segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Portugal & Moçambique - ‘NAS COSTAS D’ÁFRICA’, de coronel Paes Mamede - Lisboa 1930 - MUITO RARO;





Portugal & Moçambique - O autor, militar de carreira que passou por esta antiga colónia ultramarina portuguesa da África Oriental, relata as suas memórias das vivências por terras africanas 


‘NAS COSTAS D’ÁFRICA’ 
Episódios e Narrativas 
De coronel Jorge Paes de Oliveira Mamede 
Edição do Autor 
Lisboa 1930 


Livro com 320 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Ao Leitor: 
“Tratando-se da Africa, não aparecem nas páginas deste livro, aventuras estrondosas nem peripecias recambolescas, com os pretos ou com as feras. E’ que se tal dissesse faltaria á verdade. Leões e leopardos ouvi-os de longe, e alguns tambem vi, mas inertes e já mortos por outros e não por mim. Na Africa vivi em tempo de paz, e com os pretos com a melhor harmonia me dei. E por isso o que narro é simples, como reflexo de vida bonançosa que live, e visto que a missão que desempenhei me não permitiu uma vida mais aventurosa e mais livre. No entanto, como que senti palpitar, junto de mim, esse sertão interior da Africa maravilhosa, forte, grande e com aquela rudeza que a primitiva Natureza lheu. E só descrevendo aquilo que o litoral me mostrou, na minha imaginação associa-se aquilo que vi com o que me não foi possivel ver: as florestas virgens, de arborisação cerrada, e onde a sombra do homem ainda não entrou; os hipopotamos feios, de grande cabeça e enorme tronco, a turvarem com o banho a agua limpida dos lagos; os irrequietos avestruzes, aos bandos a disputarem a carne putrida que o leão, saciado, abandonou; as mansas zebras, com a sua variedade de listas, a pôrem uma nota alegre na monotonia das selvas; as grandes girafas, de pescoço enorme e com o seu passo pachorrento, como que indiferentes a tudo: os bandos de pelicanos, ora esvoaçando junto aos ríos, em procura de alimento, ora elevando-se alvoraçados, debatendo-se, até á copa elevada do frondoso arvoredo; os inteligentes e corpolentos elefantes, umas vezes em grupos, outras, isolados, mas sempre desconfiados dos pretos e do golpe certeiro das flexas; (…)”


O Autor e a descrição: 
“Livro de memórias de um militar que cumpriu uma comissão em Moçambique entre 1908 e 1910. Narra em estilo fluente e claro as experiências que viveu em contacto com as populações e a natureza, umas comoventes e outras cômicas. Demonstra fascínio pelas características das populações e tentado ‘Observar, observar sempre, mas não superficialmente?’. 
No fim lamenta não ter ficado mais tempo para conhecer aquelas melhores terras. 
Jorge Paes de Oliveira Mamede, Coronel de Infantaria, participou nos combates em França durante a 1.ª Guerra Mundial, integrado no Corpo Expedicionário Português, acabando por escrever vários livros sobre a sua experiência militar.”



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
AO LEITOR 
- A África e os pretos, antes e depois de conhecidos 
- As estrelas da saudade 
- O preto Ali, bom companheiro e bom cidadão 
- Carícias de branco em terra de pretos 
- Faftine, o amoroso 
- A força do dinheiro 
- Jone, o vagabundo 
- Uma coruja inofensiva é que a superstição matou 
- Um passeio a Lunga 
- O pretinho gazúza 
- Joanaze, o operador de ‘matacanhas’ 
- A caça ao ‘namerocolo’ 
- Justiça de branco 
- O poder dos mais fracos 
- O primeiro Natal em terras Macúas 
- Bem por bem 
- Nas garras da astúcia 
- Em honra da bandeira 
- Uma noute no namelúco 
- O dedicado Mustáfa 
- Um branco que fez feitiços…
- Um drama no sertão 
- Soldado, impedido, governador e rei 
- Um preto feliz 
- Um branco de cara preta 
- Mais para o interior 
- África virgem 


Preço: 67,50€; 

Portugal - Estado Novo & Ultramar - ‘EL FRACASO DEL SALAZARISMO’, de Mario Mendez Fonseca - Caracas 1963 - MUITO RARO;






