quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Angola - Ultramar & Colonialismo - 'MASSANGANO (Monografia)', de Cap. José Correia Durão Paias - Luanda 1949 - MUITO RARO



Angola - Ultramar & Colonialismo - A história de uma batalha, de um forte e uma povoação erguidos após feroz combate com os reinos nativos da região


'MASSANGANO (Monografia)'
De Cap. José Correia Durão Paias
Edição do Museu de Angola
Luanda 1949


Livro com 106 páginas, ilustrado e em bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


No local onde foi erguido o forte de Massangano e surgiu a povoação com o mesmo nome (no município de Cambambe, província de Cuanza Norte, Angola), decorreu em 1580 um feroz combate, em que as forças portuguesas derrotaram o soba e o reino de Angola. A construção do forte data de 1583, que serviu para assegurara a presença e a ocupação territorial portuguesa da região.


Preço: 90,00€;

Portugal & Ultramar - 'MEMÓRIAS DAS GUERRAS COLONIAIS', de João Paulo Guerra - Porto 1994 - Muito Raro;


 


Ultramar - Memórias e cronologia da guerra colonial em Angola, Guiné e Moçambique


'MEMÓRIAS DAS GUERRAS COLONIAIS'
De João Paulo Guerra
Edição Afrontamento
Porto 1994


Livro com 454 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro.


Da contra-capa:
" 'MEMÓRIA DAS GUERRAS COLONIAIS' é uma investigação jornalística sobre as guerras dos portugueses em Angola, Guiné e Moçambique, de 1961 a 74. O contexto, a guerra e o envolvimento de Portugal na guerra colonial constituem a cabeça, tronco e membros do livro. Recorrendo à memória de participantes nas três guerras, a uma vastíssima bibliografia, a treze anos de notícias da imprensa, portuguesa e estrangeira, ao cruzamento de documentação dispersa, a fontes oficiais e particulares, o autor procura reconstituir a memória colectiva da guerra, o seu contexto histórico, nacional e internacional, desde que começaram a soprar os 'ventos da história', no final dos anos 50, até ao 'regresso das caravelas', em meados da década de 70.

'MEMÓRIA DAS GUERRAS COLONIAIS' é assim uma viagem pela memória dos nacionalismo africanos e da intransigência de Lisboa, pelo malogro do reformismo colonial e pelo novo testamento do petróleo e dos diamantes, pelo isolamento e pelas alianças do regime colonial , pela estratégia e táctica, em três teatros de operações, para ganhar a guerra ou, pelo menos, para ganhar tempo, pelas negociações, disputas e intrigas à margem dos campos de batalha, pelos dogmas do regime e pelas dúvidas, certezas e incertezas das oposições, pelos caminhos que levaram o império a perder os pilares da Fé e da força das armas.

'MEMÓRIA DAS GUERRAS COLONIAIS' é um livro de consulta necessária, porque o presente não pode dispensar a memória do passado.

JOÃO PAULO GUERRA, o autor, participou na guerra como 820 mil outros jovens portugueses da sua geração: foi Alferes miliciano 'caçador' de infantaria em Moçambique, tendo prestado serviço na província do Niassa, no Centro de Instrução de Anfantaria de Nampula e na 2.º Repartição do Posto Avançado do Quartel General.
Jornalista profissional, com uma longa carreira na rádio e nos jornais, acompanhou como tal o processo de descolonização e realizou trabalhos de reportagem nos cinco países africanos de língua portuguesa e em muitos outros países do continente africano."




Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO: Guerra é Guerra - JPG

O CONTEXTO
1. - A MÃE ÁFRICA
Na rota dos barcos negreiros 
'A nova ordem das cousas' 
2. - OS VENTOS DA HISTÓRIA
A caminho de Bandung 
A unidade africana 
3. - UM REFORMISMO À PORTUGUESA
O trabalho forçado 
Colonos e colonatos 
Adriano Moreira e o reformismo colonial 
4. - O NOVO TESTAMENTO
Petróleo, diamantes e ferro 
Modalidades da 'presença portuguesa' 
5. - 'ORGULHOSAMENTE SÓS'
Washington - Lisboa: inimigos aliados 
As excepções e a regra 
6. - O BASTIÃO BRANCO
Energia para a 'Terceira África' 
Envolvimento militar da África do Sul e da Rodésia 
7. - VIZINHOS E VIZINHANÇAS
Catanga a cobre, ferro e fogo 
Kaunda e o acesso ao mar 
Banda e o 'Estado-tampão' 
Biafra e outras guerras 
8. - O CONCERTO DAS NAÇÕES
O Comité de Descolonização 
'Um grupo de Estados irresponsáveis' 
9. - IDEOLOGIA E SOLIDARIEDADE
O preço da solidariedade 

A GUERRA
10. - ANGOLA: UM 'TEXAS' AFRICANO
Crescimento explosivo e desordenado 
11. - DAS CAMPANHAS MILITARES À GUERRA PREVENTIVA
Raízes do nacionalismo angolano 
A 'Guerra Preventiva' 
12. - MPLA - NO CORAÇÃO DA TEMPESTADE
De Mário de Andrade a Agostinho Neto 
De Cabinda à Frente Leste 
'Áreas Libertadas' 
A 'Família Africana' 
13. - GUILMORE, ALIÁS ROBERTO
Guilmore-Ventura-Roberto 
'Uma criação dos Estado Unidos' 
14. - OS 'IRMÃOS INIMIGOS'
'Dispersão de esforços' 
15. - SAVIMBI E A PAZ COM OS 'TUGAS'
'Hipócritas e cristãos' 
A tendência pró-americana 
National Union for Total Independence 
Operação 'Madeira' 
16. - 'PARA ANGOLA, RAPIDAMENTE E EM FORÇA'
Forças rebeldes locais 
Ao som de 'Angola É Nossa' 
'Um foco de intensa subversão' 
A batalha da economia 
17. - GUINÉ-BISSAU: DA 'PACIFICAÇÃO' À GUERRA COLONIAL'
E então chegou a CUF 
Amílcar Cabral em nome do PAI 
18. - PALAVRAS DE ORDEM
'Desvios do militarismo' 
'Áreas Libertadas' 
19. - O DIEN BIEN PHU DOS PORTUGUESES
Posições enquistadas 
A África do futuro 
'Restava-nos retirar em boa ordem' 
20. - NEGOCIAÇÕES E GUERRA SUJA
'Não é forçoso que vençam' 
Decapitar o PAIGC 
Infiltrados e arrependidos 
21. - GUINÉ E CABO VERDE: UM POEMA DIFERENTE
O Estado da Guiné-Bissau 
O povo das ilhas 
22. - MOÇAMBIQUE: DA 'PACIFICAÇÃO' À LUTA ARMADA
De Gungunhana a Mondlane 
Entretanto começou a guerra 
23. - A FRELIMO E A GUERRA POPULAR PROLONGADA
'Educar, organizar, armar todo o povo' 
Fazer uma revolução 
Mondlane e a luta por Moçambique 
Plekhanov armadilhado 
'Unanimidade de fachada' 
Um universo de siglas 
24. - OS CORREDORES DO INFERNO
Começou a guerra 
De 'John Killer' ao general Kapa 
Do 'Nó Górdio' à fronteira 
Moçambique - Ameaça à Rodésia 
'Uma comcepção cruel da guerra' 
12 combates por dia 
25. - CENTENAS DE WIRIYAMUS
Não foi um acampamento de 'terroristas' 
'Qualquer coisa de muito grava' 
'Até que o escândalo rebentou' 
Conquistar corações ou cortar cabeças 
'Os tristes acontecimentos de Moçambique' 
Não ficou ninguém para aldear; 
26. - JARDIM E A 'INDEPENDÊNCIA BRANCA'
'Solução ímpar em África' 
Golpe de Estado 

