África - Cuba & Marxismo - O diário inédito de ‘Che’ Guevara pelo Congo, onde relata o seu fracasso e faz duras críticas aos movimentos revolucionários, nomeadamente o líder congolês Kabila, na luta que este pretendia fazer contra Mobut, depois de ter tido encontros com Agostinho Neto, líder do MPLA e com Eduardo Mondlane e Samora Machel, na Tanzânia, estes dirigentes da FRELIMO
‘CONGO - O SONHO AFRICANO’
De Ernesto ‘Che’ Guevara
Edição ASA
Lisboa 2001
Livro com 240 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.
SINOPSE:
" ‘Esta é a história de um fracasso’: começa assim este diário inédito de Che Guevara sobre a sua estadia no Congo em 1965 - naquela que foi a primeira missão internacionalista de Cuba. À frente de um batalhão de revolucionários cubanos, o ‘Che’ chega ao Congo, após o assassinato de Patrice Lumumba, para ajudar Kabila e outros dirigentes do movimento de libertação no combate contra Mobutu, o ditador imposto pelas potências coloniais.
Mas a situação do país é tal que não há plano estratégico que resista: o exército é indisciplinado e sem convicções ideológicas, a classe política e os militares não têm uma relação consequente com o povo, a divisão tribal é fortíssima e impede a unificação nacional. Em Junho de 1966, Fidel Castro convence o ‘Che’ a regressar a Cuba, para preparar a expedição à Bolívia.
A análise lúcida e severa que Guevara faz da sua experiência africana - do seu ‘sonho africano’ - permite compreender melhor a realidade do continente, a hipocrisia da política ocidental e a ambiguidade da União Soviética. Além de nos mostrar que é fundamental resolver o conflito entre o Norte e o Sul para assegurar um futuro mais digno a todos os povos do mundo.”
O AUTOR:
“ERNESTO ‘CHE’ GUEVARA, um dos ícones do século XX, nasceu em Rosario, na Argentina, no dia 14 de junho de 1928. Ainda jovem estudante de medicina e depois novamente, mais tarde, quando concluiu o curso, percorreu a América Latina. Foram duas viagens que influenciaram decisivamente o seu desenvolvimento e formação, já que lhe permitiram encontrar o sentido da sua vida: a revolução. Viajou até ao México e conheceu Fidel Castro, convertendo-se de imediato num dos expedicionários que embarcariam com destino a Cuba. Os cubanos alcunharam-no carinhosamente de ‘Che’. Nos dois anos em que durou a guerra em Cuba, tornou-se num dos mais proeminentes líderes, ocupando cargos da mais elevada responsabilidade, tanto durante a guerra como depois do triunfo revolucionário.
Deixou sempre bem claro o desejo categórico de intervir nas lutas independentistas da América Latina ou de qualquer outra região do mundo. Em 1966 encabeçou a luta guerrilheira na Bolívia, onde foi ferido, capturado e assassinado no mês de outubro de 1967.”
Preço: 37,50€;


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