Portugal - Estado Novo & Ultramar - Nesta obra, editada em colaboração com os movimentos de exilados portugueses na Venezuela, é analisada a situação no país sob a direção de António de Oliveira Salazar e a administração portuguesa nas suas colónias, onde desde 1961 se registavam conflitos militares com os guerrilheiros em Angola e na Guiné 


‘EL FRACASO DEL SALAZARISMO’ 
De Mario Mendez Fonseca 
Prólogo de Dr. Cesar Rondon Lovera 
Epílogo de Dr. Teodoro Isarria 
Edição do MDLPC (Movimento Democratico de Liberacion de Portugal y sus Colonias) 
Caracas 1963 


Livro com 304 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Do PRÓLOGO: 
‘ESTE LIBRO ATRAE Y FIJA DESDE UN COMIENZO LA ATENCION DEL MAS EXIGENTE DE LOS LECTORES, POR LA SERIEDAD Y EL CABAL CONOCIMIENTO DE LOS DISTINTOS ASPECTOS TRATADOS.
ES ESTE UN LIBRO EXCEPCIONAL, APASIONANTE, COMO APASIONANTE ES EL DRAMA QUE HOY VIVE EL PUEBLO DE PORTUGAL.’ 
Por DR. Cesar Rondon Lovera 

Do EPÍLOGO: 
“ES UN ALEGATO DIGNO, VERAZ POR ESTAR BASADO EN HECHOS CIERTOS Y FA- CILMENTE COMPROBABLES, QUE APELA AL FONDO INSOBORNABLE QUE ANIDA EN LA CONCIENCIA DE CADA LECTOR ATENTO, CONTUNDENTE EN SUS ARGUMENTOS, PERO NO POR ELLO MENOS ECUANIME Y OBJETIVO.’
Por DR. Teodoro Isarria 



Preço: 77.50€; 

Portugal - África & PALOP’s - ‘O COLONIALISMO NUNCA EXISTIU !’, de Gabriel Mithá Ribeiro - Lisboa 2013 - Muito Raro;





Portugal - África & PALOP’s - Colonização, racismo e violência: manual de interpretação 


‘O COLONIALISMO NUNCA EXISTIU !’ 
De Gabriel Mithá Ribeiro 
Edição Gradiva 
Lisboa 2013 


Livro com 156 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa:
“O objectivo deste livro é articular teoria, metodologia e referências a fenómenos sociais concretos com significados relevantes: colonização europeia, racismo e violência. Pretende ser um contributo para a renovação do pensamento dominante na opinião pública, constituindo um desafio incontornável para as mais variadas disciplinas das ciências sociais e humanidades, cuja credibilidade é indissociável de impulsos renovadores como os propostos pelo autor. 

O texto está redigido numa linguagem rigorosa, clara e concisa, que visa ser acessível ao grande público, mas ao mesmo tempo destinada a historiadores, sociólogos, filósofos, antropólogos, psicólogos sociais, criminólogos, jornalistas, especialistas em ciência política, em relações internacionais ou em licenciaturas voltadas para questões sociais, entre outros. Pretende-se que seja para o leitor uma janela que, uma vez aberta, permita captar, compreender e interpretar com maior nitidez a permanente recomposição das sociedades das quais cada um de nós é parte integrante.“ 


O Autor: 
“GABRIEL MITHÁ RIBEIRO nasceu em Moçambique, em 1965, de ascendência africana, árabe e indiana, filho de pai católico e mãe islâmica. Emigrou para Portugal em 1980. Aí prosseguiu e concluiu os estudos. Primeiro a licenciatura em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mais tarde, o mestrado e o Doutoramento em Estudos Africanos pelo ISCTE-IUL. Desde 1997 vem percorrendo diversos locais do seu país natal para realizar pesquisas de campo no âmbito da história e da sociologia do conhecimento. Tem publicado trabalhos académicos e ensaios sobre o ensino. Bolseiro de pós-Doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), tem como instituição de acolhimento o ISCTE-IUL, onde é investigador do Centro de Estudos Africanos.“  



Do ÍNDICE: 