PORTUGAL NA GUERRA
27. - O COMPLEXO DA ÍNDIA
S. Tomé: folguedos e procissões 
Timor: sob inspecção de Jacarta 
Macau: um caso de polícia 
Índia: Salazar rejeitou 
Vitória ou morte 
28. - À MARGEM DOS CAMPOS DE BATALHA
Um conceito de autodeterminação 
Integração ou autonomia 
29. - 'O ULTRAMAR NÃO SE DISCUTE'
Hereges e heresias 
'Viemos com a morte'
De remodelação em remodelação à sucessão de Salazar 
Evolução na continuidade 
30. - A FORÇA DAS ARMAS
O Movimento dos capitães 
'PORTUGAL E O FUTURO' 
31. - A FÉ E O IMPÉRIO
A Santa Madre Pátria 
Rezar pela paz em Fátima 
Os direitos do Homem e o Evangelho 
Da Capela do Rato à Igreja do Macúti 
32. - A QUARTA FRENTE
Da oposição republicana ao socialismo reformista 
Da vendas das colónias à independência já 
O 'General Sem Medo' 
Guerra à guerra 
33. - 'ADEUS E ATÉ AO MEU REGRESSO'
Entre mortos e feridos 
Prisioneiros de guerra 
Faltosos, refractários e desertores 
Os custos da guerra 
A guerra psicológica 
A vida a dois passos da morte 
34. - CAÇADORES DE CABEÇAS
Pseudo-Terroristas e grupos especiais 
A PIDE em operações 
35. - CESSAR FOGO
'À sombra da bandeira portuguesa' 
O quadro legal da descolonização 
Da Guiné à contra-costa 
Angola: paz podre e guerra aberta 
36. - 13 ANOS DE GUERRA E OUTRAS GUERRAS
Cronologia dos acontecimentos de 1961 a Abril de 1974 



Um livro histórico - César Oliveira

"O livro de João Paulo Guerra 'Memória das Guerras Coloniais' faz o inventário histórico do processo, complexo e perturbador, que conduziu ao encerrar do ciclo imperial africano. Diferentemente da independência do Brasil – que ficou a assinalar o fim do segundo ciclo do império -, o desmoronamento da presença colonial portuguesa em África realizou-se num quadro de uma guerra em três teatros de operações que durou 13 anos, e no contexto de um regime de ditadura que ligou, voluntariamente, o destino da sua própria sobrevivência ao desfecho das guerras em África. Por assim ser, o fim do império implicou traumas, visões apaixonadas e, sobretudo, tabus. Este magnífico trabalho a que na contracapa se chama, impropriamente, 'investigação jornalística', vem romper um tabu importante que talvez tenha medrado no «caldo de cultura» do respeito e da gratidão – que quase todos temos – pelo MFA e pelos militares de Abril que foram agentes activos no encerramento da aventura africana e que fizeram as guerras coloniais. E escrevemos que a editora chama impropriamente 'investigação jornalística' ao trabalho de João Paulo Guerra porque, com essa classificação, parece querer distinguir esse trabalho de uma investigação histórica à qual é suposto ser atribuída uma qualidade «superior» a esta «investigação jornalística».

Ora o livro que apreciamos é um esforço sério, documentado, vasto e fundamentado, permitindo a análise e compreensão de um dado objectivo (as guerras coloniais), de que resultou uma narrativa clara, atractiva e suficientemente ampla, que dá, com a distanciação possível, uma visão elucidativa que acrescenta substantivamente o nosso conhecimento sobre uma temática fundamental do nosso próprio tempo. Por podermos classificar o trabalho de João Paulo Guerra exactamente do modo como acabámos de fazer, pensamos ser inadequada a a qualificação, quiçá por vontade e modéstia do autor, que «formalmente» a editora faz em relação a Memória das Guerras Coloniais. Porque pensamos que a história é, também, fundamentada com o maior rigor possível e a isenção suficiente e necessária a uma actividade e prática científica onde não é possível a neutralidade ou a assunção de verdades incontroversas e definitivas, estamos confrontados com uma investigação histórica que não utilizou o acervo documental dos arquivos como fonte, mas que combina, com felicidade, a narrativa histórica com alguma metodologia habitualmente usada pelo jornalista que João Paulo Guerra é.

Porque, se há por aí, pelas tertúlias intelectuais e académicas, a difusão de concepções que produzem historiografia que quase não tem narrativa, que faz da «'bra historiográfica' uma 'coisa hermética', de difícil e, algumas vezes, dolorosa leitura, a verdade é esta: tais concepções acrescentam, seguramente, o nosso conhecimento, mas fazem-no de uma forma redutora e no pior do elitismo. Aquilo que produzem ou não chega ao público comum que quer ser informado ou, quando chega, não é lido com o prazer e com o 'gozo' que nos proporciona o trabalho de João Paulo Guerra.

Poderemos discordar da arrumação de certos capítulos que, se estivessem arrumados por ordem cronológica dos acontecimentos, dariam, eventualmente, ainda maior clareza e facilidade de leitura a este excelente trabalho de J. Paulo Guerra.

Só o domínio das temáticas tratadas, o profundo conhecimento da bibliografia utilizada e a preocupação de um distanciamento que não significou, para J.P.G., neutralidade, pôde permitir a escrita fluente, escorreita e atrativa deste texto. Quem não compreendeu a dinâmica essencial de u m dado período ou um determinado tema pode fazer dezenas e centenas de citações, inserir notas sobre notas e pés-de-página extensos e produzir, aparentemente, uma obra de «grande peso académico», mas que, de facto, não acrescentou nada de significativo ao conhecimento colectivo. Esta obra é o contrário disso.

João Paulo Guerra indica também uma variada e extensa bibliografia que lamentamos estar inscrita no final de cada capítulo. É este o único reparo 'de fundo' que fazemos ao autor: uma bibliografia final, ainda que por referência aos grandes subtemas tratados, seria extremamente útil e encorajadora para outras investigações. A cronologia é, também, uma importante contribuição deste trabalho.

Enfim, e na síntese que cabe no espaço de que disponho: um trabalho importante, inovador na forma e corajoso no conteúdo, publicado no momento oportuno. Momento em que quase tudo e quase todos parecem apostados em 'baralhar' par 'dar de novo', isto é, para mitificar um período e uma 'memória' que, quanto a nós, cada vez mais importa estudar, investigar e reavivar."


César Oliveira, Expresso, 23 Abril 1994


" 'MEMÓRIA DAS GUERRAS COLONIAIS' est ce qui existe de mieux dans le genre journalistique. Sa bibliographie est composé, apparement, à partir de sa propre bibliothèque. Certains de ses atribuitions sont fausses, mais il utilise des dossiers de presse d'une grande fécondité. De plus, il a le mérite d'avoir découvert des rapports de la PIDE, la policie politique portugaise, sur les années passées par Savimbi au Portugal.

L'ouvrage de Joao Paulo Guerra est une sorte de vade-mecum à l'usage d'une jeune génération qui a oublié qu'entre 1961 et 1974 tombaient en Afrique une moyenne de 630 morts chaque année dans le camps portugais (dont 70 % de metropolitans), soit, proportionnellement aux populations, incomparablement plus que les Americains au Vietnam."


