quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Portugal - Moçambique & Arte - ‘O HOMEM QUE MORREU 4 VEZES…’, de Thomaz Vieira - Viseu 1967 - MUITO RARO;




Portugal - Moçambique & Arte - O autor foi um homem das Artes e Cultura, que faleceu aos 101 anos, depois de uma vida muito atribulada e variada, com destaque para a sua acção enquanto empresário de projecção de cinema ambulante pela África Austral, particularmente naquela antiga província ultramarina portuguesa durante um largo período de 35 anos consecutivos… 


‘O HOMEM QUE MORREU 4 VEZES…’ 
Memórias de um Actor do Século Passado 
De Thomaz Vieira 
Capa de Bensaúde 
Edição do Autor 
Impressão nas Oficinas do Éden Gráfico - Viseu 
Viseu 1967 


Livro com 578 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


O AUTOR: 
“THOMAZ VIEIRA, um actor que ocupou um lugar de destaque no teatro declamado, onde foi também um excêntrico artista burlesco, e que nos últimos tempos se fez, em Moçambique, empresário de cinema ambulante, tensos vindo entretanto a Lisboa para comprar um camião com cabina cinematográfica para percorrer pela África Austral.

Thomaz Vieira nasceu na freguesia de Pardelhas, Concelho da Murtosa em 24 de junho de 1878. Apaixonado por teatro desde criança, deu os primeiros passos num palco com 17 anos, no Clube da Serra do Pilar em Gaia, tendo-se estreado como profissional em 1 de dezembro de 1896 na Academia Bracarense. Com diversas companhias de teatro percorreu quase todo o espaço de língua portuguesa, do Brasil a Moçambique, durante 32 anos. Cruzando o oceano dezenas de vezes. Deu o seu último espectáculo num palco de teatro no dia 16 de setembro de 1928, aos 50 anos.

Tinha 53 anos quando iniciou então uma nova actividade artística com a exibição de cinema ambulante, sobretudo em Moçambique, que manteve por mais de 35 anos (1931 a 1966). Cessou esta atividade aos 88 anos quando já decorria a guerra colonial. Ainda assumiu a direção do teatro radiofónico no Rádio Clube de Moçambique. 

Por quatro vezes anunciaram a sua morte, mas viria a viver 101 anos, tendo tempo para escrever a história da sua vida, que é também uma história do teatro em Portugal nas primeiras décadas do século XX.

Por ocasião dos seus 100 anos foi condecorado pelo presidente Ramalho Eanes, tendo vindo a falecer a 12 de agosto de 1979.” 



Do ÍNDICE: 

Notas familiares 
- A primeira vez 
- Sem jeito para o comércio e a verdadeira estreia 
- A primeira vez em África 
- De novo na metrópole 
- O meu primeiro contrato 
- O Leão abatido ! 
- O Brasil - Terra das patacas 
- O grande Joaquim de Almeida pateado 
- Rosas & Brasão 
- Um conflito com Chaby e a estreia de Ester Leão e outras coisas mais 
- A I Grande Guerra, o incêndio no ‘República’ e a estreia de Alves da Cunha 
- Ângela - a enorme 
- Profecia cumprida 
- Uma tornée com Chaby 
- O Teatro ‘República’ é reconstruído - aparece Beatriz Viana 
- Eduardo Brasão sai da Companhia ‘República’ 
- A estreia de Amélia Rey Colaço 
- Os repudiados 
- Em terra de cegos 
- Despedida de Bárbara Wolkart 
- Chabysadas 
- A razão deste capítulo 
- O talento aos pés da mediocridade 
- Mestre Chaby e a sua prosápia 
- 1931 - 1965 EM ÁFRICA 
- Finalmente a minha 4.a morte 


Preço:  0,00€; (Indisponível) 

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