Cabo Verde & Literatura - A identidade cabo-verdiana nas suas vertentes de origem, históricas, artísticas, linguísticas e da cultura genérica e literária
‘A AVENTURA CRIOULA’
De Manuel Ferreira
Prefácio de Baltasar Lopes
Edição da PLÁTANO EDITORA
Lisboa 1973
Livro com 442 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da contracapa:
“Esta obra de Manuel Ferreira foi objecto de uma aturada reescrita que ampliou e aprofundou os objectivos a que o autor se propusera: fazer uma cuidadosa prospecção do húmus antropológico, sociológico e artístico do arquipélago de Cabo Verde. De acordo com esses objectivos, ‘A AVENTURA CRIOULA’ é, sem dúvida, uma das mais poderosas abordagens, no seu género, jamais levadas a cabo por um autor português, tornando-se o seu conhecimento indispensável a quem queira estudar aquele tema. ‘A AVENTURA CRIOULA’ ajudará o leitor das obras de ficção de Manuel Ferreira - ‘TERRA TRAZIDA’ e ‘HORA DI BAI’ - a melhor entender as linhas de força em que se apoiam. De sublinhar, ainda, a extensa e exaustiva bibliografia com que encerra o volume e que é, só por si só, um notável instrumento de trabalho. ‘A AVENTURA CRIOULA’, de Manuel Ferreira, integra-se na Colecção - TEMAS PORTUGUESES cujas obras pretendem propor, ao leitor, material de reflexão sobre alguns dos problemas fundamentais da nossa cultura.“
O Autor
MANUEL FERREIRA:
Nasceu em Gândara dos Olivais – Leiria em 1917. Concluiu o curso de Farmácia e o curso de Ciências Sociais e Política Ultramarina, tendo frequentado ainda a Faculdade de Letras de Lisboa.
De 1941 a 1947 destacado como expedicionário em Cabo Verde, ali casa e lhe nasce o filho mais velho. Nestes seis anos convive com o grupo da revista Claridade e exerce decisiva influência no aparecimento do grupo Certeza.
Entretanto permanece seis anos na Índia e dois anos em Angola.
Colaboração dispersa pela Revista Vértice, Seara Nova, 'Cultura e Arte' d’'O Comércio do Porto', Página Literária do 'Diário de Lisboa, Revista de Portugal, 'Ocidente', 'Estudos Ultramarinos', 'Colóquio/Letras', 'Província de Angola', e outros.
Foram-lhe atribuídos os prémios Fernando Mendes Pinto para 'Morabeza', Ricardo Malheiros para 'Hora di Bai', Imprensa Cultural para 'A aventura crioula'.
Esta longa experiência ultramarina vai ser decisiva na sua carreira de escritor e explicar a predominância da motivação africana na sua actividade literário, traduzida não só na ficção como no ensino, na literatura infantil, e em artigos, colóquios, etc.
Fonte:
http://livroditera.blogspot.pt/2006/11/hora-di-bai.html
Nasceu em Gândara dos Olivais – Leiria em 1917. Concluiu o curso de Farmácia e o curso de Ciências Sociais e Política Ultramarina, tendo frequentado ainda a Faculdade de Letras de Lisboa.
De 1941 a 1947 destacado como expedicionário em Cabo Verde, ali casa e lhe nasce o filho mais velho. Nestes seis anos convive com o grupo da revista Claridade e exerce decisiva influência no aparecimento do grupo Certeza.
Entretanto permanece seis anos na Índia e dois anos em Angola.
Colaboração dispersa pela Revista Vértice, Seara Nova, 'Cultura e Arte' d’'O Comércio do Porto', Página Literária do 'Diário de Lisboa, Revista de Portugal, 'Ocidente', 'Estudos Ultramarinos', 'Colóquio/Letras', 'Província de Angola', e outros.
Foram-lhe atribuídos os prémios Fernando Mendes Pinto para 'Morabeza', Ricardo Malheiros para 'Hora di Bai', Imprensa Cultural para 'A aventura crioula'.
Esta longa experiência ultramarina vai ser decisiva na sua carreira de escritor e explicar a predominância da motivação africana na sua actividade literário, traduzida não só na ficção como no ensino, na literatura infantil, e em artigos, colóquios, etc.
Fonte:
http://livroditera.blogspot.pt/2006/11/hora-di-bai.html
Do ÍNDICE:
PREFÁCIO - de Baltasar Lopes
AVISO À NAVEGAÇÃO
1. - O primeiro caldeirão de ensaio de miscegenação
2. - Espírito missionário ?
3. - Tradição sobressaltada
4. - Singular aculturação nos trópicos
5. - … que urge estudar !