René Pélissier, 'Afrique Contemporaine', 2º trimestre 1995


"Este livro admirável do jornalista João Paulo Guerra, Memória das Guerras Coloniais, tem um destino marcado: mergulhar, com merecida glória, no universo das letras malditas. E por ser, no seu fulgor investigativo, um documento inapelável na clarificação das origens, índole e projectos dos vários movimentos armados de libertação, 'Memória das Guerras Coloniais' é uma obra que devemos inscrever, sem perda de tempo, na montra de honra dos eventos comemorativos dos 25 anos do 25 de Abril."

Luís Alberto Ferreira, 'Jornal de Notícias', 5 Abril 1994


"História e jornalismo
Num 'dossier' como este, em que se discutem a hipotética proximidade ou o hipotético afastamento entre a ficção e o jornalismo, o jornalista João Paulo Guerra tem o direito a um lugar à parte. Aqui, o jornalista invade os terrenos do historiador. E fá-lo não por brutal direito de conquista, mas porque cumpre humildemente os requisitos do 'métier'. 'MEMÓRIA DAS GUERRAS COLONIAIS' é um livro de trabalho, de investigação.

João Paulo Guerra é historiador e historiador sério. Mas a sua condição de jornalista vem amiúde ao de cima, quando descreve uma batalha, uma greve, um golpe de mão. Aí, a atenção ao pormenor que define uma situação trai o repórter que sabe que um desabafo é por vezes mais significativo do que um discurso.

'MEMÓRIA DAS GUERRAS COLONIAIS' cumpre duplamente: a sua leitura torna-nos mais cultos e lúcidos e a sua consulta é fácil."


Torquato Sepúlveda, Público, 4 Junho 1994


Preço: 47,50€;

Angola - Nito Alves & 27 de Maio de 1977 - 'A DIALÉCTICA E A GUERRILHA', de Nito Alves - Luanda 1976 - MUITO RARO


 

 


Angola - Nito Alves & 27 de Maio de 1977 - O pensamento político e estratégico do controverso ex-Ministro da Administração Interna de Agostinho Neto


'A DIALÉCTICA E A GUERRILHA'
De Nito Alves
Edição do autor
Luanda 1976


Livro com 120 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
RARRISSÍMO.


DEDICATÓRIA:
"Aos Camaradas Comandantes Monstro Imortal, Kiluanji, Bakalov, Shianouk, Dangereaux (0 da I Região), Van-Troy, Giap e Bagé, expoentes máximos de chefes guerrilheiros das horas mais difíceis da estóica resistência do heróico Povo de Primeira Região e ainda aos Camaradas Comandantes Xietu, N'zaji e N'dalo cuja simplicidade admiro revolucionariamente desde a primeira hora que os conheci na Frente Leste por ocasião do tristemente famoso Congresso de Lusaka."


Da contra-capa:
"Conhecer não só para compreender mas ainda e principalmente, para prever e provar afigura-se-me ser o objectivo principal desta obra que constitui apenas uma das grandes páginas do livro escrito em letras de sangue humano da história da luta armada de libertação nacional contra o mais caduco regime colonial português.
(...)
BAKALOV
Comandante de Coluna"




Do ÍNDICE; 

Dedicatória
INTRODUÇÃO - Nito Alves 

PRIMEIRA PARTE - A DIALÉCTICA E A CIÊNCIA MILITAR
Capítulo I

NÃO HÁ ANALOGIA ENTRE ESTRATÉGIA POLÍTICA E MILITAR
Capítulo II
- DA ESTRATÉGIA MILITAR
1. - FACTOR POLÍTICO - A organização política e as massas populares;
2. - O Estado Maior político-militar da guerra;
3. - O COMISSÁRIO POLÍTICO - O seu papel;
4. - Elementos estratégico-tácticos;
O terreno; O Guerrilheiro; A escolha acertada do objectivo;

SEGUNDA PARTE - A TEORIA DA CONTRA-GUERRILHA É VERDADEIRA?

TERCEIRA PARTE - PARA UM EXÉRCITO DO POVO

QUARTA PARTE - PARA UMA ESTRATÉGIA DE GUERRILHA EM ÁFRICA

CONCLUSÃO.


Preço: 160,00€;

Moçambique & Independência - Crachat histórico da independência (25 de Junho de 1975) - MUITO RARO



Moçambique - Para assinalar a independência do antigo território colonial português


Crachat histórico da independência (25 de Junho de 1975)
Com alguma oxidação derivado à sua antiguidade.
ORIGINAL


Um artigo histórico, surgido em Junho de 1975, quando esta antiga colónia portuguesa ascendeu à independência, sob um governo da FRELIMO e como Presidente da República Samora Moisés Machel.

Histórico e de grande valor sentimental.


Preço: 15,00€

Guerra do Ultramar & Guiné - 'DE CONAKRY AO MDLP (Dossier secreto)', de Alpoim Calvão - Lisboa 1976 - Raro;



Guerra do Ultramar & Guiné - Da Invasão de Conakry na ‘Operação MAR VERDE’ ao MDLP (Movimento Democrático de Libertação de Portugal) em oposição às forças de esquerda no PREC, um relato das vivências do autor 


'DE CONAKRY AO MDLP (Dossier secreto)'
De Alpoim Calvão
Editora Intervenção
Lisboa 1976


Livro com 238 páginas, ilustrado (fotografias, mapas e documentos) e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro.


O autor dá a sua visão sobre o seu percurso militar e político com destaque para a 'OPERAÇÃO MAR VERDE', quando tropas portuguesas e guineenses de Conakry invadiram o país do ditator então reinante, que protegia e apoiava a guerrilha do PAIGC.


SINOPSE: 
“Na primeira parte, o autor descreve a sua infância em Moçambique, a formação para oficial da Armada e resume a sua carreira militar e o envolvimento no MDLP, durante o PREC (Processo Revolucionário em Curso) até ao 25 de Novembro de 1975.

Na segunda parte, descreve em pormenor a ‘Operação Mar Verde’, que consistiu no ataque a Conakry, capital da antiga Guiné francesa, que apoiava a guerrilha do PAIG e expõe a sua opinião sobre o assassinato de Amílcar Cabral.

Na terceira parte, descreve as suas actividades entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Novembro de 1975.

Fonte muito importante para estudar a guerra na Guiné entre 1963 e 1974 e o período da descolonização, até ao 25 de Novembro, e especialmente valiosa pois o Estado Português, ainda hoje não admite a participação de Portugal na ‘Operação Mar Verde’ e nunca foram disponibilizados documentos sobre essa operação secreta.” 



Do ÍNDICE: 

NOTA DO EDITOR 

PRIMEIRA PARTE 

SEGUNDA PARTE 
- O ataque à Conackry 
- A morte de Amílcar Cabral 

TERCEIRA PARTE 
- O 25 de Abril 
- A Descolonização 
- Apontamentos 
- Criação do M.D.L.P. 
- Subversão 
- Pinheiro de Azevedo 
- Fim do Gonçalvismo 
- O 25 de Novembro 
- Conclusões finais 
- Documento significativo 
- Matança da Páscoa 
- Organização clandestina 
- M.D.L.P. 
- Suspensão do Movimento 
- Martírio de um herói 


Preço: 27,50€; 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Portugal & Oposição - '42 AÑOS DE ESTADO NOVO', de Mario Mendez Fonseca - Caracas 1969 - MUITO RARO



Portugal - A oposição portuguesa ao regime de Salazar e Caetano radicada na América do sul


'42 AÑOS DE ESTADO NOVO - Patria sin hombres y hombres sin patria'
De Mario Mendez Fonseca
Editado por MDLPC(Movimiento Demopcratico de Liberacion de Portugal y sus Colonias)
Caracas 1969


Livro com 318 páginas, muito ilustrado e em bom estado de conservação.
DE MUITO, MUITO DIFÍCIL LOCALIZAÇÃO.
MUITO RARO.