NOTA DE ABERTURA 

1. - O LEGADO EUROPEU EM ÁFRICA 
1.1 - O atributo castrador do colonialismo 
1.2 - Lógicas invertidas entre periférico e central 
1.3 - A função do senso comum 
1.4 - Estados e sociedades nas transições políticas 
1.5 - Tempos e espaços nas reconstruções escritas do Império 
1.6 - Abusos da violência colonial 
1.7 - Interpretações por analogia 
1.8 - A permanente mutabilidade do real 
1.9 - Velho e novos em destinos cruzados 
1.10 - Sociedade do colono e sociedade colonial 
1.11 - A inevitável fabricação do passado 
1.12 - Extremos do pêndulo colonial 
EM BUSCA DA NEUTRALIDADE AXIOLÓGICA 

2. - A EPIDEMIA (ANA)CRÓNICA DO RACISMO 
2.1 - Procura de um ponto de apoio 
2.2 - Do racismo paroquial ao racismo universal 
2.3 - Racismo versus relações raciais 
2.4 - A cultura do criminoso homem branco 
2.5 - Jogar à roleta russa com a história 
2.6 - Estereótipo, estigma e preconceito: moeda e reverso 
NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA 

3. - A VIOLÊNCIA ENSINADA NOS ESTUDOS PARA A PAZ 
3.1 - Da identificação do fenómeno a fragilidades interpretativas 
3.2 - Escola de pensamento único 
3.3 - Rigidez do guião 
3.4 - Mudar de suporte: das pessoas para a imprensa 
3.5 - Quando a realidade desilude 
3.6 - Da fuga em frente ao regresso ao passado 
3.7 - Exemplo de neutralidade axiológica 

REDESCOBRIR A MAIÊUTICA E A DÚVIDA METÓDICA 

Bibliografia 


Preço: 47,50€; 

Portugal - PREC & História - ‘O 25 DE ABRIL VISTO PELAS CRIANÇAS’ - AAVV - Lisboa 1978 - MUITO RARO;













Portugal - PREC & História - Esta obra consiste num conjunto vasto de desenhos de crianças sobre o 25 de Abril de 1974 e a revolução, uma forma ilustrada de como os mais novos viveram e interpretaram aqueles acontecimentos históricos 


‘O 25 DE ABRIL VISTO PELAS CRIANÇAS’ 
AAVV - 
Desenhos cedidos pelo FAOJ e União dos Clubes de Campolide 
Edição Mil Dias Editora 
Lisboa 1978 


Livro com 160 páginas, totalmente ilustrado e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


SINOPSE: 
“Este livro é um conjunto de ilustrações realizadas por alunos do ensino primário sobre o 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA), a reforma agrária e as eleições de 1976. 
O livro oferece uma perspectiva única e visual sobre aqueles eventos históricos importantes em Portugal, visto pela sensibilidade e inocência dos olhos das crianças.


Preço: 62,50€; 

Moçambique & Literatura - ‘PORTAGEM’, de Orlando Mendes - Lisboa 1981 - Raro;




Moçambique & Literatura - Uma das mais importantes e significativas obras de Orlando Mendes, escritor e biólogo moçambicano, nascido na Ilha de Moçambique 


‘PORTAGEM’ 
De Orlando Mendes 
Edição das Edições 70 
Colecção Autores Moçambicanos 
Lisboa 1981 


Livro com 164 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


A GRANDE LITERATURA AFRICANA - Prosadores de Moçambique: 
“Influenciado pelo Neo-Realismo português e pelo romance social americano das décadas de 1920 e 1930, o autor define um projecto, no qual expõe as dificuldades vividas pelo protagonista, o mulato João Xilim, numa sociedade colonial, que se sente marginalizado e discriminado por brancos e negros, vítima da desconfiança de ambas as raças.”


O Autor: 
“Orlando Marques de Almeida Mendes (Ilha de Moçambique, 4 de agosto de 1916 — Maputo, 11 de janeiro de 1990) foi  biólogo e escritor moçambicano.”


