sexta-feira, 24 de abril de 2015
Cuba & Angola - 'CAUSA 1/89 (Fin de la conexión cubana)' - Havana 1989 - MUITO RARO
Cuba & Angola - O processo e julgamento do General Arnaldo Ochoa, herói de Cuba e comandante em Angola
'CAUSA 1/89 (Fin de la conexión cubana)'
Editorial Jose Marti
La Havana - cuba 1989
Livro com 488 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
Versão oficial do processo que condenou o General Ochoa à pena de morte, por parte da justiça do regime marxista de Cuba, por tráfico de droga, marfim e outros bens, juntamente com o General António de La Guardia, Jorge Martinez Valdés, Antonio Rodriguez Estupiñán, Amado Padrón Trujillo, Antonio Sánchez Lima, Leonel Estévez Soto, José Luis Piñeda Bermúdez, Eduardo díaz Izquierdo, Alexis Lago Arocha, Gabriel Prendes Gómez, Miguel Ruiz Poo, Rosa Maria Abierno Gobín e Petricio de La Guardia Font.
Parte dos inplicados tinham demonstrado simpatias pela abertura política registada na União Soviética por Gobatchev e o regime temia um golpe de força para derrube de Fidel e Raul Castro, dada a influência e mobilização destes membros proeminentes do Ministério do Interior, com provas dadas de fidelidade ao PCCubano, à luta contra o regime deposto de Fulgêncio Baptista e até ao seu empenho internacionalista, tendo Arnaldo Ochoa e Antonio de la Guardia sido combatentes condecorados do contigente cubano em Angola. No processo judicial de que foi vitima, foi acusado de cumplicidade com outros dois ex-heróis da revolução e da guerra em Angola: General Rafael Del Pino e Comandante Huber Matos (este último esteve preso mais de 30 anos em Cuba).
Da contra-capa:
"El 14 de Junio de 1989 GRANM, órgano oficial del Partido Comunista de Cuba, comunicaba la detención del General de división Arnaldo Ochoa Sánchez por corrupción Y manejos deshonestos de recursos económicos.
Ocho dias más tarde en un extenso editorial, GRANMA esclarecía las acusaciones de tráfico de droga, abuso de poder y graves riesgos de carácter internacional que recaían sobre Ochoa y otros altos oficiales.
El presente volumen recoge la mais amplia información sobre el proceso seguido contra Arnaldo Ochoa, António de La Guardia, Amado Padrón, Jorge Martínez y los restantes encartados, además de otros documentos reveladores."
Do ÍNDICE:
Caitulo nueve
EL ARRESTO
Capitulo ocho
LA VERGUENZA
Capitulo siete
EL COMPROMISO INTERNACIONAL
Capitulo seis
EL TRIBUNAL DE HONOR
Capitulo cinco
LA LEY
Capitulo cuatro
EL JUICIO
Capitulo tres
EL DEBATE
Capitulo dos
EL VERECDICTO
Capitulo uno
LA DECISIÓN FINAL
Capitulo cero
LA EJECUCIÓN
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GENERAL ARNALDO OCHOA - Breve biografia:
Arnaldo Ochoa aderiu em 1958 à revolução dos 'barbudos' na Sierra Maestra, dirigida por Fidel Castro, quando muito jovem, aos 15 anos, juntamente com os seus irmãos Albio e Antonio e o seu tio Victor. Ficaria sob as ordens de Camilo Cienfuegos, considerado um dos heróis da Sierra Maestra na luta contra a ditadura de Fulgêncio Baprista. Colabrou também com Che Guevara na luta e posteriormente.
Após o triunfo da revolução em Cuba em 01 de Janeiro de 1960, viajou para a Checoslováquia e União Soviética onde estudou e obteve a sua formação e treino militar.
Em 1961 participou nos combates contra a invasão da Baía dos Porcos. No ano seguinte passou a fazer parte dos instrutores dos revolucionários venezuelanos, tendo participado naquele país em combates e apoio da guerrilha marxista, já nos anos de 1966 e 1967.
Após o seu regresso a cuba, foi nomeado sub-Chefe do Estado Maior General e responsável pelas construções militares na zona Ocidental da ilha.
Em 1975 foi nomeado chefe do corpo expedicionário cubano enviado para Angola em ajuda do MPLA de Agostinho Neto, quando Portugal deu início à descolonização após 500 anos de colonialismo e começou o conflito com os outros movimentos de libertação, a FNLA de Holden Roberto apoiada pelo Zaire e China e a UNITA de Jonas Savimbi apoiada pela África do Sul e EUA. Foi considerado, pelo seu desempenho, 'Herói da República de cuba' e nomeado membro do Comité Central do Partido Comunista de Cuba.
Foi um dos generais e membro do PCC mais condecorados da história de Cuba e em 1988 foi acusado pelo governo e justiça do regime de manter estreitas relações com oficiais do Ministério do Interior cubano, para operações de narcotráfico com o Cartel de Medellín. Além do tráfico de droga, Arnaldo Ochoa foi acusado, juntamente com mais outros altos quadros daquele Ministério, de tráfico de marfim, diamantes e outros bens de Angola para Cuba.
A 12 de Junho de 1989 foi condenado à morte e os restantes réus sofreram diversas condenações. O General Arnaldo Ochoa foi fuzilado no dia 13 de Julho de 1989, cumprindo-se assim a sentença do Tribunal Militar Cubano, juntamente com o General Antonio de La Guardia, o capitão Jorge Martínez e Amado Padrón.
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Preço: 350,00€;
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