segunda-feira, 28 de abril de 2025

Portugal - História & PREC - ‘DO 25 DE ABRIL AO 25 DE NOVEMBRO’, de Paradela de Abreu - Lisboa 1993 - MUITO RARO;






Portugal - História & PREC - Relatos das memórias do autor, escritor e resistente no PREC contra o domínio da extrema esquerda militar e civil que pretendiam a implantação de um regime ditatorial comunista 


‘DO 25 DE ABRIL AO 25 DE NOVEMBRO’ 
Memória do Tempo Perdido 
De Paradela de Abreu 
Edição Intervenção 
Lisboa 1993 


Livro com 224 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa:
“I 
Mulher de armas e valente 
Nunca do povo esquecida 
Era a Maria da Fonte 
Que p’la Pátria pôs a vida. 

II 
Eia avante, Porrugueses, 
Para a frente sem temer 
Pela nossa q’rida Pátria, 
Ou triunfar ou morrer 
Ou triunfar ou morrer. 

III 
Que grande exemplo esta mulher nos deu, 
De culto à Pátria de amor à Nação 
Que a Pátria escrava de estrangeira gente, não consente 
E o sangue dá p’la sua redenção.“ 
Letra original do Hino da Maria da Fonte 


O Autor: 
WALDEMAR PARADELA DE ABREU (Ílhavo, 30.08.1932 - Lisboa, 17.12.20023) foi apelidado de ‘editor maldito’ pelo facto de ter tido a coragem e ousadia de através da sua Editora ‘Intervenção’ ter publicado livros de António de Spínola, Mário Soares, Jorge Jardim, Vera Lagoa, Alpoim Calvão e Franco Nogueira, entre muito personagens controversos no período do PREC (Processo Revolucionário Em Curso), tendo granjeado inúmeros adversários e inimigos pela sua actividade ‘reaccionária’ e ‘fascista’. 
No período do ‘Verão Quente’, enquanto dava à estampa os seus livros, criou no norte um Movimento designado por ‘Maria da Fonte’, uma organização anti-comunista que ajudou a combater a tentativa dos partidos marxistas e de extrema esquerda de implantar no país um regime comunista, com ligações e estratégia com o MDLP (Movimento Democrático de Libertação de Portugal). 

Iniciou a sua actividade profissional como jornalista, em 1955, no jornal ‘República’, onde trabalhou até 1958, e ao serviço do qual fez a cobertura da Guerra do Suez, em 1956. Durante esse período, escreveu dois livros ‘O Princípio do Fim’,  em 1956 e as ‘Reportagens no Egipto’, em 1957, que aproveita a cobertura que tinha feito sobre a guerra, para o jornal. Em 1959 funda a editora Estampa e mais tarde em 1972, foi editor da Arcádia, onde publicou dois livros relevantes no panorama político da época, ‘Portugal e o Futuro’, do general António de Spínola, e ‘Portugal Amordaçado’, de Mário Soares. Em Março de 1974, depois da compra a Arcádia pelo grupo CUF, é despedido. Entre 1974 e 1975 exerceu as funções de director do semanário ‘O Social-Democrata’ e de chefe de redacção do semanário ‘Liberdade’, trabalhando depois nos jornais ‘O Dia’, ‘Tempo’ e ‘O Título’. Colaborou ainda como ‘freelancer’ em jornais regionais e esporadicamente no ‘Século de Joanesburgo’. 
Em 1976 foi ainda editor na ‘Intervenção’ (1976–82) e ‘Referendo’ (1987-91) e em 1983 publicou a obra intitulada ‘DO 25 DE ABRIL AO 25 de NOVEMBRO’ que relata o período onde o Movimento Maria da Fonte esteve activo. 
Conduz em 1984, pelo Jornal ‘O Dia’, uma extensa entrevista a Evo Fernandes, Secretário-Geral da RENAMO, sobre a Guerra Civil Moçambicana. 
Publica em 1997 ‘TIMOR - A VERDADE HISTÓRICA’. 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
INTRODUÇÃO 

O PRIMEIRO DIA 

O LIVRO DE SPÍNOLA 

O EQUÍVOCO DA CUF 

A SENSATA SENHORA 

ENTRE O SONHO E A REALIDADE 
- Uma sede para a LUAR 
- O dinheiro de Emídio Guerreiro 
- Três dias no Partido Socialista 
- Quinze dias no PPD 
- O partido de Palma Carlos 
- As barricadas 
- 14 de Janeiro de 1975 
- O Partido Social Democrata Independente 
- A esquerda impossível e a esquerda possível 
- O comício da Democracia Cristã 
- O meu 11 de Março 
- O Julgamento 
- ‘Virar Portugal do avesso’ 

DA ANGÚSTIA NASCE UM PLANO
- Evitar a ditadura comunista 
- O cenário 
- A concepção 
- A realização 
- A aventura 
- ‘Para alcançar a paz é preciso fazer a guerra’ 
- Ninguém aceitava Spínola 
- O pagamento das facturas 
- O último livro de Spínola 

AS TRÊS NOITES NEGRAS DE LEIRIA 

OUTUBRO: O MÊS DOS ESPIÕES 
- Reunião secreta em Chaves 

O CERCO DO SEMINÁRIO 

O ROUBO DE GUIMARÃES 

O ASSASSINATO DE JOAQUIM FERREIRA TORRES 

O MEU 25 DE NOVEMBRO 
- As campas abertas 
- ‘Uma andorinha não faz a primavera’ 


Preço: 52,50€; 

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