"IM MEMORIAM
Com la emoción que suscita una amistad fraterna e indestructible, renovamos aqui este sentimento al hombre noble, inmensurable patriota, y grande luchador, que envida se llamó General Humberto da Silva Delgado, Jefe de la Oposición Democrática Portuguesa, 'EL HOMBRE SIN MIEDO', cobardemente asesinado en Espoaña por la Polícia Política Portuguesa (PIDE) en colaboración com las autoridades españolas - Pacto Ibérico."


Asesinado: Cobardemente el 13-14 de Febrero de 1965 en Villa Nueva de Fresno, Província de Badajoz, España, rrgión fronteriza luso-espanhola.


Do ÍNDICE:
- PROLOGO: "Una Vida Ejemplar" - Coronel Francisco de Oliveira Pio;

Primera Parte
TIEMPOS PASADOS
I - Aclaracion Indispensable - MMF;
II - 'ESTADO NOVO': Un paraiso a la sombra de las espadas;
III - El asesinato del GENERAL HUMBERTO DELGADO y su poderoso impacto en la conciencia universal;
IV - ANTECEDENTES HISTORICOS - El pacto democrático de los pueblos ibéricos;
V - El 'MURO DE SILENCIO';
VI - El 'ESTADO NOVO' y la iglesia católica;
- El Obispo de Oporto (11 años de exílio);
VII - LAS TRUHANERIAS DEL SEÑHO SALAZAR
Escandalos y corrupcion de ayer, de hoy y mañana...
VIII - Tres simbolos para las nuevas generaciones
TRES SIMBOLOS...
- Coronel Francisco de Oliveira Pio;
- Comandante João Maria Ferreira Sarmento Pimentel;
- Professor Emídio Guerreiro;
PRENSA LIBRE Y DEMOCRATIAC PORTUGUESA POR EL MUNDO
IX - EL FIN DEL ULTIMO IMPERIO COLONIAL
- Ocupación por la Índia de todos los territotios (GOA, DAMÃO y SIU);
- BIAFRA? No, Angola;VIETNAM ? No, Angola;
X - UNA ECONOMIA EN PLANO INCLINADO
XI - EL SALAZARISMO Y LAS NACIONES UNIDAS
- Período 1960-1966;
- Ultimas Resoluciones de la Asamblea General;
- Situación de las colonias portuguesas en Africa;
XII - EL COMITE VENEZOLANO PRO-DEMOCRACIA Y LIBERTAD DE PORTUGAL
XIII - EL ULTIMO DISCURSO
XIV - VIVE SIN VIVIR EN SI

Segunda Parte
TIEMPOS PRESENTES
I - LOS CUERVOS VIGILAN LA AGONIA (Después de la muerte civil de Salazar)
II - NUESTRA POSICION
III - FRASES BONITAS Y REALIDADES FEAS (Dilaciones en vez de opciones)
PRESUPUESTO PARA 1969
- Gastos extraordinários
IV - ELECCIONES PREFABRICADAS
V - LA GUERRA COLONIAL Y SUS PROBLEMAS
- Guinea 'Portuguesa' (Regiones liberadas);
- Movimientos de independencia de las colonias portuguesa;
- Angola (Zonas de guerrillas);
- Mozambique (Regiones semi-liberadas);
- El problema colnial visto por el gobierno salazarista y su prensa;
VI - PATRIA SIM HOMBRES - HOMBRES SIN PATRIA - Canto fúnebre
VII - PALAVRAS FINALES

NOTA ULTIMA
M.M.F.

VIII - EPILOGO - Jose Del Rio R.
IX - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
X - INDICE DE NOMBRA
XI - INDICE DE LAMINAS

INDICE GENERAL



Preço: 90,00€

Descolonização - 'ANGOLA SOB O SIGNO DA VIOLÊNCIA', de Maurício Soares - Lisboa 1975



Angola - A descolonização e os dramas que se registaram entre a queda do regime em lisboa e a independência a 11 de Novembro de 1975


'ANGOLA SOB O SIGNO DA VIOLÊNCIA'
De Maurício Soares
Edição de autor
Povoa do Varzim 1975


Livro com 134 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Raro.


O autor, colaborador de inúmeros órgãos de comunicação social angolanos, edita um livro sobre a temática, com denúncias sobre os desmandos e desvarios dos membros políticos e guerrilheiros dos três movimentos nacionalistas angolanos, FNLA, MPLA e UNITA.

Um bom livro com alguma informação sobre o ambiente e a forma de actuação dos movimentos guerrilheiros, perante a passividade e complacência das ainda autoridades portuguesas.

Sobre a UNIA e Savimbi, escreve o autor:
"A reunião da Associação Comercial da Huíla terminou com a descrença dos Criadores de Gado no mito Savimbi. Descrença essa que se avolumaria se os interessados tivessem a oportunidade de acompanhar o líder da UNITA no Cunene, onde, falando em Umbundu, traduzido para o Cuanhama pelo seu fiel capanga Vakulukuta, se garantiu a disparada dos brancos e a redistribuição das suas terras trabalhadas, valorizadas em milhares de contos (...)"

Da FNLA, relata:
"Baptista N'Guvulu, da FNLA, por exemplo, perorando perante um grande auditório em Vila Artur de Paiva, diria a certa altura: 'Meus irmãos e minhas irmãs, agora eu vou falar das bebedeiras. Aqui nos Ganguelas há muitos bêbados. Pois, meus irmãos e minhas irmãs, vais sair muita porrada. Gajo ou gaja que forem encontrados bêbados, já sabem - levam porrada...
Como havia em torno do orador o habitual dispositivo militar, a multidão concluiu rapidamente que as bebedeiras - pelo menos em público - teriam mesmo de acabar..."


E por último, sobre o MPLA:
"Por outro lado, o esquema tradicional de vida desses povos, leva-os (ainda) ao culto da preguiça, do álcool e da droga. De sorte que o MPLA terá homens para fazer a revolução, o que não terá é povo que a aceite.
Entenda-se que quando dizemos 'homens preparados para a revolução', temos apenas em mente o número constituído pelos 'elitistas' agregados ao Movimento, entre os quais se contam muito brancos de razoável nível intelectual. As FAPLA são, na maioria esmagadora, formados por boçais, bêbados e drogados, como aliás, se depreende pelos comunicados irradiados pela Rádio Comercial de Angola pelos Altos Comandos, ameaçando de graves sanções os elementos que forem encontrados em estado de embriaguez ou de excitação provocado pelo fumo da liamba."



Preço: 25,00€

Angola - Lote de 2 fotografias da barragem das Mabubas - RARO




Angola - A barragem das Mabubas nas proximidades de Luanda


Lote de 2 fotografias da barragem das Mabubas - RARO
Fotografias de inícios da década de setenta.
Edição da SONEFE - Gab. de Fotografia.

