Portugal - História & PREC - Relatos das memórias do autor, escritor e resistente no PREC contra o domínio da extrema esquerda militar e civil que pretendiam a implantação de um regime ditatorial comunista
‘DO 25 DE ABRIL AO 25 DE NOVEMBRO’
Memória do Tempo Perdido
De Paradela de Abreu
Edição Intervenção
Lisboa 1993
Livro com 224 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da contracapa:
“I
Mulher de armas e valente
Nunca do povo esquecida
Era a Maria da Fonte
Que p’la Pátria pôs a vida.
II
Eia avante, Porrugueses,
Para a frente sem temer
Pela nossa q’rida Pátria,
Ou triunfar ou morrer
Ou triunfar ou morrer.
III
Que grande exemplo esta mulher nos deu,
De culto à Pátria de amor à Nação
Que a Pátria escrava de estrangeira gente, não consente
E o sangue dá p’la sua redenção.“
Letra original do Hino da Maria da Fonte
O Autor:
WALDEMAR PARADELA DE ABREU (Ílhavo, 30.08.1932 - Lisboa, 17.12.20023) foi apelidado de ‘editor maldito’ pelo facto de ter tido a coragem e ousadia de através da sua Editora ‘Intervenção’ ter publicado livros de António de Spínola, Mário Soares, Jorge Jardim, Vera Lagoa, Alpoim Calvão e Franco Nogueira, entre muito personagens controversos no período do PREC (Processo Revolucionário Em Curso), tendo granjeado inúmeros adversários e inimigos pela sua actividade ‘reaccionária’ e ‘fascista’.
No período do ‘Verão Quente’, enquanto dava à estampa os seus livros, criou no norte um Movimento designado por ‘Maria da Fonte’, uma organização anti-comunista que ajudou a combater a tentativa dos partidos marxistas e de extrema esquerda de implantar no país um regime comunista, com ligações e estratégia com o MDLP (Movimento Democrático de Libertação de Portugal).
Iniciou a sua actividade profissional como jornalista, em 1955, no jornal ‘República’, onde trabalhou até 1958, e ao serviço do qual fez a cobertura da Guerra do Suez, em 1956. Durante esse período, escreveu dois livros ‘O Princípio do Fim’, em 1956 e as ‘Reportagens no Egipto’, em 1957, que aproveita a cobertura que tinha feito sobre a guerra, para o jornal. Em 1959 funda a editora Estampa e mais tarde em 1972, foi editor da Arcádia, onde publicou dois livros relevantes no panorama político da época, ‘Portugal e o Futuro’, do general António de Spínola, e ‘Portugal Amordaçado’, de Mário Soares. Em Março de 1974, depois da compra a Arcádia pelo grupo CUF, é despedido. Entre 1974 e 1975 exerceu as funções de director do semanário ‘O Social-Democrata’ e de chefe de redacção do semanário ‘Liberdade’, trabalhando depois nos jornais ‘O Dia’, ‘Tempo’ e ‘O Título’. Colaborou ainda como ‘freelancer’ em jornais regionais e esporadicamente no ‘Século de Joanesburgo’.
Em 1976 foi ainda editor na ‘Intervenção’ (1976–82) e ‘Referendo’ (1987-91) e em 1983 publicou a obra intitulada ‘DO 25 DE ABRIL AO 25 de NOVEMBRO’ que relata o período onde o Movimento Maria da Fonte esteve activo.
Conduz em 1984, pelo Jornal ‘O Dia’, uma extensa entrevista a Evo Fernandes, Secretário-Geral da RENAMO, sobre a Guerra Civil Moçambicana.
Publica em 1997 ‘TIMOR - A VERDADE HISTÓRICA’.
Do ÍNDICE:
Dedicatória
INTRODUÇÃO
O PRIMEIRO DIA
O LIVRO DE SPÍNOLA
O EQUÍVOCO DA CUF
A SENSATA SENHORA
ENTRE O SONHO E A REALIDADE
- Uma sede para a LUAR
- O dinheiro de Emídio Guerreiro
- Três dias no Partido Socialista
- Quinze dias no PPD
- O partido de Palma Carlos
- As barricadas
- 14 de Janeiro de 1975
- O Partido Social Democrata Independente
- A esquerda impossível e a esquerda possível
- O comício da Democracia Cristã
- O meu 11 de Março
- O Julgamento
- ‘Virar Portugal do avesso’
DA ANGÚSTIA NASCE UM PLANO
- Evitar a ditadura comunista
- O cenário
- A concepção
- A realização
- A aventura
- ‘Para alcançar a paz é preciso fazer a guerra’
- Ninguém aceitava Spínola
- O pagamento das facturas
- O último livro de Spínola
AS TRÊS NOITES NEGRAS DE LEIRIA
OUTUBRO: O MÊS DOS ESPIÕES
- Reunião secreta em Chaves
O CERCO DO SEMINÁRIO
O ROUBO DE GUIMARÃES
O ASSASSINATO DE JOAQUIM FERREIRA TORRES
O MEU 25 DE NOVEMBRO
- As campas abertas
- ‘Uma andorinha não faz a primavera’
Preço: 52,50€;



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