias) páginas, muito ilustrado em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
Este documento histórico, versão do regime de Sékou Touré e do governo de Conakry, com quase 700 páginas, relata todos os acontecimentos que ocorreram em 22 de Novembro de 1970, quando um comando transportado em barcos da marinha portuguesa, desembarcaram tropas portuguesas e da oposição guineense para tentar derrubar o regime, destruir a sua aviação, capturar o líder do PAIGC, Amílcar Cabral e libertar os prisioneiros portugueses deste movimento guerrilheiro.
Este documento histórico, versão do regime de Sékou Touré e do governo de Conakry, com quase 700 páginas, relata todos os acontecimentos que ocorreram em 22 de Novembro de 1970, quando um comando transportado em barcos da marinha portuguesa, desembarcaram tropas portuguesas e da oposição guineense para tentar derrubar o regime, destruir a sua aviação, capturar o líder do PAIGC, Amílcar Cabral e libertar os prisioneiros portugueses deste movimento guerrilheiro.
Sèkou Touré que estava ausente da capital iniciou logo uma campanha sangrenta de repressão da sua oposição interna com este pretexto ao mesmo tempo que diversos organismos internacionais condenavam a invasão e as suas consequências, enquanto Portugal isolado na acção, negava terminantemente a autoria.
Durante a acção militar, liderada pelo comandante Alpoim Calvão, um grupo de 20 homens dos comandos africanos, liderados pelo tenente cmd Januário Lopes desertou e entregou-se ao exército da Guiné. Januário Lopes, que tinha um irmão na hierarquia militar do PAIGC, prestou declarações à imprensa internacional e à Comissão de Averiguações da ONU, implicando Portugal e as suas Forças Armadas no golpe e invasão. Foi executado duas semanas depois, em conjunto com os seus vinte homens e os restantes presos nacionais, além dos homens da FLGC (Front de Liberation de Guinée Conakry), treinados, armados e fardados pelos portugueses.
Durante a acção militar, liderada pelo comandante Alpoim Calvão, um grupo de 20 homens dos comandos africanos, liderados pelo tenente cmd Januário Lopes desertou e entregou-se ao exército da Guiné. Januário Lopes, que tinha um irmão na hierarquia militar do PAIGC, prestou declarações à imprensa internacional e à Comissão de Averiguações da ONU, implicando Portugal e as suas Forças Armadas no golpe e invasão. Foi executado duas semanas depois, em conjunto com os seus vinte homens e os restantes presos nacionais, além dos homens da FLGC (Front de Liberation de Guinée Conakry), treinados, armados e fardados pelos portugueses.
A Guiné-Conakry informou ainda ter liquidado 38 mercenários e capturado outros 18, entre os quais os comandos africanos desertores e os opositores da FLGC.
Por último, uma referência ao facto haver informações, de que o Processo oficial da Operação Mar Verde existente em Bissau, ter sido destruído por ordens do então Comandante Chefe da Guiné, General António de Spínola.
Preço: 0,00€; (Indisponível)
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FOTOGRAFIAS NÃO INCLUÍDAS NO LIVRO
LEGENDA:
De cima para baixo.
Foto 1
Militares portugueses com os dirigentes políticos e guerrilheiros da FLGC (Front de Liberation de Guinée Conakry).
Foto 2
Um dos barcos da marinha portuguesa com os comandos africanos e os guerrilheiros da FLGC.
Foto 3
Os militares portugueses prisioneiros do PAIGC em Conakry.
Foto 4
Os militares portugueses libertados já de regresso bordo dos navios portugueses.
Foto 5
Alguns dos guerrilheiros da FLGC aprisionados pelo regime de Sékou Touré.
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