OBRAS DO AUTOR: 
POESIA 
- ‘TRAJECTÓRIAS’ - edição do autor - 1940; 
- ‘CLIMA’ - edição do autor - 1959; 
- ‘DEPOIS DO SÉTIMO DIA’ - edição Publicações Tribuna - 1963; 
- ‘PORTANTO, EU VOS ESCREVO’ - edição do autor - 1964; 
- ‘VÉSPERA CONFIADA’ - edição Livraria Académica - 1968; 
- ‘ADEUS DE CUTUCÚMBUI’ - edição Académica, L.da - 1974; 
- ‘A FOME DAS LARVAS’ - edição Académica, L.da - 1975; 
- ‘PAÍS EMERSO’ - edição do autor - 1976; 
PROSA 
- ‘PORTAGEM’ (romance) colecção Prosadores de Moçambique - edição Notícias da Beira - 1966; 
- ‘UM MINUTO DE SILÊNCIO’ (teatro) - colecção Prosadores de Moçambique (7) - edição Notícias da Beira - 1970; 
POESIA E PROSA 
- ‘PAÍS EMERSO’ - Caderno I (poesia, contos, teatro) - edição Empresa Moderna, SARL - 1975; 
- ‘PRODUÇÃO COM QUE APRENDO’ (poesia e pequenas histórias) - edição Instituto Nacional do Livro e do Disco - Publicações NOTÍCIAS - 1978; 


Preço: 27,50€; 

Angola & Literatura - ‘MACANDUMBA’, de José Luandino Vieira - Luanda 1978 - Muito Raro;






Angola & Literatura - Uma obra da autoria de Luandino Vieira, um dos inovadores da literatura africana de expressão portuguesa e raízes e temáticas angolanas


‘MACANDUMBA’ 
Estórias 
De José Luandino Vieira 
Capa de António P. Domingues 
Edição da UEA (União dos Escritores Angolanos)
Luanda 1978 


Livro com 198 páginas e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“(...) Luandino Vieira, a partir da língua falada em Luanda pelas gentes dos musseques, onde o autor se criou, ele próprio utente da língua portuguesa, organiza uma língua literária bebida numa nova memória (reserva). Trabalho de criação, de invenção, que rompe com a tradição e atravessa o espaço textual e escritural e avança, obra a obra, numa revelação criadora surpreendente. Surpreendente dado que não se trata de transpor, pura e simplesmente, a língua oral para a linguagem literária ou, no menos, dar-lhe uma correspondência.

Não, Luandino Vieira reinventa. Senhor do sistema, torna-se sujeito inovador, dando-se à prática do investimento linguístico, avançando na criação de novas palavras, por justaposição, por sufixação, por analogia, etc, e ainda por introdução de novas cadeias sintagmáticas, deslocações várias na relação das categorias gramaticais, inversões, e isto por certo não é tudo o que explica o fascínio da sua linguagem. Digamos que a uma nova semântica corresponde uma adequada sintaxe.“ 
Manuel Ferreira 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
- Pedro Caliota, sapateiro-andante 
- Cangundos, verdianos, santomistas, nossa gente 
- Como assim, nos musseques 


Preço: 27,50€; 

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Angola - Igreja & História - ‘MINHAS ORIGENS E APRENDIZAGENS’, de Alexandre do Nascimento - Luanda 2005 - Muito Raro;




Angola - Igreja & História - Um sacerdote que dedicou toda a sua vida à fé e ao seu povo, durante o período em que foi uma província ultramarina portuguesa, na descolonização, na guerra civil de 1975 a 1992 e teve um papel determinante na paz entre os rivais políticos e militares do MPLA e UNITA 


‘MINHAS ORIGENS E APRENDIZAGENS’ 
Autobiografia do Cardeal 
De Alexandre do Nascimento 
Edição EAL - Edições de Angola 
Luanda 2005 


Livro de capas duras, com 156 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Biografia do Cardeal: 
“ALEXANDRE DO NASCIMENTO: um sacerdote católico angolano na transição do colonialismo português para a independência de Angola.
Resumo: O percurso de D. Alexandre Nascimento (1925-2024), bispo de Malanje (1975), arcebispo Metropolitano de Lubango (1977), cardeal (1983), arcebispo de Luanda (1986-2001), é analisado na dupla perspetiva de compreender a dinâmica das relações entre Estado e Igreja Católica no período colonial, transição para a independência e primeiros anos da independência, e a agência da personalidade em causa na transformação dessas relações. 
Testemunha do seu tempo, D. Alexandre Nascimento foi também um agente religioso e social, geralmente discreto, cuja ação, de contornos ainda pouco treinados, é aqui evidenciada. A sua simpatia pelo nacionalismo angolano, formada no final da década de 1950, nasceu da consciência das injustiças sociais do colonialismo português e leva-o a estabelecer contactos com os nacionalistas angolanos e com os oposicionistas católicos portugueses ao Estado Novo, durante o período de exílio na metrópole, entre 1961 e 1971. 
A sua imagem crítica do colonialismo português dá-lhe um reconhecimento junto dos nacionalistas angolanos que lhe permite dispor, durante o período de transição para a independência, de uma margem de manobra para estabelecer mediações entre a Igreja Católica e o poder político, entre a hierarquia católica e os padres mais identificados com a vanguarda revolucionária, que outros elementos do episcopado não possuem. 
Nos primeiros anos da independência afirma-se como defensor da autonomia institucional da Igreja Católica e dos direitos humanos em Angola. 
Palavras-chave: Estado Colonial, Resumo: D. analisado na dupla perspectiva de compreensão da dinâmica das relações entre o Estado e a Igreja Católica no período colonial, na transição para a independência e nos primeiros anos da independência, bem como na agência de uma personalidade envolvida na transformação dessas relações. Testemunha de seu tempo, D. Alexandre Nascimento foi também um agente religioso e social.” 


