Portugal - História & PREC - A 25 de Novembro de 1975, após um controverso e confuso Processo Revolucionário em Curso, com os saneamentos sem regras, as nacionalizações da Banca e Seguros, a reforma agrária no Alentejo, o domínio dos quartéis, a intenção de reduzir a liberdade sindical a uma única opção, a descolonização apressada e privilegiados os movimentos marxistas, os militares do MFA moderados e não afectos ao PCP e à extrema esquerda puseram fim à tentativa de instauração de nova ditadura, agora de pendor comunista…
Revista 2 do ‘PÚBLICO’, de 15 de Novembro de 2015.
‘O VERÃO QUE ACABOU EM NOVEMBRO’
Suplemento do diário ‘PÚBICO’
Lisboa 2015
Exemplar com 30 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Temas em destaque:
- ‘O VERÃO QUE ACABOU EM NOVEMBRO’
- ‘FOI-SE O MEDO, A INCERTEZA E O SONHO’
A 25 de Novembro de 1975, Portugal viveu o momento definidor das incertezas da revolução de Abril. Para trás tinham ficado dias de medo, ansiedade, esperança e radicalismo, nos quais se chegou a temer a guerra civil. A democracia liberal ou burguesa triunfou, mas esse tempo de sonhos radicais deixou marcas que persistiram no tempo
- ‘NO TEMPO EM QUE OS MILITARES FAZIAM A REFORMA AGRÁRIA’, por Manuel Carvalho
Nas primeiras horas de uma manhã do Verão Quente de 1975, um grupo de homens acantonou-se numa herdade no Alentejo e envolveu-se numa troca de tiros com trabalhadores que se preparavam para a ocupar. Horas mais tarde, o exército tornava claro que a resistência à reforma agrária era fútil e perigosa. Daí para a frente, a ocupação de terras gerou delírio e uma onda de esperança que só começou a esmorecer no 25 de Novembro
- ‘QUANDO O PS DESCEU À RUA’, por Lurdes Ferreira
1.* de Maio de 1975, PCP e Intersindical tentam por duas vezes impedir os socialistas de participar nas celebrações. À segunda, conseguem. No tumulto, Manuel Alegre, com um pontapé, trava a tentativa de esfaqueamento a Mário Soares. Nesse dia, separam-se as águas na esquerda portuguesa, no primeiro grande duelo entre Soares e Álvaro Cunhal. Agora, 40 anos depois, os dois partidos dão sinais de entendimento
- ‘O DIA EM QUE OS DISCOS DO ZECA FICARAM PARA TRÁS’, por Leonete Botelho
Falamos de menos sobre isto. Passou-se muito, muito tempo antes de voltarmos a conversar sobre aqueles dias que mudaram as nossas vidas. Na verdade, quase 40 anos. Metade dos seus que seguiam naqueles dois carros de Sá da Bandeira a Windhoeek já não estão entre nós. E talvez tenham sido eles precisamente os que mais recordaram e reviveram aquele tempo
- ‘MADRID TEMIA SEQUESTRO DOS SEU DIPLOMATAS EM LISBOA’, por Nuno Ribeiro
Altos funcionários da delegação diplomática de Espanha são fotografados e dispersam-se por casas não referenciadas no fim-de-semana dos ataques. Costa Gomes é alertado, Melo Antunes avisa o COPCON e Carlos Fabião. RALIS não intervém e são os Comandos da Amadora que dispersam assaltantes na Praça de Espanha. PSP detém na Rua do Salitre quatro jovens com 79 objectos recém-roubados. Tropa não chega a tempo ao Consulado-Geral do Porto porque estava de fim-de-semana
- ‘O CASO DO QUARTEL ONDE IA TUDO A VOTOS’, por Luís Miguel Queirós
Durante vários dias, em Outubro de 1975, a sede do Regimento de Artilharia da Serra do Pilar (RASP), em V. N. de Gaia, foi ocupada por soldados de várias unidades e esteve nas mãos de uma Comissão de Luta que aboliu a hierarquia, impôs a democracia directa na vida do quartel e desafiou abertamente a autoridade do comandante da Região Militar do Norte, Pires Veloso, exigindo a sua demissão. Com o PREC a encaminhar-se rapidamente para o 25 de Novembro, o Outono de 1975 foi, no Porto, ainda mais ‘quente’ do que o Verão
Preço: 37,50€;
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