DO REGIONALISMO CRIOULO
1. - Introdução
a) - Eram as ilhas conhecidas ?
b) - ‘Negro bon enfant’: pitoresca expressão de Chavalier
c) - A tremenda dificuldade de Chevalier
d) - Gilberto Freire na esteira de Chevalier
2. - Incaracterização e instabilidade culturais do cabo-verdiano
A - ‘O uso generalizado do dialecto’
a) - A língua de berço
b) - Padrão de soberania regional
c) - Fala doce
B - ‘A ausência de arte popular’
a) - A exposição dedicada a Cabo Verde
b) - …e outras achegas
c) - Os condicionalismos: as secas, a pobreza, a instabilidade
d) - Apesar de tudo
3. - Pobreza de regionalismo
a) - As formas da individualização
b) - A literatura oral
c) - A culinária
d) - E a Morna ?
e) - E a poesia ?
4. - Predominância africana
a) - No domínio das aparências
b) - Mais africano do que europeu ?
c) - E a cor da pele ?
d) - Outros caminhos
e) - O grande definidor: a cultura
f) - Os testemunhos
g) - Gilberto Freyre infringiu a regra
EM TORNO DO BILINGUISMO
1. - O bilinguismo, o polinguismo
2. - Origem do dialecto crioulo
3. - Um livro de Baltasar Lopes
4. - Veículo de expressão literária: o dialecto ou o português reinol ?
5. - Djunga e Frusoni. ‘Roupa de Pipi’ e ‘Mosaico Mindelense’
6. - A perspectiva do futuro
7. - Os ‘patriotas’ contra o dialecto
8. - ‘Palavras que estremeçam alma e corpo’ só as nossas bem nossas
9. - Novas tentativas de expressão dialectal
10. - Reinol ou dialecto ?
11. - Outro caminho: o hibridismo
12. - A unidade
13. - Idioma de contacto
14. - Conclusões
MORNA - EXPRESSÃO DE LIRISMO ?
1. - Introdução
2. - Expoente máximo da sensibilidade de um povo
3. - Origem
4. - Ambiente
5. - A Morna e o Fado
6. - Canção de derrota ? Canção protestatária ?
7. - E os blues ?
8. - Uma atitude mítica ?
9. - Criação popular ?
10. - Força-de-crecheu; contraponto: a coladeira
11. - A Morna e a Coladeira
12. - O ciclo da emigração
13. - Novos rumos ?
14. - A Morna e as Antilhas: uma confusão !
15. - Raíz africana ? raíz europeia ?
16. - Raiz primeira: a ‘modinha’ portuguesa ?
O FABULÁRIO CABO-VERDIANO
1. - Qualidade
2. - Origem
3. - Substracto e significação. Profunda humanidade
4. - A tese da fome
UMA EXPRESSÃO ORIGINAL: A CABO-VERDIANIDADE
1. - A ‘Claridade’, a ‘Presença’ e as formas ultrapassada
2. - Januário Leite, um homem desencantado
3. - O momento histórico. O drama social
4. - Pedro Cardoso
5. - José Lopes e a cultura oficial
6. - Um percursor: Pedro Corsino Azevedo
7. - Eugénio Tavares
8. - Uma zona mal iluminada
9. - A língua de casa e a língua dos livros
10. - Um caminho longo
11. - A ‘Claridade’ e a literatura brasileira
12. - A ‘Claridade’ e a Martinica
13. - ‘Claridade’, ‘Certeza’
14. - ‘Certeza’ e o neo-realismo em Portugal
15. - Renovação e alargamento
16. - O ‘Suplemento Cultural’
17. - António Pedro e Jorge Barbosa
18. - ‘Claridade’: um símbolo
19. - E o ensaio ?
20. - Desavisada intervenção de Onésimo Silveira
21. - Negritude ?
22. - … ou cabo-verdianidade ?
23. - Mas “temos uma literatura Cabo-Verdiana” ?
SIMBIOSE: SEMENTE DO FUTURO
BIBLIOGRAFIA
A. - A Bibliografia Cabo-Verdiana
1. Autores cabo-verdianos
2. Obras de autores cabo-verdianos
a) - Ficção
b) - Poesia
c) - Teatro
d) - Ensaios, estudos, prefácios ou artigos
3. Obras sobre Cabo Verde de autores não cabo-verdianosc
B. - Bibliografia Geral (obras citadas e não incluídas na alínea anterior)
1. Livros, ensaios ou artigos, etc
2. Jornais e revistas
a) - Cabo-verdianosc
b) - Não cabo-verdianas
3. Obras colectivas
ÍNDICE REMISSIVO DE AUTORES CITADOS
Preço: 52,50€;


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