quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘CONTRA-SUBVERSÃO EM ÁFRICA - Como os portugueses fizeram a Guerra em África’, de John P. Cann - Lisboa 2005 - Muito Raro;





Portugal & Guerra do Ultramar - O autor, oficial superior do exército norte-americano, analisou com profundidade as campanhas militares portugueses nas suas antigas províncias ultramarinas de África (Angola , Guiné e Moçambique), que decorreram entre 1961 e 1974 e editou um vasto conjunto de obras em que se debruça em termos gerais sobre a doutrina e estratégia aplicada, bem como sobre as forças especiais portuguesas 


‘CONTRA-SUBVERSÃO EM ÁFRICA - Como os portugueses fizeram a Guerra em África’ 
(1961 - 1974) 
De John P. Cann 
Edição Prefácio 
Lisboa 2005 


Livro com 228 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Sobre a temática do livro: 
“Este livro é a história das Campanhas na perspectiva dos militares portugueses. Aborda o conflito através de uma análise militar temática do esforço de contra-subversão desde as revoltas em Angola, a 4 de Fevereiro e 15 de Março de 1961, até ao golpe militar de 25 de Abril de 1974, em Lisboa. Descreve o modo como Portugal definiu e analisou o problema, como desenvolveu as suas próprias política e doutrina militares, e como as aplicou ao ambiente colonial africano. Tem ainda como objectivo demonstrar como a estratégia nacional portuguesa de economizar e preservar os seus fracos recursos se traduziu em acções nos níveis de campanha e táctico e como esta estratégia foi eficaz ao permitir que Portugal dirigisse uma constante e longa campanha em três colónias distantes. Ao seguir estratégias de campanha simultaneamente abrangentes e restritas, Portugal tentou quebrar a organização dos movimentos nacionalistas através da acção de agentes e opor-se à acção armada por meio de força militar e de pressão diplomática apropriadas. Simultaneamente, procurou proteger as populações do contacto com os revoltosos e conseguir a sua lealdade, elevando os seus padrões de vida e atendendo às suas queixas. Estes elementos, a sua combinação específica e o modo como foram executados, reflectem aquilo que se pode classificar como ‘o modo português de fazer a guerra’. “


 Da contracapa: 
“Portugal foi a primeira potência colonial a chegar a África e a última a sair. Enquanto outros estados europeus davam a independência às suas possessões africanas, Portugal decidiu ficar a lutar, apesar das poucas probabilidades de vir a ser bem sucedido. Constitui um feito notável que o tenha conseguido com êxito durante treze anos nas três frentes de Angola, Guiné e Moçambique, em especial para uma nação de recursos tão modestos. O Dr. Cann chama atenção para esta importante campanha de contra-guerrilha, ofuscada pelo envolvimento dos Estados Unidos no Vietname e hoje largamente esquecida pelos eruditos não portugueses. Afasta a ideia convencional de não ser possível tal espécie de campanha ter sucesso, principalmente quando levada a cabo por um país com carências de efectivos, dinheiro e experiência. Conquanto os militares tenham um importante papel, no fundo continua a tratar-se de uma luta política. Como consequência, o papel das Forças Armadas não se cinge necessariamente a conseguir uma vitória militar imediata, mas a conter a violência, a proteger as pessoas de ameaças, a impedir o acesso de guerrilheiros às populações locais, às suas reservas de alimentos e de recrutamento, a ganhar a confiança com iniciativas de carácter psicológico e social e, através de tais actividades, a incutir nas chefias rebeldes o respeito suficiente para induzir negociações políticas. Os militares portugueses cumpriram todos estes requisitos.”
In PRÓLOGO, pelo General Bernard E. Trainor 


O Autor: 
“JOHN P. CANN, oficial-aviador da Marinha norte-Americana na reserva, fez parte do gabinete do Secretário Auxiliar da Defesa para Operações Especiais e Conflitos de Baixa Intensidade e, depois, do gabinete do Subsecretário de Estado da Defesa. 

Doutorado em Estudos de Guerra pelo King's College, da Universidade de Londres, tem publicado artigos sobre o tema da contrainsurreição. Prestou também serviço no Pentágono e no comando Ibérico da Nato, em Oeiras.”


OBRAS DO AUTOR: 
- ‘CONTRA-INSURREIÇÃO EM ÁFRICA (1961-1974)’; 
- ‘A MARINHA EM ÁFRICA (Angola, Guiné e Moçambique - Campanhas Fluviais 1971-1974)’; 
- ‘PLANO DE VOO - ÁFRICA - O Poder Aéreo Português na contra-subversão 1961-1974’; 
- ‘CONTRA-SUBVERSÃO EM ÁFRICA (1961-1974)’; 
- ‘A MARINHA EM ÁFRICA - As Campanhas Portuguesas em Águas Interiores de 1961 a 1974’; 
- ‘OS COMANDOS EM ÁFRICA (1961-1974)’; 
- ‘OS DRAGÕES EM ÁFRICA (1961-1974)’; 
- ‘OS PÁRAS EM ÁFRICA (1961-1974)’; 
- ‘OS FUZILEIROS EM ÁFRICA (1961-1974)’; 
- ‘OS FLECHAS - Os Caçadores Guerreiros do Leste de Angola (1961-1974)’; 



Do ÍNDICE: 

PRÓLOGO, pelo General Bernard E. Trainor 
PREFÁCIO 

Agradecimentos 
Nota à actual Edição Portuguesa 

1. - Um Notável Feito de Armas 
2. - Empenhamento no Ultramar 
3. - O Exército na Guerra Subversiva: A Doutrina Portuguesa 
4. - Organização, Instrução e Treino para a Contra-Subversão 
5. - A Africanização das Forças 
6. - A Rede Portuguesa de Informações 
7. - Soluções Portuguesas para a Mobilidade 
8. - Operações Especiais e Aldeamentos 
9. - Alguns Aspectos das Operações Logísticas 
10. - O Modo Português 

Bibliografia Seleccionada 


Preço: 47,50€; 

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