Empreendimento com importância na irrigação dos campos em redor e vasta zona agrícola.
Abastecimento de água à zona de Luanda e arredores.
Grande importância estratégica durante a guerra civil.


Um documento histórico dos anos finais do período colonial.


Preço: 20,00€ (Lote das 2 fotografias)

Portugal - Lote de 6 postais dos correios - RARO



Portugal - Postais dos correios de coleção da década de oitenta


Lote de 6 postais dos correios - RARO
Conjunto editado pelos CTT da década de oitenta.
Em bom estado de conservação.


1. - Telégrafo Stejes com gerador de pedal;
2. - Carruagem da mala-Posta - Carreira de Lisboa ao Porto (1859 - 1884);
3. - Guarda-fios (1893) - Aguarela de Luís Jardim Portela, 1962;
4. - Mala-Posta do Alentejo - Estação de Arraiolos (1839) - Desenho de Dórdio Gomes, 1939;
5. - Telégrafo Baudor duplo (Fabricante: J. Carpenter, Paris) Usado em Portugal a partir de 1920;
6. - Passagem da Mala-Posta, séc. XIX - Desenho de Stuart de Carvalhais, 1949;




Preço: 15,00€ (Lote completo dos 6 postais)

África & História - 'HISTÓRIAS ETÍOPES (Diário de viagem)', de Manuel João Ramos - Lisboa 2000 - Raro



África & História - As viagens de um antropólogo por terras de Preste João e do mártir Cristóvão da Gama na Etiópia


'HISTÓRIAS ETÍOPES (Diário de viagem)'
De Manuel João Ramos
Edição Assírio & Alvim
Lisboa 2000


Livro com 192 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Raro.


Uma obra extraordinária, com a transcrição do diário de viagem do autor pela África profunda onde antepassados portugueses andaram em missões diplomáticas, de guerra com os seus aliados e os cristãos indígenas, em que a tradicional fotografia foi substituída pela ilustração magnífica, também da autoria de Manuel João Ramos.

Aqui se encontra história, impressões de viagem, turismo e arte nas ilustrações que acompanham as descrições do dia-a-dia do viajante e dos seus inúmeros interlocutores, das paisagens, da fauna e flora e dos costumes nativos e tradicionais da Etiópia.


Da badana:
"Em 'HISTÓRIAS ETÍOPES: Diário de Viagem' confluem livremente expressões escritas, imagens desenhadas e histórias orais recolhidas por Manuel João Ramos durante uma viagem que realizou através da Etiópia, entre Março e Junho 1999.
O presente livro procura transcender o reducionismo das imagens tradicionalmente veiculadas sobre aquele país - seja a antiga imagética do Preste João ou as notícias sobre a fome e a guerra no corno de África.
Ao publicar sequências de um diário de viagem escrito e desenhado, seguidas da transcrição de alguns relatos de história oral gravados no norte da Etiópia, o autor procura transmitir aos leitores portugueses a sensação de descoberta de um país que lhes é hoje praticamente desconhecido."



Manuel João Ramos (1960)
É docente do ISCTE e especialista na área de antropologia do simbólico.
Tem realizado investigação sobre literatura cosmográfica medieval e renascentista e no domínio dos estudos etíopes. É membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e representante em Portugal da Hakluyt Society.
É também ilustrador gráfico e desenhador de BD's.

Outras obras do autor publicadas pela Assírio e Alvim:
1997
'ENSAIOS DE MITOLOGIA CRISTÃ: O Preste João e a Reversibilidade Simbólica';
1998
'A CARTA DE PRESTE JOÃO: Versões Latinas Medievais' (coordenador);
2000
'SINAIS DE TRÂNSITO'.


Preço: 35,00€

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Guerra colonial - 'LA LUTTE DE LIBERATION NATIONALE DANS LES COLONIES PORTUGAISES - La Conference de Dar-Es-Salam' - Edição CONCP - Argel 1967 - MUITO RARO



Guerra colonial - Conferência dos movimentos guerrilheiros das ex-colónias portuguesas


'LA LUTTE DE LIBERATION NATIONALE DANS LES COLONIES PORTUGAISES - La Conference de Dar-Es-Salam'
Edition CONCP (Conferência das Colónias Portuguesas)
Argel 1967


Livro com 230 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Um livro editado pela CONCP (Conferência das Colónias Portuguesas), organização que agregava os movimentos guerrilheiros e de oposição de Angola, Cabo Verde, Goa, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e Príncipe, onde pontificavam como dinamizadores entre outros Aquino de Bragança, Mário de Andrade (Fundador e 1.º Presidente do MPLA) e Marcelino dos Santos, que reúne a documentação analisada e discutida na Conferência de Dar-Es-Salam na Tanzânia em 1967, com a presença dos principais dirigentes do PAIGC, MPLA, MLSTP e FRELIMO, entre os quais Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Eduardo Mondlane.

O livro reproduz inúmeras fotografias as actividades dos movimentos guerrilheiros ali presentes, bem como dos elementos que participaram no encontro.

Um documento histórico e grande valor.


Preço: 120,00€

Ultramar & Colonialismo - 'O PRIMEIRO FOTÓGRAFO DE GUERRA PORTUGUÊS - José Henriques de Mello (Guiné - campanhas de 1907-08) Coimbra 2009 - RARO



Ultramar - As campanhas de pacificação e consolidação territorial nas colónias africanas


'O PRIMEIRO FOTÓGRAFO DE GUERRA PORTUGUÊS - José Henriques de Mello (Guiné - campanhas de 1907-08)'
De Mário Lemos e Alexandre Ramires
Edição Imprensa da Universidade
Coimbra 2009


Livro com 200 páginas, muito ilustrado e como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro.


Obra de grande valor histórico e documental sobre as campanhas de pacificação e consolidação territorial nas colónias africanas, com excepcionais fotografias e acesso difícil ao grande público.


Do ÍNDICE:
- Bloco de imagens "Vistas e costumes";
- O fotógrafo José de Mello;j
- O governador Muzanty;
- As campanhas de 1907 e 1908;
- A imprensa e as expedições de 1907 e 1908;
- Um sargento descreve a campanha de Muzanty;
- Bibliografia.



Preço: 62,50€;

Moçambique - 'NEGROS E BRANCOS', de Rodrigues Júnior - Lourenço Marques 1958 - Muito raro



Moçambique - A sociedade e o território moçambicano no período colonial visto e relatado pelo autor


'NEGROS E BRANCOS'
De Rodrigues Júnior
Capa de Alfredo da Conceição
Edição do autor
Lourenço Marques 1958


Livro com 198 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito raro.


Da autoria de um dos mais consagrados escritores e jornalistas da África portuguesa, uma obra de grande raridade em que o autor aborda a vida social da sociedade moçambicana, constituída maioritariamente por negros e brancos e relata as suas reportagens e viagens pelo território desta antiga colónia portuguesa da África oriental.


