terça-feira, 30 de agosto de 2016
Moçambique & Guerra Colonial - 'A Revista', de 08 de Maio de 1993 ('ANGOCHE - A ÚLTIMA VIAGEM') - MUITO RARA
Moçambique & Guerra Colonial - O desaparecimento da tripulação do navio 'ANGOVCHE' após uma abordagem em alto mar em Abril de 1971
'A Revista', do semanário EXPRESSO, de 08 de Maio de 1993 ('ANGOCHE - A ÚLTIMA VIAGEM')
"Em Abril de 1971, desapareceram da costa de Moçambique os 24 ocupantes do navio 'Angoche'. O barco foi encontrado em chamas e à deriva com sinais de uma explosão a bordo. A PIDE/DGS não descobriu as causas do incidente, tendo sido feitas várias investigações sem resultado ao longo dos últimos 22 anos. Desde ataques de submarinos chineses a explicações sobrenaturais, de tudo se falou a propósito deste caso. Com o depoimento do comandante do navio achador e as revelações de Orlando Cristina sobre a sua operação secreta na Tanzânia, é hoje possível fornecer novas pistas para a solução daquele que sempre foi considerado um dos mais intrigantes casos da nossa recente história marítima."
Editada em Lisboa, como suplemento do semanário 'EXPRESSO', com 70 páginas e muito ilustrada.
Em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARA.
Temas em destaque:
- 'ANGOCHE - A ÚLTIMA VIAGEM'
Reportagem de António Alfaiate, com 10 páginas, muito ilustrada e capa.
"Um navio foi encontrado em chamas e à deriva, sem sinais dos seus tripulantes. Chamava-se 'ANGOCHE' e protagonizou uma estranha história passada em Moçambique no ano de 1971. Na altura, soube-se que tinha sido alvo de um acto de sabotagem. Mas a lista das contradições é desconcertante:
- o navio transportava material de guerra, mas este não foi roubado nem destruído;
- a PIDE/DGS investigou e não conseguiu chegar a conclusões, mas Marcelo Caetano afirmou os tripulantes tinham sido comidos por tubarões;
- após 'descobrir' o 'ANGOCHE', o capitão do navio que o encontrou fugiu durante dias às autoridades portuguesas sen dar qualquer informação.
Acumularam-se suspeitas: os passageiros 'foram vistos' na China, em prisões na Tanzânia e de Moçambique. 'Apareceram' falsos sobreviventes e falsos informadores. Falou-se de pirataria, de transporte de ouro, de assalto com barcos e submarinos. Alguns tripulantes foram acusados de colaborar.
Construíram-se processos de intenção contra individualidades e acusaram-se as famílias dos desaparecidos.
Confrontaram-se as culpas de sucessivas oposições e governos. Inventaram-se muitas histórias fantasiosas.
Mas nada ficou resolvido.Nem os tripulantes nem os culpados apareceram, e o mistério manteve-se.
Durante 22 anos, acumularam-se centenas de notícias, assim como alguns milhares de páginas de processos com uma longa história de investigações.
Do cruzamento dos elementos hoje disponíveis, incluindo as entrevistas e informações recolhidas em exclusivo pelo 'EXPRESSO', foi possível traçar um quadro mais rigoroso, reconstituindo os principais momentos deste controverso caso do 'ANGOCHE'."
22 anos depois do desaparecimento da tripulação do 'Angoche', o levantar do véu sobre um caso que apaixonou a opinião pública e que a PIDE/DGS nunca conseguiu resolver
- A TRIPULAÇÃO PERDIDA
- O primeiro contacto;
- A bordo do 'Angoche';
- A África do Sul;
- Lista dos desaparecidos;
- De novo na capital;
- A 'Conversa em Família' de Marcelo Caetano;
- Dos factos à imaginação;
- A reabertura do processo;
- Duas versões insólitas;
- O relato de Orlando Cristina;
Destaque para um quadro comparativo das informações recolhidas pelo jornalista entre os dias 26 de Abril e 06 de Maio de 1971, segundo a 'Imprensa', a 'PIDE/DGS', 'Acções do Comando Naval de Moçambique', 'Diligências da Companhia Nacional de Navegação' e o 'Percurso do 'ANGOCHE' e do 'ESSO PORT DICKSON'.
Preço: 75,00€;
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