Preço: 62,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘DIAMANTES DE ANGOLA - Nova história de David e Golias’, de Justo da Costa - Lisboa 1973 - MUITO RARO;




Portugal & Ultramar - O poderio das concessionárias de exploração diamantíferas que contaram com a proteção do regime colonial do Estado Novo perante as reclamações das populações desta antiga província ultramarina portuguesa 


‘DIAMANTES DE ANGOLA - Nova história de David e Golias’ 
De Justo da Costa 
Edição do Autor 
Lisboa 1973 


Livro com 188 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


SINOPSE: 
“Este livro explora a complexa e muitas vezes conturbada história da exploração de diamantes em Angola. A obra faz uma analogia com a famosa história bíblica de David e Golias, destacando as lutas e desafios enfrentados pelos angolanos em meio à exploração de seus recursos naturais.
O livro é uma reflexão sobre as dinâmicas de poder e resistência, abordando temas como a injustiça, a exploração e a resiliência do povo angolano.” 


Preço: 62,50€; 

Portugal - Literatura & História - ‘A RECONQUISTA DE OLIVENÇA’, de Ascêncio de Freitas - Lisboa 2001 - Raro;






Portugal - Literatura & História - Uma obra que tem como alegoria a reconquista de Olivença, território português ocupado ilegalmente pelos vizinhos espanhóis à revelia de acordos internacionais… 


‘A RECONQUISTA DE OLIVENÇA’ 
De Ascêncio de Freitas 
Edição Ulmeiro 
Lisboa 2001 


Livro com 212 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização. 
Raro.


Da Dedicatória: 
“Ao 
Eugénio Lisboa 
Homem inteligente, que tem 
sobre muitos outros a vantagem 
de saber ler.“ 


Da contracapa: 
“Quando Chico Sacoto parte para a guerra de reconquista de Olivença, levando com ele a sua mãe cega como uma imagem de infortúnio e solidão, atravessa um mundo vazio povoado por figuras evanescentes de fantasmas, e descobre de repente que a sua vida não é mais de que um amontoado de recordações do passado, onde o presente não existe e o futuro é um abismo de dúvidas e de medo. Esta narrativa, onde agilmente a realidade se entrelaça no fantástico, é uma alegoria sobre a esperança é a liberdade de pensamento, de onde emanam a força da fantasia e os excessos do sonho, a par de uma terrível interrogação: para que caminhos do futuro estamos nós a conduzir a juventude?“ 


Obras do Autor: 
- ‘CÃES DA MESMA NINHADA’ - Notícias da Beira, Moçambique; 
- ‘ONTEM ERA A MADRUGADA’ - Bertrand, Lisboa; 
- ‘E AS RAIVA PASSA POR CIMA, FICA ENGROSSAR UM SILÊNCIO’ - África Editora; 
- ‘À BOCA DO PASSADO’ - Vega, Lisboa; 
- ‘CRÓNICA DE D. ANTÓNIO SEGUNDO’ - Distri, Lisboa; 
- ‘CARMEN ERA O NOME’ - Vega, Lisboa; 
- ‘NA OUTRA MARGEM DA GUERRA’ - Ulmeiro, Lisboa; 
- ‘ELEFANTES, MENTIRAS E ETECÉTERA’ - Ulmeiro, Lisboa; 
- ‘O CANTO DE SANGARDATA’ - Notícias, Lisboa; 
- ‘A RECONQUISTA DE OLIVENÇA’ - Ulmeiro, Lisboa. 