Do índice:
AGUARELAS
- Relógio de Montanha;
- A cidade;
- O velho Meque;
- Pescadores;
- Francisco António;
- Pão da vida;
- Esquecido;
- O vale do infulene;
- O Armindo Lares;
- Mercado;
- Xipamanine;
- A montanha;
- Calanga;
- Queimada;
- Partida;

REPORTAGEM
- A caminho da Mocímboa da Praia;
- Sobrevoando os longínquos matos moçambicanos;
- Mocímboa da Praia e os seus problemas;
- A caminho dos planaltos dos Macondes;
- O negro do litoral e o negro da montanha;
- Os Macondes e a cristandade;
- A floresta do Lidede;
- Terras de fim do mundo;
- A lenda da lagoa Mongola;
- A caminho de Porto Amélia;
- Montepuez - terra de oiro branco;
- A terra e o homem;
- Paisagem;
- Há poetas pelos caminhos do mato;
- A caminho da cidade nova;
- Nampula - a cidade nova;
- A ilha de Moçambique;

PENSAMENTO INVERTEBRADO
- Riqueza e trabalho;
- O mau rico;
- O que o homem precisa é de justiça;
- A única atitude;
- Mocidade transviada;

OPINIÕES CRÍTICAS



Preço: 37,50€

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Ultramar & Urbanismo - 'LUANDA - Estudo da geografia urbana', de Ilídio do Amaral - Lisboa 1968 - MUITO RARO;



Ultramar - Um completo estudo do urbanismo e demografia da capital angolana


'LUANDA - Estudo da geografia urbana'
De Ilídio do Amaral
Edição da Junta de Investigação do Ultramar
Lisboa 1968


Livro com 154 páginas, profusamente ilustrado com fotografias a p/b e cores e mapas.
Em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


De uma dos maiores e mais reputados investigadores da presença portuguesa em África, com vasta obra editada em livros e inúmeras participações em obras colectivas e na imprensa das ex-colónias e portuguesa, este é o mais completo estudo da cidade de Luanda e da sua periferia, do final do período colonial.

Esta obra que teve três edições destintas, ainda que de conteúdo semelhante, contem fotografias, mapas e croquis da cidade de Luanda na época, incluindo um mapa desdobrável de grande tamanho (60 x 73 cm aberto).

Constitui hoje um documento histórico e de pesquisa de valor incalculável.



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
INTRODUÇÃO 

Capítulo I
APRESENTAÇÃO DA CIDADE DE LUANDA
1. - Características do sítio 
2. - A morfologia urbana 

Capítulo II
GÉNESE E EVOLUÇÃO DE LUANDA
1. - A fundação e os primeiros tempos 
2. - O período da dependência do Brasil 
3. - O período colonial do século XIX 

Capítulo III
LUANDA E A SUA POPULAÇÃO
1. - Aspectos gerais da evolução e da estrutura da população 
2. - A população da periferia da cidade 
3. - Alguns aspectos sócios-económicos da população urbana 

Capítulo IV
AS ACTIVIDADES URBANAS
1. - A estrutura comercial e dos serviços 
2. - O equipamento industrial 
3. - O movimento portuário 
4. - As funções social, cultural e outras 

Capítulo V
A EXPANSÃO URBANAS E OS SEUS PROBLEMAS
1. - Reflexos dinâmicos do crescimento urbano 
2. - A área de maior centralização de actividades económicas e o seu foco 
3. - Os "musseques" da periferia da cidade 

CONCLUSÃO 

Elementos bibliográficos 
Índice de figuras 
Índice de Quadros 
Índice de estampas 
Índice de mapas no fim do volume.



Preço: 120,00€

Guiné-Bissau - Revista 'JEUNE AFRIQUE', n.º 734 (31 Janvier 1975) - ('LA VÉRITÉ SUR L'ASSASSÍNAT D'AMÍLCAR CABRAL') - MUITO RARA



Guiné-Bissau - A investigação sobre os contornos e historial do assassinato do líder do PAIGC


Revista 'JEUNE AFRIQUE', n.º 734 (31 Janvier 1975).
'LA VÉRITÉ SUR L'ASSASSÍNAT D'AMÍLCAR CABRAL' par Bruno Crimi

Reportagem ESPECIAL com a investigação do jornalista especialista nas ex-colónias portuguesas.


Editada em França, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação.
DE MUITO, MUITO DIFÍCIL LOCALIZAÇÃO.
MUITO RARA.


Preço: 0,00€ (Indisponível)

Ultramar & Descolonização - 'ÁFRICA ETERNA (Testemunhos de um tempo que não se esquece)', vários - Lisboa 2012



Ultramar & Descolonização - 50 histórias dos dramas vividos e presenciados por 'retornados' das ex-colónias portuguesas de África


'ÁFRICA ETERNA (Testemunhos de um tempo que não se esquece)'
De Catarina Carvalho (CC), Ricardo Rodrigues (RR), Rita Penedo Duarte (RPD) e Susana Lima (SL)
Edição Oficina do Livro
Lisboa 2012


Livro com 222 páginas, ilustrado e como novo.

Nesta oportuna obra, são contadas 50 histórias com 'retornados' provenientes das diversas colónias africanas, que regressaram a Portugal continental em 1975, após o início da trágica descolonização e que aqui refizeram as suas vias junto com os seus familiares. Alguns destes depoimentos são ilustrados com fotografias pessoais do tempo vivido em África.



Da contra-capa:
"ÁFRICA CONTINUA NO CORAÇÃO DOS PORTUGUESES
Ainda hoje, várias décadas passadas após a descolonização, inúmeros milhares de pessoas recordam o pôr do sol de Luanda, os fins-de-semana passados na Ilha de Moçambique, a odisseia de atravessar a savana durante dias para visitar amigos.
A adaptação à metrópole não foi fácil. De forma mais ou menos presente, continua viva, e tantas vezes dolorosa, uma chegada a Lisboa tendo nas mãos o único matrimónio que se conseguiu salvar e o contacto com uma sociedade tão diferente que olhou com desconfiança para estas novas gentes."


"'ÁFRICA ETERNA' reúne 50 histórias de vida,
histórias de famílias que habitaram os mais distantes lugares do império português
- de Luanda a São Tomé e Príncipe, de Bissau a Sá da Bandeira, de Lourenço Marques a Benguela.

Memória sentida de uma época única, esta é também, quem sabe, a sua história."




'ÁFRICA ETERNA'
Um sonho que ficou por realizar

" 'ÁFRICA ETERNA', livro que conta com o carimbo da Oficina do Livro, reúne 50 histórias publicadas na “Notícias Magazine”, a revista de Domingo que se encontra entre as páginas do Jornal de Notícias e o Diário de Notícias.

Este não é um livro marcado pela tristeza, ou que conte a saga dos retornados que voltaram a Portugal fugindo a um destino escrito num vermelho sangue muito carregado. É, acima de tudo, a história de pessoas, muitas delas nascidas em África, que no continente mágico viveram uma utopia que ainda hoje guardam dentro de si – uma espécie de sonho que ficou por realizar – e que, de certa forma, permanecem presas à ideia de um dia poderem regressar, seja para viver de novo ou apenas recordar.

São os cheiros, a cor da terra e uma imensa sensação de liberdade que permanecem vivos. Maria João Alexandre, uma das personagens de carne e osso que habitam as páginas de 'ÁFRICA ETERNA', resume numa frase o sentimento de pertença: “Como me podia espantar com o mundo se tinha ficado com aquela terra gravada nos meus olhos?”.

Individualmente, as histórias assemelham-se a pequenos fragmentos mas, tomadas em conjunto, são peças de um puzzle que no final revelam um desenho emocional de como África surgiu, um dia, aos olhos de muitos portugueses: eterna."




