sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Ultramar - 'ALPARQUEIROS - Memórias de um prisioneiro da Índia', de Ninélio Barreira (Edição JORLIS - Leiria 2002) 01



 

 


Ultramar - Memórias de um jornalista prisioneiro, juntamente com milhares de soldados do exército português na Índia, após a invasão indiana de Dezembro de 1961 aos territórios de Goa, Damão e Diu


'ALPARQUEIROS - Memórias de um prisioneiro da Índia' - ASSINADO
De Ninélio Barreira
Edição JORLIS - Edições e Publicações, L.da
(Apoios da Fundação Macau e da Embaixada da Índia)
Leiria 2002


Livro com 158 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Edição de somente 300 exemplares. O presente exemplar está assinado pelo autor com uma dedicatória, conforme se poderá verificar pela fotografia junta.
De muito, muito difícil localização.
MUITO RARO.


Da contra-capa:
"... Com estes ingredientes... consegui reunir as páginas que se seguem e que pretendem não só descrever as vicissitudes suportadas ao longo do cativeiro, mas também ressaltar o humanismo revelado pelos homens que nos detinham, na tentativa de não deixar denegrir uma imagem que foi, certamente, desvirtuada, dada a sua condição de invasores... Pretendi assim repor a verdade que nunca foi dita e que aqui trago por imperativos de consciência.

Sofremos castigos porque éramos indisciplinados. O comando indiano chegou a exigir que a continência entre os militares era obrigatória e recíproca entre guardas e prisioneiros. E havia castigos para os infractores de ambas as partes. Algumas vezes vi soldados indianos a correr em círculos, com uma mochila às costas carregada de pedras."



Do ÍNDICE:
Dedicatória;
PREFÁCIO - Pedro Pinheiro;

- INTRODUÇÃO;
- Breve historial;
I. - NATAL;
II. - A INVASÃO;
III.- PRISIONEIROS;
IV. - A LONGA MARCHA;
V. - RONDA POR ALPARQUEIROS;
VI. - PLANO DE FUGA;
VII. - CERTO DIA;
VIII. - UMA OUTRA FORMA DE FUGA;
IX. - 'É PORTUGAL QUE MANDA';
X. - ACTIVIDADES LÚDICAS...E OUTRAS;
XI. - A CRUZ VERMELHA, AS VISITAS E OUTROS BENEFÍCIOS;
XII. - A LIBERTAÇÃO;
- Epílogo;
- Bibliografia;
- Adenda;



NINÉLO BARREIRA:
"Nasceu em Angola, no concelho do Lobito por mero 'acidente geográfico', porque o seu pai foi em comissão de serviço para dirigir e montar uma central eléctrica em Benguela, mas regressou com poucos meses de idade a Lisboa, de onde toda a sua família é oriunda, tendo aqui feito toda a sua carreira educacional.
Em 1959 foi mobilizado para Macau, onde permaneceu 4 anos, durante os quais exerceu várias actividades jornalísticas em diferentes órgãos de comunicação social, entre os quais o 'Boletim Oficial de Turismo' e ingressou mo Rádio clube de Macau, convidado pelo seu director, Luís Gonzaga Gomes, por este ter lido um seu conto e o ter incitado a apresentá-lo aos microfones daquela estação, onde ficou até à extinção, em 1954.
A sua carreira radiofónica teve depois um longo e variado percurso que passou pela Emissora de Goa, Rádio Clube de Moçambique, Emissora Oficial da Guiné-Bissau e por fim pela Emissora Nacional / Radiodifusão Portuguesa, de onde saiu aposentado em 1995.
Na Emissora de Goa foi o locutor que fez a última emissão directamente para a Emissora Nacional, entre as 02h00 e as 04h00. Três horas depois a emissora era bombardeada. Dali 'saltou', dois dias depois para Alparqueiros, onde ficou 'depositado' por cerca de seis meses.
É autor do livro 'OU MUN - COISAS E TIPOS DE MACAU', editado em 1995, pelo Instituto Cultural de Macau."


Preço: 72,50€; 

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