Preço: 32,50€; 

Portugal & Ultramar - Resista ‘PERMANÊNCIA’, n. 29 - Outubro 1972 - (‘ENCONTRO COM A WELWITSCHIA’ e ‘IMAGENS DE ANGOLA’) - Lisboa 1972 - MUITO RARO;














Portugal & Ultramar - Notícias e reportagens das mais variadas temáticas dos territórios que então faziam parte do país, entre a metrópole e as diversas províncias ultramarinas portuguesas 


Resista ‘PERMANÊNCIA’, n. 29 - Outubro de 1972. 
‘ENCONTRO COM A WELWITSCHIA’ e ‘IMAGENS DE ANGOLA’ 
Edição da Agência-Geral do Ultramar 
Lisboa 1972 


Exemplar com 52 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
Uma página de Ruy Cinatti 
- ‘ENCONTRO COM A WELWITSCHIA’ 
- ‘IMAGENS DE ANGOLA’ 
Sequência de algumas das incontáveis imagens contrastantes com as quais Angola nos fascina: A famosa ‘Rosa de Porcelana’; um imbondeiro descomunal; a ‘welwitschia’ do Namibe; panorâmica aérea de S. Martinho dos Tigres; as quedas de Duque de Bragança e a impressionante Tundavala, na Huíla. 
- ‘JOSÉ REDINHA EXPLICA A ORIGEM AFRICANA DOS “COLARES ASSASSINOS”.’
- ‘NOVO GOVERNADOR GERAL DE ANGOLA - Eng. Fernando Santos e Castro’ 
Concessão de Cabinda 
- ‘HÁ INTERESSE MUNDIAL PELO PETRÓLEO PORTUGUÊS’
- ‘O CAFÉ - Tema de investigações médicas’ 
A “Rosa de Porcelana” 
- ‘A SINGULAR FLOR QUE PODERÁ CONQUISTAR A EUROPA’ 
- ‘O CASO ADMIRÁVEL DA JAMBA’ - A fazenda de Maximino Borges 

Rodovias em Moçambique 
- ‘PASSAGEM DO ANO ALÉM PÚNGUÈ’ 
Cabora Bassa - Antes de 1974 
- ‘OPERAÇÃO “ARCA DE NOÉ”.’
Um lago artificial de 2700 Km quadrados 
Principiará nesse ano o enchimento da Albufeira 
- ‘AUMENTA O INTERESSE PELO GÁS DE PANDE’ 
Na Beira 
- ‘DO PÂNTANO À CIDADE - …”e muitos deram a vida por ela !” 
Reportagem de Artur Costa 
- “OS FACTOS DEMONSTRAM QUE NÃO ME ENGANEI” !
Palavras do Ministro do Ultramar Prof. Dr. Silva Cunha em Moçambique 

- ‘O PRÍNCIPE QUE NINGUÉM DESTRONARÁ’
Artigo de J. Mimoso Santinho 

- ‘…E S. JOÃO “MERGULHA” NO ATLÂNTICO !…’
Revelações de João Lopes, filho - sobre o folclore da Ilha de S. Nicolau 

- ‘MACAU NA CASA-MÃE: ROMAGEM DE CARINHO FRATERNO’ 
- ‘A PONTE MACAU-TAIPA’ 

Literatura Ultramarina 
- ‘ATRIBUÍDOS OS PRÉMIOS DO CONCURSO DO V CENTENÁRIO DO DESCOBRIMENTO DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE’ 
Amândio César; Rui Luís Alves; Lopes Rodrigues; e Fernando Reis 


Preço: 37,50€; 

S. Tomé e Principe & Literatura - 'MILONGO', de Sacramento Neto - Amadora 1981 - MUITO RARO;





S. Tomé e Principe & Literatura - Uma obra literária africana de expressão portuguesa vinda do equador 


'MILONGO’ 
De Sacramento Neto 
Edição (?) 
Amadora 1981 


Livro com 150 páginas e em bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO RARO.



Da contracapa: 
"A 'FICÇÃO AFRICANA' é escrita por autores africanos da Nova África de expressão portuguesa. 

A 'FICÇÃO AFRICANA' é África vista com verdade é sem preconceitos. 

A 'FICÇÃO AFRICANA' é a história africana narrada por seus próprios protagonistas. 

