Portugal - Literatura & Ultramar - Uma obra do autor, cujos cenários das suas narrativas se distribuem pelas terras africanas da Guiné e pelo continente europeu 
‘FORAM ESTES OS VENCIDOS’ (Contos) 
De Fausto Duarte 
Edição Inquérito 
Lisboa 1945 
Livro com 306 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
SINOPSE: 
“Com este volume de contos Fausto Duarte demonstra a sua versatilidade narrativa, afastando-se da imagem de escritor de temática exclusivamente colonial que o sucesso da novela ‘AUÁ’ (1934) tinha criado.
De facto, das sete narrativas apresentadas apenas quatro – ‘Os Degredados’, ‘O Mestiço’, ‘O Gomil de Prata’ e ‘Regresso’, decorrem em África, concretamente na Guiné, as três últimas, e nas costas subtropicais a primeira.
Os restantes três contos oferecem uma localização espacial dispersa – ‘Evamaria’ na Alemanha, ‘Renúncia’ algures no oceano, e em Inglaterra, e ‘Ressurreição’ em Portugal.
Com esta obra, Fausto Duarte recebeu o primeiro prémio de literatura colonial para 1934, tendo publicado posteriormente ‘O Negro sem Alma’ (1935), ‘Rumo ao Degredo’ (1938), ‘A Revolta’ (1945) e ‘Foram estes os Vencidos: Contos’ (1945).” 
O Autor:
“FAUSTO DUARTE nasceu em 1903 na Cidade da Praia/Cabo Verde e faleceu em 1953 em Lisboa.  Não merecia o injusto silêncio que rodeia hoje o seu nome, foi muito bom escritor e investigador e deixou também uma obra assinalável na Guiné.
Um luso-cabo-verdiano que amou desmedidamente a Guiné.
Regressa a Lisboa em 1931, casa com Ilda Massano Sereno e volta à Guiné. No ano seguinte, temo-lo novamente em Lisboa onde vem frequentar o Curso Superior Colonial, que termina com brilho quatro anos mais tarde. Em 1934, publica ‘AUÁ’, que obtém o primeiro prémio de literatura colonial desse ano. Tem 32 anos. Já deram pelos seus dotes Aquilino Ribeiro e Vitorino Nemésio, faz amizades, uma delas com um distinto médico, o professor Fernando da Fonseca, encontraram-se em Berlim. Nesse mesmo ano de 1934, na Exposição Colonial do Porto faz uma conferência sobre o tema ‘Da literatura colonial e da morna’. 
De 1946 a Janeiro de 1953, Fausto Duarte participa ativamente na redação do Boletim Cultural da Guiné Portuguesa, tem a seu cargo a secção História da Guiné. Em 1950, depois de uma longa estadia na Guiné, é colocado no gabinete de urbanismo do ministério do Ultramar. Em 1952, descobre-se que tem um cancro no estômago. Escreve sem parar, nessa época a censura exige-lhe a supressão de parágrafos no seu livro mais recente ‘Mãe Joaninha’. É operado duas vezes e morre em 1953, com 51 anos.”  
Do ÍNDICE: 
Os degredados 
Evamaria 
O Gomil de prata 
Renúncia 
Regresso 
Ressurreição 
Preço: 37,50€; 

 
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