Do ÍNDICE:
- Prefácio: 'ÁFRICA NOSSA - E PORQUE NÃO? - Catarina Carvalho;
- Fernando Padrão (Angola) - RPD;
- Maria Augusta Faria Palma (Angola) - RPD;
- Carlos Dias (S. Tomé e Príncipe) - Nelson Jerónimo (NJ);
- Olavo Nóbrega Godinho (Angola) - RPD;
- António Escudeiro (Angola) - Rui Pedro Tendinha (RPT);
- Manuel Faria de Almeida (Moçambique) - RPD;
- Francisco Nóbrega (Angola - África do Sul) - Cristina Silveira (CS);
- Maria de Ascensão Santos e Castro (Angola) - RPD;
- Laura Machado (Angola) - RPD;
- Julieta Brumm (Moçambique) - Susana Torrão (ST);
- Antonieta Lisboa (Angola) - ST;
- Mário Coelho (Angola) - SL;
- Eduarda Correia (Angola) - RPD;
- Manuela de Freitas Rosa (Angola) - ST;
- José Damas (Moçambique) - André Sebastião (AS);
- Leonor Guerra (Angola) - RPD;
- Alexandre Conduto (Guiné e Moçambique) - Helena Viegas (HV);
- António Alberto Trabulo (Angola) - RPD;
- Manuel Norberto Silveira (Angola) - RPD;
- Luísa Palma (Angola) - RPD;
- Celeste Renha Coutinho (Angola) - RPD;
- Alfredo Tomás (Angola) - ST;
- Anabela Frazão (Angola) - Sara Alves (SA);
- Diamantino Pereira Monteiro (Angola) - RPD;
- José Mendes Soares (Angola) - ST;
- Helena Sines Fernandes (Angola) - RPD;
- Maria Angelina (Angola) - CS;
- Maria Pinto (Angola) - ST;
- José Brincano (Angola) - ST;
- Maria João Alexandra (Angola) - RPD;
- Jorge Arrimar (Angola) - RPD;
- Maria Emília Silveira (Angola) - RPD;
- Fátima Cunha (Angola) - ST;
- Nuno Martins (Moçambique) - NJ;
- Fernanda Timóteo (S. Tomé e Príncipe) - RPD;
- Vanda Guerreiro (Moçambique) - ST;
- Estrela Brum (Angola) - CS;
- Madalena Marques Pinto (Angola) - RR;
- António Ramos (Moçambique) - ST;
- António Ferreira (Angola) - ST;
- João Celorico (Angola, Moçambique e África do Sul) - RPD;
- Normando Sereno (Moçambique e África do Sul) - RPD;
- António Chaves (Angola) - RPD;
- João Carlos Monteiro (Angola e Moçambique) - RPD;
- Bhaves Trambclal (Moçambique) - Tiago Cardos (TC);
- Maria Luísa Salgueiro (Angola) - HV;
- José Fernandes (Angola) - Ricardo Miguel Vieira (RMV);
- Hermínio Barata Dias (Angola) - ST;
- Raul Capelo (Moçambique) - SL;
- Miguel da Rosa Lopes (Angola) - RPD;
COORDENADORES.



Preço: 27,50€

Miniaturas 'MATCHBOX' - Lote de 3 unidades (anos cinquenta) - MUITO RARAS





Miniaturas 'MATCHBOX'- Lote de 3 unidades (anos cinquenta)
Em muito bom estado de conservação.
MUITO RARAS.


1. - Viatura dos Bombeiros (vermelha);

2. - Ambulância (branca);

3. - Viatura dos Bombeiros com escada (vermelha);




Preço: 75,00€ (lote completo)

Miniaturas 'MATCHBOX' - Lote de 3 unidades (anos sessenta) - MUITO RARAS




Miniaturas 'MATCHBOX' - Lote de 3 unidades (anos sessenta).
Em bom estado de conservação.
MUITO RARAS.


1. - Carinha Volkswagen 'PÃO DE FORMA' (verde alface);

2. - Grua (vermelha);

3. - Tractor (Azul e amarelo);




Preço: 60,00€ (lote completo)

Ultramar & Colonialismo - 'A PRIMEIRA GRANDE GUERRA NA ÁFRICA PORTUGUESA - Angola e Moçambique (1914-1918)', de Marco Fortunato Arrifes - LISBOA 2004



Ultramar - As agressões e ocupações territoriais em Angola e Moçambique por parte do exército alemão


'A PRIMEIRA GRANDE GUERRA NA ÁFRICA PORTUGUESA - Angola e Moçambique (1914-1918)'
De Marco Fortunato Arrifes
Prefácio de Nuno Severiano Teixeira
Edição Cosmos e Instituto de Defesa Nacional
Lisboa 2004


Livro com 354 páginas, ilustrado e como novo.
De difícil localização.


Ums vasta pesquisa e relato dos principais acontecimentos ocorridos durante a I Grande Guerra mundial, quando as tropas alemãs estacionadas nas suas colónias pretenderam ocupar zonas fronteiriças de Angola, ao sul, provenientes na Namíbia (então designada Sudoeste Africano) e o norte de Moçambique, oriundas da Tanzânia.

Com o auxílio de diversos mapas das zonas de conflito e fotografias da época, o autor relata esses diversos combates, até ao colapso da Alemanha e a consequente retirada e rendição das suas tropas.

Um documento histórico sobre estes conflitos que se saldaram em inúmeras mortes de soldados portugueses e indígenas e grande prejuízo financeiro para Portugal, havendo ainda hoje estátuas alusivas ao esforço então empreendido, tanto em Luanda como em Maputo (ex-Lourenço Marques).


Preço: 0,00€ (Indisponível)

Guerra Colonial - 'A MARINHA EM ÁFRICA - As campanhas portuguesas em águas interiores de 1961 a 1974', de John P. Cann - Lisboa 2014



Guerra Colonial - A presença, actuação estratégica da Marinha portuguesa nos rios do interior das colónias portuguesas no período de 1961 a 1974


'A MARINHA EM ÁFRICA - As campanhas portuguesas em águas interiores de 1961 a 1974'
De John P. Cann
Edição da Academia da Marinha
Lisboa 2014


Livro com 290 páginas, muito ilustrado e como novo.


O livro, com tradução do Comandante José Teixeira de Aguilar, visa dar a conhecer a atuação da Marinha Portuguesa nas diversas colónias do continente africano, entre 1961 e 1974, bem como o seu planeamento estratégico que lhe permitiu deslocar meios navais para locais remotos do continente (interior de Angola e Lago Niassa em Moçambique) e ainda hoje continua a ter influência nos modelos das Marinhas atuais dos novos países.


Do INDICE:
- Nota prévia;
- Lista de fotografias;
- Lista de mapas;
- Lista de quadros;
- Prefácio;
- Agradecimentos;
- Mapas;

1.
- UMA NOVA FASE DA GUERRA FRIA
2.
- A DIMENSÃO NAVAL
3.
- UM SALTO NO DESCONHECIDO
4.
- O RIO QUE TRAGA TODOS OS RIOS
5.
- UM SINISTRA E TÓRRIDAEXTENSÃO DE PÂNTANOS E SELVA
6.
- SOB O SOL ABRASADOR DO TUNGUE
7.
- TERRAS DO FIM DO MUNDO
8.
- OPERAÇÃO 'MAR VERDE', O ATAQUE A CONACRI
9.
- O LEGADO DA PRESENÇA EM ÁGUAS INTERIORES

- Bibliografia selecionada;
- Índice remissivo.