A 'FICÇÃO AFRICANA' corrige a literatura tendenciosa e falsária que ignora os valores humanos do continente negro. 

Apoie portanto a 'FICÇÃO AFRICANA'." 




Preço: 25,00€;

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Portugal & Ultramar - ‘A IMPRENSA E O IMPÉRIO NA ÁFRICA PORTUGUESA (1842-1974)’, de Isadora de Ataíde Fonseca - Lisboa 2019 - Raro;




Portugal & Ultramar - Como foi retratado a vida e o desenvolvimento das antigas colónias africanas portuguesas entre os finais do século XIX e as províncias ultramarinas portuguesas até ao 25 de Abril de 1974, quando o regime do Estado Novo foi derrubado e as novas autoridades, sob a tutela do MFA (Movimento das Forças Armadas) anunciaram a intenção de pôr fim ao regime colonial e reconhecer o direito às respectivas independências…


‘A IMPRENSA E O IMPÉRIO NA ÁFRICA PORTUGUESA (1842-1974)’ 
De Isadora de Ataíde Fonseca 
Edições 70 
Lisboa 2019 


Livro com 400 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


SINOPSE: 
“Com a expressão ‘África Portuguesa’ este estudo refere-se às cinco colónias africanas sob domínio formal português até 1974: Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné, territórios onde os portugueses marcaram a sua presença desde o século XV, mantendo o tráfico de escravos como principal atividade até meados do século XIX.” 


A Autora: 
“ISADORA ATAÍDE FONSECA é investigadora independente e jornalista. Em 2014 doutorou-se em Sociologia da Cultura na Universidade de Lisboa com uma tese sobre a imprensa e o império na África Portuguesa durante o período colonial, trabalho que está na origem deste livro. A imprensa, o jornalismo e os regimes políticos no contexto colonial dos séculos XIX e XX, especialmente nos países lusófonos, são as suas principais áreas de investigação.”


Preço: 37,50€; 

Portugal & Guerra de África - 'HERÓIS DO ULTRAMAR', de Nuno Castro - Lisboa 2024 - MUITO RARO;














Guerra do Ultramar & Angola, Guiné e Moçambique - Depoimentos de alguns dos portugueses que combateram em defesa da Pátria nos cenários africanos onde a soberania portuguesa esteve então em risco 


'HERÓIS DO ULTRAMAR' 
De Nuno Castro 
Edição Oficina do Livro 
Lisboa 2024 


Livro com 186 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.


Da contracapa:
"UMA HOMENAGEM A TODA UMA GERAÇÃO SUBMETIDA AO MAIOR DOS SACRIFÍCIOS:
O DA GUERRA.
UMA GRANDE LIÇÃO PARA TODOS OS PORTUGUESES 

- Carlos Duarte atirou-se para cima de uma granada prestes a explodir e morreu, desfeito, para poupar os que lutavam a seu lado em Angola;
- Marcelino da Mata participou em milhares de operações na Guiné e acumulou medalhas e louvores pelo seu desempenho em combate;
- Francisco Daniel Roxo tornou-se uma lenda viva pela eficácia dos ataques ao inimigo nos terrenos insondáveis do norte de Moçambique e ficou conhecido como o 'fantasma das florestas';
- Alípio Tomé Pinto salvou numerosas vezes a vida dos homens que comandava e foi um dos oficiais mais admirados de toda a guerra colonial.

'HERÓIS DO ULTRAMAR' recorda os feitos destes e de outros portugueses que deram tudo o que tinham nos conflitos de Angola, de Moçambique e da Guiné. Relatado directamente dos campos de batalha em África, este é um livro emocionante que, mais do que a guerra, nos fala do nosso instinto de sobrevivência e de protecção daqueles que nos são mais próximos."




Da badana: 
"Entre 1961 e 1974, centenas de milhares de portugueses combateram em Angola, em Moçambique e na Guiné. Mas, como acontece em todos os conflitos, só alguns combatentes se destacaram. Heróis do Ultramar traça o retrato de um punhado de homens que se distinguiram nos campos de batalha da Guerra Colonial e que ainda hoje são recordados pela sua bravura extrema. 

Portugueses que, independentemente do curso da História, da política ditada pelo governo de Lisboa, das suas próprias convicções e até das suas personalidades por vezes polémicas, demonstraram uma extraordinária capacidade de liderança debaixo de fogo e uma determinação inabalável perante a adversidade e o terror que só uma guerra consegue despertar.

