Portugal - Ultramar & História - Uma obra que traz à luz importante informação de que publicamente muito pouco se sabe sobre a história da resistência timorense contra a administração colonial portuguesa
‘A REVOLTA DE 1959 EM TIMOR-LESTE’
Uma história desconhecida sobre o início da guerra do Ultramar.
De João Luís Gonçalves
Edição Letras & Coisas
Lisboa 2018
Livro com 138 páginas em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da contracapa:
“Eles contribuíram para a independência de Timor-Leste. Para eles o meu respeito e as minhas orações.“
D. Ximenes Belo sobre os resistentes de 1959
SINOPSE:
“Em 1959, surgiu uma revolta contra os militares e as autoridades portuguesas, em Timor Leste, principalmente nas localidades de Uato-Lari, Uato-Carbau (distrito de Viqueque), Baucau e Díli. a revolta estava a ser preparada com vários ataques às instalações militares, em Díli, e deveria ter início no dia 28 de maio de 1959, porque, nesse dia, a população estaria nos famosos bailes de aniversário do Benfica e do Sporting de Díli.
Posteriormente, os planos foram alterados e a data escolhida foi 31 de dezembro de 1959. Este dia foi o preferido, de propósito, para que os tiros se confundissem com o fogo de artifício da passagem de ano e, desse modo, a população não ficasse alarmada.
No entanto, uma fuga de informação fez com que, antes dessa data, o exército e a polícia portuguesa agissem e logo começassem a prender várias pessoas implicadas na revolta.”
O Autor:
“JOÃO LUÍS RODRIGUES GONÇALVES nasceu em 1960, na freguesia de Campanário, Ribeira Brava, ilha da Madeira.
Fez o Ensino Secundário no Seminário Menor do Funchal.
Frequentou o Seminário Maior da Sé, no Porto, entre 1978 e1980, onde concluiu o segundo ano do curso de Teologia no Instituto de Ciências Humanas e Teológicas do Porto (ICHT).
Participou nas seguintes missões das Nações Unidas, em Timor-Leste: em setembro de 2001, em Díli, Timor-Leste, colaborou num curso de formação judiciária para magistrados e defensores públicos.
Foi Procurador Mentor em Díli, no âmbito do UNDP (United Nations Development Programme), a partir de 20 de maio de 2002; de setembro de 2002 a junho de 2003, foi Procurador Internacional pela UNMISET (Missão das Nações Unidas de Apoio a Timor-Leste), no departamento de Serious Crime que investigou os crimes contra a humanidade dos massacres das milícias praticados em 1999.
Desde setembro de 2022 é Procurador-Geral Adjunto na Procuradoria-Geral Regional de Lisboa.”
Do ÍNDICE:
I. - INTRODUÇÃO
- Início da guerra colonial ?
- Objectivo deste trabalho
- Diversos pontos de vista
- Elementos para este trabalho
- Condicionantes políticas
- Versões da revolta
- Informações da PIDE
- Sentimento de independência
II. - MOTIVOS DA INSATISFAÇÃO
- O que é o regime do indigenato ?
- Dever de trabalho ou escravatura ?
- A educação e ensino em Timor-Leste
III. - AS ORIGENS DO MOVIMENTO
- Manifesto ‘Em Favor do Povo Timorense’ de Rui Cinatti
- O Grupo de Ailelehum
- Movimento de Viqueque
- Movimento de Aileu
- O papel dos indonésios
IV. - SITUAÇÃO EM PORTUGAL
- O Governador Themudo Barata
V. - OS CONFRONTOS
- Os presos
- Deportados para Portugal
- Deportados para Angola
VI. - OUTROS TEMAS
- A ‘justiça do chicote’
- Os mortos na revolta
- Algumas peripecias
Furto gorado de armas
Feitiço contra o feiticeiro
Emboscada frustrada
Quando o sol nasce ao contrário
A revolta de 1959 e a guerra do Ultramar
VII. - DEPOIMENTOS DIVERSOS
- Agostinho Ribeiro
- Elda Sousa Meneses
- Flávio Amaral
- Cecília Maria
- Frederico Costa
- João Mateus Costa
- Manuel Madeira
- Manuel Rodrigues Alim
- Manuel Isaac e Teófilo Fonseca
- Tomás Silva
ANEXOS
- Testemunho pessoal de D. Ximenes Belo
- Foto de alguns prisioneiros
- Lista total dos deportados para Angola
- MEMORANDUM (Escrito na cadeia do Bié, Angola)
- Alguns elementos da cadeia
CONCLUSÃO
Bibliografia do Autor
Agradecimentos
Preço: 37,50€;
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