Portugal - Moçambique & Ultramar - O confronto entre duas gerações familiares de militares cujo terreno de operações foi esta antiga província ultramarina portuguesa da África Oriental e o surgimento da reivindicação corporativa que daria origem ao MFA (Movimento das Forças Armadas)
‘O MEU AVÔ AFRICANO’
Dois homens, duas gerações, um olhar diferente sobre a guerra, o mesmo amor por Moçambique
De Aniceto Afonso
Edição Casa das Letras
Lisboa 2009
Livro com 224 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da contracapa:
“HÁ QUEM SAIBA INTERPRETAR A HISTÓRIA
E NÃO APENAS OS SEUS VENTOS
QUE SÃO PASSAGEIROS
‘Um dia hás-de-ir para África. Escolhe Moçambique. É ali que se sente o peso da nossa maravilhosa aventura, da nossa viagem, da nossa ousadia, do peso dos nossos antepassados. Se sentires o que eu senti, não trairás a nossa memória. Não te encantes com as sereias que te chamam. Amarra-te ao cheiro da terra molhada’.“
“ÁFRICA TEM UMA MAGIA QUE FICA GRAVADA PARA SEMPRE!
Neste tão fascinante quanto delicado romance de Aniceto Afonso, somos convidados a acompanhar a conversa travada entre um avô, soldado expedicionário a Moçambique, no início do século XX, e o seu neto, capitão, combatente do último conflito e que, nesse mesmo Moçambique, enfrenta os dilemas da sua geração de militares, dilacerados entre a realidade que anuncia o fim do Império e os conceitos que os nortearam, os juramentos a que se obrigaram.
Entre a arquitectura basilar de um dos momentos chave da nossa História e a filigrana dos sentimentos os protagonistas colocados perante os grandes desafios encontramos a grande literatura que nos emociona, nos faz reflectir é-nos reconforta com novos conhecimentos. É este o caso.“
Carlos Matos Gomes
Da badana:
“ ‘O MEU AVÔ AFRICANO’ baseia-se nos documentos trocados entre as várias comissões do Movimento dos Capitães que se organizaram em algumas cidades de Moçambique, incluindo uma comissão central em Nampula. São referidos vários documentos incluídos na correspondência com a Comissão Coordenadora em Lisboa.
O avô representa as dúvidas, as incertezas e as angústias do autor. Por vezes, à guerra juntam-se os assuntos da história da família, que ambos aproveitam para esclarecer. Estas discussões não tinham fim e prolongavam-se pela madrugada. As noites africanas têm magias que ficam gravadas para sempre. Será disso que se constrói a ideia de Império, de África, de viagem, de mundo?
Uma história que se desenvolve em 42 passos, que vão desde a viagem de avião de Lisboa até Nampula, em Setembro de 1973, até ao dia 25 de Abril de 1974 e à vitória do MFA em Lisboa.“
O Autor:
“ANICETO AFONSO oficial do exército na situação de reforma, nasceu em Vinhais, em 1942. Concluiu o curso da Academia Militar em 1963. Cumpriu comissões em Angola (1969-1971) e em Moçambique (1973-1975). Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras de Lisboa em 1980, e fez um mestrado em História Contemporânea de Portugal, pela mesma Faculdade, em 1990. Foi Director do Arquivo Histórico Militar de 1993 a 2007, integrando vários grupos de trabalho e comissões relacionadas com os arquivos militares, a documentação e a História. É membro da Comissão Portuguesa de História Militar.
Publicou:
- ‘Anos da Guerra Colonial’, 2009;
- ‘Portugal e a Grande Guerra’, 2003;
- ‘GUERRA COLONIAL - Angola, Guiné, Moçambique’, 1997-1998
(todos com Carlos Matos Gomes).
É autor de:
- ‘Portugal e a Grande Guerra 1914-1918’, 2006;
- ‘História de uma conspiração: Sinel de Cordes e o 28 de Maio’, 2001;
- ‘Diário da Liberdade’, 1995.
Colaborou na ‘História de Portugal’, 1993, e na ‘História Contemporânea de Portugal’, 1986 (ambas dirigidas por João Medina).“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
PASSO DE ABERTURA
Passo 1
ao
Passo 42
Preço: 27,50€;
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