Escrito a partir de vários testemunhos e das memórias dos combatentes, Heróis do Ultramar reúne alguns dos episódios mais ousados e dramáticos das três frentes do conflito português em África, na perspectiva dos seus principais protagonistas no terreno." 



O Autor: 
“NUNO CASTRO é jornalista. Começou por trabalhar na revista ‘Doze’, colaborou com a ‘Grande Reportagem’, ‘NS’, ‘Visão’ e ‘Sábado’. Foi editor da ‘FHM’ e do diário ‘I’, do qual foi um dos seus fundadores. Em 2012, foi fazer um mestrado os Estados Unidos, onde continua a viver. ‘HERÓI DO ULTRAMAR’ é o seu primeiro livro.“ 



DO ÍNDICE:

Dedicatória 
INTRODUÇÃO 

O 'RAMBO' DA GUINÉ 
(...) De louvor em louvor, a Reputação de Marcelino dos Santos foi crescendo. É a lenda também. 
- Cruz de Guerra I
- Torre e Espada 
- Cruz de Guerra II
- Cruz de Guerra III

O HOMEM QUE RECONQUISTOU ANGOLA
(...) O auge das acções 'à Maçanita' registar-se-ia numa das maiores operações de toda a guerra ultramarina.
- Os grandes também caem 
- Para Nambuangongo e em força 
- Abrir caminho para o sprint final 
- Tribunal Militar 

O 'DIABO BRANCO' DO NIASSA 
(...) O comandante, o único branco, formou a sua equipa. Fizeram treino de arma, aprenderam a imitar e a comunicar através dos sons dos pássaros, tornaram-se silenciosos.
- Chinesas sedutoras
- A montanha pariu um rato ?
- O caçador silencioso 
- É preciso sorte 
- Sargent Danny 

O PRISIONEIRO 
(...) O Alferes já estava a dormir, quando foi despertado por rajadas de metralhadora. Era um ataque ao pelotão das milícias que defendia a zona sul da aldeia.
- Ordem para embarcar 
- Ordem para atacar  
- Ordem de prisão 
- A fuga 
- Operação confidencial 
- Estamos vivos 

MUCABA: MEMORIAL DOS RESISTENTES 
(...) Baericado na capela, o grupo de resistentes estava entregue ã sua sorte. E, a julgar pelas mensagens no rádio, Mucaba podia ser riscada do mapa.
- Boda ensanguentada 
- "Amanhã já é tarde" 
- Tiro ao boneco e coronhadas 
- "Estamos vivos"

O SANGUE DOS COMANDOS TAMBÉM PODE SER AZUL 
(...) Os militares sabiam que era estritamente proibido atravessar a fronteira - mesmo assim o plano manteve-se: iam ao Malawi raptar o chefe da aldeia.
- Nura: destruir e construir 
- Um rapto no Malawi 
- Quando os duros choram 
- Terceira comissão 

O VENERADO CAPITÃO DO QUADRADO 
(...) Primeiro foi o rebentamento de uma granada e alguns tiros de metrelhadora. Depois, outra granada, que provocou dois feridos ligeiros, e tiros de todos os lados. 
- A 'gloriosa' entra em acção 
- O líder fura o cerco 
- Luta corpo a corpo 
- Quando o fogo amigo é inimigo 
- Elogios e fraquezas do capitão 

UM HOMEM QUE VALE POR TRÊS 
(...) Ao levantar-se, o furriel tocou com o joelho no fio. Teve então milésimos de segundo para tomar uma decisão de vida ou de morte ... 
- Miúdas, sou pára-quedista 
- Ponho a mesa para quatro ?

Alfa-Bravo, O ALFABETO QUE SALVA VIDAS, over 
(...) O pios estava para vir de manhã, quando os dois grupos de combate entravam no vale de Mueda.
- Distancia até ao destino: dois anos 
- À margem das convenções 

OS HERÓIS TAMBÉM SE RENDEM 
(...) Nesse 1 de Agosto de 1974, militares portugueses e guerrilheiros viam-se pela primeira vez olhos nos olhos.
- A cilada 
- A mesa das negociações 
- Boas vindas da FRELIMO 
- O cativeiro na Tanzânia 

Bibliografia 
Outras fontes



Preço: 32,50€;