O AUTOR - John P. Cann
Capitão-de-mar-e-guerra Aviador da Marinha dos Estados Unidos da América na reforma, sendo atualmente professor de Assuntos de Segurança Nacional no Instituto Superior de Comando e Estado-Maior do Corpo de Fuzileiros dos EUA. Com grande interesse pelo estudo da guerra que Portugal manteve no então Ultramar, doutorou-se no King´s College de Londes, em 1996, com a tese 'Counterinsurgency in Africa, The Portuguese Way of War, 1961-1974'. Conta já com duas edições em português da sua tese, tendo a segunda sido apresentada na Academia de Marinha em 2005.



Preço: 0,00€ (Indisponível)

Ultramar & Macau - 'ORGANIZAÇÃO, DESCRIÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO DAS FORÇAS MILITARES EM MACAU (1874-1978)', de Joaquim José da Cunha Roberto - Porto 2011



Ultramar & Macau - O dispositivo militar colonial no último século da presença portuguesa nesta antiga colónia


'ORGANIZAÇÃO, DESCRIÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO DAS FORÇAS MILITARES EM MACAU (1874-1978)- Comando Territorial Independente de Macau'
De Joaquim José da Cunha Roberto
Edição Fronteira do Caos
Porto 2011


Livro com 142 páginas e como novo.


O presente livro resulta de um projecto de mestrado em Ciências da Documentação e da Informação apresentado na Faculdade de Letras de Lisboa e trata de duas componentes essenciais. Em primeiro lugar a vertente histórica, importante para o conhecimento da Instituição Militar e da Região Administrativa Especial de Macau. Em segundo lugar uma vertente Arquivistica com propostas que visam a organização, digitalização, preservação e disponibilização da Informação dos fundos arquivisticos.

O autor analisa e revela as informações disponibilizadas sobre a presença militar do exército português em Macau no último século da sua permanência nesta antiga colónia da Ásia.


Preço: 15,00€

Ultramar & Colonialismo - 'SALAZAR, CAETANO E O "REDUTO BRANCO" - A manobra político militar na África Austral (1951-1974)', de Luís Fernando Machado Barroso - Lisboa 2012



Ultramar & Colonialismo - O esforço diplomático e de guerra de Portugal, Rodésia e África do Sul para a defesa da África dominada pelos brancos entre 1951 e 1974


'SALAZAR, CAETANO E O "REDUTO BRANCO" - A manobra político militar na África Austral (1951 - 1974)'
De Luís Fernando Machado Barroso
Edição Fronteira do Caos
Lisboa 2012


Livro com 372 páginas, ilustrado e como novo.

Com os adventos das independências em África nos finais da década de cinquenta, concedidas pelas potências coloniais europeias (Grã-Bretanha, França e Bélgica), Portugal começou a ficar isolado na comunidade internacional, apesar dos apoios e solidariedade de alguns dos parceiros, nomeadamente da NATO.

Assim, políticos e militares portugueses, cedo iniciaram contactos e uniram esforços para defesa dos territórios sob dominação branca, nomeadamente na África Austral (Angola, Rodésia, Sudoeste Africano, África do Sul e Namíbia), com apoios técnicos e humanos, na vertente militar e financiamentos de aquisição de material de guerra, além da troca de informação de carácter político-militar.

O autor, com recurso à pesquisa de material classificado e público surgido nos últimos anos nos diversos países envolvidos, aborda as relações diplomáticas regionais e internacionais, a política externa de Portugal em relação a esses mesmos países e em relação aos chamados países da África Negra, casos do Malawi, Zâmbia, Tanzânia, entre outros. A guerra colonial que envolveu as colónias de Angola, Guiné e Moçambique e os respectivos países vizinhos e o papel determinante das forças armadas da Rodésia então liderada por Ian Smith e a África do Sul do período do Apartheid.

Uma obra dedicada a matérias ainda pouco conhecidas dos investigadores e especialistas e do público em geral.


Preço: 0,00€ (Indisponível)

Portugal & Colonialismo - 'MONUMENTOS AOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRA E DO ULTRAMAR', de Joaquim Chito Rodrigues - Lisboa 2013



Portugal & Colonialismo - Levantamento fotográfico dos monumentos de homenagem aos mortos e heróis das guerras de África e I Grande Guerra


'MONUMENTOS AOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRA E DO ULTRAMAR'
De Joaquim Chito Rodrigues
Edição da Liga dos Combatentes
Lisboa 2013


Livro com 338 páginas, muito ilustrado e como novo.


Dedicado ao levantamento dos monumentos erigidos em Portugal continental e insular, de homenagem aos mortos e heróis das guerras de África e na I Grande Guerra Mundial.

Interessante e histórica obra com inúmera informação e fotografias sobre a temática.


Preço: 27,50€

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Literatura - Lote de 2 livros 'ANTOLOGIA TEMÁTICA DE POESIA AFRICANA', de Mário de Andrade - Lisboa 1977 - Muito raro



Literatura - Lote de 2 livros 'ANTOLOGIA TEMÁTICA DE POESIA AFRICANA', de Mário Pinto de Andrade


Duas grandes obras de Mário de Andrade, nacionalista angolano, que foi o primeiro pr4esidente do MPLA, tendo sido sucedido na liderança daquele movimento de libertação pelo poeta Dr. António Agostinho Neto.

Com várias obras dedicadas à poesia e literatura africanas de expressão portuguesa, estas reúnem um vasto espólio de poesias de autores angolanos no primeiro volume e o canto popular dos guerrilheiros do MPLA no segundo.


Lote de 2 livros:
'ANTOLOGIA TEMÁTICA DE POESIA AFRICANA' - 1
- Na noite grávida de punhais

De Mário de Andrade
Editora Sá da Costa
Lisboa 1977


Livro com 282 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito raro.

Da contra-capa:
"A poética africana de escrita portuguesa e crioula, sob o condicionamento da dominação colonialista, articula-se intimamente ao movimento de libertação nacional. Ela ritma o combate: negar a negação e realizar a emergência histórica dos povos. Utilizando o privilégio de serem investidos do verbo, os poetas da noite grávida de punhais, exprimiram, até às suas derradeiras consequências, os sentimentos informulados que agitavam as massas, dominaram os elementos culturais de afirmação nacional através do grito, do canto e do apelo.

Autor de vários ensaios de carácter político e literário, Mário de Andrade, actualizando as suas obras anteriores, apresenta-nos o primeiro tomo de uma antologia de poesia africana que privilegia os temas, mas considera também as particularidades geográficas e a ordem cronológica."



'ANTOLOGIA TEMÁTICA DE POESIA AFRICANA' - 2
- O Canto Armado

De Mário de Andrade
Editora Sá da Costa
Lisboa 1979


Livro com 192 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito raro.


Da contra-capa:
"Os autores aqui reunidos sob o signo da inspiração suscitada pela luta armada de libertação nacional já são contemporâneos das mutações revolucionárias em curso. Anónimas ou individualizadas estas produções trazem o testemunho vivo do carácter permanente da poesia, forma de expressão em sintonia com os mais belos projectos de esperança dos homens.
Mário de Andrade"


Exemplo de um canto (página 36):
"TU QUE RECUSAS O MPLA

Tu que recusas o MPLA
Aonde vais?

Coro
No céu é longe
No chão é duro
MPLA cercou Angola
Aonde vais?

Tu que recusas o MPLA
Aonde vais?

Savimbi que recusas o MPLA
Aonde vais?

Tuga que recusas o MPLA
Aonde vais?"



Preço: 75,00€;
(Lote dos 2 volumes)