quinta-feira, 11 de julho de 2024

Angola & Guerra Colonial - ‘JORNADA DE ÁFRICA’, de Manuel Alegre - Lisboa 1989 (1.a Edição) - RARO;






Angola & Guerra Colonial - O autor, que foi mobilizado para esta antiga província ultramarina portuguesa da África Ocidental, contestou o conflito e exilou-se na Argélia de onde denunciou a política colonial do Estado Novo através das antenas da Rádio Voz da Liberdade, emissora da oposição 


‘JORNADA DE ÁFRICA’ - (1.a Edição) 
Romance de Amor e Morte do Alferes Sebastião 
De Manuel Alegre 
Edição Publicações Dom Quixote 
Lisboa 1989 


Livro com 242 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da contracapa:
“Em ‘JORNADA DE ÁFRICA’, seu primeiro romance e inovadora abordagem da Guerra Colonial, Manuel Alegre retoma o mito de Sebastião, tão presente ao longo da sua poesia. O tratamento do destino individual dos personagens permite agora ao autor uma perspectiva nova, complexa e dramática, desse tema central da sua obra.

Não são simples aqueles personagens: eles amam, sofrem, desejam e, sobretudo, interrogam-se, ao mesmo tempo que, inexoravelmente, desempenham os seus papéis. Não escapam a esta lei dos contrários o director da PIDE Lázaro Asdrúbal, o escritor Jerónimo de Sousa, o general e o coronel, o furriel e o poeta, nem Domingos da Luta, o nacionalista angolano, e muito menos o Alferes, Sebastião. Esse, combatente do antimito, tem o fado mais trágico: desaparecer, à imagem de Sebastião-rei, e alimentar ele próprio outro ‘Encoberto’, desta vez uma geração. E tem Sebastião um amor, tão contraditório como o seu combate: Bárbara, a ‘cativa’, filha de África, que ao perder o seu alferes em Alcácer-Nambuangongo, começa também ela a ganhar uma pátria. No seu último aerograma Sebastião escrevera-lhe: ‘Não há aqui epopeia para dizer. Somos lusíadas do avesso, ninguém nos cantará.’ 

Epopeia da anti-epopeia, ‘JORNADA DE ÁFRICA’ confirma Manuel Alegre no lugar imparia nossa literatura contemporânea que obras como ‘Praça da Canção’ ou ‘O Cantos e as Armas’ de há muito lhe haviam granjeado.“ 


O Autor:
MANUEL ALEGRE nas em Águeda, a 12 de Maio de 1936. 
Em 1998 foi distinguido com o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores e com o Prémio da Crítica da Associação dos Críticos Literários e em 1999 com o Prémio Pessoa.
De Manuel Alegre, a Dom Quixote publicou: 
- ‘O Canto e as Armas’ 
- ‘Praça da Canção / O Canto das Armas’ 
- ‘Atlântico’ 
- ‘Jornada de África’ 
- ‘O Homem do País Azul’ 
- ‘Com que pena - Vinte sonetos para Camões’ 
- ‘Sonetos do Obscuro Quê’ 
- ‘Coimbra nunca vista’ 
- ‘30 Anos de Poesia’ 
- ‘Alma’ 
- ‘Contra a Corrente’ 
- ‘Senhora das Tempestades’ 
- ‘Rouxinol do Mundo - Dezanove Poemas Franceses e um Provençal Subvertidos para Portugal’ 
- ‘A Terceira Rosa’ 
- ‘Obra Poética’ 
- ‘Livro do Português errante’ 
- ‘Arte de Marear’ 
- ‘Cão como nós’.“



Do ÍNDICE:

Abertura 

Do 
Capítulo I 
Ao 
Capítulo XXXV 


Preço: 32,50€; 

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