Moçambique & Eleições - Autocolantes da campanha da RENAMO, organização guerrilheira que passou a movimento político após o ACORDO DE ROMA em 1992, com a assinatura da paz e o desarmamento e integração nas instituições do estado…conforme estipulado no referido acordo…
Lote de 3 AUTOCOLANTES da RENAMO.
1. - ‘VOTA DHLAKAMA PRESIDENTE’
2. - ‘DHLAKAMA É NICE’ - ‘Viva a Vitória’ - Vota RENAMO’
3. - ‘VOTA RENAMO’ - Viva a Vitória’
Maputo 1994
Exemplares em muito bom estado de conservação. Excelentes.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
HISTÓRIA DA ORGANIZAÇÃO:
RENAMO - Resistência Nacional Moçambicana
partido político de Moçambique
A Resistência Nacional Moçambicana, mais conhecida pelo acrónimo RENAMO, é o segundo maior partido político de Moçambique. O partido é dirigido por Ossufo Momade, eleito presidente em 16 de janeiro de 2019, depois da morte do líder histórico Afonso Dhlakama.
Presidente - Ossufo Momade
Secretário-Geral - Clementina Bomba
Fundação - 1975 (49 anos)
Sede - Avenida Ahmed Sekou Touré Nº 657, Maputo
Afiliação internacional - Internacional Democrata Centrista
Ala jovem - RENAMO - Liga da Juventude
Cores - Preto, vermelho, azul e branco
Página oficial - http:// www.renamo.org. mz
A RENAMO surgiu como uma reação externa e interna às políticas do partido único no poder, a FRELIMO, constituindo-se num movimento armado que combateu na Guerra Civil Moçambicana.
Histórico
A RENAMO foi fundada em 1975 após a independência de Moçambique como uma organização política anti-comunista, patrocinada pela Organização Central de Inteligência da Rodésia. A formação do partido (ainda como grupo guerrilheiro de direita) se deu sob os auspícios do primeiro-ministro da Rodésia, Ian Smith, que procurava por meio da RENAMO, impedir que o governo da FRELIMO fornecesse refúgio à União Nacional Africana do Zimbábue, uma organização militante que pretendia derrubar o governo rodesiano.
A RENAMO começou as suas operações na província de Manica, centro de Moçambique, chefiada por André Matsangaíssa, um dissidente da FRELIMO. A sua base principal era conhecida como "Casa Banana". Matsangaíssa foi morto pelas forças governamentais em Gorongosa no dia 17 de outubro de 1979, num ataque da RENAMO a uma posição das forças governamentais. Depois de uma violenta luta pela sucessão, Afonso Dhlakama tornou-se o novo líder da RENAMO. Esta luta colocou em confronto os dois comandantes imediatamente abaixo de Matsangaíssa, um de nome Charlie e o outro Dhlakama. Este último saiu vitorioso depois de ter sido apoiado pelos rodesianos e sul-africanos, tendo o primeiro sido abatido.
Durante a Guerra Civil Moçambicana da década de 1980, a RENAMO também recebeu o apoio da África do Sul.[4] Nos Estados Unidos, a CIA e os conservadores fizeram lobby para o apoio à RENAMO, no entanto encontrou-se forte resistência por parte do Departamento de Estado, que disse "não reconhecer ou negociar com a RENAMO". O governo britânico de Margaret Thatcher apoiou no início informalmente a RENAMO, mas passou a apoiar a FRELIMO quando esta fechou a fronteira com a Rodésia, então considerada uma colónia rebelde.
1992 - atualidade
Com o término da guerra civil, sob os termos do Acordo Geral de Paz, assinado em Roma a 4 de Outubro de 1992, a RENAMO abandonou as armas e converteu-se em um partido político. Neste período, com a dissolução da União Soviética, e a conversão da FRELIMO em um partido social-democrata, a RENAMO abandona sua ideologia anti-comunista, mas adota como substituição a esta uma ideologia populista e conservadora. Os antigos combatentes da RENAMO foram integrados ao exército moçambicano.
A RENAMO já concorreu três vezes às eleições multipartidárias, tanto para o parlamento, onde ficou sempre em minoria, como apoiando Dhlakama como candidato à presidência, mas perdeu as eleições. Em relação às eleições municipais, a RENAMO boicotou as primeiras, em 1998, mas concorreu às segundas, em 2003, assegurando o controle de cinco dos 33 municípios.
Nas eleições legislativas de 1 e 2 de Dezembro de 2004, o partido foi o cabeça da colisão eleitoral Renamo-UE, que conquistou 29,7% dos votos e 90 dos 250 assentos. O candidato presidencial dessa aliança, Afonso Dhlakama, recebeu 31,7% dos votos populares.
Afonso Dhlakama faleceu em 3 de Maio de 2018, tendo a Comissão Política do partido nomeado Ossufo Momade como coordenador e líder interino até à realização de um congresso.nMomade foi eleito presidente do partido em 16 de Janeiro de 2019 durante o seu VI Congresso realizado na Serra da Gorongosa.n
Clementina Bomba foi nomeada secretária-geral do partido em 12 de Dezembro de 2022.nSubstitui André Majibire, que tinha sido nomeado em 29 de Abril de 2019, sucedendo a Manuel Bissopo.
Dissidências
Raul Domingos, negociador nos Acordos Gerais e líder da RENAMO no Parlamento entre 1994 e 1999, foi expulso do partido em 2000 e, em 2003, fundou o Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento.
Em Agosto de 2008, a RENAMO preteriu o presidente do Conselho Municipal do principal município controlado por si, o Eng. Daviz Simango, para candidato à reeleição nas eleições municipais agendadas para Novembro de 2008. O Eng. Simango decidiu candidatar-se como independente, tendo sido, por isso, expulso do partido. Esta série de eventos levou a tumultos na Beira, à deserção de vários membros desta formação política e à formação de um novo partido político, o Movimento Democrático de Moçambique.
Preço: 75,00€; (Lote Completo)
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